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James Hillman

o Livro Vermelho de Jung


constelações familiares
e Cabala

Por Dóris M. Fabiano

Constelações de Bert Helinger

e os cremes dos anjos da Cabala

Bert Helinger é um psicoterapeuta alemão graduado em Artes que chegou a se tornar padre,
abandonando a batina para estudar Gestalt-terapia. Em Viena estudou psicanálise, Terapia Primal na
Califórnia e Análise Transacional. Desenvolveu a terapia que se intitula Constelações familiares
sistêmicas.

“Bert Hellinger, nascido em 1925, estudou Filosofia, Teologia e Pedagogia. Trabalhou 16 anos como
membro de uma ordem de missionários católicos, com os Zulus na Afríca. Depois ele se tornou
psicanalista e desenvolveu a sua própria abordagem de Constelaçao Familiar à partir das experiências
com dinâmica de grupos, e vários processos de hipnose terapêutica. Hoje em dia seu trabalho é
reconhecido no mundo inteiro em varíos setores, na psicoterapia, no trabalho de consultoria de
organizacões e empresas, na educação e na orientação de vida, da alma e no sentido da vida.”

(Helinger, 2017)

Nas constelações familiares que são dinâmicas de grupo, são dispostos no ambiente a família da pessoa
constelada. Então pessoas que estão assistindo são escolhidas para serem atores, incorporando os
integrantes da família.

Como em um teatro são encenadas as relações dos integrantes da família em uma espécie de
dramatização em que podem ser sentidos exatamente as emoções e maneiras de pensar e ser dessa
família. O agente constelador percebe as dinâmicas que existem entre eles e esses emaranhamentos são
esclarecidos através de leis universais como a lei do amor e os resultados vão se apresentando na vida
do constelado e de sua família.

As constelações que se apresentam em meu trabalho, se alinham com as constelações novas de Bert
Helinger, onde nem sempre precisamos nos utilizar de representantes da família do cliente e nem
sempre temos um fio, um objetivo, mas as consciências sábias que se manifestam tomam para elas a
orientação e mostram para o cliente o que é mais necessário no momento para que ele conscientize e
cure. Essas forças criadoras, como é relatado em um texto resumido no site de Bert, atuam da mesma
forma que os Deuses, incluindo os excluídos, agindo pela lei universal do amor, para dentro daquele
sistema familiar que pode abranger toda a nossa ancestralidade.

Outra similaridade de meu trabalho com as constelações de Bert, é que posso perceber o que está
acontecendo e vou relatando ao cliente o que achar necessário, de acordo com o que as divindades
acharem necessário. Tanto eu como o cliente que passou os cremes dos Deuses, recebemos informações
e sensações e depois trocamos as informações. Aos poucos vou ensinando ao cliente como ter contato
desta maneira e auxilio com os cremes dos chakras também.

Fui percebendo ao longo de meu trabalho que semelhanças com as constelações se apresentavam nos
cenários e disposições que os Seres Divinos se colocavam no espaço em que eu os via. Lembrava muitas
vezes às constelações de Bert Helinger que participei, podendo relacionar os seus campos de atuação e
suas dimensões. As mesmas leis hierárquicas, de respeito, o amor, o perdão, as conciliações por meio
dos Deuses, se faziam perceber. Mas sempre que se trata da atuação de Deuses tudo fica muito maior e
por várias vezes podia ver muitas pessoas serem tratadas juntas. Isso nunca acontecia nas constelações.
Ancestrais diversos em multidões. Todos esses movimentos eram percebidos pelas pessoas que usavam
os cremes, de forma ativa como um personagem da história que se desenrolava, juntamente com a
participação dos Deuses, anjos e Mestres numa dramatização feita com o objetivo de nos fazer evoluir,
de criarmos consciência sobre nosso mundo interior e resolvermos muitas coisas nesta dimensão.

O Livro Vermelho de Carl Gustav Jung e o Lamento dos mortos


Perceber o mundo que nos cerca como um reflexo do nosso interior é algo que podemos tomar
consciência à medida que as sessões vão se aprofundando. Comparo este livro com o Livro Vermelho de
Jung lembrando dos comentários de Sonu Shamdasani, seu editor, em seu próprio livro Lamento dos
Mortos, também de James Hillman. Então Sonu e Hillman dialogam sobre o Livro Vermelho e da
importância de conhecermos e darmos voz às profundezas.

“E me parece que o livro oferece um caminho completamente diferente de perceber que o mundo do
dia é permeado pelo outro mundo – até nos pequenos detalhes, e que eles são sempre vozes
interiores...” (Shamdasani e Hillman, 2015, p. 33)

continue lendo em : https://www.arquetipos.online/james-hillman

Este texto é um trecho do livro: Cabala com EinSof & Adão vol 3

Encontre aqui este livro:

https://www.amazon.com.br/Cabala-com-EinSof-Ad%C3%A3o-vol/dp/1706173466/ref=sr_1_1?
__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=cabala+com+einsof+e+ad
%C3%A3o+vol+3&qid=1582576962&sr=8-1

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