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Percepção
Rítmica, Melódica
e Harmônica
SEMESTR
MÚSICA 1
UNIVERSIDADE
Núcleo de Educação a Distância
Créditos e Copyright
SILVA, Rosana L.
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publicadas são pertencentes aos seus respectivos proprietários.
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oriunda da participação dos alunos, colaboradores, tutores e convidados, em qualquer
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MÚSICA 2
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EMENTA:
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
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UNIDADE I
UNIDADE II
UNIDADE III
UNIDADE IV
MÚSICA 4
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
UNIDADE I
UNIDADE II
UNIDADE III
UNIDADE IV
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MÚSICA 5
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LIMA, M. R. R. Harmonia: uma abordagem prática, 2ª Ed. São Paulo: Marisa Ramires
Rosa de Lima, 2010.
GUEST, Ian. Harmonia, método prático. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2006. v. 1 e v.
2.
ALMADA, Carlos. Harmonia Funcional (livro digital). Campinas: Ed. Unicamp, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Lumiar Editora,
1986.
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional. 10ª Ed. São Paulo: Irmãos
Vitale, s.d.
METODOLOGIA:
A disciplina está dividida em unidades temáticas que serão desenvolvidas por meio de
recursos didáticos, como: material em formato de texto, vídeo aulas, fóruns e atividades
complementares, como repositório de Exercícios de Harmonia e de Harmonização de
Canções Brasileiras. O trabalho educativo se dará por sugestão de leitura de textos,
indicação de pensadores, de sites, de atividades diversificadas, reflexivas, envolvendo
o universo da relação dos estudantes, do professor e do processo
ensino/aprendizagem.
MÚSICA 6
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AVALIAÇÃO:
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Sumário
Aula 1_Inversão de tríades na escrita a quatro vozes.................................................................7
Aula 2 _ “Regras" de condução de vozes - revisão...................................................................11
Aula 03_ Resolução do Acorde V7 – I.......................................................................................14
Aula 04_ Exercícios de Resolução V7 - I...................................................................................18
Aula 04_ Exercícios de Resolução V7 – I_Folha de Respostas................................................20
Aula 05_ Encadeamento de Tríades com Inversões - Escrita a Quatro Vozes..........................22
Aula 6_ Percepção das Funções Harmônicas...........................................................................28
Aula 7_ Inversões do acorde V7................................................................................................30
Aula 08_ Baixo cifrado............................................................................................................... 35
Aula 09_ Indicando o Baixo Cifrado...........................................................................................40
Aula 09_ Indicando o Baixo Cifrado – Folha de Respostas.......................................................43
Aula 10 _Indicando o baixo cifrado - Parte 2.............................................................................44
Aula 10_ Indicando o baixo cifrado - Folha de respostas - Parte 2............................................47
Aula 11_ Exercícios de Baixo Cifrado........................................................................................48
Aula 11_ Exercícios de Baixo Cifrado_FOLHA DE RESPOSTAS.............................................50
Aula 12_ Harmonia "Popular" - Cifras........................................................................................52
Aula 13_ Escrevendo as Cifras..................................................................................................56
Aula 14_ Cadências Harmônicas...............................................................................................57
Aula_15 Temática: Exercícios de Cadência..............................................................................61
Aula 15_ Folha de Respostas....................................................................................................62
Aula 16_ Como Analisar Harmonicamente um Coral de J. S. Bach...........................................63
Aula 17_Exercícios de Análise Harmônica de um Coral de Johann Sebastian Bach.................67
Aula 17_ Exercícios de Análise Harmônica de um Coral de Johann Sebastian Bach- Folha de
Respostas.................................................................................................................................. 69
Aula 18_Solfejando melodias brasileiras - Exercícios preparatórios..........................................75
Aula 19_Solfejando melodias brasileiras...................................................................................76
Aula 20 _ Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras...............................................78
Aula 21 _ Exercício de Reconhecimento de Escalas em Melodias Brasileiras..........................81
Aula 22_ Harmonização de Melodias........................................................................................85
Aula 23_Harmonização de canções brasileiras.........................................................................90
Aula 24_Exercício de harmonização de canções brasileiras.....................................................96
Aula 25_ Dominantes Secundárias I........................................................................................102
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Na tonalidade de Dó Maior:
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Observe como acontecem as cifras e a escrita das 4 vozes no encadeamento
abaixo:
1ª Inversão:
2ª Inversão:
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Referência
MÚSICA 14
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Dando continuidade à realização de encadeamentos de acordes, agora com inversões,
vamos realizar uma breve revisão e reforço do conteúdo já apresentado.
Relembrando: o que aqui chamamos de “regras”, na verdade, são
recomendações para a condução de vozes na escrita de encadeamentos de acordes a
quatro vozes.
1. Escrita vocal:
Soprano
Contralto
Tenor
Baixo
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7. Para a escrita de uma tríade (acorde de três notas) a quatro vozes, uma nota deverá
ser duplicada. Dobrar, preferivelmente, a nota fundamental ou a quinta. Evitar ao
máximo a duplicação da terça.
8. Havendo necessidade de suprimir uma nota, por força da condução das vozes,
deve-se optar pela quinta.
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Acorde V7 completo:
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MÚSICA 28
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Completando o baixo, note que reaparece a sequência de acordes V7 - I:
Após completar a linha do baixo, considerando as cifras e o encadeamento dos
acordes, completaremos todas as vozes restantes, acorde por acorde, procurando
seguir as recomendações sobre a condução de vozes.
MÚSICA 29
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Observe, no destaque acima, que aparece a sequência de acordes V-IV, e há uma
recomendação específica para a condução das vozes nesse caso: sempre que houver
acordes vizinhos, deve-se movimentar as três vozes superiores em movimento
contrário ao baixo. Logo:
Prosseguindo:
MÚSICA 30
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MÚSICA 31
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3) sétima: sempre desce para a terça.
Novamente o encadeamento dos acordes IV e V 7 (acordes vizinhos): movimentar as
três vozes superiores em movimento contrário ao baixo, preferencialmente. Note que o
soprano se movimenta no mesmo sentido do baixo, mas gera um intervalo de 7ª entre
baixo e soprano, e não 5ª ou 8ª paralelas.
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18.mp3
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No caso das tétrades, são possíveis três inversões. Utilizaremos como exemplo
a tétrade de Sol Maior com 7ª menor na tonalidade de Dó Maior (acorde de sétima de
Dominante):
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A
notação do baixo cifrado consiste em notas escritas no pentagrama, em clave de fá, e
indicações de números arábicos que indicam a relação intervalar da nota escrita com
as outras vozes que formarão o acorde completo, ou seja: as inversões. Também
podem aparecer acidentes. Observe:
A nota
mi, na escala de mi menor, é o I grau e isso deverá ser grafado abaixo da nota:
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Na área destacada do exemplo acima vemos a nota sol e abaixo dela, o número
6. Relembrando: a indicação do número 6 ao lado do grau do acorde indica uma tríade
em 1ª versão. Logo, a tríade na área destacada está em 1ª inversão: o que significa
que a nota que aparece no baixo é a terça do acorde. Se a nota do baixo é sol e é a
terça do acorde do qual queremos descobrir o grau, concluímos que esse é o acorde
de mi (I grau), em primeira inversão:
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Observe
A indicação dos números 4 e 3 ao lado do grau do acorde indicam um acorde
com sétima em 2ª inversão. Se a nota FÁ# grafada no pentagrama é o baixo de um
acorde em segunda inversão - isto é, a quinta do acorde está no baixo - a nota
fundamental deste acorde é a nota si, ou seja, o baixo numerado indica o acorde de V7
em segunda inversão. Como vimos na Aula 07, o intervalo de 6ª não é grafado na
cifragem de uma tétrade em 2ª inversão. Mas no caso do acorde na área destacada,
por se tratar de uma tonalidade menor, a terça do acorde V deve ser alterada meio tom
acima, por isso a indicação #6 no baixo numerado.
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E a realização do encadeamento, na escrita a quatro vozes, de acordo com a
cifragem completa a partir do baixo numerado:
A tabela abaixo, que utiliza como exemplo o grau V, serve como referência
rápida para reconhecimento das inversões representadas pelos números arábicos. É
importante conhecê-la para facilitar o trabalho de cifragem completa a partir do baixo
numerado.
Referência
HINDEMITH, P. Curso condensado de harmonia tradicional. São Paulo: Vitale,
s.d.
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Para realizar este exercício, devemos relembrar a classificação das tétrades dentro do
Campo Harmônico Maior. Como exemplo, tomemos o Campo Harmônico de Dó Maior
(lembrando que a classificação dos mesmos graus em outras escalas maiores será a
mesma):
VII7 - Tríade diminuta com 7ª menor (O acorde VII 7, na escala maior, também é
chamado de acorde meio diminuto).
Ao estudarmos este Campo Harmônico Maior, encontramos algumas tétrades com
características iguais e outras com características singulares:
- Os graus I e IV do Campo Harmônico Maior são tétrades formadas pela tríade maior
acrescida de uma sétima maior;
- Os graus II, III e VI do Campo Harmônico Maior são tétrades formadas pela tríade
menor acrescida de uma sétima menor;
- O grau V do Campo Harmônico Maior é o único formado pela tríade maior acrescida
de uma sétima menor;
- O grau VII do Campo Harmônico Maior é o único formado pela tríade diminuta
acrescida de uma sétima menor;
MÚSICA 50
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M – Maior;
M – menor;
Dim – Diminuto;
Aum – Aumentado
F – Fundamental;
1ª - 1ª Inversão;
2ª – 2ª Inversão
3ª – 3ª Inversão
Exercício:
A partir destas informações e considerando a armadura de clave de cada exercício,
nomeie e classifique cada acorde, descubra a posição de cada um (fundamental ou
inversão), a cifragem da harmonia tradicional e o símbolo ou número que deve indicar o
baixo cifrado de cada acorde.
Acorde: Dó M com 7ª M
Posição: F
Cifra: I
Baixo cifrado: 7
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Caso tenha dificuldade para identificar qual é o grau ou classificar um acorde em uma
determinada tonalidade, sugerimos que escreva o campo harmônico desta tonalidade
em uma folha pautada para auxiliar na realização do exercício.
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Exercício 1 – Fá maior
B –
Baixo
escrito: Realize os encadeamentos abaixo de acordo com a tonalidade e a linha do
baixo. Escreva também o baixo cifrado:
MÚSICA 60
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Confira os exercícios de baixo cifrado aqui.
A – Baixo cifrado dado: Realize os encadeamentos abaixo, nas pautas em
branco, de acordo com os baixos cifrados dados. Não esqueça da armadura de clave.
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Exercício 1 – Fá maior
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Exercício 5 – Ré maior
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Exercício 6 – Fá menor
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Da mesma forma que a dicotomia erudito/popular, a diferenciação ou
polarização das chamadas harmonia tradicional e harmonia popular vem muitas vezes
carregada de falsos fundamentos e definições equivocadas. A harmonia da música
ocidental e seus princípios fundamentais são os mesmos tanto para a chamada música
erudita como para a música popular. A grande diferença geralmente está na forma de
analisar, nomear e classificar os acordes e encadeamentos. Mas os princípios
permanecem os mesmos.
MÚSICA 65
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CIFRAS
Embora bastante difundidas e bem conhecidas, vale a pena uma revisão sobre a
formação das cifras e suas variações de grafia.
As cifras (símbolos) tornaram-se uma forma universal de nomear de maneira
prática e rápida os acordes. Para as cifras utiliza-se a nomenclatura de notas da língua
anglo-saxônica, isto é,
C–D–E–F–G–A–B
Acordes Maiores e menores
Para os acordes maiores utiliza-se somente a letra (sempre maiúscula) e para os
acordes menores complementa-se a cifra com a letra “m” minúscula.
Exemplos:
C = Dó maior
Cm = Dó menor
Acidentes
Os acidentes são utilizados da mesma forma:
D# = Ré sustenido maior
Bb = Si bemol maior
Números
Além das letras, os acordes são definidos também pelo acréscimo de números
(à direita da letra) que correspondem aos intervalos a partir da fundamental.
Exemplos:
C7 = Dó maior com 7ª menor
Cm6 = Dó menor com 6ª maior
No quadro abaixo você tem os intervalos utilizados na cifragem de acordes (a
partir da nota fundamental Dó). A coluna “símbolo” contém a forma como o número
deve ser escrito na cifra. Há algumas variações de escrita dependendo do método, país
MÚSICA 66
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(*) As cifras de acordes com 5ª e 7ª diminutos são grafados com o símbolo “o”.
As cifras de acordes com 5ª diminuta e 7ª menor (meio diminuto) são grafadas com o
símbolo “ø”.
Veja na tabela acima que usamos 9ª ao invés de 2ª, pois normalmente a 2ª é
tocada acima da oitava da fundamental, na formação do acorde.
Observe também que, por padrão, a 7ª menor é representada apenas pelo
número 7, enquanto que a 7ª maior é representada por 7M.
Por padrão, acordes com 7ª e 9ª podem ser grafados apenas com o número 9.
Ex. C9 (Dó maior com 7ª e 9ª).
Notas alteradas
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Para as notas alteradas (notas que não fazem parte do campo harmônico)
acrescentadas, recomenda-se que sejam colocadas entre parênteses para que sejam
destacadas:
C(b9) = Dó maior com 9ª menor
Inversões e notas do baixo
A cifra também pode indicar a inversão do acorde ou a nota que deverá ser
tocada no baixo:
G/B = Sol maior com Si no baixo
Am/E = Lá menor com Mi no baixo
Posição dos acordes
Assim como vimos em Harmonia Tradicional, a posição das notas acima do
baixo não interfere na nomenclatura do acorde. Então, dada a cifra, o executante pode
escolher a melhor posição de montagem do acorde de acordo com o instrumento e
com o encadeamento que pretende realizar.
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Nesta aula vamos praticar um pouco a escrita das Cifras na harmonia de
música popular. Analise abaixo as cifras escritas para os acordes escritos nas
partituras.
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Agora experimente realizar os exercícios você. Clique aqui para para imprimir a
folha de exercícios. Depois que fizer compare com a Folha de Respostas.
Bons estudos!
As cadências são combinações de sequências de acordes de acordo com sua
funcionalidade com o objetivo de criar "tensão" ou "repouso" dentro de um trecho ou
frase musical. Vejamos o que nos diz a respeito da cadência harmônica, Almyr Chediak
em Harmonia e Improvisação:
"A cadência harmônica é caracterizada pela combinação funcional dos acordes,
com sentido conclusivo ou suspensivo. Para se caracterizar uma cadência, necessita-
se de pelo menos dois acordes de diferentes funções. É através da cadência que se
define uma tonalidade, já que dois acordes de diferentes funções encerram quase
todas as notas de uma tonalidade." (CHEDIAK, Almir. Harmonia & Improvisação pág.
109).
Na harmonia tradicional ocidental há seis cadências diferentes, que podemos
dividir em:
conclusivas: autêntica perfeita,autêntica imperfeita,plagal,picardia e não-
conclusivas: meia-cadência (ou suspensiva) e deceptiva (ou interrompida).
Aproveitando nossas aulas anteriores sobre cifras os exemplos abaixo serão
apresentados com os símbolos utilizados na música popular e na harmonia tradicional.
CADÊNCIAS CONCLUSIVAS
Cadência autêntica perfeita
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Cadência Plagal
É a sequencia da função subdominante para a tônica, isto é, IV - I ou II - I. Muito
comum no período medieval, é também conhecida como a cadência do "Amém", pois
foi muito utilizada nos finais dos hinos gregorianos.
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Cadência picardia
É uma cadência utilizada em tonalidades menores, com a sequência das
funções dominante para a tônica, onde o acorde final do I grau é maior. Esta cadência
é comumente utilizada para finalizar as obras que estão em modo menor em modo
maior. Assim, a terça da tônica se torna maior no último acorde, sendo denominada
terça de picardia, originando o nome da cadência.
CADÊNCIAS NÃO-CONCLUSIVAS
Meia Cadência (ou cadência suspensiva)
Quando a frase musical conclui num acorde função dominante, precedido de
outras funções como tônica ou subdominante, tal como I - V, II - V, ou IV - V.
MÚSICA 74
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b) modulante: o V grau é seguido por um acorde que leva a uma nova
tonalidade:
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Linguagem e estruturação musical IV: Percepção Rítmica, Melódica e Harmônica
Prof. Me. Ricardo Cardim
Folha de Respostas - Cadências
1. Escreva as cifras da harmonia tradicional (números romanos) sob cada
acorde e o tipo de cada cadência:
MÚSICA 78
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5- CADÊNCIAS:
Podemos encontrar duas cadências no trecho, ambas demarcadas por fermatas:
- Entre os acordes 7 e 8 (V-I), formam a cadência autêntica perfeita;
- Entre os acordes 14, 15 e 16 [I - (VII°) – V] formam a cadência suspensiva ou
meia-cadência, pois termina na função dominante (V).
6- MODULAÇÃO
Não tem modulação neste trecho do Coral.
Espero que tenha compreendido esta Análise Harmônica. Outros elementos que
podem ser estudados neste coral são a identificação as notas que estão dobradas em
cada acorde (fundamental, terça ou quinta) e a movimentação de cada voz (graus
conjuntos, saltos, movimentos paralelos ou oblíquos, resolução da terça e sétima do
acorde dominante, etc.).
Experimente terminar a análise deste Coral (partitura completa no arquivo
‘Corais de Bach – Parte I – nº 1 a 101’ no Laboratório de Música).
Neste exercício, você deve tentar analisar um coral de Bach inteiro, segundo as
etapas descritas na aula anterior. Na partitura abaixo, do Coral n°1 de Bach, Aus
meines Herzens Grunde, já estão especificados os acordes a serem analisados (1 a
55) e as notas estranhas encontradas (A a Z).
MÚSICA 83
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MÚSICA 84
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1- Sol Maior (Fundamental)
2- Sol Maior (Fundamental)
3- Dó Maior (1ª inversão)
4- Ré Maior (1ª inversão)
5- Sol Maior (Fundamental)
6- Ré Maior (Fundamental)
7- Mi menor (Fundamental)
8- Dó Maior (Fundamental)
9- Lá menor com 7ª menor (Fundamental)
10- Sol Maior (Fundamental)
11- Ré Maior (Fundamental)
12- Sol Maior (Fundamental)
13- Ré Maior (1ª inversão)
14- Mi menor com sétima menor (1ª inversão)
15- Fá Sustenido diminuto (1ª inversão)
16- Sol Maior (1ª inversão)
17- Lá menor com sétima menor (1ª inversão)
18- Ré Maior com sétima menor (Fundamental)
19- Sol Maior (Fundamental)
20- Sol Maior (Fundamental)
21- Sol Maior (Fundamental)
22- Lá menor (Fundamental)
23- Sol Maior (1ª inversão)
24- Sol Maior (1ª inversão)
25- Ré Maior com sétima menor (2ª inversão)
26- Sol Maior (Fundamental)
27- Ré Maior (Fundamental)
28- Mi menor (Fundamental)
29- Mi menor (Fundamental)
30- Si menor (1ª inversão)
31- Lá menor (1ª inversão)
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MÚSICA 88
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10- I
11- V
12- I
13- V6
14- VI65
15- VII6
16- I6
17- II65
18- V7
19- I
20- I
21- I
22- II
23- I6
24- I6
25- V43
26- I
27- V
28- VI
29- VI
30- I64
31- II6
32- I6
33- V7
34- I
35- I6
36- V7/IV
37- IV
38- I
39- V65
40- I
41- VII6
MÚSICA 89
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42- I6
43- I
44- V7
45- VI
46- IV
47- I
48- V
49- I
50- V6
51- IV6
52- VI
53- II65
54- V7
55- I
MÚSICA 90
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MÚSICA 91
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CADÊNCIAS:
São encontradas seis cadências nesse coral, sempre marcadas por fermatas,
onde:
a- Os acordes 10 e 11 (I –V) formam a meia cadência;
b- Os acordes 17, 18 e 19 (II – V – I) formam a cadência autêntica perfeita;
c- Os acordes 26 e 27 (I – V) formam a meia cadência;
d- Os acordes 36 e 37 (V7/IV – IV) formam a cadência autêntica perfeita em Dó
maior (grau IV);
e- Os acordes 47 e 48 (I – V) formam a meia cadência;
f- Os acordes 54 e 55 (V7 – I) formam a cadência autêntica perfeita.
Não foram encontradas modulações nesse coral de Bach.
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A partir dos exercícios de leitura rítmica e melódica realizados anteriormente,
iniciaremos o trabalho de solfejo de melodias e ritmos brasileiros.
As canções apresentadas são todas retiradas do livro da professora Ermelinda
Paz – 500 canções brasileiras – uma excelente fonte de material para o educador
musical. Por esse motivo, apresentaremos também sugestões de estratégias de
trabalho em sala de aula com as mesmas canções.
Antes de iniciar a leitura das canções, realize exercícios preparatórios, abaixo.
Elas apresentam as células rítmicas recorrentes nas canções estudadas.
Clicando na figura você ouvirá quatro vezes cada compasso.
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Para iniciar a leitura vamos relembrar o passo a passo sugerido para o processo
de leitura:
1) Identificar a fórmula de compasso e as células rítmicas utilizadas;
2) Realizar a leitura apenas do ritmo;
3) Realizar a leitura da letra, livre, e em seguida com ritmo;
4) Reconhecer a tonalidade e a movimentação melódica (graus conjuntos,
intervalos, alterações);
5) Realizar a leitura completa: altura, duração e letra.
Leitura 1
MÚSICA 94
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Leitura 2
Leitura 3
MÚSICA 95
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Referência
PAZ, Ermelinda. 500 canções brasileiras. Brasília: Musimed,2010.
Leitura 1 – p. 32
Leitura 2 – p. 40
Leitura 3 - p. 36
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escala menor natural não é uma forma de escala tão comumente utilizada nas canções
brasileiras como as formas harmônica e melódica (conforme podemos observar no livro
de Ermelinda Paz), mas podemos confirmar a escala utilizada neste trecho através da
próxima dica proposta na nossa aula:
- A nota inicial e final do trecho são mi e dó#. Em Lá Maior, estas notas
representam o 5º e o 3º grau respectivamente; em fá# menor (natural) representam o
7º e 5º grau. Neste trecho, também devemos observar que a nota Lá aparece mais
vezes em tempos fortes do que a nota fá# e que as notas da melodia formam a tríade
de Lá Maior (grau I na tonalidade de Lá Maior):
MÚSICA 99
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Resposta:______________
B)
Resposta:______________
C)
MÚSICA 100
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Resposta:______________
D)
Resposta:______________
E)
Resposta:______________
Após a resolução dos exercícios, confira com a Folha de Respostas.
MÚSICA 101
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Resposta: Fá # Maior
Armadura de clave: Fá # Maior ou Ré # menor
Acidente recorrente: não tem
Nota inicial e final: Fá#
B)
C)
MÚSICA 102
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Resposta: mixolídio em Ré
Armadura de clave: Ré Maior ou Si menor
Acidente recorrente: Dó bequadro (natural)
Nota inicial (primeiro tempo após anacruse) e nota final: Ré
D)
E)
Resposta: Mi b Maior
Armadura de clave: Mi b Maior ou Dó menor
Acidente recorrente: não tem
Nota inicial (primeiro tempo após ritmo inicial atético) e nota final: Sol e Mi b
MÚSICA 103
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Nesta aula vamos aprender como podemos harmonizar as notas de uma melodia.
Vamos usar as estratégias propostas por Walter Piston no livro Harmony, cuja
referência se encontra no final da aula.
Segundo Piston, podemos considerar cada nota de uma determinada melodia como
fundamental, terça ou quinta de diferentes acordes, gerando ao menos três
possibilidades de escolha de uma função harmônica para cada acorde. (Piston, 1987).
Por exemplo, a nota dó pode ser a fundamental do acorde de dó maior, a terça do
acorde de lá menor ou a quinta do acorde de fá maior:
A escolha entre uma dessas possibilidades dependerá de vários fatores, entre eles:
progressão harmônica, abordagem contrapontística, ritmo harmônico e notas
estranhas, entre outros.
Progressão de Acordes
Piston lista algumas progressões de acordes comuns que são baseadas na observação
do repertório do período Tonal. Segundo o autor, estas progressões de acordes podem
ser consideradas como orientações para sequências de acordes em tonalidades
maiores, mas não como regras rígidas (Piston, 1987):
- O grau I pode ser seguido pelo IV ou V, algumas vezes pelo VI, menos
frequente pelo II ou III;
- O grau II pode ser seguido pelo V, algumas vezes pelo IV ou VI, menos
frequente o I ou III;
- O grau III pode ser seguido pelo VI, algumas vezes pelo IV, menos
frequente o I, II ou V;
- O grau IV pode ser seguido pelo V, algumas vezes pelo I ou II, menos
frequente o III ou VI;
- O grau V pode ser seguido pelo I, algumas vezes pelo IV ou VI, menos
frequente o II ou III;
- O grau VI pode ser seguido pelo II ou V, algumas vezes pelo III ou IV,
menos frequente o I;
- O grau VII pode ser seguido pelo I ou III, algumas vezes pelo VI,
menos frequente II, IV ou V. (PISTON, 1987, p. 23).
MÚSICA 104
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Esta tabela também pode ser aplicada ao modo menor, com algumas diferenças devido
ao uso das três formas da escala (antiga, harmônica ou melódica). Neste caso,
podemos considerar o grau VII como diminuto (escala menor harmônica) ou Maior
(escala menor melódica descendente). O grau III também pode ser considerado Maior
a partir da escala menor melódica descendente. Além das possibilidades de
progressões nas tonalidades maiores listadas acima, podemostambém levar em conta
estas orientações para as tonalidades menores:
Para podermos aplicar as orientações acima, vamos tomar como exemplo uma melodia
simples na tonalidade de si menor e listar as três possibilidades de acordes possíveis
desta melodia, concebendo cada nota como fundamental, terça ou quinta de algum dos
graus da escala:
MÚSICA 105
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MÚSICA 106
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Exemplo 6 – Harmonização de uma melodia em Si b Maior a partir de intervalos entre soprano e baixo.
MÚSICA 107
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O ritmo harmônico pode ser definido como a frequência de vezes que os acordes são
trocados dentro do compasso ou a partir das notas de uma melodia. Esta frequência da
mudança dos acordes deve levar em conta a ocorrência de notas estranhas. Vamos
observar dois exemplos opostos de harmonização (a e b) da mesma melodia na
tonalidade de Sol Maior (as notas marcadas com “+” são notas estranhas aos acordes):
No primeiro exemplo, observamos muitas notas da melodia para apenas dois acordes
diferentes; no segundo exemplo, ao contrário, temos o máximo de atividade harmônica,
com uma acorde diferente para cada nota da melodia; neste caso, podemos dizer que
o ritmo harmônico coincidiu com ritmo melódico. Ao harmonizarmos uma melodia
devemos tentar encontrar um meio termo entre estas duas possibilidades, ou seja, nem
todas as notas da melodia devem ter um acorde diferente, mas pode-se considerar
algumas notas como estranhas ao acorde.
Referências
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1- SAPO JURURU
Tonalidade: Lá Maior
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MÚSICA 110
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Devemos sublinhar que, além de seguir estas regras, o aluno deve, sempre que
possível, experimentar diferentes possibilidades de acordes ‘tocando’ esta melodia com
os acordes em blocos em um instrumento harmônico (piano ou violão). Caso o aluno
não possa verificar o resultado sonoro nestes instrumentos, sugerimos que escreva a
melodia e os acordes em um editor de partituras (como Encore ou Musescore) e
reproduza o som da partitura que escreveu.
Após a escolha dos acordes, é possível realizar um arranjo desta melodia para
adequar a melodia a diferentes agrupamentos e funções (acompanhamento
instrumental de um coral, realização de ostinato cantado como acompanhamento da
melodia principal, acompanhamento de grupo de flauta doce, acompanhamento para
percussão corporal e muitas outras possibilidades).
Agora vamos ver um exemplo de harmonização de uma canção em uma
tonalidade menor.
2- MENINO, VÁ DORMIR
Tonalidade: Sol Menor
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Referências
PAZ, E. A. Quinhentas Canções Brasileiras. Brasília: Musimed, 2010.
PISTON, Walter. Harmony. 5. Ed. New York: Norton, 1987.
MÚSICA 114
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A partir das estratégias para harmonização de melodias que vimos nas aulas
anteriores e dos exemplos de harmonização de canções brasileiras, realizem a
harmonização destas melodias, que foram retiradas do livro 500 Canções Brasileiras
de Ermelinda Paz.
Realize o exercício através das seguintes etapas:
1- Escreva o Campo Harmônico da tonalidade da Canção;
2- Escreva as 3 possibilidades de acordes para cada nota escolhida da melodia
(um ou dois acordes por compasso);
3- Escolha o acorde segundo as instruções de harmonização das aulas
anteriores;
4- Caso a canção repita a melodia com outra letra, como na canção Caranguejo,
procure alterar a harmonização na repetição da melodia;
5- Compare também as canções que estejam na mesma tonalidade, para refletir
sobre a harmonização;
Bom trabalho!!!!
MÚSICA 115
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Referências
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É apresentada aqui uma opção de harmonização das Canções Brasileiras. Você pode ter
harmonizado seu exercício de outra maneira e o resultado ainda ser correto. Caso tenha
dúvidas na harmonização que realizou, entre em contato com o professor da disciplina e envie
seu trabalho.
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Referências
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Exemplo 3 –
Dominantes secundárias do Campo Harmônico de ré menor
Observe no exemplo acima que o acorde VII é idêntico ao acorde V/III e que o
acorde V/VI é idêntico ao III. Eles podem ser analisados de ambas as maneiras,
dependendo do contexto que estão inseridos; se o acorde estiver acrescido da sétima
menor, maior probabilidade ele terá de ser considerado como uma dominante
secundária.
Estude atentamente o Campo Harmônico destas duas tonalidades e procure
identificar as dominantes secundárias em outras tonalidades maiores ou menores,
escrevendo inicialmente as tríades do campo harmônico escolhido, em seguida as
dominantes e depois os acordes de dominante com sétima.
MÚSICA 124
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1- Conforme as dicas de Kostka, o acorde deve ser uma tríade maior ou uma
tríade maior com a sétima menor; as notas deste acorde (ré, fá sol, si) formam a tríade
de Sol maior com a sétima menor (na partitura o acorde está na segunda inversão, com
a quinta ré no baixo).
2- Nesta outra dica, devemos encontrar a nota uma quinta abaixo da
fundamental deste acorde, ou seja, a quinta abaixo da nota sol é a nota dó.
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Exemplo 4–Análise dos acordes – Novelette opus 21 nº1 de Robert Schumann – Cps.
50-52
No exemplo seguinte, retirado da Sinfonia nº1 de L. V. Beethoven na tonalidade
de Dó Maior, encontramos três acordes alterados logo no início do 1º movimento:
MÚSICA 128
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Referências
KOSTKA, Stefan. Tonal Harmony. 4. Ed. New York: McGraw-Hill, 2000.
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MÚSICA 130
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3- Nos acordes abaixo, descubra de quem estes acordes são as dominantes
secundárias, a partir da tonalidade indicada em cada trecho. Deve encontrar a nota
uma quinta justa abaixo da fundamental de cada acorde; em seguida, deve descobrir
qual grau este acorde é no Campo Harmônico da tonalidade indicada:
Ré menor___________
Dó maior____________
Sol maior____________
Fá # menor__________
5- Seguindo as dicas dadas na segunda aula sobre Dominantes Secundárias
de como reconhecer um acorde como este, que estão repetidas abaixo, coloque a
cifragem dos acordes que podem ser considerados como Dominantes Secundárias (a
partir da tonalidade especificada) e coloque um X nos acordes que não podem ser
classificados como Dominantes secundárias:
1- É uma tríade Maior ou uma tríade Maior com sétima menor? Se não
for, não é uma dominante individual.
2- Encontre a nota uma quinta justa abaixo da fundamental do acorde
alterado.
3- Uma tríade maior ou menor construída a partir desta nota (quinta justa
abaixo do acorde alterado) seria uma tríade diatônica desta tonalidade? Se
for, este acorde alterado é uma dominante individual. (KOSTKA, 2000, p. 260)
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tonalidade específica (V7/II, V7/III, V7/IV, V7/V ou V7/VI). Coloque a cifragem correta
de acordo com a tonalidade:
a. Ré menor: V7/V
b. Dó maior: V7/VI
c. Sol maior: V7/II
d. Fá # menor: V7/III
5- Seguindo as dicas dadas na segunda aula sobre Dominantes Secundárias de como
reconhecer um acorde como este, que estão repetidas abaixo, coloque a cifragem
dos acordes que podem ser considerados como Dominantes Secundárias (a partir
da tonalidade especificada) e coloque um X nos acordes que não podem ser
classificados como Dominantes secundárias:
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Segundo Pascoal:
“Acordes secundários são os que se relacionam por terças menores ou
Maiores aos principais. A estrutura dos acordes secundários é sempre
maior ou menor. Quanto à função, os acordes secundários ampliam a
função dos principais e muitas vezes os substituem.” (PASCOAL, 2000,
p.22).
Entre os acordes secundários, se distinguem dois tipos: os acordes ‘relativos’:
- Tr = acorde relativo de tônica;
- Sr = acorde relativo de subdominante;
- Dr = acorde relativo de dominante;
E os acordes ‘antirelativos’:
- Ta = acorde antirelativo de tônica;
- Sa = acorde antirelativo de subdominante;
- Da = acorde antirelativo de dominante;
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menor). Outro ponto importante a considerar é que estas funções principais mais suas
relativas quase totalizam o Campo Harmônico Maior, pois no exemplo acima
encontramos os graus de I até VI.
Note que as funções secundárias possuem duas notas que são idênticas aos da
função principal: a T e a Tr em Dó Maior possuem as notas dó e mi em comum; a S e a
Sr possuem as notas fá e lá em comum; a D e a Dr possuem as notas sol e si em
comum:
Exemplo
2 – Notas comuns entre a função principal e sua relativa
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funcional está relacionada ao contexto no qual este acorde se encontra, ou seja, qual o
acorde que está antes ou depois, se este acorde faz parte de uma cadência, etc. Logo
abaixo, veremos um exemplo para esclarecer este aspecto.
Note também que as funções secundárias antirrelativas também possuem duas
notas que são idênticas aos da função principal (a T e a Ta possuem as notas mi e sol
em comum; a S e a Sa possuem as notas lá e dó em comum; a D e a Da possuem as
notas si e ré em comum):
No
Rondó da
Sonata opus 10 nº3 de L. V. Beethoven, na tonalidade de Ré Maior (Cps. 5-7),
aparece um acorde de Dominante (Lá Maior com sétima menor) seguida da Tônica
relativa (si menor):
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Exemplo 1 –
funções principais em modo menor e seus relativos
Segundo Koellreutter (1980), não podemos nos esquecer que tanto no modo
maior como no menor, o acorde de dominante é maior. Por isso, o relativo menor deste
acorde de Dominante (que é maior) é sempre uma terça menor descendente do acorde
principal, em modo maior ou menor. Na cifragem da Harmonia Tradicional, a
Dominante relativa não pode ser considerada como o grau III de Dó menor, que é a
tríade de Mi bemol Maior. Como a Dominante relativa se relaciona com a tríade de
dominante (Sol Maior), segue o campo harmônico de Sol Maior no qual a nota Mi é
natural. Além disso, devemos manter a relação de que um acorde maior tem relativo
menor e um acorde menor tem relativo maior (como nas escalas). Se deixássemos o
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relativa e antirelativa são os mesmos acordes em modo maior e menor, pois o acorde é
sempre Maior.
Note também que as funções secundárias antirelativas também possuem duas
notas que são idênticas aos da função principal (a t e a tA possuem as notas dó e mi
bemol em comum; a s e a sA possuem as notas fá e lá bemol em comum; a D e a Da
possuem as notas si e ré em comum):
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Referências
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R. VI .
c- Em tonalidades menores, a tônica relativa é uma tríade Maior ou menor?
R. Maior .
d- Em tonalidades menores, a tônica relativa corresponde a qual grau do
Campo Harmônico?
R. III .
2- Descubra agora as SUBDOMINANTES RELATIVAS das tonalidades
maiores e menores especificadas abaixo. Lembre-se que em tonalidades Maiores a
subdominante relativa se encontra uma 3ª menor descendente da função
Subdominante e em tonalidades menores a subdominante relativa se encontra uma 3ª
menor ascendente da Subdominante. Escreva a armadura de clave de cada tonalidade
e a subdominante relativa (com os acidentes da tríade escritos novamente, para não se
confundir), especificando se a tríade encontrada é Maior ou menor e o grau desta
tríade no Campo Harmônico da tonalidade. Confira o exemplo do primeiro exercício e
responda da mesma maneira:
A
partir das suas respostas, reflita sobre o seguinte:
a- Em tonalidades Maiores, a subdominante relativa é uma tríade Maior ou
menor?
R. menor .
b- Em tonalidades Maiores, a subdominante relativa corresponde a qual grau
do Campo Harmônico?
R. II .
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Acordes diminutos são aqueles formados apenas por terças menores. Quando possui
apenas três notas é chamado de diminuto e quando possui quatro notas pode ser
chamado de diminuto ou meio-diminuto. Nesta primeira parte da aula, vamos abordar
apenas os acordes diminutos com três notas, que podem ter a função de dominante ou
subdominante.
Função dominante
O acorde VII (sensível) pode assumir o papel de dominante, pois possui três notas que
coincidem com o acorde de dominante com sétima:
Assim como o acorde de dominante com sétima, que mantém a mesma estrutura no
modo maior e menor (tríade Maior com sétima menor), o acorde de sensível (grau VII)
também mantém sua estrutura diminuta no modo maior e menor. Além disso, como
este acorde tem função dominante, ele também pode ocorrer como uma dominante
secundária sem a fundamental, como no exemplo abaixo, do Coral nº 222 de J. S.
Bach, na tonalidade de Sol Maior:
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Função Subdominante
Este acorde ocorre geralmente com a terça no baixo. Ele é cifrado como II 6 na
Harmonia Tradicional ou como s 6 na Harmonia Funcional (acorde de subdominante
com sexta).
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Para entender melhor estes acordes que aparecem no exemplo acima, compare com
os mesmos acordes na posição fundamental no campo harmônico da tonalidade de Fá
menor:
Referências
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como B° (notas si-ré-fá-láb). Ele é cifrado de maneira diferente da tríade diminuta, que
não contem a sétima: Bm5- (notas si-ré-fá).
No exemplo abaixo, do Allegretto Grazioso da Sonata K. 333 de W. A. Mozart
em Si bemol Maior, em um trecho na tonalidade de Dó menor, encontramos o acorde
VIIº na primeira inversão, entre os acordes de tônica também na primeira inversão:
A nota marcada com o símbolo ”+” é uma nota estranha ao acorde (apojatura).
Veja os acordes na posição fundamental, para comparar com o trecho acima:
Este acorde pode assumir uma função secundária, como ocorre com o acorde
de Dominante. No exemplo abaixo, retirado do final do Prelúdio nº VI – vº1 do Cravo
Bem Temperado de J.S. Bach, na tonalidade de ré menor, encontramos uma acorde de
sétima diminuta do acorde de dominante (VII°/V):
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Deve ser sublinhado que este trecho termina com uma cadência de Picardia,
pois o Prelúdio está escrito na tonalidade de ré menor e termina com uma sequência
das funções dominante para a tônica, onde o acorde final do I grau é maior.
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