UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DO IDOSO

FRANCISCA THAIS GOMES MAGALHÃES

O PAPEL DA SUPERVISÃO DE CUIDADORES NA ASSISTÊNCIA

DOMICILIAR DE IDOSOS EM PERÍODO DE PANDEMIA:
RELATO DE EXPERIÊNCIA

FORTALEZA – CEARÁ
2021
 FRANCISCA THAIS GOMES MAGALHÃES

PAPEL DA SUPERVISÃO DE CUIDADORES NA ASSISTÊNCIA

DOMICILIAR DE IDOSOS EM PERÍODO DE PANDEMIA: RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Artigo Científico apresentado ao Curso de Especialização em

Saúde do Idoso, como Trabalho de Conclusão de Curso, do
Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Estadual
do Ceará, como requisito para obtenção da certificação de
Especialista em Saúde do Idoso.

Orientadora: Prof.ª M.ª Renata Belizário Diniz

FORTALEZA - CEARÁ
2021
 AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço à Deus por me proporcionar saúde, resiliência e

sabedoria para concluir mais um ciclo.
Aos meus familiares, especialmente minha mãe, e aos meus amigos, destacando
minha amiga Ive, por sempre apoiarem os meus estudos e me incentivarem na conclusão
dessa pós-graduação e deste trabalho.
À minha orientadora professora Renata Diniz, por aceitar o convite em orientar
este trabalho, além da atenção, suporte e compreensão durante todo o processo.
 RESUMO

O envelhecimento populacional no Brasil teve início recente evoluindo rapidamente, em

comparação aos países mais desenvolvidos. Diante desse processo, a assistência domiciliar
surgiu como um modelo de atendimento que contribui para reduzir os possíveis riscos
fisiológicos, imunológicos, emocionais e sociais. Esse modelo de atendimento promove
condições de tratamento efetivo, mas para isso exige que os profissionais responsáveis em
executar o serviço, que podem ser tanto cuidadores formais ou informais, sejam capacitados
para atender os idosos e que esse trabalho seja supervisionado e acompanhado de forma
contínua. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo relatar o papel da supervisão do
cuidador na assistência domiciliar de idosos, buscando descrever suas etapas de trabalho, sua
importância, apresentando as dificuldades encontradas no cuidado com a pessoa idosa, além
de mostrar o que levam os familiares a adquirirem o serviço. É um relato de experiência
desenvolvido por uma nutricionista e supervisora de cuidadores de uma Empresa privada em
Fortaleza - CE, no período de dezembro de 2019 a setembro de 2021. O momento pandêmico
tornou evidente a grande demanda ao cuidado gerontológico, reforçando a necessidade de
um cuidado qualificado e seguro, com profissionais capacitados e preparados em lidar com
a complexidade do envelhecimento humano. Desta forma, para que se tenha uma prestação
de serviço qualificada e com segurança é de suma importância o papel da supervisão na
gestão, apoio e suporte desses cuidados.
Palavras-chave: Assistência domiciliar. Idosos. Cuidadores
 ABSTRACT

Population aging in Brazil had a recent start, evolving rapidly, compared to more developed
countries. In view of this process, home care has emerged as a model of care that contributes
to reducing possible physiological, immunological, emotional and social risks. This model
of care promotes effective treatment conditions, but for that it requires that the professionals
responsible for performing the service, who can be either formal or informal caregivers, are
trained to care for the elderly and that this work is supervised and monitored on an ongoing
basis. Thus, the present study aims to report the role of caregiver supervision in home care
for the elderly, seeking to describe their work stages, their importance, presenting the
difficulties encountered in caring for the elderly, in addition to showing what the family
members to purchase the service. It is an experience report developed by a nutritionist and
supervisor of caregivers of a private company in Fortaleza - CE, from December 2019 to
September 2021. The pandemic moment made evident the great demand for gerontological
care, reinforcing the need for a qualified and safe care, with professionals trained and
prepared to deal with the complexity of human aging. In this way, in order to have a qualified
and safe service provision, the role of supervision in the management, support and support
of this care is of paramount importance.
Keywords: Home Nursing. Elderly. Caregivers.
 SUMÁRIO

1. ARTIGO CIENTÍFICO .................................................................................................... 7

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 10

3. METODOLOGIA …......................................................................................................… 11

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 12

5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 19

REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 21

ANEXOS ………………………………………………………………………………….... 23

ANEXO A – NORMAS DA REVISTA DE NUTRIÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE . 23

 8

1 ARTIGO CIENTÍFICO

O PAPEL DA SUPERVISÃO DE CUIDADORES NA ASSISTÊNCIA

DOMICILIAR DE IDOSOS EM PERÍODO DE PANDEMIA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA

THE ROLE OF CAREGIVING SUPERVISION IN THE HOME CARE OF THE

ELDERLY IN A PANDEMIC PERIOD: EXPERIENCE REPORT

Francisca Thaís Gomes Magalhães

Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Fortaleza, CE
Nutricionista pela Universidade de Fortaleza
thais.nutri14@hotmail.com

Profa. M.ª Renata Belizário Diniz

Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Fortaleza, CE
Nutricionista pela Universidade Estadual do Ceará
rbelizariodiniz@gmail.com

*O artigo foi elaborado de acordo com as normas da Revista de Nutrição e Vigilância

em Saúde.
 8

O PAPEL DA SUPERVISÃO DE CUIDADORES NA ASSISTÊNCIA

DOMICILIAR DE IDOSOS EM PERÍODO DE PANDEMIA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA

THE ROLE OF CAREGIVING SUPERVISION IN THE HOME CARE OF THE

ELDERLY IN A PANDEMIC PERIOD: EXPERIENCE REPORT

RESUMO

O envelhecimento populacional no Brasil teve início recente evoluindo rapidamente, em

comparação aos países mais desenvolvidos. Diante desse processo, a assistência
domiciliar surgiu como um modelo de atendimento que contribui para reduzir os possíveis
riscos fisiológicos, imunológicos, emocionais e sociais. Esse modelo de atendimento
promove condições de tratamento efetivo, mas para isso exige que os profissionais
responsáveis em executar o serviço, que podem ser tanto cuidadores formais ou informais,
sejam capacitados para atender os idosos e que esse trabalho seja supervisionado e
acompanhado de forma contínua. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo
relatar o papel da supervisão do cuidador na assistência domiciliar de idosos, buscando
descrever suas etapas de trabalho, sua importância, apresentando as dificuldades
encontradas no cuidado com a pessoa idosa, além de mostrar o que levam os familiares a
adquirirem o serviço. É um relato de experiência desenvolvido por uma nutricionista e
supervisora de cuidadores de uma Empresa privada em Fortaleza - CE, no período de
dezembro de 2019 a setembro de 2021. O momento pandêmico tornou evidente a grande
demanda ao cuidado gerontológico, reforçando a necessidade de um cuidado qualificado
e seguro, com profissionais capacitados e preparados em lidar com a complexidade do
envelhecimento humano. Desta forma, para que se tenha uma prestação de serviço
qualificada e com segurança é de suma importância o papel da supervisão na gestão, apoio
e suporte desses cuidados.
Palavras-chave: Assistência domiciliar. Idosos. Cuidadores

ABSTRACT

Population aging in Brazil had a recent start, evolving rapidly, compared to more
developed countries. In view of this process, home care has emerged as a model of care
that contributes to reducing possible physiological, immunological, emotional and social
risks. This model of care promotes effective treatment conditions, but for that it requires
that the professionals responsible for performing the service, who can be either formal or
informal caregivers, are trained to care for the elderly and that this work is supervised and
monitored on an ongoing basis. Thus, the present study aims to report the role of caregiver
supervision in home care for the elderly, seeking to describe their work stages, their
importance, presenting the difficulties encountered in caring for the elderly, in addition
to showing what the family members to purchase the service. It is an experience report
 9

developed by a nutritionist and supervisor of caregivers of a private company in Fortaleza

- CE, from December 2019 to September 2021. The pandemic moment made evident the
great demand for gerontological care, reinforcing the need for a qualified and safe care,
with professionals trained and prepared to deal with the complexity of human aging. In
this way, in order to have a qualified and safe service provision, the role of supervision in
the management, support and support of this care is of paramount importance.
Keywords: Home Nursing. Elderly. Caregivers.
 10

2 INTRODUÇÃO

O envelhecimento da população trouxe uma importante mudança no perfil e

na dinâmica demográfica ao redor do mundo nas últimas décadas. No Brasil, esse
fenômeno se iniciou recentemente e de forma mais rápida, em comparação aos países
mais desenvolvidos (VERAS; PARAHYBA, 2007). Em 2014, os idosos representavam
13,7% da população brasileira, enquanto projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) estimam que esta proporção suba para 33,7% em 2060 (TRAMUJAS;
ALBERT, 2018).
Os idosos são grandes usuários do sistema de saúde, e devido ao padrão de
suas doenças serem crônicas e múltiplas, necessitam de medicação contínua, exames
periódicos, acompanhamento constante e cuidados permanentes. Para um envelhecimento
saudável e com qualidade de vida, é preciso repensar e redesenhar o cuidado ao idoso,
com foco nesse indivíduo e em suas particularidades (VERAS; OLIVEIRA, 2016).
Diante do acelerado envelhecimento populacional e da crescente demanda por
cuidados voltados às necessidades do idoso, a assistência domiciliar surgiu como uma
ferramenta fundamental na diminuição dos possíveis riscos fisiológicos, imunológicos,
emocionais e sociais, além de reintegrar o idoso em seu núcleo familiar e de apoio,
resgatando sua identidade e sua autonomia, seu pertencimento social e seu bem-estar.
(LIMA; SPAGNUOLO; PATRICIO, 2013).
A assistência domiciliar promove condições de tratamento efetivo (BRASIL,
2012), mas para que isso ocorra é importante que os profissionais responsáveis em
executar o serviço, que podem ser tanto cuidadores formais ou informais, sejam
capacitados para atender os idosos e que esse trabalho seja supervisionado e acompanhado
de forma contínua (DINIZ et al., 2018).
Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo relatar o papel da
supervisão do cuidador na assistência domiciliar de idosos, buscando descrever suas
etapas de trabalho, sua importância, apresentando as dificuldades encontradas no cuidado
com a pessoa idosa, além de mostrar o que levam os familiares a adquirirem o serviço.
 11

3 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa, elaborado no

ambiente de trabalho desenvolvido por uma nutricionista e supervisora de cuidadores de
uma empresa privada em Fortaleza-CE. O relato foi feito de forma narrativa, de acordo
com a experiência vivenciada no período de dezembro de 2019 a setembro de 2021.
Escolheu-se como modalidade de pesquisa o relato de experiência, pois
permite revelar as ações do indivíduo como um participante da vida social e por contribuir
para a formação de conhecimentos que mostram importantes questões relacionadas com
a assistência domiciliar, uma vez que essa modalidade consiste em analisar e compreender
variáveis importantes ao desenvolvimento do cuidado dispensado ao indivíduo ou a seus
problemas, sendo o pesquisador um observador passivo ou ativo, devendo relatar de
forma clara e objetiva suas observações (DAVIM; BEZERRA, 2002).
Juntamente com a descrição da experiência vivenciada foi utilizada uma
revisão bibliográfica sobre o tema abordado, com o intuito de associar os aspectos
descritos no contexto do trabalho com a literatura científica. O levantamento foi realizado
a partir de publicações encontradas na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS) e na base MEDLINE. A busca dos artigos se deu por meio do uso dos seguintes
descritores: assistência domiciliar, idosos e cuidadores; home nursing, elderly and
caregivers.
A experiência teve como cenário de prática o ambiente de trabalho e,
principalmente, as visitas domiciliares, tanto as realizadas mensalmente para
acompanhamento dos assistidos como as realizadas inicialmente para avaliação
diagnóstica.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os supervisores da empresa possuem acesso a um sistema de banco de dados

em que se possibilita a administração das atividades de rotina dos assistidos, o
gerenciamento de suas medicações conforme prescrição médica; o agendamento e
acompanhamento de consultas médicas, o monitoramento dos índices de saúde como
pressão arterial, glicemia e outros; a comunicação entre supervisores e cuidadores através
de avisos, alertas e orientações importantes; a realização de escalas de avaliação, e o
 12

registro de ocorrências. Todos esses processos são espelhados aos familiares, que
possuem acesso 24h e em tempo real as informações inseridas no sistema.
Para Cecilio (2011), a gestão do cuidado significa prover e disponibilizar
tecnologias de saúde, de acordo com as necessidades singulares de cada pessoa, em
diferentes momentos de sua vida, visando seu bem-estar, segurança e autonomia.
Esse sistema digital é preenchido e planejado de modo personalizado, de
acordo com as características e rotina de cada utente, respeitando sua individualidade.
Com o intuito de promover um cuidado qualificado e de segurança, os cuidadores são
treinados previamente pelos supervisores e recebem suporte durante todo o período de
adaptação frente ao sistema. Pois, assim como afirma Loureiro et al. (2014), o
oferecimento de suporte e assistência da equipe de saúde aos cuidadores é necessário para
promover melhorias no desempenho de suas atividades.
Durante toda essa vivência foi possível perceber os motivos aos quais levam
os familiares a buscarem um serviço de assistência domiciliar privado, pois a maioria que
entra em contato com a empresa atua como cuidadores informais de seus entes queridos.
Entretanto, muitas vezes, relatam ausência de conhecimento, entendimento, técnica
adequada, e/ou de como lidar com a patologia apresentada pelo assistido(a).
Os familiares geralmente não dispõem de tempo necessário para conciliar
vida pessoal com os cuidados prestados ao idoso, gerando para si uma sobrecarga e
desgaste físico e emocional, acarretando um cuidado ineficiente e que não atende as
necessidades do utente. Estudos revelam que os cuidadores informais apresentam níveis
de desconforto emocional, psicológico e físico maiores se comparados aos cuidadores
formais (CAMARANO; MELLO, 2010; DINIZ et al., 2018).
O ponto de partida para início da prestação de serviço pela empresa, acontece
com a visita domiciliar diagnóstica inicial, realizada pela supervisão, composta por um
enfermeiro e uma nutricionista, e tem por objetivo identificar, através da rotina e
características do assistido, o tipo de suporte e apoio que tanto ele, como a família,
necessita. Nessa etapa inicial os supervisores desempenham habilidades com enfoque no
olhar e escuta, com o intuito de sondar e mapear de forma precisa e detalhada as
estratégias de cuidado e intervenções necessárias.
Além da importância dessas habilidades, é fundamental que se utilize uma
linguagem clara, evitando o excesso de termos técnicos, para melhor entendimento dos
familiares ao que se está sendo questionado, evitando assim, possíveis equívocos nas
informações passadas. Na visita, é possível a verificação das situações do cotidiano
 13

vivenciadas pelo assistido, como seu estilo de vida, suas condições de habitação, suas
limitações físicas e sua dinâmica familiar (CUNHA; SÁ, 2013).
A partir da apuração das informações, é elaborado, pelos supervisores, um
plano de cuidados padronizado e individualizado, de modo que garanta a qualidade e
excelência da prestação de serviço. Couto, Caldas e Castro (2018) afirmam que a visita
domiciliar diagnóstica é necessária para que se possa conhecer a demanda familiar e do
assistido, servindo como base fundamental no desenvolvimento de instrumentos de
planejamento das ações de saúde e sistematização do processo de cuidar.
As visitas domiciliares mensais, também feitas pelos supervisores, são
realizadas para manter o acompanhamento e monitoramento contínuo do estado clínico e
evolução do utente, buscando atingir e garantir a melhora da qualidade de vida e bem-
estar desse idoso. Nessas visitas, é mantido a continuidade do tratamento dos assistidos,
além de oferecer suporte e uma atenção ampliada ao cuidador (MENDES; SILVA, 2017).
No cenário atual, em que se enfrenta uma pandemia causada pelo novo
coronavírus (SARS-CoV-2), a prática das visitas domiciliares teve de ser suspensa. A
população idosa é considerada como o grupo mais vulnerável ao agravamento por esta
doença, principalmente, aqueles que apresentam comorbidades como cardiopatias,
diabetes mellitus e doenças pulmonares (ARGENTA et al., 2020; MAIA et al., 2017;
ROMERO et al., 2021). O isolamento social foi a medida preconizada pela Organização
Mundial de Saúde e adotada por quase todos os países, baseada nas melhores evidências
científicas disponíveis (Organização Pan-Americana da Saúde, 2020).
A recomendação do distanciamento social gerou alteração na rotina tanto dos
idosos quanto dos cuidadores (BATELLO et al., 2020). Em relação aos idosos, as saídas
realizadas com frequência, deixaram de acontecer, a presença e visita de vários parentes
na residência foi extremamente reduzida, estando presente apenas aqueles familiares
mais próximos e que de alguma forma auxiliam na rotina do assistido.
Logo após o início da pandemia, as consultas médicas foram evitadas.
Aquelas que fossem de urgência, como a avaliação médica para alteração de alguma
medicação, alguma emergência acerca do estado de saúde, aplicação de medicação
intravenosa, entre outras, foram realizadas em domicílio seguindo o protocolo de
segurança preconizado pelas autoridades de saúde, com o uso de equipamentos de
proteção individual (EPI), como máscaras N95; luvas cirúrgicas; toucas e propé, e
realização de higienização das mãos com álcool em gel a 70% (BRASIL, 2020).
 14

Em resposta à vulnerabilidade do idoso à SARS-CoV-2, o cuidado a este

grupo tornou-se redobrado. Consequentemente, a tensão gerada por este cenário
acarreta uma sobrecarga no trabalho, criando-se um desgaste físico e emocional nos
cuidadores, o que pode comprometer o ato de cuidar (BATELLO et al., 2020;
HAMMERSCHMIDT; SANTANA, 2020). Em frente a esse contexto, o papel da
supervisão torna-se fundamental para que haja suporte e apoio adequado tanto ao
cuidador, como ao assistido e seus familiares.
Na perspectiva da integralidade do cuidado, visto que pensar no cuidador é,
por consequência, pensar no idoso, uma estratégia que oferece amparo a esse
profissional, possibilitando que ele se sinta fortalecido para executar o cuidado, é a
escuta qualificada. Ela possibilita um diálogo efetivo e afetivo, tornando o ambiente
viável para que o cuidador fale sobre seus anseios, dificuldades e sentimentos de
angústia, pois é necessário que o profissional esteja bem para cuidar de forma eficaz e
segura (BATELLO et al., 2020; YAVO; CAMPOS, 2016).
Além desse apoio de cunho emocional, a supervisão passou a garantir um
suporte qualificado e especializado voltado ao uso adequado dos EPIs, pois, de acordo
com as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2020), é
importante assegurar que os cuidadores sejam treinados e orientados por profissionais
capacitados quanto ao uso apropriado dos EPIs, incluindo a atenção ao uso correto
destes e prevenção de contaminação de roupas, pele e ambiente durante o processo de
remoção de tais equipamentos.
Os treinamentos aconteciam mensalmente, ministrados pela supervisão, de
forma remota, através de vídeo chamadas. Os cuidadores eram divididos em 3 grupos
de 12 pessoas, devido a escala de trabalho, para não chocar com o dia de serviço. Cada
grupo recebia o treinamento, com aproximadamente 40 minutos de duração.
No início, a maior dificuldade encontrada pela supervisão foi a resistência
dos cuidadores em seguir com rigor as exigências e orientações em relação ao uso
adequado dos EPIs. Entretanto, com o passar dos meses foi se tornando um hábito,
sendo necessário apenas fazer pequenos ajustes de forma individualizada.
Em contexto de pandemia, um dos maiores desafios é manter as pessoas
seguras em casa, conscientizá-las de que evitem se expor ao risco, e de manter o papel
de vigilância, atenção e cuidado de si mesmas, sendo fundamental reorganizar o
processo de trabalho das equipes para garantir um cuidado domiciliar efetivo
(SAVASSI, et al., 2020)
 15

A supervisão tinha como papel primordial, orientar os cuidadores de forma

contínua, tanto através de apontamentos semanais colocados nos grupos de WhatsApp®
de cada equipe, salientando sobre o uso adequado dos EPIs, os cuidados voltados para
higiene das mãos e a importância de ficar em casa e evitar a exposição desnecessária.
Isto foi feito por meio de alertas criados com as instruções supracitadas, no sistema
digital da empresa, em que os cuidadores preenchem durante o serviço. Os alertas são
visualizados pelos cuidadores ao entrar no sistema, e precisam dar conhecimento da
leitura desses para prosseguir com o preenchimento das atividades de rotina dos
assistidos.
Os supervisores também tinham a função de monitorar o estado de saúde
desses profissionais através da checagem diária da temperatura corporal (com
termômetros digitais dados pela empresa para cada colaborador) em que os cuidadores
realizavam por conta própria e registravam no grupo de WhatsApp® da supervisão, e
com a realização diária de perguntas sobre o aparecimento de qualquer tipo de
manifestação clínica de sintomas gripais.
Quando surgia algum indício da possível contaminação pelo vírus, com a
apresentação de algum sintoma gripal (tosse, dor no corpo, dor na garganta, temperatura
acima do normal e/ou outros), o cuidador prontamente era orientado a procurar um
atendimento médico, sendo afastado de suas atividades de 7 a 14 dias, retornando
apenas após a realização do teste SWAB, com resultado sendo negativo, e ausência dos
sintomas. Essa intervenção realizada, se baseia na recomendação do Ministério da
Saúde, que preconiza nos casos em que a pessoa desenvolva quaisquer sintomas,
particularmente, febre, tosse ou falta de ar, deverão procurar atendimento médico
imediato e que sua saúde seja monitorada por 14 dias, cabendo aos profissionais da
saúde reforçar as orientações acerca do isolamento (BRASIL, 2020).
Vale ressaltar que os custos com EPIs, realização de testes e oferecimento de
termômetros e álcool em gel, já estavam previstos dentro do contrato de cada cliente,
acarretando uma redução no lucro da Empresa, mas, sem ocasionar prejuízos
financeiros.
Portanto, ao solicitar o serviço da Empresa, os familiares buscam obter um
serviço de cuidado mais especializado e qualificado, com uma maior segurança e um
melhor conforto ao assistido, e que possa oferecer uma atenção e apoio adequado,
possibilitando um melhor bem-estar e qualidade de vida. Esse serviço qualificado
 16

prestado tanto pelos cuidadores, como pelos supervisores, ganhou destaque diante da
pandemia, pois de acordo com o feedback dos familiares, o suporte oferecido durante todo
esse cenário foi essencial e fundamental na manutenção do estado de saúde dos assistidos.
Estudos mostram que o cuidador de idosos necessita de orientações, suporte
e supervisão de profissionais da saúde, pois possibilita a qualificação do cuidado ao idoso
no domicílio. Portanto, para que a prática do cuidar seja realizada da maneira mais segura,
os profissionais da saúde devem aplicar de forma adequada o conhecimento acerca do
processo do cuidado em domicílio ao idoso, sendo importante o monitoramento e
supervisão regular desses cuidadores (MEDEIROS; FELIX; NOBREGA, 2016;
MOREIRA 2018).
O momento pandêmico tornou evidente a grande demanda ao cuidado
gerontológico, reforçando a necessidade de um cuidado qualificado e seguro, com
profissionais capacitados e preparados em lidar com a complexidade do envelhecimento
humano.

5 CONCLUSÃO

Com o presente estudo podemos concluir sobre o importante papel da

supervisão na assistência domiciliar, diante de todo o suporte, atenção e apoio oferecido
na gestão e desenvolvimento do trabalho dos cuidadores, sendo percebido também através
da reciclagem desses profissionais realizada por meio dos treinamentos e qualificações,
que buscam promover melhorias no desempenho de suas atividades.
Além disso, as etapas de trabalho desenvolvidas pela supervisão, desde a
visita diagnóstica, com a sistematização do processo de cuidado personalizado, até o
monitoramento das ações de saúde, concretizam as habilidades desses profissionais no
que se diz respeito ao enfoque do atendimento integral, individualizado e qualificado,
resultando na aquisição do serviço pelos familiares, pois buscam por uma prestação de
serviço qualificada e que leve segurança ao assistido.
Sugere-se a realização de mais estudos voltados ao tema abordado, em
decorrência da pouca quantidade de artigos encontrados falando sobre a importância da
supervisão de cuidados. Além de ser um assunto relevante por mostrar como o trabalho
da supervisão de cuidados auxilia na promoção de condições de tratamento efetivo,
contribui de maneira significativa para a formação do conhecimento.
 17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Orientações para a prevenção e

o controle de infecções pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) em instituições de
longa permanência para idosos (ILPI). Brasília (DF): ANVISA, 2020.

ARGENTA, C. et al. Distanciamento social do idoso saudável durante a pandemia

COVID-19: possibilidades e desafios. Enfermagem gerontológica no cuidado ao idoso
em tempos da COVID-19. Série enfermagem e pandemias. Associação Brasileira de
Enfermagem, Brasília, 2020.

BATELLO, G. V. V. A. T. et al. Cuidadores de idosos em situação de pandemia:

Reflexões sobre o cuidar e ser cuidado. Associação Brasileira de Enfermagem, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária a Saúde. Protocolo de

manejo clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde,
2012.

CAMARANO, A. A.; MELLO, J. L. Cuidados de longa duração no Brasil: o arcabouço

legal e as ações governamentais. In: CAMARANO, A. A. (Org.). Cuidados de longa
duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido? Rio de Janeiro,
p.68-92, 2010.

CECILIO, L.C.O. Apontamentos teórico-conceituais sobre processos avaliativos

considerando as múltiplas dimensões da gestão do cuidado em saúde. Comunicação
Saúde Educação, Botucatu, v. 15, n. 37, p.589-99, abr./jun. 2011.

COUTO, A. M.; CALDAS, C. P.; CASTRO, E. A. B. Cuidador familiar de idosos e o

Cuidado Cultural na assistência de Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem,
Rio de Janeiro, v. 71, n. 3, p.959-66, 2018.

CUNHA, M.S.; SÁ, M.C. A visita domiciliar na Estratégia de Saúde da Família: os

desafios de se mover no território. Interface – Comunicação Saúde Educação, v. 17, n.
44, p.61-73, jan./mar. 2013.

DAVIM, R. M. B.; BEZERRA, L. G. M. Assistência à parturiente por enfermeiras

obstétricas no Projeto Midwifery: um relato de experiência. Revista Latino-Americana
de Enfermagem, v. 5, n. 10, 2002.

DINIZ, M. A. A. et al. Estudo comparativo entre cuidadores formais e informais de

idosos. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 11, p.3789-3798, nov. 2018.
 18

HAMMERSCHMIDT, K. S. de A.; SANTANA, R. F. Saúde do idoso em tempos de

pandemia Covid-19. Cogitare enfermagem, 2020.

LIMA, A. A. de; SPAGNUOLO, R. S.; PATRICIO, K. P. Revendo estudos sobre a

assistência domiciliar ao idoso. Psicologia em estudo, Maringá, v. 18, n. 2, p. 343-351,
jun. 2013.

LOUREIRO, L. S. N. et al. Sobrecarga em cuidadores familiares de idosos: associação

com características do idoso e demanda de cuidado. Revista Brasileira de Enfermagem,
João Pessoa, v. 67, n. 2, p. 227-32, mar./abr. 2014

MAIA, E. R. et al. Incapacidade funcional em idosos: revisão sistemática. HealthMED,

v. 11, n. 2, 2017.

MEDEIROS, F. A. L.; FELIX, L. G.; NOBREGA, M. M. L. Clinical Caritas Processes

in workshops for caregivers of institutionalized elderly people. Revista Brasileira de
Enfermagem, Brasília, v. 69, n. 6, p.1059-1066, dez. 2016.

MENDES, A. S. de C.; DA SILVA, M. C. R. Visita Domiciliar: Atendimento

Compartilhado e humanizado ao idoso – Relato de caso. Anais de Evento. Congresso
Internacional de Envelhecimento Humano. Campina Grande: Realize Editora, 2017.

MOREIRA, A. C. A. et al. Effectiveness of an educational intervention on knowledge-

attitude-practice of older adults’ caregivers. Revista Brasileira de Enfermagem,
Brasília, v. 71, n. 3, p.1055-62, mai. 2018.

[OPAS] - Organização Pan-Americana da Saúde. Folha informativa – COVID-19

(doença causada pelo novo coronavírus), 2020.

ROMERO, D. E et al. Idosos no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: efeitos

nas condições de saúde, renda e trabalho. Caderno de Saúde Pública, v. 37, n. 3, 2021.

SAVASSI, L. C. M. et al. Recomendações para a Atenção Domiciliar em período de

pandemia por COVID-19: Recomendações conjuntas do GT Atenção Domiciliar SBMFC
e da ABRASAD. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Rio de
Janeiro, v. 15, n. 46, p. 1-21, 2020.

TRAMUJAS, V. N. L.; ALBERT, S. M. Envelhecimento no Brasil. O Gerontólogo, v.

58, n. 4, p.611–617, mar. 2018.

VERAS, R.; PARAHYBA, M.I. O anacronismo dos modelos assistenciais para os idosos
na área da saúde: desafios para o setor privado. Caderno de Saúde Pública, Rio de
Janeiro, v. 23, n. 10, p.2479-2489, out. 2007.

VERAS, R. P.; OLIVEIRA M.R. Linha de cuidado para o idoso: detalhando o modelo.
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 19, n. 6, p.887-905,
nov./dez. 2016.

YAVO, I. S. DE; CAMPOS, E. M. P. Cuidador e cuidado: o sujeito e suas relações no

contexto da assistência domiciliar. Psicologia: teoria e prática, São Paulo, v. 18, n. 1,
p.20-32, 2016.
 19

ANEXOS

ANEXO A
NORMAS DA REVISTA DE NUTRIÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde (NUTRIVISA) é um periódico científico

eletrônico da UECE (Universidade Estadual do Ceará). De caráter multidisciplinar, com
sistema de publicação contínua, aceita artigos acadêmicos e científicos na área de
Alimentos, Nutrição e Vigilância em Saúde.

Edição: Grupo de Pesquisa em Alimentos e Nutrição: Ciência, Biotecnologia e Vigilância

em Saúde, vinculado ao CNPq.

Periodicidade: Publicação contínua a partir de 2018.

Instruções aos Autores

Última atualização: 12 de abril de 2021.

1. Submissão de Artigos
A submissão deve ser exclusivamente eletrônica pela página Enviar Artigo.

2. Categoria das submissões

A Revista avalia os seguintes materiais para publicação: Artigo original: textos analíticos
resultantes de pesquisas sobre temas relacionados à temática alimentos, nutrição e de
vigilância em saúde.
Artigo de revisão: textos analíticos resultantes de revisões da literatura científica sobre
assuntos relacionados aos temas alimentos, nutrição e de vigilância em saúde. O artigo de
revisão deve ser claro, com objetivos científicos de interesse, argumentação lógica, crítica
teórica-metodológica dos trabalhos consultados e síntese conclusiva.
Artigo especial: artigos a convite sobre temas em evidência.
 20

3. Avaliação pelos pares

Após análise inicial do atendimento às normas estabelecidas em “instruções aos autores”,
avaliação prévia pelos editores, o artigo será encaminhado para dois pareceristas ad hoc
(duplo cego), de formação e competência acadêmica relacionada ao assunto abordado.
O artigo poderá ser encaminhado a um terceiro parecerista quando houver discordância
no parecer dos outros pareceristas.
O autor será comunicado sobre os pareceres emitidos, conforme segue:
1.recomendado para publicação como enviado;
2.recomendado após revisões sugeridas pelos pareceristas;
3. não recomendado para publicação

4. Pesquisas com seres vivos

Artigos submetidos resultantes de pesquisas com seres humanos e animais devem anexar
à Carta para Submissão de Trabalhos, cópia do parecer de aprovação pelo Comitê de Ética
em Pesquisa e informar o número do parecer na metodologia do trabalho.

5. Conflito de interesse
Patrocínios, subsídios, apoios diretos e ou indiretos devem ser declarados explicitamente
na página de identificação dos autores. Se não forem mencionados, devem informar: Não
há conflito de interesse.

6. Acesso público
Os trabalhos publicados pela NUTRIVISA são de acesso gratuito e livre protegidos pela
Licença Creative Commons (CC-BY).

7. Custos da submissão e publicação

A NUTRIVISA não cobra por manuscritos submetidos ou publicados.

8. Normas técnicas para submissão de artigos

Os trabalhos devem ser apresentados em formato eletrônico, em arquivo .DOC ou
.DOCX.
 21

O artigo deve ter no máximo 25 páginas e seguir esta formatação: Tamanho de

página: A4 Fonte: Times New Roman Tamanho dos títulos: 18 negrito
Tamanho dos subtítulos: 14 negrito Tamanho do corpo do texto: 12 normal
Espaçamento entre linhas: 1,5 Itálico para palavras estrangeiras, palavras em destaque, e
títulos de livros mencionados no corpo do artigo. Citações com mais de 3 linhas: tamanho
10 com recuo de 4cm da margem esquerda. Notas de rodapé deverão vir numeradas e
incluídas no final do trabalho. Tabelas e figuras: limitadas a 5, devem vir no corpo do
artigo, mas também poderão ser solicitadas em arquivos separados, caso a editoria julgue
necessário.

A primeira página do manuscrito (IDENTIFICAÇÃO DOS AUTORES) deve conter

somente: Título do trabalho na língua original (português, inglês ou espanhol) e em
inglês, logo abaixo.
Nome completo dos autores. E-mail, telefone e endereço domiciliar dos autores. Afiliação
dos autores (instituição e departamento, cidade, estado, país). Endereço (URL) do
Currículo Lattes dos autores ou ORCID

A segunda página deve conter somente: Título do trabalho na língua original

(português, inglês ou espanhol) e em inglês, logo abaixo.
Resumo em português com até 200 palavras ( trabalhos escritos em espanhol deverão
incluir também o resumo na lingua do artigo); Resumo em inglês (abstract) com até 200
palavras (Observação: Artigos com erros de tradução no abstract serão devolvidos ao
autor até a correção dos mesmos); Palavras-chave (de três a seis), de preferência
contempladas pelo DeCS (Descritores em Ciências da Saúde); Palavras-chave em inglês
(keywords);

A terceira página em diante deve conter o artigo propriamente dito (não devem ser
incluídas informações que possibilitem a identificação dos autores). Sua estrutura
deve apresentar: Introdução (incluindo objetivos e justificativa), Metodologia
Resultados e Discussão, Conclusão Notas de final de texto, Referências,
Apêndices e anexos (em casos especiais).

Normas para citações e referências: As citações e referências devem seguir a ABNT –

Associação Brasileira de Normas Técnicas, especificamente a NBR 10520 (para
 22

apresentação de citações) e a NBR 6023 (para elaboração de referências). As citações

devem ser indicadas no texto pelo sistema AUTOR-DATA de chamada.
Trabalhos submetidos fora dessas normas, ou que não contenham todas as devidas
referências, serão devolvidos ao autor. Recomendamos utilizar o Sistema MORE –
Mecanismo Online para Referências para auxílio na elaboração das citações e referências.
Importante: as referências, de abrangência nacional e internacional, devem ser, em sua
maioria, relevantes e atualizadas (até os últimos cinco anos), sendo aceitáveis fora desse
período caso constituam referencial primário ou clássico sobre um determinado assunto.
No caso de teses e dissertações, recomenda-se que sejam citados, preferencialmente, os
artigos publicados resultantes das mesmas. Não serão aceitas citações de trabalhos de
conclusão de curso de graduação e especialização (exceto em casos excepcionais).