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Doença do Transmissão
bico e das • Excretado nas fezes e nas penas
penas • Rota oro-fecal
Predisposição
• Forma crônica: animais jovens
• Forma aguda: filhotes, Cacatuidae
Doença do bico e das penas
Sinais clínicos
◦ Forma aguda: inapetência, leucopenia,
anemia, diarreia esverdeada, biliverdinúria,
morte
◦ Forma crônica:
◦ Penas: distrofia, descoloração, apteria,
linhas de estresse, sangue no canhão
◦ Bico: crescimento excessive progressivo,
linhas de fratura, descamação, necrose,
osteomielite
◦ Pele: hiperqueratose
Imagens: Speer, 2016; arquivo pessoal.
Doença do bico e das penas
Imagens: @rhea_thenakedbirdie (Instagram).
Diagnóstico
◦ Ante mortem
◦ Histórico + sinais clínicos
Doença ◦ Hemograma
◦ Forma aguda: leucopenia
do bico e ◦ Forma crônica: hipoproteinemia
◦ Sorologia
das penas ◦ Post mortem
◦ Histopatologia (pele, bico, fígado,
timo, bursa cloacal)
◦ Imunohistoquímica
Doença do bico e das
penas
Tratmento: não há
◦ Suporte
◦ Progóstico:
◦ Aguda: fatal
◦ Clínica: bom a reservado
◦ Subclínica: bom
Prevenção: quarentena
Imagens: https://stock.adobe.com/br/,
https://www.tamborinebulletin.com.au/2021/12/01/beak-and-
feather-disease/
Intoxicação respiratória
Teflon
◦ Ao ser aquecido: politetrafluoretileno (PTFE)
◦ Sinais clínicos: morte súbita, dispneia
◦ Tratamento
◦ Oxigenioterapia
◦ AINE
◦ Heparina nebulizada
Imagem: https://www.fortlarstore.com.br
◦ Achados post mortem: hemorragia e edema
pulmonar
Intoxicações por ingestão
Sinais clínicos gerais Específicos
Imagem: https://lbah.com/avian/lead-
toxicity
Intoxicações por ingestão
Diagnóstico (metais pesados)
◦ Hemograma
◦ Intoxicação aguda: anemia regenerativa
◦ Intoxicação crônica: anemia arregenerativa
◦ Bioquímicos: hipoproteinemia
◦ Zinco: detecção no plasma, hiperglicemia
◦ Chumbo: detecção no sangue, aumento CK/AST,
hiperuricemia
◦ Radiografia: corpos estranhos metálicos no
ventrículo
◦ Coproparasitológico: em caso de diarreia
◦ Swab de inglúvio: em caso de regurgitação
Imagens: https://lbah.com/avian/lead-toxicity
Intoxicações por
ingestão
Diagnóstico (chocolate e abacate)
◦ Ecocardiograma: arritmias
◦ Radiografia
◦ Abacate: edema pulmonar, efusão
pericárdica
◦ Chocolate: congestão pulmonar
Intoxicações por ingestão
Tratamento geral
◦ Estabilizar o paciente: oxigênio, fluido,
controlar convulsões
◦ Remoção da toxina do trato
gastrointestinal
◦ Carvão ativado: 2-8 g/kg, via sonda
esofágica
◦ Sílica, pedrinhas, etc., podem ajudar
◦ Endoscopia
◦ Ventriculotomia
Intoxicações por ingestão – tratamento específico
Abacate: controle de edema pulmonar
• Furosemida: 0,1–2,2 mg/kg, VO/IM/SC/IV, QID/TID/BID/SID
Chocolate: controle de arritimias e edema pulmonar
• Propranolol: 0,04 mg/kg, IV lento
• Furosemida: 0,1–2,2 mg/kg, VO/IM/SC/IV, QID/TID/BID/SID
Metais pesados: quelagem (combinar em casos graves)
• DMSA (ácido dimercaptossuccínico): não quela metais nos ossos
• Calopsitas: 40 mg/kg, VO, BID, por 21 dias
• Maioria das espécies: 25-35 mg/kg, VO, BID, durante 3 a 5 semanas
• Periquitos-australianos: 25 mg/kg, VO, BID
• Rapinantes: 30 mg/kg, VO, BID, por pelo menos 7 dias
• CaEDTA: fármaco de eleição
• Calopsitas: 40 mg/kg, IM, BID
• Rapinantes: 10-40 mg/kg, IM, BID, por 5 a 10 dias
Arrancamento de penas
Outros nomes: automutilação,
pterotilomania
MUITO comum em psitacídeos em
cativeiro
Predisposição
◦ Espécie: papagaio-do-Congo (Psittacus
erithacus), cacatuas (Cacatua sp.)
Imagens: Speer, 2016
Arrancamento
de penas
Etiologia
◦ Condição
comportamental
◦ Multifatorial
Imagens: https://www.parquedasaves.com.br,
https://br.pinterest.com/pin/299911656430539209/, https://www.facebook.com/ongwaita
Arrancamento de penas
Alternativas menos eficazes
◦ Colar elizabetano
◦ Substâncias de gosto ruim
Caso o uso de colar seja
realmente necessário: uso de
tranquilizantes para facilitar
aceitação inicial
◦ Midazolam: 0,3-0,5 mg/kg, IM
Imagens: Speer, 2016
Em casos refratários a mudanças ambientais:
intervenções farmacológicas
Ansiolíticos: diazepam