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Tipos de Disfunção
Prevalência
Manifestações
Agitação;
Dispersão;
Tendência ao isolamento (PEREIRA,1996).
Alterações de leitura;
Dificuldade em matemática (soluções de problemas) (PEREIRA,1996).
Manifestações – Audição
Pesquisas tem demonstrado que tanto a plasticidade como a maturação são em parte
dependentes da estimulação, uma vez que a estimulação e a experienciação ativam e
reforçam vias neurais especificas. (AOKI E SIEKEVITZ,1988; CHERMAK E MUSIEK,
1992).
Por esta razão, recomenda-se a implementação de um programa de intervenção nas
desordens do processamento auditivo, assim que o diagnóstico tenha sido confirmado, para
assegurar máxima eficiência (AOKI E SIEKEVITZ,1988; CHERMAK E MUSIEK, 1992).
A terapia deve fornecer a criança oportunidade para aprender a escutar com atenção
e a processar os estímulos verbais para que possa compreender a conversação em diferentes
situações e ambientes (PEREIRA, 1996).
A abordagem de terapia recomendada é a unissensorial com treinamento especifico
das habilidades auditivas seguindo a hierarquia que estabelece quatro níveis de
complexidade crescente (EDWARDS E ESTABROOKS, 1994).
1. Detecção;
2. Discriminação;
3. Reconhecimento;
4. Compreensão.
Nível 1: Detecção
Localização da fonte sonora: a criança deve ser treinada a localizar sons verbais
produzidos em diferentes direções (lado D/lado E, encima/embaixo, frente/trás) a diferentes
distancias.
Nível 2: Discriminação
Nível 3: Reconhecimento/identificação
Habilidade em identificar estimulo verbal que pode ser realizada apontando figuras
ou palavras escritas que o representem ou repetindo o que foi ouvido.
O reconhecimento pode ser realizado identificando-se aspectos supra-
segmentais (freqüência, intensidade e duração) e aspectos segmentais da língua
(vogais, consoantes, palavras e frases).
Nível 4 : Compreensão
Restão do pessoal da teoria: Vcs acham que precisa explicar as historias sonoras...
Objetivo Geral:
1. Objetivo Específico
Estratégias
Identificar os sons encontrados na história, apresentados de forma isolada.
Posteriormente, o paciente deverá ouvir alguns sons da história em seqüência
para descrever a ordem em que eles apareceram.
Escutar a história completa sem apoio visual e contá-la aos terapeutas. Ao final,
mostrar a história com as figuras para verificar o desempenho do paciente.
Apresentar uma seqüência de sons ao paciente. Ele então deverá indicar as
figuras referentes aos sons.
O paciente escutará alguns sons e deverá elaborar uma nova história respeitando
a ordem em que eles foram apresentados.
2. Objetivo Específico
Promover discriminação auditiva com competição sonora.
Estratégias
Mostrar várias figuras, uma de cada vez, e pedir ao paciente para que
identifique o som correspondente, dentre os sons apresentados, sendo que
haverá ruído de fundo (rádio fora de estação) durante todo o processo.
Apresentar alguns sons da história com ruído competitivo e pedir para que o
paciente os identifique.
1. Objetivo específico
Estratégia
apresentar separadamente os sons presentes na história e pedir para que o
paciente aponte a figura correspondente ao som.
2. Objetivo específico
Estratégia
apresentar todos os sons da história em seqüência e pedir para que o paciente
relate o que entendeu da história de sons.
3. Objetivo específico
Estratégia
apresentação da história completa e em seqüência com ruído de fundo. O
paciente terá ordenar as figuras correspondentes à seqüência da história na
medida em que esta é apresentada.
4. Objetivo específico
Estratégia
a história será narrada e gravada previamente pelo terapeuta. Este irá apresentá-
la ao paciente pedindo conte quantas vezes determinada palavra apareceu na
historia.
1. Objetivo específico
Identificar e reconhecer os sons da história.
Estratégia
Os sons serão apresentados isoladamente, sem apoio visual. A cada som
apresentado, os terapeutas devem investigar por meio de questões dirigidas ao
paciente, se houve a compreensão desses sons e, em seguida, terapeutas e
pacientes deverão discutir que o que eles representam. Os terapeutas devem,
além disso, questionar em que situações e locais pode-se ouvir aquele
determinado som e pedir para que o paciente repita o mesmo.
2. Objetivo específico
Associar o som a seu representante concreto
Estratégia
Primeiramente, os terapeutas apresentarão os sons ao paciente e retomarão o
significado de cada um. Depois, devem ser mostradas e explicadas ao paciente,
várias figuras selecionadas, cada uma representante de um som contido na
história. Feito isso, deve-se pedir ao paciente que associe as figuras a seus sons
correspondentes. Caso o paciente apresente dificuldade, os terapeutas poderão
auxiliá-lo.
3. Objetivo específico
Compreensão da história
Estratégia
Apresentar fragmentos sonoros da história e discutir com o paciente todos os
acontecimentos relacionados, a este fragmento, por meio de perguntas
direcionadas.
Exemplo: “Essa é a história do Pedrinho, um menino muito sonhador. Um dia ele
sonhou... (música marcha soldado)”.
- O que o menino estava fazendo?
- Onde o menino estava?
- O que aconteceu enquanto ele estava dormindo?
- O menino sonhou que era o quê?
- O que o soldadinho estava fazendo no sonho?
Para cada trecho, novas questões devem ser levantadas, sendo que o tamanho do
trecho a ser apresentado, bem como as perguntas a serem realizadas serão
determinados pelos terapeutas e pelas dificuldades apresentadas pelo paciente.
4. Objetivo específico
Otimizar a compreensão, a memória e estimular a criatividade.
Estratégia
A parte auditiva da história será apresentada por inteiro. A partir dela, o sujeito
irá colocar em seqüência as figuras que foram anteriormente trabalhadas na
terapia. Após a seqüencialização, o sujeito deverá recontar a história, podendo
até, ao final desta atividade, dar continuidade à narrativa.