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TRIAGEM NEONATAL

OCULAR
“TESTE OLHINHO”

Enfª Ana Caroline da Costa


 Segundo estimativa divulgada pela Sociedade Brasileira de
Oftalmologia Pediátrica, uma criança fica cega no mundo a cada
minuto.

 A instituição calcula que, no Brasil, existam aproximadamente 25


mil crianças cegas.

 De acordo com especialistas, cerca de 80% dos casos de cegueira


poderiam ser evitados.
ASPECTOS LEGAIS

 No Estado de Minas Gerais, o Teste do Olhinho é lei


desde 2007 - Lei nº 16.672, de 08/01/2007.

 Obriga o Estado a disponibilizar gratuitamente o Teste


do Reflexo Vermelho (teste do olhinho) para os recém-
nascidos, a fim de detectar precocemente doenças da
visão e proceder ao seu adequado encaminhamento para
tratamento.
 O teste do olhinho é fácil, não é doloroso, não necessita
de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas).
QUANDO REALIZAR O EXAME?

 O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um


exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês
na primeira semana de vida;

 Preferencialmente antes da alta da maternidade, e que


pode detectar e prevenir diversas patologias oculares,
assim como o agravamento dessas alterações, como uma
cegueira irreversível.
COMO É REALIZADO?
 Trata-­se de um exame muito simples,
rápido e indolor.

 O único equipamento necessário é um


oftalmoscópio direto.

 A sala do exame deve ser escurecida,


e um auxiliar deve segurar com
delicadeza a cabeça do bebê.
COMO É REALIZADO?

 O oftalmoscópio deve ser posicionado a uma distância de


aproximadamente 30 cm de cada olho do bebê, e o reflexo
vermelho deve ser visto facilmente, homogêneo e simétrico
em ambos os olhos.

 O teste pode ser realizado em menos de 5 minutos e pode


ser feito por qualquer pediatra treinado.
 Quando o pediatra conseguir identificar o reflexo
vermelho de ambos os olhos, o resultado é "normal”,
mas se tiver dificuldade, o bebê deve ser encaminhado
ao oftalmologista com urgência.
QUAIS DOENÇAS SÃO DETECTADAS?

 Catarata;
 Glaucoma congênito;

 Opacidades de córnea;

 Inflamações intraoculares;

 Hemorragia intravítreas;

 Retinopatia da prematuridade;

 Retinoblastoma;

 Traumas de parto;

 Cegueira.
REFERÊNCIAS
 AGUIAR, A. S. C. et al. Associação do reflexo vermelho em recém-nascidos
com variáveis neonatais. Revista Latino-Americana de Enfermagem. v. 2. n.
19, mar. 2011.

 Brasil. Lei nº 8.069. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil (jul 13,
1990). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm.
Acesso em: 16 mai 2016.

 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes de


Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para
a prevenção de deficiências visuais. Brasília – DF, 2013.

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