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O teste do olhinho, também conhecido como Teste do Reflexo Vermelho ou Teste do Brilho,

é um procedimento realizado em recém-nascidos para verificar a saúde ocular. Envolve a


observação do reflexo vermelho na pupila quando um feixe de luz incide sobre ela,
geralmente usando um oftalmoscópio. Esse reflexo é um indicador importante de que as
estruturas oculares estão saudáveis. Se o reflexo vermelho não for observado ou for
assimétrico, pode sugerir a presença de problemas oculares, como cataratas, glaucoma,
retinoblastoma, entre outros.

O papel do enfermeiro nesse contexto é crucial. Aqui estão algumas das responsabilidades do
enfermeiro no teste do olhinho em recém-nascidos:

1. Preparação e orientação: O enfermeiro prepara a família e explica o procedimento,


garantindo que eles compreendam a importância do teste e como ele será realizado.
2. Realização do teste: O enfermeiro realiza o teste do olhinho de forma cuidadosa,
observando atentamente os reflexos e garantindo que o bebê esteja em uma posição
adequada para a avaliação.
3. Registro e documentação: O enfermeiro registra os resultados do teste, incluindo
qualquer anormalidade detectada, e mantém um registro preciso do procedimento para
futuras referências médicas.
4. Encaminhamento: Se o teste revelar anormalidades ou suspeitas de problemas
oculares, o enfermeiro deve encaminhar o bebê para um oftalmologista ou especialista
em saúde ocular para uma avaliação mais aprofundada e possível tratamento.
5. Apoio emocional: O enfermeiro oferece apoio emocional à família, esclarecendo
dúvidas e fornecendo informações sobre as próximas etapas, caso haja necessidade de
tratamento adicional.

Em resumo, o teste do olhinho em recém-nascidos desempenha um papel fundamental na


detecção precoce de problemas oculares que podem afetar a visão do bebê. O enfermeiro
desempenha um papel vital na realização, documentação e encaminhamento apropriado,
garantindo que as crianças recebam atenção médica adequada quando necessário, o que pode
ser crucial para a preservação da saúde visual. Além disso, o enfermeiro atua como um elo
entre a família e os profissionais de saúde, fornecendo informações e apoio durante todo o
processo.

teste do reflexo vermelho, também conhecido como teste do olhinho, é


uma avaliação simples que pode ser realizada em recém-nascidos para
verificar a saúde ocular. Aqui estão os passos básicos para realizar o teste:

1. Preparação: Certifique-se de que o ambiente esteja bem iluminado e


que você tenha um oftalmoscópio ou uma fonte de luz apropriada,
como um oftalmoscópio de mão.
2. Posicionamento do bebê: Coloque o bebê deitado em uma
superfície plana, como um berço, ou no colo de um cuidador, de
forma que ele esteja confortável e imóvel.
3. Fixação do olhar: Certifique-se de que o bebê esteja acordado e com
os olhos abertos. Você pode segurar um brinquedo ou usar um
objeto com cores vivas para atrair a atenção do bebê e fazê-lo olhar
na direção desejada.
4. Distância adequada: Mantenha o oftalmoscópio ou a fonte de luz a
uma distância de cerca de 30 centímetros dos olhos do bebê.
Certifique-se de que a luz incida diretamente nas pupilas.
5. Observação: Observe as pupilas do bebê enquanto a luz incide sobre
elas. Você deve ver um reflexo vermelho brilhante nas pupilas, o que
é um sinal de que as estruturas oculares estão saudáveis.
6. Assegurar a simetria: Verifique se o reflexo vermelho é simétrico em
ambos os olhos. Qualquer assimetria ou ausência do reflexo vermelho
pode ser um sinal de um problema ocular.
7. Documentação: Registre os resultados do teste, incluindo qualquer
anormalidade observada. Isso é importante para futuras referências
médicas.
8. Avaliação adicional: Se houver alguma anormalidade no teste, é
importante encaminhar o bebê a um oftalmologista ou especialista
em saúde ocular para uma avaliação mais detalhada.

Lembre-se de que o teste do reflexo vermelho é uma ferramenta inicial de


triagem e não substitui uma avaliação oftalmológica completa. Ele é uma
maneira rápida e não invasiva de verificar a saúde ocular de recém-nascidos
e pode ajudar na detecção precoce de problemas oculares que requerem
tratamento ou acompanhamento posterior.
O teste do olhinho, também conhecido como Teste do Reflexo Vermelho (TRV) ou
Teste do Brilho, se enquadra como um procedimento de triagem realizado em recém-nascidos
(RN) para verificar a saúde ocular. Envolve a observação do reflexo vermelho na pupila
quando um feixe de luz incide sobre ela, geralmente usando um oftalmoscópio. Esse reflexo é
um indicador importante de que as estruturas oculares estão saudáveis, na ausência dele ou na
observação de um reflexo não vermelho, geralmente evidenciado por assimetria entre o
reflexo dos olhos, pode sugerir a presença de problemas oculares, como cataratas, glaucoma,
retinoblastoma, entre outros.

Durante o período embrionário, as estruturas em formação são vulneráveis a danos


genéticos ou teratogênicos que podem causar malformações, como nos casos de retinopatia da
prematuridade, catarata, retinocoroidite por toxoplasmose, glaucoma congênito e atrofia ótica
apontados como principais causas de cegueira e baixa visão moderada e grave infantil no
Brasil. Ainda, compreende-se que o sistema visual da criança se desenvolve na primeira
década de vida, sendo os 18 primeiros meses o período de maior criticidade. Sabendo-se
disso, após o nascimento, antes da alta da maternidade, o RN deve passar pelo rastreio visual
ativo, através da inspeção externa e TRV, nesse quesito o enfermeiro tem papel crucial, pois,
fica responsável por preparar e orientar a família sobre o procedimento, garantindo que
entendam a importância de sua realização, podendo ser o profissional que realiza o teste,
observando atentamente os reflexos e garantindo que o bebê esteja em uma posição adequada
para a avaliação. O enfermeiro registra os resultados do teste, incluindo qualquer
anormalidade detectada, e mantém um registro preciso do procedimento para futuras
referências médicas e caso seja revelado uma anormalidade ou suspeita de algum problema
ocular, deve encaminhar o bebê para um oftalmologista ou especialista em saúde ocular para
uma avaliação mais aprofundada e possível tratamento. Ainda, contribui para o apoio
emocional à família, esclarecendo dúvidas e fornecendo informações sobre as próximas
etapas, caso haja necessidade de tratamento adicional.

Como é feito e quem pode fazer?

até quando pode fazer?

TRIAGEM EM GERAL:

A Triagem Neonatal é um programa que visa conscientizar a população e profissionais de


saúde sobre sua importância, conforme estabelecido pelo Artigo 10 da Lei nº 8069 de 1990.
Todos os recém-nascidos têm direito a testes de triagem até o 30º dia de vida,
preferencialmente entre o 2º e o 7º dia, seguindo critérios técnicos específicos.

A educação em saúde desempenha um papel crucial nesse processo, com os enfermeiros


atuando como educadores em saúde. É fundamental que a população esteja ciente da
importância da triagem neonatal e das possíveis alterações no metabolismo do recém-nascido.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) envolve a colaboração entre o Ministério


da Saúde, Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e Distritos Sanitários Especiais
Indígenas. Essas ações são integradas nas Redes de Atenção à Saúde do SUS, abrangendo a
Atenção Básica, Atenção Especializada e Maternidades. A triagem deve permitir o tratamento
adequado, minimizando riscos e complicações relacionadas às condições identificadas nos
recém-nascidos.
A Triagem Neonatal é um programa essencial na saúde pública, que visa o diagnóstico e tratamento precoce de anormalidades no metabolismo do recém-nascido. O Artigo 10 da Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, estabelece a obrigatoriedade de hospitais e estabelecimentos de saúde de realizar exames de triagem neonatal e prestar orientação aos pais. O enfermeiro desempenha um papel crucial neste cenário, atuando como um educador em saúde e desempenhando um papel fundamental na conscientização e educação da população e de outros profissionais de saúde sobre a importância da Triagem Neonatal.

Princípios e Diretrizes do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)

1. Acesso Universal: Todo recém-nascido tem direito ao acesso à Triagem Neonatal. Os


testes devem ser realizados preferencialmente entre o 2º e o 7º dia de vida e, no
máximo, até o 30º dia de vida.
2. Critérios Técnicos: A coleta de material para triagem deve seguir critérios técnicos
estabelecidos no Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do PNTN.

Educação em Saúde e o Papel do Enfermeiro

Há uma necessidade premente de intensificar estratégias de educação em saúde, e o


enfermeiro é um profissional fundamental nesse contexto. Ele desempenha um papel de
educador em saúde, sendo responsável por conduzir a transformação dos usuários e promover
a conscientização sobre a Triagem Neonatal. A educação em saúde é uma estratégia valiosa
para promover a conscientização e o autocuidado entre a população.

Articulação entre os Entes Federativos e Impacto da Triagem Neonatal

As ações do PNTN requerem a cooperação e articulação entre o Ministério da Saúde,


Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Distritos Sanitários Especiais
Indígenas (DSEI). Os entes federativos devem integrar a Triagem Neonatal nas Redes de
Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), abrangendo a Atenção Básica, Atenção
Especializada e Maternidades.

A Triagem Neonatal desempenha um papel crucial na alteração da história natural das


doenças identificadas. Ao identificar condições específicas por meio de testes, é possível
iniciar tratamentos adequados que visam minimizar riscos e complicações. Isso reforça a
importância da Triagem Neonatal como uma ferramenta vital na saúde pública e destaca o
papel essencial do enfermeiro na educação e conscientização sobre esse programa essencial.

A Triagem Neonatal é um programa que visa o diagnóstico e tratamento precoce de


anormalidades no metabolismo do recém-nascido. Conforme estabelecido pelo Artigo 10 da
Lei nº 8069 de 1990, é obrigatório que hospitais e estabelecimentos de saúde realizem exames
de triagem neonatal e prestem orientação aos pais. Todos os recém-nascidos (RN) têm direito
a testes de triagem até o 30º dia de vida, preferencialmente entre o 2º e o 7º dia, seguindo
critérios técnicos específicos.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) envolve a colaboração entre o Ministério


da Saúde, Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios e Distritos Sanitários Especiais
Indígenas. Essas ações são integradas nas Redes de Atenção à Saúde do SUS, abrangendo a
Atenção Básica, Atenção Especializada e Maternidades. A triagem deve permitir o tratamento
adequado, minimizando riscos e complicações relacionadas às condições identificadas nos
recém-nascidos.
Essa avaliação do RN desempenha um papel crucial na alteração da história natural das
doenças identificadas. Ao identificar condições específicas por meio de testes, é possível
iniciar tratamentos adequados que visam minimizar riscos e complicações. Isso reforça a
importância da Triagem Neonatal como uma ferramenta vital na saúde pública e destaca o
papel essencial do enfermeiro na educação e conscientização sobre esse programa essencial

Nesse cenário, o enfermeiro desempenha papel fundamental, atuando como um educador em


saúde na promoção de conscientização da população e de outros profissionais sobre a
importância dessa triagem, mas também, papel ativo, visto que o mesmo está inserido como
um dos profissionais que pode fazer alguns dos exames de forma independente.

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