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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Escola de Ciências sociais e da Saúde


Curso de Fonoaudiologia

Stéfany Nogueira Dias de Oliveira

Relatório
Colóquio Avaliação Auditiva da Criança é e como deveria ser

Goiânia
2023
Stéfany Nogueira Dias de Oliveira

Relatório
Relatório da palestra sobre Colóquio
Avaliação Auditiva da criança: como
é e como deveria ser. Apresentado
a disciplina de audição do idoso,
Requisitado pela docente Maione.
Colóquio Avaliação Auditiva da Criança é e como deveria ser
Palestrante Dra. Teresa Momensonh dos Santos

O que tem se observado:


 Poucos (pelos pediatras, neurologistas, psiquiatras,
psicólogos, pedagogos) encaminhamentos de crianças
pequenas para avaliação comportamental;

 Há um certo desconhecimento da possibilidade da avaliação


audiológica da criança, para qualquer idade, via
comportamento;

 Desconhecimento também sobre a importância da avaliação


funcional e da avaliação eletrofisiológica. (obs.:É muito
importante avaliar como a criança lida com o som, com o
ambiente sonoro onde ela está.);

 Existe desconhecimento sobre a interpretação dos resultados


tanto na avaliação eletrofisiológica quanto comportamental;

 Desconhecimento da parte da classe médica e também da


fonoaudiologia sobre a importância do cross-check, ou seja,
de cruzar os dados, cruzar o que encontrou em uma avaliação
eletrofisiológica e comparar com o que se observa na criança;

 Uma criança que tem uma perda auditiva severa ou profunda,


não tem um bom desenvolvimento de linguagem e nem um
bom desenvolvimento do sistema fonológico;

 Muitas dúvidas sobre o que fazer depois – qual a intervenção?


( qual o caminho seguir, que tipo de orientação dar aos pais?,
que tipo de exames a mais pode ser solicitado? Para
conseguir fechar o diagnóstico.)
IDENTIFICAÇÃO/QUALIFICAÇÃO
 Diagnóstico audiológico – procedimentos que permitem
distinguir entre diversas condições possíveis mas que, não
levam necessariamente à etiologia do problema.

 Diagnóstico médio – definem as condições anátomo-fisio-


patológicas e a possível etiologia do quadro.

 Quem tem um conhecimento maior de todas as condições


anátomo-patológicas, é o médico, então cabe á ele
diagnóstico de imagem, diagnóstico etiológico, genético,
cliníco,etc, para concluir a causa do problema. Nem sempre
consegue concluir, mas pode ao menos eliminar as
possibilidades de diagnósticos mais graves.

 De acordo com Hodgson (1978), avaliação audiológica é a


observação das respostas comportamentais da criança a
estímulos acústicos em situação controlada (controle do
ambiente sonoro, controle do nível de ruído, nível de controle
dos estímulos que vão ser apresentados, controle da criança
que estará sendo observada)

OBJETIVOS
 Detectar deficiências auditivas;
 Diagnóstico diferencial;
 Avaliar de forma quantitativa e qualitativa a deficiência
auditiva.

TESTES COMPORTAMENTAIS
 Estudam como o sistema nervoso auditivo processa a
informação acústica recebida (Como a pessoa reage ao
escutar)
TESTES ELETROFIOLÓGICOS
 Estudam como o impulso nervoso gerado pelo estímulo
acústico passa pelos diferentes centros nervosos da via
auditiva central;
 É uma avaliação fisiológica;
 Permite ter uma ideia da neuromaturação e integridade do
sistema auditivo do ponto de vista biológico

MYKLEBUST (1954):
“a audição é um sentido receptivo ... é essencial para o
comportamento normal da linguagem”
“a deprivação sensorial altera os mecanismos de resposta
psicológica do indivíduo ... Parecem importantes implicações para
as leis da aprendizagem para aqueles que tem impedimentos
sensoriais”.

PERDA AUDITIVA SIGNIFICANTE:


 Filtro acústico invisível que distorce, apaga ou elimina os sons
que chegam;
 Atrasa ou impede o desenvolvimento da fala e da linguagem;
 A identificação permite que a criança receba mais cedo os
serviços necessários para que possa desenvolver melhor as
habilidades de linguagem e comunicação.

COMO DEVERIA SER?


 Avaliação médica:
- Exame físico
- História clinica
-Encaminhamento para exames clinico e audilógicos

 Avaliação audiológica:
- Entrevista com a família

 Dados sobre o desenvolvimento da audição:


- Caderneta do pequeno cidadão

 Dados sobre o desenvolvimento da fala e da linguagem


- triagem auditiva

 Estabelecer área da audição


 Hear kit
 BOEL test
 Sons do ling

AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
 Técnica será escolhida de acordo com a idade cognitiva da
criança;
 Avaliação com sons de fala com o desenvovimento de
linguagem da criança;
 Avaliação de comportamento;
 Audiometria de reforço visual;
 Audimetria lúdica

AVALIAÇÃO ELETROACÚSTICA E ELETROFISIOLÓGICA


 Timpanometria
 Depende da idade:
- Tom sonda 1000 HZ
- Tom sonda 220 HZ
-Timpanometria de banda larga
- Pesquisa de reflexo acústico

 Contralateral

AVALIAÇÃO ELETROFISIOLÓGICA
 Avaliar a integridade, reprodutibilidade das vias auditivas
centrais
- EOA
- Eletrococleogtafia
- PEATE

 Integridade
 Frequencia especifica
 Estímulo de fala
- MLR
- P300
- Estado estável
MUITO IMPORTANTE:

O princípio cross-check é essencial para a definição de um


diagnóstico audiológico preciso na população pediátrica,
consistindo na confirmação dos resultados obtidos nos testes
eletroacústicos, eletrofisiológicos e comportamentais, que são
independentes entre si. Objetivo: Verificar um protocolo de
avaliação audiológica infantil, seguindo o princípio cross-
check, na realidade clínica.

TESTES DE AUDIOMETRIA VOCAL E M CRIANÇAS:


 Pesquisar sempre:
- nível de alerta para a fala
- LRF – limiar de reconhecimento de fala

 Estímulos de fala de acordo com o nível cognitivo da criança:


- Onomatopéias
- Músicas infantis
- Ordens simples
- Perguntas:
# Respostas simples: SIM ou NÃO
# Respostas elaboradas: decidir entre uma coisa e outra
- ONDE? QUANDO? COMO? POR QUE?

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