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SAÚDE DO ADULTO I
Introdução
O câncer é um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive
no Brasil. A incidência de câncer no Brasil é de 596 mil casos novos por
ano. Nos homens, os tumores mais frequentes são os de próstata, trato
respiratório, cólon e reto. Nas mulheres, o tipo de câncer mais frequente
é o de mama, seguido do câncer de cólon e reto e do colo do útero.
A prevenção é uma das estratégias definidas pelo Ministério de Saúde
para controle dos casos de câncer, de modo que a enfermagem está
presente em todos os níveis de atenção.
Neste capítulo, você vai aprender a diferenciar hiperplasia, displasia,
metaplasia e câncer por meio da fisiopatologia, vai ver como o câncer
afeta, com suas manifestações clínicas, os aspectos psicossociais dos
pacientes e, por fim, vai ver a aplicação da Sistematização da Assistência
de Enfermagem a pacientes oncológicos.
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M: corresponde à mitose.
G1: intervalo entre a mitose e o início da replicação do DNA.
S (síntese): quando ocorre a duplicação do DNA.
G2: preparação para a mitose.
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Estadiamento clínico
Para um melhor tratamento dos casos de câncer, existe um método que é
utilizado para classificar o tumor, o estadiamento, que determina o grau
de disseminação do tumor e é fundamental para direcionar a terapêutica
utilizada no tratamento.
O método da União Internacional Contra o Câncer (UICC) é o mais
utilizado e consiste na classificação TNM, em que o T representa as ca-
racterísticas do tumor primário; o N tem relação com o comprometimento
linfático e o M representa a presença ou a ausência de metástase. Dessa
forma, os tumores podem ser classificados em estádios de I a IV, em que o
IV é a forma mais grave.
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Para saber mais acerca do estadiamento de tumores, acesse o site do INCA no link a
seguir.
https://qrgo.page.link/HrSzg
Nomenclatura
O nome do câncer tem relação com o tipo de célula que o originou. Para
tumores benignos, utiliza-se o sufixo “oma” — por exemplo, um tumor be-
nigno de célula gordurosa chama-se lipoma. Já nos tumores malignos, o nome
relaciona-se com a origem embrionária — por exemplo, tumores originados
do tecido conjuntivo são chamados de sarcomas.
Fatores de risco
Existem diversos fatores de risco para o desenvolvimento de tumores, e eles
podem ser classificados em modificáveis e não modificáveis. Dentre os fatores
de risco modificáveis, temos:
tabagismo;
alimentação inadequada;
sedentarismo;
obesidade;
consumo de álcool;
infecções;
radiações;
poluição;
exposições ocupacionais;
nível socioeconômico;
comportamento sexual.
Diagnóstico
O diagnóstico dos casos de câncer é feito por avaliação clínica e visualização
direta da área envolvida a partir de exames como endoscopia, laparoscopia,
etc. O exame histopatológico traz a confi rmação da doença.
Manifestações clínicas
Os pacientes oncológicos apresentam manifestações clínicas relacionadas
ao órgão afetado pelo tumor. Porém, algumas manifestações são bem fre-
quentes nos pacientes oncológicos, como: dor, fadiga, anorexia, náuseas e
vômitos, edema, constipação/diarreia, alteração de mucosa oral, distensão
abdominal, sangramentos e depressão.
Tratamentos
O tratamento pode ser realizado por meio de quimioterapia, radioterapia
e cirurgia.
Prevenção
As ações de prevenção podem ser divididas em prevenção primária e se-
cundária. As estratégias de prevenção primária envolvem as alterações nos
fatores de risco. Mudanças de estilo de vida, fatores associados ao nível
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Intervenções de enfermagem
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Leituras recomendadas
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. Manual de cuidados paliativos. Rio
de Janeiro: Diagraphic, 2009. Disponível em: https://www.santacasasp.org.br/upSrv01/
up_publicacoes/8011/10577_Manual%20de%20Cuidados%20Paliativos.pdf. Acesso
em: 23 maio 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de bases técnicas da oncologia: SIA/SUS: sistema de
informações ambulatoriais. 23. ed. Brasília, DF: MS, 2016. Disponível em: http://www1.
inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicacao/manual_de_bases_tecnicas_oncologia.pdf.
Acesso em: 23 maio 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SAS/MS nº. 140, de 27 de fevereiro de 2014.
Redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento,
controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especiali-
zada em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos
humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS). Diário Oficial da União: sessão 1, Brasília, DF, 27 fev. 2014. Disponível
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0140_27_02_2014.html.
Acesso em: 23 maio 2019.
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