Você está na página 1de 5

Introdução

O presente trabalho que tem como tópico a Deficiência Auditiva, que é um sério problema para
os alunos portadores desta doença. O objectivo principal é de compreender os alunos
portadores desta doença e como lidar com eles. Na descrição, identificação e caracterização
desta doença nos alunos constitui objectivos específicos do trabalho. É de extrema importância
saber e conher o aluno portador da defiência auditiva, porque ajuda na escolha ou selecção de
técnicas para o auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. O trabalho compreende
introdução, desenvolvimento e conclusão.
Deficiência auditiva

De acordo com NEVES (2014: 25) afirma que deficiência auditiva consiste na perda parcial ou
total da capacidade de ouvir. Para ele é considerado surdo todo o individuo cuja audição não é
funcional no dia-a-dia. E diz se parcialmente surdo aquele cuja capacidade de ouvir ainda que
deficiente funcional com ou sem prótese auditiva.

Deficiência auditiva é a significação resultante de lesão no aparelho auditivo que se traduz na


impossibilidade de ouvir ou na dificuldade em ouvir determinados sons (CORREIA, 2008). Na
visão sociocultural determinada pelas comunidades surdas ou com deficiência auditiva, ser
surdo significa pertencer a uma comunidade minoritica linguística e cultural.

Segundo CORREIA (2008), sugere que o termo técnico para a designação da surdez ou perda
auditiva é hipoacusia.

Tipos de surdez ou deficiência auditiva

Neves (2014: 25) e CORREIA (2008), existem três tipos de surdez ou deficiência auditiva. Para
neves resumem se em seguinte:

 Deficiência auditiva condutiva


 Deficiência auditiva sensório-neural
 Deficiência auditiva mista

E para o pensador CORREIA também tem uma visão semelhante a do pensador acima citado e
que ela traduz se pelo seguinte:

 Transmissão, referente a um problema do ouvido médio e ou externo,na maioria dos


casos temporário.
 Neuro - sensorial, refere se a um problema do ouvido interno ou nervo auditivo de
carácter definitivo.
 Mista, referente a uma conjugação dos dois tipos de perda.

Surdez
CORREIA, (2008) in FIQUEREDO & MIRANDA (p.11 s/d), afirmam que afirmam que a pessoa não
é capaz de utilizar a audição para compreender a fala. Nesta ordem de ideias, o indivíduo ou
criança com esta deficiência, mesmo com aparelhos, a perca auditiva é tão grande que torna a
criança surda incapaz de compreender a fala através do ouvido. Não só mas também, sons
possam ser percebidos através da audição residual, e desta modo a criança utiliza a visão como
primeira modalidade para a aprendizagem e comunicação.

Hipoacusia

É uma perca auditiva que torna algumas adaptações necessárias. Ela compreende e responde a
fala e a outros estímulos auditivos, geralmente com ajuda do aparelho auditivo. As aptidões de
linguagem e da fala, desenvolvem se sobretudo através do canal auditivo (CORREIA, 2008).

Causas da deficiência auditiva

Na ideia de MIRANDA & PAULO (p.11s/d) das necessidades educativas especiais, são várias
causas que levam a criança a este problema.

A deficiência auditiva condutiva tem como factores:

A acumulação de cera no canal auditivo externo e consequentemente esta gera a perda da na


audição.

As otites é uma das causas, quando uma pessoa tem uma infecção no ouvido médio, isto é,na
parte referida do ouvido pode perder ou diminuir a sua capacidade de conduzir o som até a
parte interna do ouvido ou ouvido interno.

Em termos de deficiência neurossensorial, há vários factores que causam estes problemas,


como é o caso de problema genético. Desde modo, algumas doenças como por exemplo a
rubéola, varíola ou toxoplasmose e medicamentos tomados pelas mães durante o estado de
gravidez podem rebaixar a capacidade auditiva do bebé.
Se formos a observar, uma pessoa com sarampo, meningite também pode ter como sequela a
defiencia auditiva. Infeções nos ouvidos especialmente as repetidas, prolongadas e a exposição
frequente ao barulho muito alto pode causar deficiência auditiva ao indivíduo ou criança.

Professor na identificação de problemas auditivas

Segundo STHEPHANS (1982, in SERRANO, 2008), na sala de aulas o professor pode identificar
várias deficiências auditivas, dentre elas o professor indentifica problemas da seguinte maneira.

 O aluno mostra se relutante em participar em actividades orais;


 O aluno parece desatento e não responde frequentemente quando se fala num tom
normal;
 O aluno pede para repetir frequentemente o que acabou de ser falado ou dito;
 O aluno vira a cabeça para o local de som num esforço aparente para escutar melhor;
 Num convívio ou onde estão a assistir televisão ou escutar rádio o aluno aumento o som do
aparelho de modo que ele ou ela venha ouvir alguma coisa e consequentemente os outros se
queixam de ruído;
 Para o aluno existe uma omissão de algumas partes das palavras pronunciadas ou omissão de
consoantes na articulação deficitária de sons;
 Parece existir queixas relacionados com os ouvidos.

Minimizacao de problemas auditivos

NEVES (2014), defende que existe várias formas de como de minimizar e o que fazer no caso de
deficiência auditiva que for identificada nas crianças ou adultos, asseguir são os dizeres:

 Fale de forma clara e com um ritmo pausado mas natural;


 Vire-se para a pessoa ao dirigir-se a ela;
 Nunca falr enquanto está de costas para o estudante;
 Coloque-se num local e posição em que o seu rosto esteja à vista e bem iluminado;
 Não se coloque à frente de uma fonte de luz, isto fará com que a sua silhueta fique
escurecida e se percam detalhes do rosto e dos lábios;
 Se lhe for pedido que fale mais alto, não grite, deste modo será irritante para quem
ouve e irá distorcer o som e alterar a configuração labial;
 O gesto é tudo, isto é, use as mãos e o corpo para comunicar;
 Invistir na memória visual da pessoa surda, complementando a sua exposição oral com
imagens, gráficos, esquemas, formas, cores;
 Dar tempo extra ao estudante surdo para processar a informação, particularmente ao
tratar conceitos novos ou importantes;
 Dirija-se sempre à pessoa surda e não ao intérprete;
 Nunca se dirija ao intérprete dizendo pergunte-lhe ou peça-lhe;
 Não assuma que o estudante surdo está a acompanhar e a compreender tudo;
 Verifique de voz em quando fazendo-lhe perguntas diretas sobre o assunto em causa;
 Optar por colocar questões cuja resposta revele a compreensão efetiva da mensagem;

Referência bibliográfica

NEVES, Josélia: Deficiência auditiva Manual de Apoio para Docentes. Instituto Politécnico de
Leiria 2014

SRRANO, A. M. Apontamentos das aulas de dificuldades de aprendizagem, 2008

CORREIA, L. M. Inclusão e necessidades educativas especiais 2a ed. Porto, Porto editora 2008

FIQUEREDO, António & MIRANDA, Paulo. Necessidades educativas especiais.

Você também pode gostar