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Surdez: conceitos, causas e políticas de

prevenção
1.
A surdez é uma deficiência na audição que pode ocorrer em pessoas de todas as idades.
Contudo, existem crianças que já nascem com restrição auditiva ou perda gradual da audição,
e essa restrição ou perda pode variar em grau e intensidade. O fator que causa perda auditiva
e se contrapõe às causas de surdez adquirida pode ser definido como:
Você acertou!
E.
Causa genética.
As predisposições genéticas que levam o bebê a nascer com surdez é um fator hereditário que
dificilmente pode ser mapeado, visto que existem diversas possibilidades de surdez congênita
levando à má formação de células e do próprio aparelho auditivo. Já as causas de surdez adquirida
são originadas por fatores externos, como: doenças adquiridas pela mãe, uso de drogas, a má
formação ou a prematuridade do feto, meningite (que é uma inflamação das meninges que são as
membranas que envolvem o cérebro da criança), rubéola (que é uma doença contagiosa e transmitida
por um vírus), doenças autoimunes (que são aquelas em que o sistema imunológico afeta o
organismo do próprio paciente e pode causar a surdez), entre outras.

2.
A partir do ano de 2010, por meio da LEI Nº 12.303, em todos os hospitais e maternidades, é
obrigatória a realização gratuita do exame, denominado “Emissões Otoacústicas Evocadas”
nas crianças recém-nascidas, que também é conhecido por?
Você acertou!
B.
Teste da orelhinha.
Exames que avaliam a capacidade de compreensão da fala humana, que verificam a presença de
alteração motora e falta de compreensão dos fonemas durante a fala e que avaliam as respostas do
paciente a sons emitidos em diversas frequências são testes aplicados em crianças um bom tempo
depois do nascimento. O teste do pezinho também é obrigatório por Lei em todo o Brasil, e sua
realização faz com que doenças que podem causar sequelas irreparáveis no desenvolvimento mental
e físico da criança sejam detectadas e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas. Já o
Teste da orelhinha é um teste indolor e de rápida aplicação. É colocado um fone, na orelha do bebê
recém-nascido, que produz certo estímulo sonoro e registra o retorno desse estímulo (eco),
verificando se a cóclea (parte interna da orelha) está em funcionamento normal ou se existe algum
problema de audição.

3.
Para diagnosticar a surdez, especificando o grau de perda auditiva (seja ela leve, moderada ou
severa “profunda”), o tipo de perda (unilateral ou bilateral) e o nível de condução do estímulo
e maturidade neurológica, é feito um exame chamado de ______________. Marque a
alternativa que corresponde ao nome deste exame que comprova com mais detalhes o grau, o
tipo e o nível de condução do estímulo/maturidade neurológica do bebê com suspeitas de
surdez.
Você acertou!
D.
Exame de audiometria.
Os decibéis são uma escala de som que a audição humana é capaz de escutar e suportar sem
desenvolver sequelas ao aparelho auditivo. Sim, o exame é solicitado por um profissional da área da
saúde, que pode ser um otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo. No entanto, a questão refere-se
ao nome do exame e não ao profissional que o solicita. No caso de perda Auditiva ou surdez, o
exame a ser realizado é no aparelho auditivo e não nas cordas vocais. Esse exame é indicado para
averiguar o funcionamento do aparelho auditivo. No entanto, a questão refere-se ao exame capaz de
diagnosticar a surdez e perda auditiva e classificá-la como leve, moderada ou severa, o Exame de
audiometria. A Eletrococleografia (ECoG) busca medir os potenciais elétricos gerados no ouvido
interno como resultado de um estímulo sonoro. Esse teste é mais frequentemente solicitado para
determinar se nosso ouvido tem uma quantidade excessiva de pressão dos fluidos. A presença de
pressão excessiva no interior da cóclea pode causar sintomas como: perda de audição, plenitude
auricular, tontura e zumbido; o que caracteriza o bebê ou a criança como tendo a doença Ménière.

4.
Os fatores mais frequentes de surdez são as causas adquiridas no decorrer da vida, tais como:
as otites, fratura dos ossículos do ouvido, perfuração da membrana timpânica e bloqueio da
orelha externa por rolhas de cerume ou por corpos estranhos introduzidos no ouvido. Um bom
exemplo de má formação e/ou infecção do ouvido que causa problema de surdez em nível de
condução do estímulo seria?
Você acertou!
C.
Otosclerose da cóclea.
Otites externas, geralmente, são causadas por traumas ocasionados por objetos como cotonetes ou
por entrada de água contaminada. Já a Otite média é uma doença que ocorre quando uma secreção
permanece dentro do ouvido médio. Já a Otite média aguda é a inflamação do ouvido médio que
ocorre a partir de uma infecção por um período mais longo, podendo atingir um ou os dois ouvidos.
A Otite média crônica ocorre, geralmente, da perfuração da membrana timpânica por um trauma
causado por objeto ou por pressão no canal do ouvido (tapa, mergulho ou até mesmo um forte
barulho). A Otosclerose da cóclea é uma má formação e/ou infecção do ouvido que causa problema
de surdez em nível de condução do estímulo.

5.
Existem várias alternativas ou estratégias que a pessoa com surdez pode utilizar para
conseguir se comunicar com pessoas ouvintes, que desconhecem sobre a cultura surda e suas
particularidades. Um exemplo de estratégia comunicacional que dificilmente um sujeito
autodeclarado surdo utilizaria, para se comunicar com pessoas ouvintes de fora da
comunidade surda seria?
Você acertou!
A.
Língua de Sinais e Escrita de Sinais.
A pessoa com surdez que se reconhece como sujeito surdo usa a língua de sinais como sua L1
(Língua 1), isto é, sua língua natural. Ela é usada para a comunicação surdo com surdo e surdo com
ouvintes, desde que este último grupo tenha conhecimento sobre a cultura surda (o que contempla
conhecer a língua de sinais). Visto isso, para se comunicar com pessoas ouvintes, nesse caso, o ideal
seria usar as seguintes estratégias/alternativas: Leitura Labial, Oralização, Português Escrito e o uso
de Aparelho Auditivo (para ampliar a capacidade de entendimento na recepção sonora quando existir
resquício auditivo no sujeito surdo).

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