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Alinhamento Terapêutico

Fonoaudiologia

Audiologia
Anatomia e Fisiologia
Emissões Otoacústicas
Sons provenientes da cóclea após a
apresentação de um estímulo sonoro.
Objetivo: Detectar a ocorrência de
deficiência auditiva periférica
Quando existe qualquer alteração auditiva
periférica, elas deixam de ser observadas
PEATE ou BERA
O Exame de Potenciais Evocados Auditivos de Tronco
Encefálico (PEATE ou BERA) é um exame que detecta
a menor intensidade de som que pode ser percebida pela
orelha, ou seja, o limiar auditivo, de maneira objetiva
(independe das respostas do paciente).
PEATE OU BERA
Esse exame analisa as vias auditivas, ou
seja, tem por objetivo estudar o trajeto
entre o ouvido e o cérebro, especialmente
o nervo da audição.
AUDIOMETRIA
Audiometria tonal: avalia o grau de
audição do paciente em relação a sons
emitidos em diversas frequências. Pode
ser realizado por via aérea comum ou por
via óssea.
Audiometria vocal: avalia a capacidade
que o paciente possui para entender a voz
humana.
AUDIOGRAMA
TIPOS E GRAUS DE PERDA
Audiometria Vocal
Audiometria vocal: avalia a capacidade
do paciente para compreender a fala e tem
por objetivo detectar o limiar de recepção
e do índice de reconhecimento da fala. É
um teste complementar
a audiometria tonal.
SONS FAMILIARES
PROCESSAMENTO AUDITIVO
CENTRAL

“Como os ouvidos conversam com o cérebro,


e como o cérebro compreende o que os
ouvidos contam.” (Musiek, 1994)
É um sistema que recebe e interpreta os
estímulos sonoros
Habilidades auditivas/Mecanismos
Fechamento auditivo: compreender a fala
modificada ou distorcida;
Figura fundo: compreender a fala em um
ambiente com competição sonora.
Resolução temporal: perceber intervalo de
silêncio entre sons.
Habilidades auditivas/Mecanismos
 Interação binaural: localização do som, forma
como as duas orelhas trabalham em conjunto,
para conseguir localizar a fonte sonora no
ambiente de acordo com o tempo e intensidade.
Ex: De olhos fechados percebo se o estímulo
está perto/longe, em cima/embaixo.
 Ordenação temporal: discriminação e
organização dos sons em uma sequencia,
variando em frequência, intensidade e duração.
Habilidades auditivas/Mecanismos
Ordenação temporal: discriminação e
organização dos sons em uma sequencia,
variando em frequência, intensidade e
duração. Ex: ordem das sílabas, perceber
a emoção da pessoa pela entonação da
fala.
Resolução temporal: discriminar dois
sons diferentes em pequenos intervalos de
tempo. Ex: perceber diferença de fonemas
bem parecidos P/B, T/D...
Integração binaural: compreensão para
ouvir dois sons diferentes ao mesmo
tempo, um som em cada orelha.

Separação binaural: capacidade de


direcionar (focar) em um estímulo alvo,
com outro estímulo competitivo ao
mesmo tempo na outra orelha.
Transtorno de Processamento Auditivo
Central
TPAC

→ Alteração habilidades auditivas


Sinais
Dificuldade em compreender a fala diante de
uma competição sonora;
Parece ouvir, mas não entende;
Se distrai facilmente;
Pede pra repetir a mensagem;
Dificuldade em localizar o estímulo ouvido;
Dificuldade em sílaba tônica, acentuação,
prosódia;
Dificuldade em compreender piadas;
Dificuldade em aprender uma nova língua.
Fatores de risco
Intercorrências no pré-natal (drogas,
infecções);
Prematuridade;
Histórico na família de dificuldades ou
transtornos;
Otites de repetição;
Alergias respiratórias;
Congestão nasal frequente.
Como saber se tem o TPAC?
→Exame que avalia a integridade das estruturas do tronco
encefálico até os hemisférios.

 Fonoaudiólogo é o profissional que realiza o exame;


 Exame a partir dos 7 anos (maturação neurobiológica);
 Audição periférica normal;
 Perda auditiva leve bilateral simétrica.
 Histórico (atenção, memória, linguagem, aprendizagem-
interferência no resultado).
 Uso de medicamento na hora do exame (Ex: TDAH).
Bateria mínima com 6 testes;
Pode ser realizado em até três etapas, depende da criança e
fatores externos (sono, fome, etc...)
Treinamento Auditivo
Convencional – computador e fones
(programas específicos).
Acusticamente controlado – audiômetro,
cabine e fone. Proporciona controle de
intensidade (mesmo programas).

Qual tipo de tratamento indicar? Depende


do histórico.
Quem indica o exame?
Exame: fonoaudiólogos, psicopedagogos,
neuropsicopedagogos, neuropsicólogos,
psicólogos, médicos (pediatra,
neuropediatra, psiquiatra, otorrino).
Exame: Indicar quando tiver a idade
adequada e conhecer o histórico da criança,
pois não é qualquer criança que conseguirá
fazer o exame.
→O EXAME DE PAC AVALIA APENAS
AS HABILIDADES AUDITIVAS!!!
Quem indica o tratamento e quem trata?
 O treinamento auditivo é sugerido pelo
fonoaudiólogo que realiza o exame.
Quem realiza o treinamento auditivo:
Examinador ou fonoterapeuta.
Outros profissionais podem fazer o
treinamento auditivo?

Não!
“Para bons aprendizes, nunca faltarão bons mestres. Mas, é graça aos desafios
dos aprendizes com dificuldades que encontramos os verdadeiros mestres.”
Jaime Zorzi

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