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FAJARDO.
Londrina
2018
ESTUDO DOS RELACIONADO ÀS UTI NEONATAIS DO BRASIL E AS
IRREGULARIDADES DE SEU FUNCIONAMENTO
COLÉGIO PGD
MARTINHO LUTERO - GLEBA PALHANO
E ao PGD que nos deu a oportunidade de realizar esse trabalho com excelência
AGRADECIMENTOS
RESUMO
A seguinte pesquisa teve como objetivo conscientizar a população que não só os adultos
precisam de boa infraestrutura nos hospitais mas também os recém nascidos, que
necessitam igualmente de um atendimento especializado, por esse motivo criou-se a
UTI-neonatal, isto é, uma unidade hospitalar, onde os recém nascidos, que estão com
problemas de saúde potencialmente graves, são internados para monitorização e
tratamento contínuo até sua estabilização.
Palavras-chave: UTI-NEONATAL. Recém nascidos. Saúde pública.
Prematuridade.
ABSTRACT
This research aimed to raise the awareness of the population that not only adults need
good infrastructure in hospitals but also newborns, who also need specialized care, for
this reason the UTI neonatal was created, that is, a unit hospital, where newborns with
serious health problems are hospitalized for continuous monitoring and treatment until
their stabilization.
Figura 3 - Incubadora 14
Figura 4 - Monitor 15
16
Figura 7 - Acessos Venosos
16
Figura 8 - UTI neonatal continua sem prazo para ser entregue em Itapetininga
17
LISTA DE GRÁFICOS
22
1 INTRODUÇÃO 10
2 OBJETIVOS 11
3 TEORIZAÇÃO 12
3.1 PRINCIPAIS DOENÇAS TRANSMITIDAS 18-20
4 METODOLOGIA 20
5 RESULTADOS 21
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
REFERÊNCIAS 25
APÊNDICES 26
APÊNDICE A - Questionário para o pediatra 26
10
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
executado;
locais;
uma infraestrutura;
1
1
3 TEORIZAÇÃO
12
13
Figura 3- Incubadora
14
Figura 4- Monitor
É um aparelho que monitoriza através de sensores, principalmente a frequência cardíaca
e a saturação do sangue.
Fonte: Disponível
em:http://utiinfantil.com.br/utineonatal/aparelhos#prettyPhoto
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Figura 6- Sonda Nasogástrica ou Orogástrica.
É uma sonda que é colocada no nariz ou na boca, e que vai até o estômago, e que serve
para verificar o conteúdo do estômago do bebê, e para iniciar de maneira lenta a dieta.
Fonte: Disponível
em:http://utiinfantil.com.br/utineonatal/aparelhos#prettyPhoto
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Figura 8- UTI neonatal continua sem prazo para ser entregue em Itapetininga
Construção do prédio começou há 10 anos e ficou parada. Faltam recursos e
convênio para os equipamentos, diz Secretaria de Saúde.
No Brasil, nascem quase 40 prematuros por hora, ou 900 por dia. Os números do Ministério da Saúde
indicam outra tendência preocupante: a mortalidade neonatal (número de óbitos de crianças com menos
de 28 dias de idade) por mil nascidos vivos é inversamente proporcional ao número de leitos disponíveis.
Nos estados onde o número de unidades é menor, a ocorrência de mortes tem sido mais alta. “Isso reflete,
além da inadequação do quantitativo de leitos, uma precariedade da rede de assistência, especialmente
nos estados do Norte e Nordeste brasileiros”, lamenta a presidente da SBP.
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Por deixarem a barriga da mãe muito cedo, eles estão sujeitos a uma série de
complicações de ordem respiratória, cardíaca e até neurológica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, anualmente, 15
milhões de bebês nasçam antes de 37 semanas de gestação ao redor do globo. Isso
significa que todas essas crianças fazem parte do time dos prematuros. No Brasil, a
realidade também não é animadora. A grande preocupação é o fato de que a
prematuridade está associada a uma série complicações que podem colocar a vida e a
saúde do recém-nascido em risco. E quanto menor a idade gestacional do pequeno ao
chegar ao mundo, mais grave a situação. No Brasil, os prematuros extremos – aqueles
que nascem com menos de 1.500 gramas e antes da 32a semana
gestacional – representam 1,5% dos nascidos vivos, segundo o pediatra Renato
Soibelmann Procianoy, professor titular de Pediatria da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS). Parece pouco? “São 45, 50 mil bebês todos os anos”, calcula.
Todas essas crianças – e também aquelas que deixaram as barrigas entre 34 e 36
semanas, conhecidas como prematuros tardios – estão sujeitas a problemas
imunológicos, respiratórios, cardíacos, intestinais e neurológicos que podem
trazer prejuízos à saúde de curto em longo prazo. A seguir, confira as principais doenças
a que os apressadinhos estão sujeitos logo após chegarem ao mundo.
Problemas respiratórios
Eles são a principal preocupação quando se trata dos prematuros. A enfermidade mais
comum é a síndrome do desconforto respiratório, antigamente conhecida como doença
pulmonar da membrana hialina. Ela atinge com mais frequência os pequenos de muito
baixo peso e que nasceram antes da trigésima semana de gestação. Neles, devido à
imaturidade dos pulmões, há uma produção insuficiente de surfactante, uma substância
que permite que o ar passe livremente pelos alvéolos pulmonares. Além de dificultar a
respiração, a oxigenação dos tecidos pode ser afetada, o que também abre portas para
complicações.
E mais: o próprio tratamento dessa síndrome é uma ameaça aos prematuros. “Com
frequência, eles precisam ser intubados ou ventilados, técnicas de assistência que podem
trazer sequelas”, observa Procianoy, que também é presidente do Departamento de
Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Outra encrenca de ordem respiratória que atinge aqueles que nasceram antes dos nove
meses é a taquipineia transitória, mais frequente nos prematuros tardios. “Ela acontece
quando há uma retenção de líquido no pulmão do recém-nascido”, explica a pediatra
neonatologista Edinéia Vaciloto Lima, do Hospital Pro Matre Paulista, em São Paulo. O
tratamento é rápido: com suporte ventilatório, em até três dias o pequeno está curado.
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Anemia
Por nascerem antes da hora, o organismo dos prematuros pode não ter tempo de
produzir ferro o suficiente – fator determinante para a anemia. Além disso, a quantidade
de exames a que esses bebês são submetidos na UTI neonatal também contribui para
essa doença hematológica. “Cada mililitro de sangue que se retira dessas crianças
representa um volume muito grande”, diz Ana Lucia, que também é chefe do
Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da Unifesp.
Icterícia
Não raro, a pele dos prematuros fica amarelada – é a icterícia. Ela acontece porque o
fígado desses bebês não metaboliza corretamente uma substância chamada bilirrubina.
Com isso, ela se acumula no sangue e impregna na pele, dando o tom amarelo. Se não
tratada a tempo, a bilirrubina pode atingir níveis tóxicos e chegar ao cérebro do
pequeno. Mas graças à fototerapia – aquela luz de alta intensidade que ilumina o recém-
nascido dentro de uma incubadora – a icterícia não é mais uma ameaça hoje em dia.
Enterocolite necrosante.
Essa é uma doença intestinal séria e bastante comum entre os prematuros. “Trata-se de
um processo inflamatório intestinal grave, que compromete, às vezes, todo o intestino e
apresenta uma mortalidade bem alta”, informa Ana Lucia Goulart. A inflamação leva a
uma necrose do órgão, o que pode fazer com que parte dele tenha que ser retirada.
Muitas vezes, é necessário fazer cirurgias e até transplantes. A principal causa é a
própria imaturidade do organismo do bebê. “A melhor forma de prevenir a enterocolite
é iniciar a alimentação com o leite materno já nos primeiros dias de vida”, destaca a
professora da Unifesp.
Problemas neurológicos
O sistema nervoso central dos prematuros também pode ser abalado pelo nascimento
apressado. A antecipação do parto é fator de risco para que esses bebês apresentem
males como hemorragia intracraniana e leucoma lácia, uma isquemia cerebral. “Ambas
levam a repercussões tardias de atraso motor e mental”, alerta Ana Lucia Goulart.
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Recém-nascidos prematuros em geral pesam menos de 2,5 quilogramas, e alguns chegam a pesar até
mesmo 0,5 quilograma. Um exame do feto por ultrassom feito cedo na gestação, as característica físicas e
exame do recém-nascido após o parto ajudam os médicos a determinar a idade gestacional (tempo
passado no útero após a fertilização do óvulo).
Os sintomas com frequência dependem da imaturidade de diversos órgãos. Alguns órgãos, como os
pulmões e o cérebro, por exemplo, podem não estar plenamente desenvolvidos. Os recém-nascidos
prematuros podem também ter dificuldade para regular sua temperatura corporal e a concentração de
açúcar no sangue. O sistema imunológico também está subdesenvolvido.
4 METODOLOGIA
Para desenvolver essa pesquisa, primeiramente foi identificado um problema
real, para futuramente realizar-se a leitura de trabalhos científicos sobre o assunto
problemas nas UTI neonatais, com interesse nos motivos e consequências para a
população, conforme teorização e objetivos.
20
5 RESULTADOS
Fonte: Questionário.
21
O gráfico acima comprova que um número considerável de pessoas,
60%, perdeu um prematuro pela falta de atendimento e infraestrutura das UTI neonatais.
Gráfico 2 – Você acha que, na maioria das vezes esses problemas estão relacionados a
falta de verba?
Fonte: Questionário
22
Gráfico 3 – Você acha que as UTI neonatais de Londrina são boas e equipadas?
Fonte: Questionário
Grande maioria acha as UTI neonatais de Londrina (PR) são bem equipadas. Isso,
provavelmente, tem relação com o fato de muitas delas não frequentarem estas
unidades.
23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise do local de estudo comprova que as UTI neonatais do Brasil
precisam de maior estrutura para um bom funcionamento. É importante ressaltar que
este fato apresenta um risco para a população em relação à saúde pública, podendo
causar sequelas médias ou graves, podendo levar a morte.
24
REFERÊNCIAS
UTI Neonatal: o que é, tempo de permanência e quando acontece a alta. Disponível
em: <https://www.tuasaude.com/uti-neonatal/>. Acesso em: 05 ago. 2018.
SBP. Maranhão tem déficit de 274 leitos de UTI neonatal, segundo a SBP.
Disponível em: <https://imirante.com/maranhao/noticias/2018/04/06/maranhao-tem-
deficit-de-274-leitos-de-uti-neonatal-segundo-a-sbp.shtml>. Acesso em: 13 ago. 2018.
Ana Cristina Magazoni Bragheto, Adriana Vilela Jacob. Suporte Psicológico às mães de
prematuros em uma UTI neonatal. Disponível em:
<http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/640>.
Acesso em: 16 ago. 2018.
APÊNDICE
APÊNDICE A
QUESTIONÁRIO
A infraestrutura da UTI varia de lugar para lugar, tem lugares bons e lugares não tão bons. A maior
dificuldade hoje, é a dificuldade de aparelhagem.
2-Em quais áreas a UTI neonatal poderia melhorar?
A UTI neonatal poderia melhorar principalmente, tendo especialistas de pediatria junto da UTI neonatal.
Porque muitos casos o neonatologista não consegue sozinho dar conta do problema, e é necessário por
esse motivo de um especialista
3- Em todos esses anos de trabalho e observação das famílias, você percebeu se elas têm medo de
acontecer algo errado? As dificuldades financeiras podem interferir no tratamento? Existe receio de
descobrir alguma doença?
Sim, as famílias na maior parte das vezes tem medo de acontecer alguma coisa de errado, principalmente
quando esse filho é muito esperado por esses pais ou pela família.
Infelizmente as dificuldades financeiras, podem sim interferir no tratamento, só que muitas vezes as UTIs
acabam sendo priorizadas no orçamento do hospital, para que esse tratamento não seja prejudicado, afinal
de contas é na UTI que estão os pacientes mais graves. E quando falamos de UTI neonatal as famílias têm
mais medo do que vai acontecer e não necessariamente o medo de descobrir a doença.
4- Poderia relatar um caso que você já vivenciou de mau atendimento aos recém-nascidos que resultaram
em problemas mais graves?
O caso que ele vivenciou não foi na UTI neonatal, mas foi na sala de parto, que quando o bebê nasceu não
tinha um pediatra para recebê-lo, e acabou que esse atendimento foi bem inadequado. O bebê nasceu com
problemas e não tinha como dar atendimento adequado e por conta disso, acaba comprometendo a vida
dessa criança.
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APÊNDICE B
Esse questionário faz parte de um trabalho sobre essa unidade hospitalar não cumprir o desejado
A seguir responda
1. Algum conhecido seu já perdeu um recém nascido pela falta de atendimento ou falta de
equipamentos?
( )sim ( )não
2. Você acha que, na maioria das vezes esses problemas estão relacionados a falta de
verba pública?
( )sim ( )não
( )sim ( )não
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