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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO


DEPARTAMENTO DE MÚSICA E ARTES VISUAIS

TEORIA MUSICAL E TREINAMENTO AUDITIVO I


Plano de curso

Identificação
Curso  Licenciatura em Música
Semestre/ano  2024.1
Carga horária  60 h/aula
Código da disciplina  DMA
Créditos  4
Local e horário  CCE, sala 447, segundas e quartas das 14
hs. às 16 hs.
Contato  Profª Daniela Andrea Torres Cabezas
 (86)994282741. Se o celular estiver
desligado, favor deixar sms. Este será
retornado em 3 horas no máximo. Poderá
também me adicionar no Whatsapp.
 dacabezas@hotmail.com
Horários de plantão da professora para  A combinar pelo Whatsapp: (86)
tirar dúvidas 994282741.

Ementa
Formação aural elementar associada à teoria musical. Princípios básicos da notação musical:
normas ortográficas; noção de posicionamento de alturas de acordo com claves no pentagrama;
fórmula de compasso; estudo dos aspectos rítmicos em compassos simples e compostos
(binários, ternários e quaternários). Teoria harmónica tonal elementar: ciclo das quintas; escalas
maiores e suas relativas menores; escalas homónimas; intervalos diatónicos; identificação de
acordes triádicos (maiores, menores, aumentados e diminutos). Distinção auditiva dos modos
maior e menor. Identificação e entoação dos intervalos de segundas e terças maiores e menores;
quarta, quinta e oitava justas. Identificação dos graus na escala diatônica maior. Solfejo de
melodias por graus conjuntos e por graus disjuntos nos clichês harmónico-tonais. Apreciação
musical com ênfase na identificação melódico-harmónica do conteúdo dado. Solfejo,
identificação e aplicação de padrões rítmicos baseados na subdivisão da pulsação em 2 e 3 com
pausas e ligaduras e em 4.
Objetivos
 Conhecer e dominar fluentemente os aspectos lógicos e teóricos da
tradição musical, sabendo relacioná-los a um contexto histórico e
analítico.
 Incrementar e aprofundar a capacidade de identificar, refletir sobre e
analisar o fenômeno musical.
 Desenvolver a capacidade de interpretar, audiar e transformar em
gestos, movimentos e sons elementos tradicionais da música ocidental,
Gerais incluindo-se aqui a sua notação. Desenvolver a capacidade de percorrer
o caminho contrário e transformar o som em signo, notação tradicional
ou não e representação interna. Relacionar e significar os próprios
processos sensíveis aos aspectos lógicos e teóricos da tradição musical.
 Tornar-se progressivamente mais sensível e consciente aos vários
aspectos que formam o fenômeno sonoro e musical.
 Familiarizar-se perceptivamente com a música de vários tempos e
lugares.
Ao final da disciplina, o aluno deve ser capaz de:
 •Saber solfejar padrões melódicos envolvendo principalmente
intervalos de 2M e 2m, 3M e 3m, 4J, 5J e 8J (ascendentes e
descendentes) e melodias em tons maiores.
 •Saber executar ritmos simples e compostos.
Específicos  •Saber identificar métricas e saber escrever ditados a uma voz de ritmos
que lidam com divisões da pulsação até em 4.
 •Saber relacionar os símbolos teóricos básicos como claves, notas,
pautas e fórmulas de compasso aos eventos sonoros convencionados.
 Saber escrever em notação tradicional ou números de graus ditados de
melodias em tons maiores e menores.

Conteúdo Programático
LIVROS E TEXTOS QUE USAREMOS:
RAMIRES M. Exercícios de Teoria Musical: Uma Abordagem Prática. 6 Ed. São Paulo:
Embraform, 2004.
HERMES, D.; PINTO, T. Notas introdutórias - exercícios de teoria musical. Vol. 1. São
Paulo: Theofilo A. Pinto, 2007.
ALVES, L. Teoria Musical- Lições Essenciais. São Paulo: Irmãos Vitale, 2005.
BERKOWITZ, S.; FONTRIER, G.; KRAFT, L. A new approach to sight-singing. 4 Ed. New
York: Norton, 1997.
CUNHA G.; GRAMANI J. E. Apostila de Rítmica- níveis de 1 a 4. São Caetano do Sul: Ed. da
Escola de Música de Amilton Godoy, 1977.
POZZOLI E. Guia Teórico Prático para o ensino de ditado musical. Parte I e II. São Paulo:
Ricordi, 1983.
POZZOLI E. Guia Teórico Prático para o ensino de ditado musical. Parte III e IV. São
Paulo: Ricordi, 1983.
HALL, A. Studying Rythm. 3 Ed. Upper Saddle River: Pearson, 2004.
KARPINSKY, Gary S. Manual for Ear Training and Sight Singing. 1 Ed. New York: W. W.
Norton, 2007.
KARPINSKY, Gary S. Anthology for Sight Singing. 1 Ed. New York: W. W. Norton, 2007.
HOULAHAN, Mícheál; TACKA, Philip. From sound to symbol. 2 Ed. New York: Oxford
University Press, 2012.
HOFFMAN, Richard. The rhythm book. 2 Ed. Nashville: Smith Creek Music, 2009.
Outros materiais: Midis, excertos de livros, métodos, seleções de trechos de songbooks,
partituras corais, gravações, folhas de solfejo. postados no sigaa.
Atividades planejadas:
livros base: percepção 1 e 2 (carr e benward), cap. 1 a 4; notas introdutórias 1 e 2 com caderno de
respostas
materiais complementares a serem trabalhados no semestre
Folhas preparatórias
Primeiro capítulo do livro de Karpinski
Gramani e Cunha: páginas 1-5, 12-15.
Pozolli: séries 3, 4, 5 9 e 10.
The rhythm book- inteiro.
Ottman: capítulos 2 a 5, somente a parte melódica.
Materiais diversos.

Semana Atividades
1 Elementos do Som, elementos da Música, treino da ordenação das notas.

2
Conceitos rítmicos, introdução ao teclado, tom e semitom. Entrega do

fichamento dos textos da semana anterior.maiores

3 Vivências e conceitos em altura e ritmo.

4 Segunda subdivisão da pulsação, sílabas rítmicas. Entrega do fichamento e

gravações dos textos e exercícios da semana anterior.

5 Estruturas melódicas: escalas pentatônicas e maiores, introdução aos intervalos.

6 Solfejo com números e sílabas, construção de escalas. Entrega do fichamento e


gravações dos textos e exercícios da semana anterior.

7 Primeira prova.

8 Treino intervalar, solfejo e escrita de ritmos compostos.


9 Ortografia musical, círculo das quintas e armaduras. Entrega do fichamento e
gravações dos textos e exercícios da semana anterior.

10 Segunda prova.

11 Treino de solfejo e ditado, aprofundamento em intervalos.

12 Revisão de teoria e solfejo. Entrega do fichamento e gravações dos textos e


exercícios da semana anterior.

12 Recaptulação de conteúdos.

13 Terceira prova.

Procedimentos metodológicos
Desenvolvimento dos aspectos citados nos objetivos através de aulas
práticas e expositivas. Desenvolvimento das habilidades de leitura musical e
audiação através de apreciação e exploração de obras musicais com e sem o
Gerais
suporte da notação, audições guiadas, jogos, improvisações, composições e
arranjos coletivos. Uso guiado da voz e corpo para o desenvolvimento do
ouvido interno e musicalidade.
Aula
Todos os fazeres musicais serão exemplificados pelo professor.
demonstrativa
A aula se desenvolve através da experimentação direta, comentada e
Prática assistida
corrigida pelo professor, do aluno.
Aula expositiva Uso frequente.
Estudo de textos Uso frequente.
Elaboração e
apresentação de Uso frequente.
trabalhos
Debates /
Uso frequente.
Oficinas
Avaliação
dissertativa com Não ocorrerá.
consulta
Seminários Um por semestre para cada aluno.

Recursos didáticos*
TIPO FINALIDADE
Piano Suporte para exemplificações e ditados.
Computador / Lousa Uso frequente
Data-show Uso frequente
Caixa de Som Uso frequente.
*É permitido à turma o uso de computadores portáteis em sala, desde que utilizados com coerência.

Avaliação
(Com base na Resolução 177/2012 – UFPI)1
 Verificar a capacidade do educando em assimilar, discutir,
Objetivo relacionar e criar os conceitos da Teoria Musical e o desenvolvimento
das habilidades aurais do aluno.
 Participação (pontualidade, assiduidade, entrega de atividades
solicitadas);
 Conhecimento teórico sobre o assunto e capacidade de reflexão
Aspectos a serem
crítica
avaliados
 Clareza na definição de critérios, processos e demais alternativas
nas discussões em sala e no trabalho final.
 Aspecto de apresentação do material (à mão ou impresso)
 N1: seminário individual ou avaliação escrita de teoria e percepção
e prova de solfejo
Instrumentos de
 N2: avaliação escrita de teoria e percepção e prova de solfejo
avaliação
 N3: avaliação escrita de teoria e percepção e prova de solfejo
 N4: avaliação escrita de teoria e percepção e prova de solfejo
 MÉDIA: N1 + N2 + N3 +N4
4
Fórmula
 EXAME FINAL: Média final + Média exame final
2
 Média final: igual ou superior a 7,0 – aprovado
 Média final: de 4,0 a 6,9 – vai para exame final
Valores para
aprovação  Exame final: igual ou superior a 6,0 – aprovado
 Exame final: igual ou inferior a 5,9 – reprovado
 Reprovação por falta: média 0,0

1Título VIII - Da avaliação da aprendizagem e da assiduidade; Capítulo I - Da avaliação da


aprendizagem e da assiduidade em disciplinas, p. 14 a 16.
 Esta disciplina prevê o estudo mínimo extraclasse de 3 horas por
Estudo requerido semana. O ideal é dividir o estudo em 6 unidades de meia hora, ou 15
minutos duas vezes por dia, embora o estudo concentrado às vezes se
faça necessário.
 Os celulares devem permanecer no modo silencioso durante o
transcurso da aula. O aluno pode responder por sms ou sair da classe
para responder se o assunto for urgente, desde que não faça barulho
nem interrompa os colegas ou professor. O mesmo é válido se o aluno
está sofrendo de algum desconforto ou mal-estar, ou se tem alguma
doença crônica.
 O aluno é requerido a providenciar os seguintes materiais e trazê-
los em todas as aulas: pasta, caderno, lápis, papel pautado, caneta,
borracha e pasta.
 Obedecendo ao Regimento, as provas devem ser entregues a
caneta. Elas serão retidas pelo professor. As provas de solfejos serão
gravadas em vídeo.
 Apenas seis dias de faltas (corespondendo a 12 horas-aula)
podem deixar de ser justificados. A partir do sexta dia de falta,
o aluno deve apresentar documentação comprobatória de grave
impedimento para poder abonar a falta. Lembramos que mais de
vinte e cinco por cento de faltas implica em reprovação automática.
Se o aluno tiver uma falta por forte motivo que não de saúde, deve
apresentar uma justificativa por escrito e alguma prova documental.
Observações
adicionais o Por regimento, o aluno só tem direito à presença se chegou até 20
minutos após o horário de cada aula e permaneceu até o final.
Faltas só poderão ser justificadas por atestado médico ou declarações
assinadas do chefe do trabalho do aluno.

 Há a possibilidade de proficiência direta com o professor. Se o


aluno já dominar o conteúdo da disciplina, ele pode fazer provas e
trabalhos equivalentes aos realizados pela turma no início ou no
decorrer do semestre. Se ele escolher esta opção, ele não precisa ter
frequência. Porém, a decisão deve ser feita e comunicada nas primeiras
3 semanas de aula.
 Os materiais de aula estarão gravados no drive da classe e lançados
no SIGAA (plano de curso, anúncios, materiais e exercícios
adicionais). Há um caderno de exercícios para cada turma que se
encontra disponível para cópia no Xerox do Bambu.
 Trabalharemos com os seguintes programas e apps:
 android e iphone: teclado virtual, doremi, tuner, ear perfect,
karaokê e metrônomo.
 São programas grátis. Se você não tiver PC ou celular, fale comigo
para encontrarmos alternativas.

Referências
Bibliografia Básica
BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Tradução de Maria Teresa de Resende Costa.
Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
HALL, A.; URBAN, T. Studying Rhythm. São Paulo: Pearson, 2018.
ROGERS, Nancy; OTTMAN, Robert. Music for Sight Singing. São Paulo: Pearson, 2018.
Bibliografia Complementar
BENWARD, Bruce; KOLOSICK, Thimothy. Percepção musical 2: leitura cantada à primeira
vista. Tradução de Adriana Lopes da Cunha Moreira. São Paulo: Edusp; 2017.
BERKOWITZ, S. et al. A new approach to sight singing. Nova Iorque: W. W. Norton & Co.;
2017.
HERMES, D.; PINTO, T. Notas introdutórias- exercícios de teoria musical. Vol. 2. São Paulo:
Theofilo A. Pinto, 2007.
POZZOLI, Ettore. Guia Teórico e Prático Para o Ensino do Ditado Musical - Volume 3 e 4. São
Paulo: Ricordi, 2000.
PRINCE, Adamo. A arte de ouvir: Percepção Rítmica. Vol. 2. Rio de Janeiro: Vitale, 2001.
Desejo a todos um ótimo semestre!

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