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ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOES PEDIÁTRICOS E

NEONATAIS

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ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOES PEDIÁTRICOS E
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 3
1.1 OBJETIVOS 3
1.2 PREMISSAS 3
1.3 PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO 3
HISTÓRICO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO 4
2.1 CONCEITOS IMPORTANTES EM NEONATOLOGIA 5
HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL 6
3.1 AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUA RELAÇÃO COM A
HOSPITALIZAÇÃO 6
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN) 8
4.1 FUNÇÕES DA UTIN 8
4.2 PADRÕES DE INSTALAÇÃO DA UTIN 8
4.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA PARA
INSTALAÇÕES FÍSICAS DA UTIN 9
4.3.1 Área Física (por leito) 9
4.3.2 Iluminação 9
4.3.3 Recursos Humanos 10
4.3.4 Treinamento constante 10
4.3.5 Transporte do RN 10
4.3.6 Programa de saúde – Medicina do Trabalho 10
4.3.7 Equipamentos 11
4.3.8 Metas para o uso dos equipamentos e tecnologias 11
4.3.9 Dependências Acessórias da UTIN 12
4.3.10 Serviço de Apoio 12
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA (UTIP) 14
5.1 OBJETIVOS 14
5.2 INDICAÇÕES PARA INTERNAÇÃO NA UTIP 14
5.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA 14
5.3.1 Área Física (por leito) 15
5.3.2 Iluminação 15
5.4 RECURSOS HUMANOS 15
5.4.1 Enfermeiro Coordenador 15
5.4.2 Enfermeiro Assistencial 15
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTI- PEDIÁTRICA 16
6.1 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COORDENADOR DA UTI 16
6.2 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO ASSISTENTE NA UTI – PEDIÁTRICA 16
6.3 PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA UTI- PEDIÁTRICA 16
6.4 CUIDADOS BÁSICOS NA CRIANÇA HOSPITALIZADA 17
O PAPEL DA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA 18
CASO CLÍNICO 19
8.1 ESTUDO DE CASO 1 19
8.1.2 Explicação do caso 19
AVALIAÇÃO Erro! Indicador não definido.
REFERÊNCIAS 20

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APRESENTAÇÃO

O adoecer e a hospitalização configurar situações de mudanças significativas, tanto no


crescimento, quanto no desenvolvimento da criança, podendo interferir no equilíbrio físico,
emocional e cognitivo, além de causar estresse e dificuldades muitas vezes incompreensíveis
para a criança.
A organização, nesse contexto, é compreendida como o processo de agrupar atividades, ou
seja, o que é pertinente a cada profissional e estabelecer relações de trabalho direcionando
assim as normas e rotinas nos serviços.

OBJETIVOS

Atualizar os graduandos de enfermagem e enfermeiros quanto aos princípios da organização e


administração dos serviços neonatais e pediátricas considerando as peculiaridades inerentes a
essa etapa da vida.
Enfatizar que a presença do enfermeiro (a) é indispensável na liderança dos serviços de
assistência em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ou Pediátrica.

PREMISSAS

A administração e organização das unidades neonatais e pediátricas requerem planejamento


que inclui atentar para.
A Filosofia e objetivo do serviço.
Condições socioeconômicas e culturais da comunidade.
Recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis.
Demanda a ser atendida.
Nível de atendimento a ser prestado nesta unidade.

PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO

Tipo de população a ser atendida na unidade


Equipe de saúde disponível
Níveis de Assistência:
Nível I (primário)
Nível II (secundário)
Nível III (terciário)

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HISTÓRICO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO

Em tempos mais remotos o parto não despertava interesse da coletividade. A mulher dava a
luz sozinha, prevalecendo o instinto; o nascimento de uma criança era acompanhado por
cerimônias festivas ou sacrifícios que tinham a finalidade de acalmar os maus espíritos.
Para alguns autores a origem da assistência ao parto e ao recém-nascido está associada ao
trabalho das parteiras, mulheres que em geral, adquiriram seus conhecimentos a partir da sua
própria multiparidade e práticas tocológica, essas mulheres receberam várias denominações
dentre elas os termos de comadres.

Um dos pioneiros obstetras a dispensar atenção às crianças que ajudava a nascer foi Pierre
Budin, que criou o primeiro ambulatório de puericultura para os bebês sadios, no hospital
Charlité de Paris, em 1892. Historicamente Budin foi considerado o primeiro neonatologista.
Mudanças significativas na assistência hospitalar ao recém-nascido ocorreram na Inglaterra,
em fins do século XIX e início do século XX, quando Martin Cooney, um dos alunos de
Budin, utilizando incubadoras conseguiu em quatro décadas, evitar a morte de cerca de cinco
mil prematuros. Com sucesso clínico e comercial alcançado surgiram numerosos centros de
prematuros.

No início do século XX, instalaram-se berçários nas maternidades para alojar todos os
neonatos como medida de isolamento devido à elevada mortalidade infantil por doenças

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infecciosas, especialmente respiratórias e diarreia, com finalidade de reduzir os riscos de
infecção e contaminação.
Instituíram-se medidas rigorosas de isolamento, os prematuros eram alojados nos berçários.
Evitava-se a hospitalização sempre que possível e adotaram regras especiais como a proibição
do manuseio desnecessário da criança e qualquer visita ao berçário, inclusive da própria mãe.
Atualmente com os modernos avanços científicos e tecnológicos, é possível observar uma
considerável redução da taxa de mortalidade neonatal e aumento da sobrevida de recém-
nascido de alto-risco, ou seja, daquelas atendidas em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
(UTIN). Sendo assim, a qualidade de vida desses neonatos se tornou uma preocupação
exigindo-se a intervenção em etapas do desenvolvimento cada vez mais precoce.

O aumento da sobrevida desses recém-nascidos de risco tem gerado também, o aumento da


probabilidade de desenvolvimento de sequelas neurológicas, de déficits somáticos,
dificuldade de aprendizagem, distúrbios de comportamento, anormalidades neuromotoras e
outras afecções frequentemente incapacitantes.

2.1 CONCEITOS IMPORTANTES EM NEONATOLOGIA

O período neonatal inclui as 4 primeiras semanas de vida, ou seja, a partir do nascimento até o
28º dia de vida.
Estão definidos abaixo alguns termos importantes relativos à vida ou morte no período
neonatal.
Nascimento vivo: corresponde ao nascimento na qual o recém-nascido apresenta ventilação,
batimentos cardíacos e movimentos involuntários independentemente da idade gestacional.
Morte Neonatal: é a morte que ocorre na fase neonatal nos primeiros 28 dias de vida.
Morte Neonatal Precoce: é a morte que ocorre nos primeiros 7 dias de vida.
Morte Neonatal Tardia: É a morte do recém-nascido que ocorre do 7º dia até o 28º dia de
vida.

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HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL

As reações da criança frente à doença e a hospitalização dependem principalmente do nível de


desenvolvimento psíquico, do grau de apoio familiar, do tipo da doença e da atuação da
equipe.

3.1 AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SUA RELAÇÃO COM A


HOSPITALIZAÇÃO

A fase Neonatal é caracterizada pela total dependência do cuidado na UTI Neonatal e pela
quebra do vínculo família-bebê.

4 meses aos 2 anos: Separação da mães estimula protestos, aflição e desespero.

2 aos 5 anos: A preocupação acerca do afastamento da genitora ainda são importantes: medo,
sensibilidade com relação a dor, ferida, sangue e aos procedimentos médicos. Pensamentos
mágicos/ fantasias floridas/ pesadelos.

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6 aos 9 anos: Preocupação com a morte, desaparecimento, pessoas que não voltam, temor de
perder para sempre, preocupação com a perda do lugar (enfermarias), invalidez, longe de
casa, escola, amigos, medo de ser abandonado.

9 aos 12 anos: Preocupa-se com a própria idade escolar acerca da capacidade intelectual,
social e física, preocupação também acerca das funções corporais, temor na exposição do
corpo frente ao pessoal da equipe de saúde e dos outros pacientes. Denominados de pré-
adolescentes.

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UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN)

A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é uma unidade hospitalar destinada a


receber as crianças graves logo após o nascimento ou até 28 dias de vida. Setor complexo que
necessita de uma equipe treinada para trabalhar na assistência da criança grave no período
neonatal.

Na unidade de cuidados intensivos neonatais são internados, principalmente, os recém-


nascidos prematuros, que correm risco de vida e necessitam de cuidados 24h por dia, bem
como aqueles que sofreram algum problema ao nascimento.

4.1 FUNÇÕES DA UTIN

Reanimação e estabilização
Admissão e observação
Cuidados contínuos e intensivos
Isolamento
Apoio familiar
Reduzir o índice de morbimortalidade neonatal
Promover e incentivar o Aleitamento Materno
Estimular e facilitar a participação da mãe na execução dos cuidados ao RN.
Estimular e desenvolver atividades de ensino e pesquisa.

4.2 PADRÕES DE INSTALAÇÃO DA UTIN

Centro Obstétrico – bem equipado para o atendimento do RN.


UTI Neonatal – próximo ao CO, para facilitar o transporte do RN.
Mesmo pavimento da unidade de puerpério.
Distante da emergência e das UTI (processo séptico).
Visores de circulação externa e interna.

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Divididos em setores por complexidade.
Planta física especialmente projetada.
Segurança do paciente e equipe.

4.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA PARA


INSTALAÇÕES FÍSICAS DA UTIN

4.3.1 Área Física (por leito)

3 a 4 m², com uma distância de 1 m entre eles


Energia elétrica: 10 a 12 tomadas aterradas e ligadas ao circuito de emergência do gerador
2 a 4 pontos de ar comprimido e oxigênio
2 a 3 pontos de vácuo
Temperatura: 24 a 27ºC
Umidade: 50%
Acústica: 75 dc
Piso: sem frestas; material lavável; cor clara; superfície lisa.
Teto: rebaixado; cantos arredondados; superfície lisa.
Comunicação: linha telefônica; música ambiente.

4.3.2 Iluminação

Luz branca e florescente.


Interruptores silenciosos.
Dimmer para controle da luz.
Iluminação complementar, com braço articulado.

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4.3.3 Recursos Humanos

Título de especialista para enfermeiras


Treinamento pelo menos 1 ano para auxiliar de UTI
Avaliação permanente do grupo

4.3.4 Treinamento constante

Grupo de estudo (aspecto científico)


Grupo de desenvolvimento
Íntegra
Trabalha equipe
Trabalha comunicação
Trabalha estresse
Cuidar-se para cuidar

4.3.5 Transporte do RN

O transporte neonatal intra-hospitalar é realizado quando as crianças internadas em unidade


neonatal necessitam de alguma intervenção cirúrgica ou procedimento diagnóstico dentro das
dependências do próprio hospital ou em locais anexos.
O transporte inter-hospitalar ocorre principalmente quando há necessidade de recursos de
cuidados intensivos não disponíveis nos hospitais de origem, como abordagens diagnósticas e
cirúrgicas mais sofisticadas e/ou de doenças menos frequentes, medidas de suporte
ventilatório, nutrição parenteral e monitorização vital complexa.
Em qualquer das duas situações, o transporte pode se tornar um risco a mais para o RN
criticamente doente e, por isso, deve ser considerado como uma extensão dos cuidados
realizados na UTI.
A responsabilidade pela indicação desse tipo de transporte é da equipe que presta assistência
ao RN na unidade de origem.
Costuma-se dar muito mais atenção ao transporte inter-hospitalar que ao intra-hospitalar.
Entretanto, deve-se lembrar que o transporte intra-hospitalar ocorre com grande frequência e,
para sua realização, são necessários treinamento e habilidades similares aos requisitados para
a realização do transporte inter-hospitalar.

4.3.6 Programa de saúde – Medicina do Trabalho

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4.3.7 Equipamentos

Incubadora: 50% dos leitos (servo-controle)


Incubadora de transporte
Berço aquecido: 20 a 30% dos leitos
Berço de acrílico: 20 a 30% dos leitos
Balanças de incubadoras
Balanças de fraldas
Capacetes de acrílico: 2 para cada 3 leitos
Fototerapia: 1 para cada 3 leitos
Oxímetros e monitores: 1 por leito
Bombas de infusão: 3 por leito
Aparelho de ventilação pulmonar mecânica: 1 para cada 2 leitos
PA invasiva

4.3.8 Metas para o uso dos equipamentos e tecnologias

Profissionais treinados para operar com segurança e eficiência


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Explorar todo o potencial
Evitar quebras e redução de vida útil
Utilizar manuais de instrução para dúvidas
Avaliação preventiva programada
Desinfecção adequada

4.3.9 Dependências Acessórias da UTIN

Vestiário
Sanitário
Posto de Enfermagem central
Sala de guarda de equipamentos
Sala de reunião
Sala da coordenação
Rouparia
Sala de desinfecção de equipamento
Expurgo
Sala de repouso

4.3.10 Serviço de Apoio

Laboratório 24 horas
Serviço de bio imagem
Hemoterapia
Eletrocardiograma
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Centro cirúrgico
CCIH
Psicologia
Serviço Social
Central de esterilização
Lactário
Farmácia
Anatomia patológica

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UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA (UTIP)

A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica é uma unidade hospitalar que recebe crianças
graves e que necessitam de cuidados intensivos, desde lactentes até 12 anos.

5.1 OBJETIVOS

Promover o cuidado ideal das crianças criticamente enfermas: curar suas doenças e o retorno
para a sociedade.
Promover a monitorização contínua para a criança instável.
Equipe multiprofissional com atividades organizadas e dinâmicas.

5.2 INDICAÇÕES PARA INTERNAÇÃO NA UTIP

Necessidade de Ventilação Mecânica


Infusão de drogas vasoativas
POI cirúrgico
PO de cirurgia cardíaca
Choque séptico
Portadores de doenças cardíaca, pulmonares e renais que enfrente doença aguda ou necessite
de cirurgia.
Distúrbio respiratório agudo
Distúrbios neurológicos: coma recente, episódios convulsivos, TCE
Distúrbios Hematológicos e Desequilíbrio Acidobásico
Distúrbios renais: IRA, crise hipertensiva
Distúrbios metabólicos: cetoacidose diabética
Distúrbios cardiovasculares: ICC, arritmia, choque cardiogênico
Sepse
Desnutrição grave, leucopenia, plaquetopenia e oligúria
Outros: intoxicação aguda, choque anafilático, picada de animal peçonhento.

5.3 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA


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5.3.1 Área Física (por leito)

3 a 4 m², com uma distância de 1 m entre eles.


Energia elétrica: 8 a 10 tomadas aterradas e ligadas ao circuito de emergência do gerador
2 pontos de ar comprimido e oxigênio
2 pontos de vácuo
Temperatura umidade
Acústica: 75 dc
Piso: sem frestas/ material lavável/ Cor clara/ superfície lisa
Teto: rebaixado / cantos arredondados/ superfície lisa
Comunicação: linha telefônica/ música ambiente

5.3.2 Iluminação

Luz branca, florescente


Interruptores silenciosos
Dimmer para controle da luz
Iluminação complementar

5.4 RECURSOS HUMANOS

5.4.1 Enfermeiro Coordenador

Especialização em Enfermagem Pediátrica.


Elaborar o manual de normas e rotinas.
Elaborar e coordenar programas de treinamento da equipe.

5.4.2 Enfermeiro Assistencial

Preconizado um enfermeiro para cada dois pacientes críticos


Pediatra
Fisioterapeuta
Nutricionista
Assistente Social
Psicólogo

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTI- PEDIÁTRICA

A presença do enfermeiro (a) é indispensável na liderança dos serviços de assistência em uma


UTI.
O enfermeiro (a) é responsável pela unidade e deve ter alguns requisitos contemplados.

6.1 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COORDENADOR DA UTI

Pediátrica
Coordenação
Liderança
Planejamento
Organização
Seleção do pessoal de enfermagem
Elaborar o plano de assistência
Supervisionar o serviço.

6.2 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO ASSISTENTE NA UTI – PEDIÁTRICA

Realizar procedimentos invasivos


Supervisionar o serviço técnico da sua equipe
Auxiliar e coordenar o serviço de enfermagem nas intercorrências
Preparar admissão da criança na UTI
Instalar equipamentos para o monitoramento da criança
Orientar e planejar a assistência prestada à criança.
Na admissão da criança na UTI, o enfermeiro deve ser comunicado previamente para que seja
montada adequadamente a unidade, objetivando uma maior rapidez e eficiência no
atendimento.

6.3 PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA UTI- PEDIÁTRICA

Preparo do leito
Material de intubação
Aparelho para Ventilação Mecânica
Material para procedimentos de exames
Material para sondagens
Carrinho de emergência
Administração de drogas
Controle do peso
Realização de Raios-X.
Oxigenoterapia
Acesso venoso

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Controle de SSVV
Cuidados com a traqueostomia
Sondagens
Cateterismo vesical

6.4 CUIDADOS BÁSICOS NA CRIANÇA HOSPITALIZADA

Alimentação
Higiene e conforto
Recreação (Brinquedoteca)
Procedimentos invasivos
Administração de medicamentos
Mobilidade e transporte
Alívio da dor
Acompanhamento familiar

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O PAPEL DA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

A enfermagem pediátrica está envolvida em todos os aspectos do crescimento e


desenvolvimento da criança e da sua família. As funções da enfermagem variam de acordo
com as estruturas regionais da profissão, carreira acadêmica e experiências individuais de
cada profissional.
O estabelecimento de uma relação terapêutica é a base essencial para promover um cuidado
de enfermagem de alta qualidade. É preciso que as enfermeiras pediátricas tenham relações
significantes com as crianças e suas famílias.
Em uma relação terapêutica, fronteiras atentas e bem definidas separam a enfermeira da
criança e da sua família. Essas fronteiras são positivas e promovem o controle da família
sobre o cuidado da criança.
Toda enfermeira envolvida no cuidado da criança deve realizar cuidados de saúde
preventivos. Independentemente do problema identificado, o papel da enfermagem é planejar
cuidados que contemplem todos os aspectos do crescimento e do desenvolvimento.

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08
CASO CLÍNICO

Nesta seção abordaremos um caso clínico de um recém-nascido que necessitou ser internado
em uma Unidade Neonatal e explicaremos os procedimentos que foram realizados com ele.

8.1 ESTUDO DE CASO 1

“Pedro Henrique nasceu de parto normal, pesando 3Kg e com 46 cm de comprimento. Chorou
ao nascer e não necessitou de manobras de reanimação. Apresentou escore APGAR: 7 no 1º
min. e 8 no 5º min. Informações de sua genitora: tem 23 anos, não realizou pré-natal,
apresentava perda de líquido amniótico há 8 horas e febre no momento do parto. Apresentou
líquido amniótico fétido.”

8.1.2 Explicação do caso

Pedro Henrique pela classificação de risco do recém-nascido do Ministério da Saúde seria


definido como um neonato de alto risco ao nascer, devido ao bolsa rota materna de 8 hs,
presença de líquido amniótico de odor fétido e febre materna, sinais indicativos de infecção
materna.
O recém-nascido deverá ser encaminhado urgentemente para uma unidade de cuidados semi-
intensivo neonatal ou berçário para iniciar antibioticoterapia.
Essa criança deverá ser monitorizado os exames laboratoriais, sinais de sepse neonatal
precoce, temperatura e glicemia.
As infecções neonatais sempre devem ser consideradas como doenças graves e a criança deve
receber os antibióticos necessários.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência ao


Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de
saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – 2. ed – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual AIDPI Neonatal. 5 ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
FIGUEIRA, Fernando et al. Pediatria. Instituto materno – Infantil de Pernambuco (IMIP). 4ª
Edição, MEDSI, 2010.
FONSECA, Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013.
FONTES, José Américo Silva. Obstetrícia para pediatras e pediatria para obstetras. Brasília:
CORDE, 2012.
FREITAS, Fernando 20d al. Rotinas em Obstetrícia – 4. 20ed. – Porto Alegre: Artmed
Editora, 2011.
GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo, procedimentos, problemas no plantão,
doenças e farmacologia neonatal. Porto Alegre: Artmed, 2008.
KENNER, Carole. Enfermagem Neonatal. Rio de Janeiro: Reichmann& Affonso Editores,
2010.
MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 2012.
NADER, Silvana Salgado; PEREIRA, D. N. Atenção integral ao recém-nascido: guia de
supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009.
OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Pediatria. Belo Horizonte: Black Book
Editora, 2012.
WONG, Fundamentos de Enfermagem Pediátrica [editado por Marilyn J. Hockenberry e
David Wilson]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

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