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Escola Superior da Amazônia

ENFERMAGEM PEDIÁTRICA
Ms. STELACELLY TOSCANO
ENF6MA - ESAMAZ
INTRODUÇÃO A ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

 PEDIATRIA: estuda o crescimento e desenvolvimento da criança até a adolescência


ASSISTÊNCIA – TRATAMENTO – PREVENÇÃO
 PUERICULTURA: até 2 anos (criança sadia)
 NEONATOLOGIA: de 0 a 28 dias (RN) CLASSIFICAÇÃO
RECÉM-NASCIDO: 0 – 28 dias
LACTENTE: 29 dias – 01 ano
INFANTE: 01 – 03 anos
PRÉ-ESCOLAR: 03 – 09 anos
IDADE ESCOLAR E PRÉ-PÚBERDADE: 10 – 13 anos
ADOLESCÊNCIA: 13 – 18 anos
Enfermagem pediátrica
 Aumento da morbimortalidade infantil;
Enfermagem pediátrica

 Atenção direcionada – Prevenção e reabilitação;

O TRABALHO DE ENFERMAGEM COM CRIANÇAS ULTRAPASSA UMA SIMPLES


OBSERVAÇÃO E AVALIAÇÃO FÍSICA

CRIANÇA ENFERMEIRO FAMÍLIA


ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

 Evolução da enfermagem pediátrica


 O binômio criança/família é inseparável.
 Deve-se evitar a internação hospitalar da criança ou, não sendo possível, reduzir o
tempo de internação.
 Incentivar o acompanhamento da criança por mãe e pai.
Cuidado centrado na família
 A filosofia do cuidado centrado na família reconhece a família como constante na vida da criança.
 Os sistemas e os profissionais de saúde devem apoiar, respeitar, encorajar e enfatizar as
potencialidades e a competência da família desenvolvendo uma parceria com os pais;
 Particularidades das famílias (padrão cultural);
 Rede de contatos;
 Cuidados centrados na família são a capacitação e o empoderamento:
 Oportunidades para os familiares expressarem capacidades, oportunidades e competências de
cuidado.
 Empoderamento partilhado entre equipe e família
FATORES NORTEADORES

INTERAÇÃO PROCEDIMENTOS AMBIENTE E EQUIPE


TÉCNICOS SEGUROS

ENCAMINHAMENTOS COMUNICAÇÃO
Necessidades atuais
Assistência à criança hospitalizada
 A apreensão da criança em seus aspectos orgânicos e em sua subjetividade;
 O envolvimento dos pais e da família no processo de promoção, prevenção, diagnóstico,
terapêutica, e de reabilitação
 Organização do trabalho em equipes multidisciplinares e multiprofissionais;
 Compreensão das instituições de saúde como espaços de produção de serviços onde se
estabelecem relações sociais complexas.
PAPEL DA EQUIPE DE EFERMAGEM PEDIÁTRICA

 O estabelecimento de um relacionamento terapêutico é o fundamento essencial para


o provimento de um cuidado de enfermagem de qualidade. A equipe de
enfermagem precisa estar significativamente relacionada às crianças e seus familiares
e ainda separar-se suficientemente para distinguir seus próprios sentimentos e
necessidades.

ADMISSÃO E ALTA HOSPITALAR

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS

RECREAÇÃO
O papel da enfermeira pediátrica

 A enfermeira pediátrica é responsável por promover a saúde e o bem-estar da


criança e da família. As funções da enfermagem variam de acordo com as estruturas
regionais do emprego, educação e experiências individuais e metas pessoais na
carreira.
 Relação terapêutica: Relações significativas X Distinção de sentimentos.

Educação em Prevenção de Apoio e Coordenação Pesquisa Assistência


Saúde acidentes aconselhamento
RACIOCÍNIO CLÍNICO

Intervenção

Cognição

Necessidades
SAE
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM
SAE

 Em Pediatria representa um conjunto de ações sistematizadas e racionais


que visam atender as necessidades das crianças.

 Requer tanto habilidades cognitivas quanto operacionais, bem como


um bom relacionamento enfermeiro-criança-família.

 A humanização no setor pediátrico deve ser inerente ao PE, devido à


importância na recuperação da criança hospitalizada.
PROCESSO DE ENFERMAGEM EM PEDIATRIA
 Conjunto de ações sistematizadas e racionais que visam atender as necessidades das
crianças.

 Identificação do problema → resolução → prática da enfermagem


 De acordo com a teoria de Wanda Horta, o PE contempla a avaliação do estado de


saúde dos indivíduos por meio do seu histórico de saúde/doença e pela realização do
exame físico, identificação dos diagnósticos de enfermagem, elaboração de plano
assistencial, prescrição de cuidados, avaliação da evolução e prognóstico da
assistência de enfermagem.

ESTRUTURA PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM


PARÕES DE PRÁTICA
AMERICAN NURSES ASSOCIATION

Coleta de
Dados
Cuidados Profissionais

Evolução Diagnóstico de
Enfermagem

QUALIDADE DE CUIDADO
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
EDUCÃÇAO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Implementação Prescrição de COLABORAÇÃO
Enfermagem PESQUISA
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS
ESTÁGIOS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

Perfil do Realidade Concepção


Enfermeiro de Plano de
Trabalho Cuidados
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

 Fundamento do processo de enfermagem e esteio da prática profissional de


enfermagem;
 Coleção deliberada e sistemática de dados de uma variedade de fontes;
 Atenção.! Todos os ciclos devem ser avaliados
 → perspectiva Fisiológica, Psicológica, Espiritual e Ambiental;
 O setor que a enfermeira atua direciona a “potencialidade da avaliação”.

Ava. Triagem Ava.


Abrangente Focada
Base para o cuidado de Enfermagem
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Reunião dos Hierarquia das


dados necessidades
de Maslow

Sistemas de Teorias de
abordagens enfermagem
focalizadas
COLETA DE DADOS

 HISTÓRICO
 •Identificação da pessoa (dados socioeconômicos, ocupação, Identificação dos
moradia, trabalho, escolaridade, lazer, religião, rede familiar, pontos + -
vulnerabilidades e potencial para o autocuidado).
 •Antecedentes familiares e pessoais (história familiar
 •Queixas atuais, história sobre o diagnóstico e os cuidados Desafios das
implementados e tratamento prévio. faixas etárias
 •Percepção da criança diante da doença, tratamento e
autocuidado.
•Medicamentos utilizados / calendário vacinal

CRIANÇA
 •Hábitos de vida: alimentação, sono e repouso, atividade física,
higiene, funções fisiológicas.
FAMÍLIA
 •Identificação de fatores de risco
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
EVIDÊNCIAS

Levantamento Reconhecer as Identificação das


dos parâmetros necessidade de áreas que
de base atenção a Saúde interferência

CRIANÇA CRIANÇA CRIANÇA


FAMÍLIA FAMÍLIA FAMÍLIA
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

JULGAMENTO CLÍNICO
REAL PESSOA, FAMÍLIA E COMUNIDADE

ALCANCE DE RESULTADOS DA ENFERMAGEM

ALTO RISCO

BEM-ESTAR
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 Possibilita individualizar o cuidado,


transformar a prática da enfermagem, servir
de base para as intervenções, organizar o
saber da Enfermagem;
 objetivo identificar os problemas existentes - os
pontos fortes e essenciais -, obtidos a partir da
análise das informações coletadas na
investigação e essenciais para o planejamento
do cuidado;
 Padrões para melhora da assistência -
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

 O enfermeiro que atue com atividades em pediatria necessita de um conhecimento


amplo que a torne capaz de realizar um julgamento clínico eficiente, não só na
formulação de diversos diagnósticos de enfermagem, mas também na escolha de
intervenções adequadas.

 A escolha adequada de intervenções inclui também a priorização criteriosa dos


diagnósticos, o que é essencial especialmente nos casos dos pacientes com grande
número de diagnósticos.
Demonstração diagnóstica : como ela responde a
manifestação da doença ou saúde.

Resposta da criança ao déficit do padrão de saúde da criança


PROBLEMA Problemas de saúde X riso Potencial → Fatores de Risco
Positivos X Negativos

Descreve fatores fisiológicos, situacionais e maturacionais que causam


ETIOLOGIA problemas ou influenciam no desenvolvimento.
-Pode ser: comportamentos e/ou fatores ambientais.
- Causa x Efeito → Relacionado
- As intervenções para a alterações dos problemas de saúde são
direcionados a etiologia.

SINAIS E Características definidoras – Evidências → Histórico de


SINTOMAS enfermagem → Problemas reais
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

RESULTADOS

INDIVIDUALIZADO
PLANO DE
CUIDADOS POTENCIAL
IDENTIFICAÇÃO
DO PROBLEMA
DOS PACIENTES OBSERVÁVEL E
DIAGNÓSTICO DE MENSURAVÉL
ENFERMAGEM
PRIORIDADES PARA O
HISTÓRICO DE CUIDADO
ENFERMAGEM
PLANO DE METAS
PLANO DE METAS

O QUE?
ALCANÇAR
RESULTADOS
QUANDO?
REVISADAS
PLANO DE CUIDADOS

COM QUE FREQUÊNCIA


IDENTIFICAR AS
INTERVENÇÕES
PRIORIDADES
ONDE?

METAS DO PACIENTE O QUE SE ESPERA QUE


A CRIANÇA FAÇA
PLANEJAMENTO

 São estratégias para prevenir, minimizar ou corrigir os problemas identificados nas etapas
anteriores, sempre estabelecendo metas com a pessoa.

 Motivação para modificar hábitos de vida não saudáveis;

 Percepção de presença de complicações;

 Solicitar e avaliar os exames previstos no protocolo assistencial local.

 Quando pertinente, encaminhar ao médico e, se necessário, aos outros profissionais.


IMPLEMENTAÇÃO

PRESTAÇÃO DE EXECUÇÃO DOS


CUIDADOS PLANOS DE
AÇÃO

REGISTRO REAVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
 Avaliar com a pessoa e a família o quanto as metas de cuidados fora mal
alcançadas e o seu grau de satisfação em relação ao tratamento.

 Observar se ocorreu alguma mudança a cada retorno à consulta.

 Avaliar a necessidade de mudança ou adaptação no processo de cuidado e


reestruturar o plano de acordo com essas necessidades. Registrar em
prontuário todo o processo de acompanhamento.
EVOLUÇÃO

PROGRESSO DO RESULTADOS
CONDUTA
PACIENTE ESPERADOS

REGISTRO
Exemplo

 Uma criança de 18 meses de idade é hospitalizada em sofrimento respiratório e com um


suposto diagnóstico de epiglotite. As ações de enfermagem iniciais concentram-se no estado
fisiológico da criança. À medida que a condição se estabiliza, a enfermeira obtém dados do
histórico com a família. As imunizações da criança estão atualizadas, ela está limpa e bem
nutrida e seu desenvolvimento é apropriado à idade. Ambos os pais estão presentes na
hospitalização. A mãe está perturbada com o sofrimento respiratório do filho. Ela afirma que
antes a criança estava só com “nariz escorrendo”, e ela pensou que se tratasse apenas de um
resfriado. Quando o filho de repente começou a ter dificuldade para respirar, ela ficou
insegura e não conseguiu aliviar o desconforto dele. Ela afirma: “Nada o fazia melhorar. Se eu
soubesse que isso podia acontecer, teria trazido meu filho ao hospital antes. Sinto-me péssima
como mãe.” No hospital, depois de explicações por parte da enfermagem, a mãe entende que
a epiglotite é um problema que surge de modo súbito e tipicamente depois de sintomas de
resfriado. Ela coopera e pergunta o que pode fazer para o filho ficar mais confortável. Ela
implementa todas as sugestões da equipe de saúde. O pai apoia tanto o filho quanto a mulher,
embora assuma um papel mais passivo de “ouvinte”.
Quais os diagnósticos de enfermagem relacionados
a situação do pai e da mãe podem se relevantes?
Comprometimento do Papel dos Pais Conflito no Papel de Pai/Mãe Transtorno da Dinâmica Familiar

• Incapacidade do cuidador • Experiência de confusão no papel • Mudança nas relações ou na


primário de criar, manter ou de pai/mãe em resposta à crise dinâmica familiar.
estabelecer um ambiente favorável Características definidoras • Características definidoras
ao crescimento e desenvolvimento selecionadas: selecionadas:
do filho. • Os pais expressam dúvidas a • Manifestações de conflitos na
• Características definidoras respeito de mudanças no seu papel família
selecionadas: • Um transtorno manifestado nas • Mudanças nos padrões de
• Vínculo inseguro (ou ausente) com o rotinas de cuidados ou comunicação entre os membros da
bebê responsabilidade pelos cuidados família
• Habilidades de prover cuidados • Os pais expressam dúvidas ou
impróprias ou insuficientes. sentimentos de inaptidão em
atender às necessidades físicas e
emocionais do filho durante a
hospitalização ou em casa
• Os pais verbalizam ou demonstram
sentimentos de culpa, raiva, medo,
ansiedade ou frustração quanto ao
efeito da doença do filho na
dinâmica familiar
Conflito no Papel de Pai/Mãe

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