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• A tríade maior é fonnada pela fundamental, terça maior e quinta justa, resultando

também na superposição de uma terça maior embaixo e uma terça menor em cima
a tríade menor pela fundamental terça menor e quinta justa resultando na su­
l f
�f{
perposição de uma terça menor embaixo e uma terça maior em cima l��j;
e a tríade
diminuta pela fundamental, terça menor e guinta diminuta, resultando em superposi­
ção de duas terças menores superposta sl ��I
• Como exercício, construa tríades diatônicas sobre as escalas maiores de todas as tona­
lidades, seguindo o ciclo das quintas (Dó-Sol-Ré-Lá-Mi-Si-Solb-Réb-La'b-Mib-Sib-Fá),
use também a armadura da clave, os acidentes locais, cifra prática e analítica.

e Tétrades diatônicas
São acordes de quatro sons separados por intervalos de terças.

d Tétrades diatônicas ou acordes de sétima construídos sobre cada uma das notas da es­
cala de Dó maior.

Ex. 17M Ilm7 IV7M V7 Vhn7


Em7
lllm7
F7M G7 Am7

• As tétrades fonnadas sobre os graus I e IV são maiores com sétima maior; sobre os
graus II, III e VI são menores com sétima; sobre o V, com a sétima e sobre VII, me­
nor com sétima e a quinta diminuta.
• Como exercício construa tétrades diatônicas a partir das notas da escala maior em
rodas as tonalidades, seguindo o ciclo das quintas, usando também a armadura da cla­
Te. acidentes locais e a cifra analítica e prática sobre as tétrades.

cwdes não diatônicos

aq:,àes que possuem uma ou mais notas estranhas à tonalidade (escala) onde ele se
e:::rr:xr:t:,

�: Na tonalidade de Dó maior os acordes abaixo não seriam diatônicos. Vejamos:

Cm Fm

�-1� 11 1,§�� li
·
• acordes acima de Cm e Fm podem se ver duas notas não diatônicas (Mib e Láb)
à tomlidade de Dó maior.
Harmonia e Improvisação • 93
XII Acordes diatônicos na tonalidade menor

Na tonalidade menor usam.se três escalas básicas para fonnar os acordes diatônicos. Es·
sas escalas sã'o: menor harmônica, natural e melódica.

a) Tétrades diatônicas à escala de Dó menor harmônica

lm(7M) llm7(b5) bIII7M(#5) JVm_7 V7 bV17M VIJO


Cm(7M) Drn7(b5) Eb7M(#5) Fm7 G7 Ab7M Bº

• Para melhor visualização foram usados também acidentes locais.

• Na escala menor hannônfoa os intervalos de semitom ficam entre os graus II - Ill e


V• VI. Entre os graus VI - VII intervalo de tom e meio. Os demais graus, estão sepa•
rados por intervalos de tom.

b) Tétrades diatônicas à escala de Dó menor natural

lm7 Ilm 7 (b5) b11I7M IVm7 Vm7 bV17M bV1l7


Cm7 Dm7(b5) Eb7M Fm7 Gm7 Ab7M Bb7

• Na escala menor natural os intervalos de semitom ficam entre os graus II• III e
V• VI. Os demais graus ficam separados por intervalos de tons.
94 • Almir Chediak
� Di:ettnça da escala melódica clá�ica para a escala melódica real
\ diferença é que a escala melódica clássica sobe com VI e VII graus elevados e desce
DO seu estado natural e a melódica real sobe e desce da mesma forma. Para efeito de
�o vamos formar as duas escalas em Lá menor.

Escala melódica real

Escala melódica clá�ica

• Sempre que a escala menor melódica for mencionada neste livro fica subentendido
que se tratará, sempre, da melódica reai:

d) Tétrades diatônicas à escala melódica

Im(7M) llm7 b1117M(#S) IY7 Y7 Ylm7(b5) YUm7(b5)


Cm(7M) Dm7 Eb7M(#S) F7 G7 Am7(bS) Bm7(bS)

• Na escala melódica os intervalos de semitom ficam entre os graus U - III e Vil - VIII.
Os demais graus ficam separados por intervalos de tom.
• Como exercício construa tétrades diatônicas sobre os graus das três escalas, em todas
as tonalidades usando também a armadura de clave, acidentes locais e cifra prática e
:malítica.
Harmonia e Improvisação• 9S
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b) Cadência imperfeita
I) onde um ou ambos os acordes es•
� o resultado da combinação "D" e "T" (V
casos a cadência enfraquece acentua-
tão invertidos ou ainda no caso VIl 1. Nesses
damente.

Ex.1 Ex.2

1/H inv. V7 l/1 � inv.


V/1!!-inv.
C/E G7 C/E
G/B

Ex.3 Ex.4

Vllm7(b5) 1
e
V/l�inv. I
1 G/B I C Bm7(b5)

e) Cadência plagal e "T". Trata-se, também, de uma ca-


� o resultado da combinação das funções "S"
dência conclusiva.

Ex. 1 Ex.2

Um 1
IV
F
I
e Dm e

Ex.3 Ex.4

IV 1/H inv.
IV/H inv. I
e F C/E
F/A

d) Meia cadência
(V grau). Sendo o dominante precedido
:É quando o descanso é feito no dominante
por graus de diferentes funções.
Ex.2 Ex.3 I V
Ex. 1 Um V Vim V
1 Am7 1 G C I G
Dm G

e) Cadência deceptiva ou interrompida


quer grau que nãó seja a tônica. Esta ca-
:É quando o dominante vem seguido por qual
a ou modulante.
dência não é conclusiva podendo ser diatônic

1) Diatônica
qualquer grau diatônico.
:É quando o dominante (V) vem seguido por

Ex.1 Ex.2 V Vim


V IV
F G Am
G

Ex. 3 V llrn
Ex.4 V mm
Dm G Em
G
110 • Almir Cbediak

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