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Brunner-Routledge is an imprint of the Taylor & Francis group This edition published in
the Taylor & Francis e-Library, 2005.
“To purchase your own copy of this or any of Taylor & Francis or Routledge's collection of
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Schwartz-Salant
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Library of Congress Cataloguing in Publication Data
Schwartz-Salant, Nathan, 1938–
The mystery of human relationship: alchemy and the transformation of self/
Nathan Schwartz-Salant.
p. cm.
Includes bibliographical references and index.
1. Psychoanalysis. 2. Interpersonal relations. 3. Unified field theories
4. Jungian psychology. I. Title.
BF175.S387 1998
158.2–dc21 97–21851
CIP
O mistério do relacionamento
humano
Alquimia e a transformação do Self
Nathan Schwartz-Salant
Schwartz-Salant, N.
The Mystery of Human Relationship_ Alchemy
and the Transformation of the Self
(1998, Routledge)
5
Conteúdo
Lista de Figuras vi
Prefácio vii
Reconhecimentos x
1 Alquimia e transformação nas relações humanas 1
2Ativando a experiência do campo 18
3 Partes loucas de pessoas sãs 34
4 A dinâmica do campo interativo 59
5 O poder transformador do campo interativo 75
6 A visão alquímica da loucura 92
7 O mistério central do processo alquímico 119
8 A atitude alquímica para a transformação do relacionamento
143
9União, morte e a ressurreição do eu168
10 Apreciando o mistério do relacionamento 209
Bibliografia 222
Índice de nomes 226
Índice de assuntos 231
6
Lista de Figuras
Prefácio
de fato pela própria vida. Certamente tudo o que este livro tem a
oferecer sobre as relações contemporâneas tem sido profundamente
informada pelo trabalho com meus pacientes, cuja matéria-
frequentemente clínica incidindo sobre a complexidade e
vulnerabilidade das mudanças entre intimidade e uma loucura que,
como um deus invasora de culturas antigas, subjuga pensando e
formas de coerência emocionais a substância de grande parte deste
livro. Sou muito grato pela sua integridade, por seu envolvimento, e
especialmente para seu ensino.
muito grato por sua amizade e por seu compromisso ao longo deste
processo. E ao meu amigo James Haba Tenho uma dívida séria de
gratidão por sua leitura cuidadosa, e re-leitura do manuscrito. Sua
contribuição é algo que eu profundamente valorizar, e seus esforços
fizeram deste um livro muito melhor do que teria sido. Devo também
expressar minha gratidão ao Waveren Fundação Van para uma
concessão que muito ajudou no financiamento da edição deste livro.
Agradecimentos
compreendida apenas por meios racionais. Esse fato foi notado por
Freud e também amplamente utilizado por Jung em suas
investigações sobre a profundidade do relacionamento na
transferência.
Considerando que os modelos científicos modernos não nos
ajudam muito a pensar sobre essas experiências de loucura e de
"terceiras áreas" entre as pessoas, as tradições que precederam a
descoberta científica e sua ênfase primária na causalidade podem nos
permitir redescobrir e reformular ideias mais antigas que estavam
precisamente relacionadas com essas áreas e experiências
"intermediárias". Para compreender e apreciar o potencial
transformador dessas 'terceiras áreas', podemos nos voltar
proveitosamente para as antigas ideias e práticas da alquimia. Jung
empregou o simbolismo alquímico para compreender a natureza da
"terceira área" amplamente inconsciente entre as pessoas. Fazendo
uso mais completo da pesquisa alquímica de Jung do que acredito
que ele mesmo fez, pode-se aprender a experimentar a "terceira área"
e a ser mudado por essa experiência, em vez de depender de analisá-
la em projeções de componentes.
Estou conceituando e analisando a forma alquímica de pensar,
conforme apresentada em seus mitos e histórias, como uma
abordagem central para a psicoterapia. Esta abordagem alquímica
contrasta não apenas com aqueles que usam o simbolismo alquímico
para amplificar processos de desenvolvimento ou fracassados, mas
também com qualquer abordagem científica para compreender a
estrutura e as mudanças da psique que se baseiam na causalidade.
Uma abordagem alquímica, portanto, não se preocupa
principalmente com o que as pessoas fazem umas às outras, como
por meio de projeções umas nas outras, mas sim com sua experiência
de um campo que ambas as pessoas ocupam.
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... Isso, entretanto, é precisamente o que não deve ser feito ...
O que é conseguido desta maneira será suficiente para todas as
necessidades durante o tratamento. Os elementos do material que já
formam um contexto conectado estarão à disposição consciente do
médico; o resto, ainda não conectado e em desordem caótica, parece
a princípio estar submerso, mas surge prontamente na lembrança
assim que o paciente traz algo novo com o qual pode ser relacionado
...
(1958, 111-12)
A NATUREZA DA LOUCURA
(1993, 242-43)
Por exemplo, um pai permitiu que seu filho dirigisse seu carro,
mas insistiu que ele não usasse o rádio. O filho naturalmente o usou
e a cada vez tentou colocá-lo novamente em sua configuração
inicial; contudo, o pai, alerta para tais coisas, ficou furioso. O conto
pode parecer simplesmente representar um pouco de um
comportamento extremo. Porém, é muito mais que isso: o jovem
sabia que nessas horas seu pai estava ‘totalmente’ fora de controle,
na verdade louco. Ele sabia que a loucura sempre esteve à espreita de
seu pai, manifestando-se de várias maneiras que poderiam sempre
ser reduzidas como sendo apenas exemplos da rigidez de seu pai.
Por exemplo, uma analisanda sabia que ela tinha que deixar o
relacionamento em que ela estava envolvida, mas ao mesmo tempo
negava esse conhecimento, muitas vezes dizendo coisas
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mas ele ou ela também está com alguém de beleza e valor, muito do
que, na verdade, é resultado de seu sofrimento no âmbito psicótico.
Evitação do nigredo
destrua e torture os corpos até que eles mudem’ (Jung, 1963, 14:
parágrafo 494). O ‘velho espírito sombrio’ é comumente a raiva,
vergonha e paranoia da pessoa, que foram cindidas da consciência no
primeiro ano de vida, essa divisão leva a pessoa para fora do corpo.
Fazer contato com afetos tão poderosos, sentidos como catastróficos
para a própria vida, é frequentemente o único caminho para ‘destruir
os corpos’ e parar de viver em um corpo que carrega qualidades
alienígenas que bloqueiam a vida.
Esse estado de morte não estava mais em mim, mas tinha virado
uma qualidade do campo entre nós que ela podia reconhecer. Ela
sentiu como se seu corpo tivesse mudado e ela tivesse agora dois
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forjar uma nova estrutura interna. Junto com o estado de união, deve-
se encarar e integrar um pouco do caos para onde ele leva.