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BOM

DIA!!!
DISSECANDO O CANTO
Aspectos Técnicos, Fonoaudiológicos e Artísticos em
Diversos Gêneros Musicais

Prof. e Fgo. JUVENAL DE MOURA


 DISSECAR: cortar, separar, examinar, analisar
minuciosamente
CONSULTORIA,
“INFORMAÇÃO E
PESQUISA SÓ É ÚLTIL,
QUANDO AGITA NOSSA
CAPACITAÇÃO
IMAGINAÇÃO OU INSPIRA
PARA OCRIATIVIDADE”
NOSSA MARKETING
Marvin Keenze

DOS NOVOS
TEMPOS.
NÓS TEMOS
Tudo muda a todo o instante!!!
A SOLUÇÃO,
NÃOÉ REINVENTAR-SE”
“MUDAR IMPORTA
O DESAFIO.
“Não são as mais fortes das espécies que sobrevivem,
nem as mais inteligentes, mas aquelas mais responsivas
à mudança."
Conheça
teorias fundamentais que trasformaram as ciências

Confidential. Do not repurpose or distribute.


Descubra
como os maiores cientistas da história explicam o mundo
Vocal e desvendam a voz cantada
Entenda
por que descobertas feitas no passado são importantes até hoje
Explore
a anatomia, fisiologia, acústica, terminologia, voz, entre outros
Faça
as experiências para testar os conceitos deste curso:
“DISSECANDO O CANTO”
WIP

Foco
Nas metas e técnicas de trabalho
Consulte
Informação disponibilizada, vivida e otimizada em real-time
 Ciência e Arte
 Anatomia e fisiologia aplicada ao movimento
do canto
 Tamanho, estrutura, localização e função
 Acústica
 Técnica Vocal
 Gêneros Musicais
 Queixas Subjetivas e Objetivas...
 Práticas
exercitar a curiosidade, observar e coletar
informação para identificar, distinguir e
descrever as diferentes características da
realidade da forma mais verdadeira
Mbarga, Fleury
Jornalismo Científico
criar, transformar, dar outra função, despertar
emoção, sentimentos, reler aspectos da vida,
produzir para mostrar

Baierz, 2004; Screnci, 2004


 A CIÊNCIA fornece a motivação racional que
nutre a intuição estética e artística, e a ARTE
oferece instrumentos intuitivos para se
apropriar dos conceitos que a Ciência propõe
TÓPICOS CIENTÍFICOS E CLÍNICOS
 Respiração
 Harmônicos
 Ressonância
 Formantes
 Registros: TA/MIX/CT
 Passagem de registros
 Mudanças de frequência/afinação
 Extensão vocal/Tessitura vocal
 Diferentes qualidades vocais
 Mudanças de volume/intensidade
 Espectrograma
TÓPICOS PEDAGÓGICOS
 Boa técnica
 Qualidades de um excelente professor de canto
 Beleza do som
 Exercícios básicos
 Respiração
 Vibrato
 Apoio
 Expressão emocional
 Diferentes gêneros musicais
 Ritmo
 Escuta apurada
 Propriocepção do mecanismo
 Corpo pronto para expressar todo e qualquer sentimento
 Fonoção é o som simples produzido pelas PPVV

 Voz é Fonação + Ressonância


 Resultante da vibração das pregas vocais e da sua amplificação
no Trato Vocal
 É a emissão da voz articulada
 Transmite aspectos da personalidade
 É a forma verbal que representa o pensamento
 Palavras, expressões, etc
 Representa os motivos, intenções, necessidades e
ênfases expressivas
 Entoação
 Qualidade vocal expressa os estados emocionais
 É a função mais sofisticada
 desempenhada pela laringe
 Depende de treino e cuidados
 para o seu desenvolvimento e longevidade
 O canto é vocalização musical
 com ou sem texto
 Cantamos por meio de emoções que se comunicam
com os sentimentos de outras pessoas
Paulo Autran Maria Bethania
Harmônicos e
Ruídos
 Harmônicos são múltiplos inteiros da frequência
fundamental (primeiro harmônico)

 Dessa forma se uma voz tiver 100Hz de fundamental, os harmônicos


superiores serão de 200, 300, 400, 500Hz, e assim por diante

 Precisa-se de uma média de 20 harmônicos para se definir uma vogal

 A riqueza da série de Harmônicos é o resultado de como as PPVV


fecham e vibram: se o fechamento não for completo, a voz é pobre
em Harmônicos (série pequena) e o som produzido é soproso (ar na
voz)
 Na ciência, uma nota é medida em ciclos por segundo, Hertz
(Hz)
 A frequência é determinada fisiologicamente pelo número
de ciclos glóticos que as pregas vocais fazem em um
segundo, ou seja, pela velocidade de vibração das pregas
vocais
 Pode ser classificada em: grave, médio ou agudo

 Bebês recém-nascidos: em torno de 440Hz


 Três anos: ao redor de 320Hz
 Pré-adolescência: em torno de 290Hz
 Idade adulta: sexo feminino 204 Hz e sexo masculino 113 Hz
Renee Fleming

Sarah Vaughan

Janis Joplin
Tessitura vocal reduzida

Fraca
Falta de projeção
Rouquidão
Quebras de voz
Soprosa Fadiga vocal

Voz tensa Tremor vocal


Afonia
Maria José Cristerna Mulher Vampiro
 Sofrimento
 Esforço
 Angústia
 Desconforto
 Dor
 Cara feia
 NÃO!!!
 Questão de estilo e preferência do falante

 Voz é um comportamento
 Como tal, responde às escolhas preferidas por um indivíduo

 Nem toda voz alterada indica doença

 Nem toda doença da laringe se manifesta com uma


alteração de voz
PROFISSIONAIS QUE
TRABALHAM COM VOZ
Consenso Nacional sobre Voz Profissional

1. Das Atribuições e competências

O professor de Canto ou instrutor de técnica vocal é o


profissional que orienta e desenvolve a voz cantada, nos seus
aspectos artísticos e técnicos. Ajuda pessoas de todas as idades a
desenvolverem de forma mais rápida e segura o seu potencial de
voz, seja de forma individual ou coletiva (Canto Coral), no canto
popular ou Erudito, buscando adequar o cantor às particularidades e
exigências de cada gênero ou estilo musical.
 Responsável por uma boa técnica
 Conhecimento da anatomia e fisiologia no canto
 Classificação vocal
 Técnica Vocal
 Repertório
 História do canto
 Encaminhamentos
Consenso Nacional sobre Voz Profissional

1. Das Atribuições e competências

O fonoaudiólogo é o profissional de nível universitário que


trabalha com a comunicação humana em vários aspectos, incluindo
orientação preventiva, avaliação, aperfeiçoamento e terapia
reabilitadora da voz e da fala; quando legalmente habilitado, obtém
o título de especialista em voz no campo da Fonoaudiologia.
 Saúde vocal

 Condicionamento muscular

 Auxiliar no desenvolvimento das percepções


 auditivas, táteis e cinestésicas
 Conhecimentos de anatomofisiologia do canto

 Noções de terminologia musical

 Boa percepção auditiva

 Facilidade em produzir ajustes vocais

 Adaptação de voz ao padrão vocal desejado

 Estilos musicais
Consenso Nacional sobre Voz Profissional

1. Das Atribuições e competências


O médico que cuida da voz é o especialista em Otorrinolaringologia (ORL), e
auxilia os médicos do trabalho e os médicos peritos nas questões técnicas, judiciais e
trabalhistas relacionadas ao aparelho fonador, digestório e respiratório alto e cervical
anterior. O médico ORL diagnostica e trata das enfermidades, doenças e disfunções das
vias aerodigestivas superiores – garganta (faringe e laringe), nariz e ouvidos – que afetem
voz, deglutição, respiração alta, audição e equilíbrio; requisita e avalia exames, conclui e
define diagnóstico e conduta, emite parecer, atesta, indica ou prescreve cuidados, repouso,
terapias, medicamentos e a realização de procedimentos ou cirurgias.
 Avaliação dinâmica da voz falada e cantada
 Endoscópio rígido (estruturas) e flexível (função)
 Diagnóstico
 Orientação geral
 Tratamento
 Medicamentoso

 Cirúrgico
 Problemas com a técnica vocal utilizada,
higiene vocal deficiente e alteração da voz
falada

 As queixas podem ser subjetivas e objetivas,


referidas na própria terminologia do canto,
com a qual médicos e fonoaudiólogos muitas
vezes não estão familiarizados
 “Depois dos shows minha voz está ficando rouca”

 “Sinto minha voz pesada para cantar”

 “Tenho dificuldade em atingir as notas graves e agudas”

 “Minha voz está quebrando do médio para o grave”

 “Não tenho graves”

 “Estou me cansando para cantar”

 “Quero aumentar a minha extensão vocal”


“Doutor, estou com um buraco na parte central de
minha tessitura vocal, na região do registro médio,
exatamente na zona da primeira passagem,
refletindo-se principalmente nas emissões em legato,
não permitindo que eu execute o gruppetto
corretamente”
 Cantor fala “musiquês”. Tentar entender a sua linguagem é
fundamental para um bom diagnóstico e um correto
tratamento

 Avaliação funcional do cantor pelo Otorrinolaringologista


deve ser associada à avaliação fonoaudiológica para
juntamente com o preparador vocal, determinar os passos
para o tratamento do cantor
Prof. De Canto FONO ORL

Habilitação Reabilitação
Fisiológico Técnico
Focado na preservação da musculatura do Focado na qualidade da emissão sonora
aparelho fonador

OBJETIVO: funcionalidade vocal OBJETIVO: produção artística


Anatomia e Avaliação Avaliação
Fisiologia Laringológica Vocal
• Laringe • Av médica • Anamnese
• Trato vocal • Descrição dos • Queixa
• Predisposição achados • Qualidade
anatômica vocal
• PVL
• CVF

Raciocínio clínico

Programa de reabilitação vocal


Cérebro
Os cérebros dos músicos (principalmente profissionais)
se diferenciam dos não-músicos

imagens de Peter Schneider, Heidelberg

Particularidades das imagens dos cerébros dos


músicos: ampliações morfométricas
 No córtex motor primário = responsável pela função
motora

 No plano temporal = responsável pelos intervalos musicais


 Na parte frontal do corpo caloso = reponsável pela
interação entre os hemisférios
 No giro de Heschl = responsável pela percepção
consciente de sons
 No cerebelo = responsável pela coordenação motora fina
Aumento de atividade na região do córtex motor
reponsável pelo controle e coordenação da motricidade

Utilizam menos as áreas motoras secundárias ao realizarem


tarefas complexas
áreas motoras primárias são suficientes para atingirem
uma maior eficiência no controle motor.

Diferenças são o resultado de uma prática musical

“neuroplasticidade”
Instrumentistas
profissionais
podem ser
desafinados
PROPRIOCEPÇÃO
CORPORAL
 Conscientizar sobre o estado do corpo
 Geral e específico

 Equilibrar tônus

 Balanceamento
EXERCICANTO
 Exercícios corporais globais

 Encolher os ombros para cima, como se fosse


encostá-los nas orelhas, e soltá-los

 Alongar os braços estendidos acima da cabeça, o mais alto


possível e soltá-los

 Balanço na ponta dos pés


POSTURA
 Proporcionar alinhamento
 Interferência direta na fonação

Lordose
 Problemas de postura
 Possíveis causas
▪ Falta de consientização
▪ Falta de exercícios físicos
 Músculos precisam ser fortalecidos

▪ Problemas nos pés, joelhos, quadris e coluna

▪ IMPORTANTE: espelho inteiro


EXERCICANTO
 Cristo Redentor (Rio de Janeiro)
 Pés separados
MÚSCULOS
São os “motores” que o nosso corpo usa para
se movimentar
Respiração Fonação Ressonância
Provê a energia básica Vibração das pregas vocais Amplificação do som
RESPIRAÇÃO
Cecilia Bartoli
 É o processo de troca de ar dos pulmões

 Constituído por duas etapas

 Inspiração (entrada de ar)

 Expiração (saída de ar)


Cavidade torácica expande por contração muscular
Pulmão aumenta de volume
Cria-se um vácuo (pressão subglótica negativa)
Ar entra nos pulmões
Diafragma - conteúdo abdominal deslocado para baixo e para frente ,
aumentando o diâmetro do tórax
Intercostais externos - músculo intercostal externo são
inspiratórios – abrem as costelas
Escalenos - quando se contraem elevam as duas primeiras costelas e
o esterno, expandindo a caixa torácica superior
Esternocleidomastóideo - puxa a clavícula e o osso
esterno para cima para aumentar a cavidade torácica superior
 Caixa torácica reduz de tamanho
 Pulmão diminui volume
 Pressão subglótica positiva
 Ar sai dos pulmões
Intercostais internos – fecham costelas
Diafragma – desloca-se para cima, aumentando a pressão pleural e
gerando a saída de ar

Músculos Abdominais - reto abdominal , oblíquo interno


, oblíquo externo e transverso (empurram a parede abdominal para dentro ,
aumentando a pressão
 Respirar incorretamente ao cantar gera
 Rigidez muscular
 Movimentos respiratórios incorretos e exagerados
 Falta de força muscular na cinta abdominal
 Pressão subglótica
 Fadiga vocal excessiva
 Respiração invertida
 Interferência muscular incorreta
 Professor de canto norte-americano
 English, French, German and ItalianTechniques of singing
(Metuchen, NJ, Scarecrow Press, USA,1977)

 Polêmica sobre os diferentes mecanismos de respiração e


apoio, que variam de acordo com as escolas de canto

 Não há verdade absoluta e final


 É preciso aprender coordenar as fases do ciclo respiratório
 Inspiração
 Início
 Duração da fase
 Liberação

 Diafragma, músculos torácicos e abdominais > atividade

 A fonação e o esforço físico modificam o clico da respiração

 O ciclo de respiração é drasticamente prolongado, especialmente na


fase expiratória
 Expansão dorsal inferior (“cantar com as costas”)

 Fixação baixa do diafragma

 Contração glúteo-pélvico

 Distensão do abdômen (“para fora”)


 Respiração dorsal superior

 Respiração diafragmática estável

 Abdômen contraído

 Tórax elevado
 Respiração natural

 Corpo livre e solto

 Respirar é instintivo
 “Appoggio”
 Respiração externo- intercostal-diafragmática-
abdominal
 “Respire no som”
 Inspirar e cantar não são atos opostos
 “Inalare la voce”
 Este músculo é composto por uma parte central
fibrosa denominada centro frênico, em torno do
qual encontramos fibras musculares

 O centro frênico é uma zona de aponeurose, de cor


branca, semelhante à de um trevo

 A aponeurose é um tecido fibroso deformável que


contém muitas fibras de colágeno, resistentes
 O centro frênico é uma parte do diafragma que não
se contrai
 Apoio respiratório
 Sustentação da coluna de ar
 Controle respiratório
 Inglês: Support
 Tradição italiana: Appoggio
 Apoio: ajuda, amparo, auxílio

 Suporte: o que suporta, segura, guarda

 Sustentar: evitar a queda, manter o


equilíbrio, manter a resistência, aguentar,
manutenção, conservação
 Apoio é o qto que a força muscular interage,
para manter as costelas abertas

 Suporte é o qto que eu armazeno de ar nos


pulmões para a frase musical

 Sustentação é calibração dessas duas forças


acima citadas em equilíbrio
SUPORTE

APOIO
SUSTENTAÇÃO

APOIO
 Ar é o combustível do som!!!

 Todo CANTOR tem por objetivo: equilibrar a


relação;
AR x PPVVs
 Respiração Clavicular
 Respiração Abdominal
 Respiração Costo-diafragmática-abdominal
 Natural ou treinada
 Ciclos com a emoção
 Inspiração
- lenta e nasal no repouso
- rápida e oral na fala
 Volume médio
 Pouca movimentação da caixa torácica
 Treinada
 Ciclos pré-programados
 Inspiração rápida e oral
 Volume elevado
 Grande movimentação da caixa torácica
 Respirar incorretamente ao cantar gera:
 Rigidez muscular
 Movimentos respiratórios incorretos e exagerados
 Falta de força muscular na cinta abdominal
 Pressão subglótica
 Fadiga vocal excessiva
 Respiração invertida
 Interferência muscular incorreta
EXERCICANTO
 Flexibilizar a musculatura respiratória
 Aumentar a expansão de intercostais
 Melhorar a ação dos músculos abdominais
EXERCÍCIOS:
 Alongamento das intercostais
 Cachorrinho, pelo nariz
 Consoantes “S” e “X” - “S,S” e “X”
 S........Z.......O........Z.......S
 Bexiga – trabalho abdominal
LARINGE
 Tamanho das Pregas Vocais
 Dimensões da Laringe e Extensão Vocal
 Os cantores fazem o que nenhum instrumento de corda é
capaz de fazer

 Variar a extensão e a tensão do elemento vibrante e,


simultaneamente, trocar de frequência
Titze,2008

 Unir o texto à música


INTENSIDADE
X
PROJEÇÃO VOCAL
REGISTROS
 Antigamente atribuíam-se ao registro aspectos puramente
ressonantais

 Hirano(1988) demonstrou a íntima ligação entre os


diferentes registros e a contração de grupos musculares
laríngeos específicos
 Atividade de ambos os músculos tensores TA e CT ao longo de toda a sua extensão
 Registro de peito há um predomínio do TA
 Registro de cabeça ocorre um predomínio do CT

o Região onde há troca de registros


 Troca de predomínios musculares
 Denominado zona de passagem (transição de registros)
Ação principal
o TA - Tireoaritenóideo
o Aduz, abaixa, encurta e espessa a prega vocal
o Corpo rígido e cobertura solta, deixando a borda da mucosa arredondada
o Tireovocal – interno, fonação e tensão - Tiromuscular – externo, adução da prega vocal
o CAP - Cricoaritenóideo posterior
o Abduz, eleva, alonga e afila a prega vocal
o Camadas rígidas e margem livre arredondada

o CAL - Cricoaritenóide lateral


o Aduz, abaixa, alonga e afila a prega vocal
o Camadas rígidas, margem livre angulada

o A - Aritenóideo
o Aduz a glote posterior

o CT - Cricotireóideo
o Aduz na posição paramediana, abaixa, estira, alonga e afila a prega vocal, angulando a borda livre da PV
TA CT

CAL

CAP AA
Registros Passagem
Falsete
100% CT CT

Cabeça

Médio

Peito
TA TA
Fry
100%

HIRANO – LO VETRI
Forte

Fraco

Agudo
Som agudo/fraco: CT, A, CAL e TA interno
Som agudo/forte: CT, A, CAL e TA externo
Emissão em falsete: CT, CAL, A
Som grave/fraco: TA interno, CAL, A
Som grave/forte: TA externo, CAL, A
TA externo – adutor, intensidade mais forte, contração isométrica (alterando pouco seu
comprimento e predominando na força), sendo importante na produção e a manutenção
da firmeza glótica

TA interno – Tensor, contração isotônica (modificando seu comprimento), encurtando as PPVV,


sendo responsável pela produção de sons graves
Chest Head
PEITO MIX CABEÇA
TA dominante Combinação CT dominante
 Forma de cantar que envolve mudanças rápidas de registro e frequência ,
repetidamente, (grave-agudo-grave-agudo), numa mesma sílaba
cantada.

 Originário dos Alpes suíços e atualmente presente em vários estilos


musicais
EXERCICANTO
 Amplitude, flexibilidade e fortalecimento

 Vibração de língua e lábios


 terças, quintas, oitavas e nonas
 Graus dejuntos com vibração de labios

 Exercícios do Fry - Hiperagudos - (TA/CT)


RESSONÂNCIA
 Nariz = Nasal

 Boca = Oral

 Garganta = Laringe
 Boca Chiusa - com terças, quintas glissando
 tradicional
 moderno
 boca aberta

 Estalo de língua com a emissão do “M”


 Ponta
 meio
 base

 Bom, bom...
 Blom, blom, blom
 Gong, gong, gong...
 Brim, brei, brim,brei...
 Mei, mai, mei,mai...
 Miô, Miô, Miô...
 Mio, Mio, Mio...
TRATO VOCAL
 Lábios Posicionamento dos Articuladores
 Mandíbula
 Língua
 Véu palatino Frequências dos Formantes
• Identificação das vogais
 Laringe • Qualidade vocal individual
 Faringe

Fant, 1960; Sundberg, 1987; Benninger, Jacobson, Johnson, 1994; Fitch, Giedd, 1999; Behlau, 2001; Pinho, Camargo,
2001; Roy, 2003
Canto Popular

Canto Erudito
PATAKA
PÉTÉKÉ “R”
PETEKE
PITIKI
PÓTÓKÓ
POTOKO
“L”
PUTUKU
PRECIPITEVOLISSIMEVOLMENTE
 A qualidade vocal é muito importante
 baseada inteiramente na pureza do som

 ressonância
 administração da respiração
 Mecanismo da produção vocal deve ser flexível
 uso de registros
 tessitura/extensão
 dinâmicas de intensidade, efeitos, resistências etc.
 Capacidade de realizar o que é pedido na
partitura
 tanto vocal como musicalmente
Rodrick Dixon Desconhecido
 A qualidade vocal é menos importante
 capacidade do cantor de usar a voz
 expressar-se artisticamente de acordo com o que deseja.
 Mecanismo da produção vocal deve ser livre e flexível
 uso de registros
 tessitura/extensão
 dinâmicas de intensidade
 efeitos
 resistência etc
Chico Buarque e Carminho Carolina
 O Belting é um padrão musical caracterizado pela
qualidade da sua projeção
 Clara e de alta energia

 É uma técnica descrita como uma extensão do


registro de peito

 Os agudos são atingidos através de ajustes:


 Trato vocal/laringe
 Sem utilizar a mudança de registros
 Esta técnica requer
 Laringe alta
 Faringe estreitada
 Língua alta e larga

 O som metálico é obtido


 Constrição do esfíncter ariepiglótico
 Encurtamento do trato vocal
▪ O que resulta em uma supraglote mais estreita
Otorrino Fono

Prof. De Canto CANTOR

OBRIGADO!!!
juvenaldemoura@uol.com.br

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