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Aluno: Juliane Rosa Zweibrücker

Data da Semipresencial: 18/06/2022


Disciplina: Introdução à Fonoaudiologia
Assunto: Curso de extensão Atenção na identificação precoce de deficiências em crianças por meio
de triagem auditiva neonatal (TAN) e triagem ocular neonatal (TON).

A triagem ocular neonatal (TON) ou “teste do olhinho” é um exame simples que permite a
identificação de diversas enfermidades visuais de forma precoce.
Triagem auditiva neonatal (TAN) ou “teste da orelhinha” também é um exame indolor e não
invasivo, que permite a detecção de perdas auditivas de grau moderado a profundo. A detecção
precoce de diferentes patologias e deficiências através da triagem neonatal, tem minimizado o
impacto dessas deficiências e melhorado a qualidade de vida.
A deficiência visual acontece quando uma doença ocular afeta o sistema visual e uma ou mais
funções visuais (segundo a OMS existem pelo menos 2,2 milhões de pessoas com deficiência visual
sendo que a metade desse número podia ser evitado, ou são ainda pessoas que não receberam o
tratamento adequado). Já a deficiência auditiva acontece quando ocorre perda total ou parcial da
função auditiva.

➢ Fatores de risco doença ocular:


• Fatores hereditários como catarata, glaucoma e retinoblastoma.
• Álcool e drogas
• Mediações como: talidomida, Misoprostol, benzodiazepínicos
• Fatores nutricionais e metabólicos
• Mal formações congênitas e síndromes
• Radiação

Uma das principais causas de cegueira infantil no mundo é a retinopatia.

➢ Fatores de risco de deficiência auditiva e visual:


• Antecedente familiar de surdez
• Permanência na UTI
• Infecções bacterianas virais ou congênitas
• Síndrome genéticas
• Quimioterapia
• Traumatismo craniano
• Distúrbios neurodegenerativos

A infecção pelo vírus Zika tem sido apontada como um fator de risco para deficiências
visuais e auditivas.

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➢ Triagem auditiva neonatal (TAN)
Existem dois tipos de exame que podem ser realizados a pesquisa das emissões outro otoacústicas
(EOA) potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático ou triagem. Consiste na
realização de um exame rápido e indolor, que objetiva identificar perdas auditivas de grau moderado
a severo. O teste da orelhinha deve ser realizado preferencialmente antes da alta hospitalar ou até
o primeiro mês de vida, à exceção dos recém-nascidos com agravos à saúde exemplo, recém-
nascidos internados nas unidades de cuidados intensivos. Nesses bebês o exame deve ser
realizado quando haver condição clínica.

➢ Triagem ocular neonatal (TON)


Consiste na detecção na fase neonatal de possível alteração visual através de métodos rápidos.
Em muitos estados e cidades já existem leis que versam sobre a obrigatoriedade da realização da
triagem desde 2010. A ASN tornou obrigatório o pagamento desse procedimento por todos os
planos de saúde.
O teste vermelho: Deve ser realizado nas primeiras 72 horas ou antes da alta hospitalar. Devendo
ser repetido pelo menos três vezes ao ano durante os primeiros três anos de vida. Caso ache
alguma anormalidade deve ser encaminhado aos serviços especializados de maior complexidade.
Na triagem ocular são analisados a córnea, câmera anterior, íris, pupila, cristalino, humor
vítreo, retina e alterações que causam perda na transparência dos meios oculares.
A triagem auditiva neonatal e a triagem ocular neonatal devem estar interligadas aos
serviços de cuidados materno-infantil e a rede de cuidados a pessoas com deficiência.

Os serviços especializados em reabilitação auditiva buscam minimizar os impactos de deficiência


auditiva. São responsáveis por avaliar e diagnosticar indivíduos com suspeita de deficiência auditiva
realizar seleção, concessão, adaptação e manutenção dos recursos tecnológicos auditivos bem
como terapia fonoaudiológica apropriada.
A reabilitação auditiva com aparelho de amplificação sonora individual (AASI) privilegia o uso da
audição residual. O AASI é um dispositivo eletrônico que amplifica o som ambiental possibilitando
a percepção do estímulo sonoro. (Aqueles indivíduos que são pouco ou não possuem nenhum
benefício com o AASI devem ser reabilitados com prótese auditiva, âncoras no osso ou implante
coclear.) Substitui parcialmente o órgão sensorial da audição a cóclea e as próteses auditivas,
ancoradas no osso que transmitem diretamente o som para a orelha interna por condução óssea.
• Libras, Tecnologia Assistiva (TA) e o Sistema de frequência Modula (FM), devem ser utilizados
de acordo com o desejo de cada indivíduo, para garantir a acessibilidade da pessoa com deficiência
auditiva.

Referência bibliográfica: curso realizado na plataforma unasus.


Segue certificado de conclusão abaixo:

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