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Deficiência auditiva

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Educação Especial | Deficiência auditiva

INTRODUÇÃO Sabemos que a audição é um dos sentidos muito importantes para o ser
humano estabelecer, através da comunicação, um vínculo com o mundo. A
deficiência auditiva significa uma perda total ou parcial, congênita ou adquirida,
da audição.
É necessário que as pessoas com deficiência auditiva recebam o devido
atendimento em todos os setores da comunidade e sejam garantidos seus
direitos enquanto cidadãos. A suspeita de surdez requer a realização de
exames otorrinolaringológicos, audiológicos, e a avaliação psicopedagógica
para a realização do diagnóstico global. O sucesso escolar depende de um bom
www.entreamigos.
com.br planejamento baseado no diagnóstico relacionado ao grau e ao tipo de perda
www. ins.com.br
auditiva. É muito importante verificar se existem ou não outras deficiências,
comprometimentos e sua capacidade intelectual, emocional e socioculturais.

CONCEITO E CAUSAS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA

A deficiência auditiva (DA) significa uma perda total ou parcial,


SUGESTÃO DE LEITURA
congênita ou adquirida, da audição e pode manifestar-se como surdez
Três dias para ver
por Hellen Keller leve/moderada (perda até 70 decibéis) e surdez severa profunda (perda
no Site: http:
//www.jonas.com.br/
acima 70 decibéis).
hellen.htm. Assim, podemos dizer que a surdez consiste na perda, maior ou
menor, da percepção normal dos sons. Existem vários tipos de portadores
de deficiência auditiva, de acordo com os diferentes graus da perda da
audição e do local do ouvido em que está o problema. Assim podemos
dizer que:

a) hipoacusia é uma redução na sensitividade da audição,


sem qualquer alteração da qualidade de audição e o
aumento da intensidade da fonte sonora, possibilita
SUGESTÕES DE VÍDEO:
uma audição bastante adequada.
• Mr. Roland: Adorável
Professor
b) disacusia é um distúrbio na audição, expresso em
• Os Filhos do Silêncio qualidade e não em intensidade sonora, ou seja, o
aumento da intensidade da fonte sonora não garante o
perfeito entendimento do significado das palavras.
O que determina os diferentes tipos de atendimento que
indivíduo necessita são: o grau, o tipo da perda da audição e a idade
em que ela ocorre.

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De acordo com pesquisas realizadas no site <http://www.doença
deparkinson.com.br/brdfi.htm> gostaríamos de ressaltar que, caso ocorra

AULA
um problema em alguma das partes do ouvido pode haver uma deficiência
na audição. O nome deficiência auditiva é usado para indicar uma perda
da audição ou uma diminuição na capacidade de escutar os sons, e a
pessoa só é considerada DA (deficiente auditiva) se for diagnosticada a
perda nos dois ouvidos.
A redução ou perda total da audição, pode ser provocada por
traumas mecânicos (perfuração por objetos introduzidos no ouvido,
acidentes de transito, doenças etc.), pela exposição a barulho excessivo
e por doenças congênitas ou adquiridas.
Como causas adquiridas podemos citar: corpos estranhos, otites,
tampões de cera, perfurações timpânicas, obstrução da Trompa de
Eustáquio, envelhecimento a partir de 50 anos, trumatismos, intoxicações
(uréia, colesterol, ácido úrico etc.); doenças infecciosas (febre, síflis,
caxumba, sarampo); distúrbios glandulares; deficiência de vitamina D.

COMO ESCUTAMOS?

É importante conhecermos um pouco do aparelho auditivo e do


mecanismo da audição.
O pedagogo precisa ter noções básicas que lhe permitam avaliar e
encaminhar devidamente uma criança e reconhecer, quando for o caso,
sinais de uma possível perda auditiva (total ou parcial). É muito comum
a criança ser tachada de desatenta, hiperativa ou “bagunceira”, quando,
na verdade, não escuta.
Consideramos como sinais de uma possível perda auditiva e que
devemos observar atentamente: se a criança demora falar e as primeiras
palavras aparecem tarde por volta de três a quatro anos; ao ser chamada
em voz normal a criança não atende. Quando de costas, precisamos
observar se a criança apresenta excesso de comunicação gestual (gesticula
demais); tem o hábito de virar a cabeça para ouvir melhor; apresenta
a fala extremamente alta ou baixa; dirige sempre o olhar para os lábios
de quem fala e não para os olhos e costuma trocar ou omitir fonemas
na fala e na escrita. É necessário que o professor reconheça esses sinais e
seja capaz de proporcionar a esse tipo de aluno um ambiente educacional
favorável ao seu desenvolvimento no processo ensino/aprendizagem.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

VEJAMOS A ESTRUTURA E O MECANISMO DA AUDIÇÃO

Ouvido médio
Pavilhão da orelha

Ossículos Canais semicirculares

Ouvido interno

Cóclea

Membrana do
tímpano

Conduto auditivo
Trompa de Eustáquio

As freqüências do som mecânico são captadas pelo ouvido externo


(orelha, conduto auditivo e membrana timpânica), cuja função é captar
o som externo.
No ouvido médio o som mecânico faz vibrar o lado interno da
membrana timpânica e os ossículos denominados martelo, bigorna e
estribo. O meio líquido do ouvido interno ou labirinto (cóclea e canais
semicirculares) transforma o som mecânico em energia química, que é
captada pelo nervo auditivo, e que tem a função de levar esses impulsos
ao cérebro (sistema nervoso central – SNC), onde são decodificados.
Parece simples, não é? Pensando bem é mesmo, mas precisamos
ter muito cuidado com a audição, porque o aparelho auditivo e o seu
mecanismo de funcionamento é extremamente delicado. Dependendo
do tipo e do grau de agressão auditiva, a surdez pode ser total e
irreversível.

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De acordo com as pesquisas veiculadas na mídia, milhões de
brasileiros têm deficiência auditiva e 80% dos trabalhadores estão

AULA
expostos a ruído exagerado nos locais de trabalho.
O ouvido humano suporta, sem usar protetores, o máximo de 60
decibéis que corresponde aos sons de música, ruído de muitas pessoas
trabalhando, telefone, conversas do ambiente.
A perda da audição é causada pela exposição a ruídos excessivos
que causa lesão nas células ciliadas do ouvido interno (cóclea e canais
semicirculares). Essa lesão é irreversível, mas pode estacionar se a pessoa
deixar o ambiente barulhento.
Enfiar objetos dentro do ouvido também causa perda total, porque
pode perfurar a membrana timpânica, que se regenera, dependendo do
tamanho da perfuração. Caso contrário, só a cirurgia resolve.
É muito importante que os pais recebam orientação adequada e
sejam estimulados a procurar um profissional especializado em audição
como o otorrinolaringologista, médico especializado em ouvido, nariz e
garganta, e que deve ser o primeiro profissional a ser consultado. Os pais
devem ser alertados para não fazerem uso de remédios caseiros e procurar
ajuda o mais cedo possível. O fonoaudiólogo cuida dos problemas que
afetam a comunicação da pessoa, no que diz respeito à fala, à audição
e/ou à linguagem. Cabe ao fonoaudiólogo realizar os testes de audição
e de eventuais problemas de equilíbrio, bem como selecionar o aparelho
auditivo adequado e realizar o trabalho de habilitação e reabilitação do
deficiente auditivo É muito importante alertar aos pais que, havendo
suspeita de perda auditiva, é necessário aplicar o Teste de Acuidade
Auditiva e isso deve ser feito por profissionais especializados.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

TIPOS DE EDUCANDOS PORTADORES DE


DEFICIÊNCIA AUDITIVA

De acordo com a classificação do Bureau Internacional


d’Audiophonologie – BIAP, e, na Portaria Interministerial nº 186 de
10/3/78, o aluno pode ser considerado:

PARCIALMENTE SURDO

De acordo com as Portarias Internacionais nº 477 de 11/8/1977,


e nº 186 de 10/3/1987, os alunos apresentam perda de audição, mas
percebem a voz humana, apresentando dificuldades de compreensão
da mensagem e de expressão oral. Necessitam de métodos, recursos
didáticos e equipamentos especiais para correção e desenvolvimento da
fala e da linguagem.

a) Portador de surdez leve – apresenta perda auditiva de até


40 (quarenta) decibéis e não percebe todos os fonemas
da palavra da mesma forma. A voz fraca ou distante
não é ouvida. É muito comum considerar o aluno como
desatento, porque solicitam, freqüentemente, a repetição
daquilo que lhe falam. Essa perda auditiva não impede
a aquisição normal da linguagem, mas poderá ser a
causa de algum problema na articulação das palavras
ou dificuldade na leitura e/ou escrita.

b) Portador de surdez moderada – apresenta perda


auditiva entre quarenta e setenta decibéis. Limites que
se encontram no nível da percepção da palavra, sendo
necessário que a voz tenha uma certa intensidade para que
seja convenientemente percebida. É freqüente o atraso
na aquisição da linguagem e das alterações articulatórias,
havendo assim, em alguns casos, maiores problemas
lingüísticos. Esse indivíduo tem maior dificuldade de
discriminação auditiva em ambientes ruidosos. Em
geral, ele identifica as palavras mais significativas, tendo
dificuldade em compreender certos termos de relação e/ou
frases gramaticais complexas.

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SURDOS

AULA
De acordo com as Portarias Internacionais nº 477 de 11/8/1977, e
nº 186 de 10/3/1978, são os alunos que apresentam perda de audição em
grau que impeça a percepção da voz humana, necessitando de métodos,
recursos didáticos e equipamentos especiais para aquisição, correção e
desenvolvimento da fala e da linguagem.

a) Portador de surdez severa – apresenta perda auditiva


entre setenta e noventa decibéis. Este tipo de perda vai
permitir que ele identifique alguns ruídos familiares e
poderá perceber apenas a voz forte. Ele pode chegar
até os quatro ou cinco anos sem aprender a falar. A
compreensão verbal vai depender, em grande parte, da
aptidão para utilizar a percepção visual e para observar
o contexto das situações.

b) Portador de surdez profunda – apresenta perda auditiva


superior a noventa decibéis. A gravidade dessa perda é tal
que priva o indivíduo das informações auditivas necessárias
para perceber e identificar a voz humana, impedindo-o
de adquirir a linguagem oral. Um bebê que nasce surdo
balbucia como um de audição normal, mas suas emissões
começam a desaparecer à medida que não tem acesso à
estimulação auditiva externa, fator de máxima importância
para a aquisição da linguagem oral. Assim também, não
adquire a fala como instrumento de comunicação, uma vez
que, não a percebendo, não se interessa por ela, e não tendo
“feedback” auditivo, não possui modelo para dirigir suas
emissões. A construção da linguagem oral do indivíduo com
surdez profunda é uma tarefa longa e bastante complexa,
envolvendo aquisições, como: tomar conhecimento
do mundo sonoro; aprender a utilizar todas as vias
perceptivas que podem complementar a audição; perceber
e conservar a necessidade de comunicação e de expressão;
compreender a linguagem e aprender a expressar-se.
Na área da deficiência da audição, as alternativas de
atendimento estão intimamente relacionadas às condições
individuais do educando.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

O grau da perda auditiva e do comprometimento


lingüístico, a época em que ocorreu a surdez e a idade
em que começou a Educação Especial são fatores que irão
determinar importantes diferenças em relação ao tipo de
atendimento que deverá ser prescrito para o educando.
Quando maior for a perda auditiva, maiores serão os
problemas lingüísticos e maior será o tempo em que o
aluno precisará receber atendimento especializado.

CONCLUÍMOS QUE:

Na surdez severa, a pessoa precisa, para ouvir, de um som bem alto


de até 80 decibéis. Na surdez moderada só vai conseguir ouvir os sons
mais altos ( de 40 a 60 decibéis) e terá dificuldade para falar ao telefone.
E na surdez profunda só ouve ruídos (150 a 200 decibéis: disparos de
revólver, de canhão, turbina de avião).
De acordo com a Novas Diretrizes de Educação Especial na
Educação Básica, o aluno terá diferentes alternativas de atendimento de
acordo com o grau de perda auditiva, a faixa etária em que ela ocorreu e
o nível de comprometimento lingüístico. Devem ser adotadas diferentes
formas de ensino e adaptações de acesso ao currículo, primando pela
utilização de linguagem e códigos aplicáveis, assegurando os recursos
humanos e matérias que necessitam para que não sejam excluídos do
ensino regular de ensino.
O aluno com surdez leve pode freqüentar a escola comum do
ensino regular sem problemas, porque não apresenta dificuldades na
classe comum.
Caso tenha problemas mais específicos (articulatórios ou
apresente dificuldades no período de alfabetização, com relação à leitura
e/ou escrita), receberá atendimento especializado, ou complementação
curricular específica constituída das atividades de treinamento fono-
articulatório/fala e linguagem. Geralmente esse atendimento tem a
duração de trinta a quarenta minutos, duas ou três vezes por semana e
pode ser realizado em sala própria para atendimento individual, sala de
recursos ou em consultório fonoaudiológico, em horário contrário ao
da escola comum.

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Um aluno com surdez moderada, dependendo da idade, freqüenta
a creche ou sala de estimulação, ou pré-escola do ensino regular, bem

AULA
como ser alfabetizado e prosseguir seus estudos com educandos ouvintes,
desde que receba atendimento especializado em outro período diário. Esse
atendimento deverá ser individual ou em grupo, segundo as necessidades
de cada um. Poderá ser realizado numa sala de recursos, localizada na
escola freqüentada pela criança ou em consultório fonoaudiológico. O
trabalho especializado visará, principalmente, à estimulação auditiva, ao
treinamento rítmico, ao treinamento fono-articulatório/fala e à aquisição
da linguagem. Esse trabalho irá concorrer para facilitar sua integração
em classe comum.
O aluno com surdez moderada poderá se beneficiar com o uso da
prótese individual (otofônica), havendo casos em que o ganho adquirido
é excelente. Esse educando deverá ser protetizado o quanto antes,
recebendo atenção especial com relação à educação auditiva.

O QUE É UMA PRÓTESE OTOFÔNICA?

Para que a pessoa com deficiência auditiva possa perceber os sons


e desenvolver a função auditiva usa-se equipamentos de amplificação
sonora individual, portátil, denominados Prótese otofônica ou aparelho
Amplificação Sonora – Individual – AASSI, composto de microfone,
receptor, amplificador, e molde de adaptação individual. Existem dois tipos
de aparelho de prótese mais utilizados pelas crianças, que são ncontrados
sob duas formas: aparelho “de caixa”, que pode ser usado em um bolso
da roupa, e aparelho retroauricular, que é usado atrás da orelha.
Não basta a utilização de aparelhos para auxiliar a audição e
desenvolver a função auditiva, enquanto o aluno estiver na Educação
Infantil e na Alfabetização. É extremamente necessário que o atendimento
especializado, em sala de estimulação ou em sala de recursos, seja
sistemático e diário. É preciso dar continuidade ao atendimento
especializado para que os resultados sejam satisfatórios.
Lembramos que o atendimento especializado em sala de recursos, a
partir da terceira série, é melhor sistematizado, uma vez que é necessário o
apoio pedagógico referente ao conteúdo programático do ensino regular.
O aluno com surdez moderada pode perfeitamente concluir a
Educação Fundamental em escola comum do ensino regular e seguir os
cursos da Educação Média e Tecnológica e até Superior sem maiores
dificuldades.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

EDUCANDOS COM SURDEZ SEVERA

Um aluno com uma perda auditiva severa, sem linguagem ou


com uma linguagem bastante reduzida, tem recebido estimulação no
período da Educação Infantil, em clínica fonoaudiológica, em escola
especializada ou em classe especial, de forma individual ou em grupo
de até oito alunos. Existem alunos que têm condições de permanecer
com atendimento especializado particular durante um período diário e,
no outro período, participam das atividades da escola comum.
O aluno com surdez severa poderá freqüentar uma escola especial
ou classe especial para adquirir a linguagem interior e receptiva (ou de
compreensão) e expressiva (ou de expressão), uma vez que, em geral,
não chega a adquirir a linguagem pelos processos naturais. Mesmo nos
casos em que o aluno adquire alguma linguagem, esta não será suficiente
para sua comunicação oral. E esse aluno poderá aprender a ler e escrever
na escola especial ou em classe especial.
O aluno com surdez severa, tendo adquirido a linguagem e estando
alfabetizado, poderá começar a freqüentar a classe comum, geralmente,
na 3ª série do Ensino Fundamental, em um período do dia escolar; e, em
outro período, freqüentar uma escola especial ou uma sala de recursos
para complementação curricular específica e apoio pedagógico referente
ao conteúdo programático do Ensino Regular.
O aluno com surdez severa que realizou sua inclusão em
classe comum do Ensino Fundamental poderá prosseguir os estudos
na Educação Média e Tecnológica e até Superior, e continuar tendo
atendimento especializado, se for o caso.

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EDUCANDOS COM SURDEZ PROFUNDA

AULA
O aluno com surdez profunda poderá ser alfabetizado em classe
especial ou em escola especializada. Precisará adquirir uma linguagem
que permita sua comunicação com os ouvintes, além de possibilitar o
desenvolvimento da escolaridade. A alfabetização do aluno com surdez
profunda realizar-se-á paralelamente à estruturação da linguagem oral
e escrita.
As alternativas de atendimento ao aluno com surdez profunda
estão intimamente relacionadas com suas condições individuais, como a
idade em que começou seu atendimento especial , o grau de participação
familiar e o desenvolvimento alcançado em seu processo educativo,
principalmente sob o aspecto lingüístico.
Um educando com surdez profunda, geralmente, ingressará em
uma classe comum após o Ciclo Básico de Alfabetização – CBA, ou seja,
na terceira série da Educação Fundamental.
A criança com surdez profunda, e provavelmente, sem linguagem,
deverá receber atendimento especializado desde a Educação Infantil
(estimulação precoce e a antes denominada pré-escola), em clínicas
fonoaudiológicas, em creches, em salas de pré-escola especializada e/ou classe
especial, uma vez que, não tendo conseguido adquirir a linguagem pelos
processos naturais, deverá fazê-lo por outros processos pedagógicos.
O atendimento coletivo deverá ser em grupos de até oito alunos
devendo haver também o atendimento individual.
Para que ela consiga se comunicar, são necessárias as seguintes
condições: ter atendimento especializado a partir da Educação Infantil
(estimulação precoce e pré-escolar) no período de 0 (zero) a 6 (seis)
anos; ser substituído; e ter atendimento educacional com professor
especializado ou treinado.
Poderão ser adotadas, para atendimento ao portador de deficiência
auditiva, diferentes metodologias ou filosofias educacionais: oralismo
(linguagem oral) mesmo que simplificada; comunicação total (linguagem
gestual simultânea à oral, ao alfabeto digital e a outros códigos de
comunicação); bilingüismo (primeiramente é exposto à língua de sinais
e posteriormente à língua portuguesa) entre outros.
Para a aplicação dos métodos deve haver: preparo adequado dos
recursos humanos envolvidos; orientação e supervisão do coordenador
pedagógico local; orientação dos pais para seu envolvimento no processo
educacional.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

MODALIDADES DE ATENDIMENTO

Você ou um colega seu, provavelmente, já se deparou com esta


situação: promover a inclusão em uma classe comum, de um aluno
portador de deficiência auditiva. Vamos, então, agora falar sobre as
condições necessárias à Escola Comum, para que ela receba um educando
portador de deficiência, e efetue a sua inclusão. Quais os requisitos físicos
e pedagógicos que tal instituição deve possuir para que este processo seja
conduzido de forma adequada, com benefícios para todos?
De acordo com a Novas Diretrizes de Educação Especial na
Educacão Básica, o aluno terá diferentes alternativas de atendimento de
acordo com o grau de perda auditiva, a faixa etária em que ela ocorreu e
o nível de comprometimento lingüístico. Devem ser adotadas diferentes
formas de ensino e adaptações de acesso ao currículo, primando pela
utilização de linguagem e códigos aplicáveis, assegurando os recursos
humanos e matérias que necessitam para não seja excluídos do ensino
regular de ensino.
A proposta da inclusão determina que os educandos com
deficiência auditiva freqüentem uma escola comum do ensino regular
em diferentes tipos de atendimentos de acordo com as necessidades de
cada um.
Assim, de acordo com os Subsídios para organização e
funcionamento de serviços de educação especial: área de deficiência
auditiva. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1995.
Os educandos com deficiência auditiva podem ser atendidos em:

A - Escola comum
Os educandos portadores de deficiência auditiva
poderão freqüentar uma escola comum do ensino
regular em diferentes tipos de atendimento, segundo
as necessidades de cada caso.

B - Classe comum
Alunos com necessidades educacionais especiais,
no caso os alunos com eficiência auditiva, serão
matriculados no ensino regular, tendo a oportunidade
de compartilhar do mesmo ambiente regular de
ensino/aprendizagem.

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O aluno portador de surdez severa ou profunda deve
começar sua inclusão em classe comum depois de

AULA
adquirir, no mínimo, a linguagem interior, receptiva
(de compreensão) e, dentro de suas possibilidades,
utilizar a linguagem expressiva (de emissão), bem
como dominar as técnicas da leitura e da escrita,
necessárias para efetivar sua comunicação e participar
das atividades curriculares do ensino regular,
geralmente, após a alfabetização.

C - Escolas integradas
São alternativas de inclusão do alunado com
deficiência auditiva que funcionam em unidades
escolares do ensino fundamental da rede regular de
ensino no Distrito Federal. São escola selecionadas
e preparadas para receber o aluno DA, portanto,
dispõem de recursos especializados para assegurar o
acesso e permanência do aluno na escola, que deve
oferecer um ambiente educacional favorável.

D - Sala de recursos
Na sala de recursos é desenvolvido um serviço
pedagógico especializado, pelo professor de
Educação Especial (professor especializado), que
realizará a complementação e/ou suplementação
curricular utilizando equipamentos, materiais e
recursos pedagógicos específicos para atender às
necessidades do alunado.

E - Professor itinerante
Trata-se de um serviço de apoio pedagógico de
orientação e supervisão pedagógica, desenvolvida por
professores especializados que fazem visitas às escolas
para atender os alunos e seus respectivos professores
de classe comum da rede regular de ensino.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

F - Classe especial
Atendimento realizado por professores especializados
com as necessárias adaptações e complementações
curriculares específicas: estimulação auditiva,
treinamento rítmico e linguagem.
De acordo com a literatura consultada, o atendimento
na classe especial pode ser feito em grupo ou
individualmente:

Atendimento em grupo
Os grupos devem possuir, no máximo, oito alunos e sugere-se,
para esta atividade:
• brinquedos e materiais selecionados para despertar
o interesse da criança em determinadas áreas
cognitivas, de fácil manipulação, não perigosos,
resistentes, econômicos e, sempre que possível,
laváveis. Sugere-se, ainda, a utilização de materiais
disponíveis na região e o aproveitamento de material
de sucata;
• instrumentos musicais, (tambor, corneta, apitos,
guizos, pratos, triângulos, agogô, chocalho) e
objetos para produzir ruídos (panelas, pratos, copos,
talheres, despertador, campainhas, sinos, apitos) para
estimulação auditiva;
• objetos para aquisição de conceitos lingüísticos,
como roupas, alimentos, utensílios domésticos;
• objetos em miniatura (brinquedos) para exercício
de linguagem, como: mobiliário, bonecas, animais,
meios de transporte, roupas;
• material para exercícios respiratórios, como: velas,
balões, fósforo, bolas plásticas e de isopor, penas,
algodão, tirinhas de papel colorido, línguas de
sogra, brinquedos para soprar, bacia plástica, bolas
de borracha para soprar etc.;

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27 MÓDULO 5
• objetos diversos, para desenvolvimento de todas
as potencialidades do aluno, como: discos, fitas

AULA
magnéticas, slides, caixas, blocos de madeira, jogos
em plástico e em madeira, argolas, contas, sementes,
botões, tesouras, gravuras, cola, pedaços de madeira,
pregos, martelos, pincéis, tinta de vários tipos, lápis
de cor, lápis de cera, folhas de papel de vários tipos,
argila, massa plástica, fibras, carimbos diversos;
• jogos, como dominó, lotos, quebra-cabeça;
• material confeccionado pelo professor para
desenvolvimento de atividades de classe, como:
cartazes, álbum seriado, cartaz de pregas, flane-
lógrafo, murais, fichas (com palavras, frases, sílabas,
letras, gravuras, numerais), cartazes com gravura
para conversação.

Atendimento individual
O atendimento individual objetiva a estimulação auditiva, o
treinamento fono-articulatório para aperfeiçoamento da fala e da
linguagem e deverá ser paralelo, em um turno contrário ao da classe
especial. Esse trabalho poderá ser realizado em sala de recursos, ou ainda
em escola especial para educandos que freqüentam a classe especial. O
atendimento individual poderá ser feito por professor especializado ou
por fonoaudiólogo.
Para a sala de atendimento individual, sugere-se:
• os mesmos materiais apresentados para o
atendimento em grupo, e
• material específico: espirômetro (aparelho que faz
espirometria, que significa a medida da capacidade
inspiratória e expiratória da pessoa), guias de língua
e material fonoaudiológico.
O atendimento ao aluno deverá ser mantido, independente da
completa aquisição de equipamentos e de recursos didáticos.
A escola especial poderá funcionar em regime de tempo parcial
ou tempo integral. Poderá ainda prestar atendimento complementar a
alunos portadores de deficiência auditiva matriculados em escolas da
rede regular de ensino, situadas nas proximidades.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

G – Escola Especial ou Centro de Educação Especial


Instituição especializada, destinada a prestar
atendimento psicopedagógico a educandos portadores
de deficiência auditiva, na qual são desenvolvidos e
utilizados, por profissionais qualificados, currículos
adaptados, programas e procedimentos metodológicos
diferenciados, apoiados em equipamentos e materiais
didáticos específicos.

Escola especial para alunos portadores de deficiência auditiva –


é a instituição que, dispondo de instalações, equipamentos, recursos
didáticos e pessoal especializado, se propõe a atender educandos com
deficiência auditiva desde a Educação Infantil, visando a propiciar o pleno
desenvolvimento de suas potencialidades. Sempre que possível, a escola
especial deverá habilitar o aluno, portador de deficiência auditiva, para
ingressar no sistema regular de ensino e complementar o atendimento
prestado pela escola comum. Para os alunos cujas condições pessoais
impeçam sua integração no sistema de ensino, via regular ou supletiva,
a escola especial deve proporcionar atendimento educativo continuado,
incluindo a orientação para o trabalho, de forma a facilitar seu ingresso
no mercado de trabalho.

H – Educação Infantil
Sabemos que a Educação Infantil atende crianças
na faixa etária de zero a seis anos. É um período
básico para o desenvolvimento e educação de
qualquer criança, mas, para o bebê surdo, a etapa
da estimulação assume uma dimensão de extrema
importância, porque, uma vez diagnosticada a surdez,
o bebê deve começar, imediatamente, a participar de
um programa de estimulação.

I – Ensino Fundamental
É importante enfatizar que o objetivo do Ensino Fundamental para
o alunado com deficiência auditiva é o mesmo definido para qualquer
aluno. O ciclo básico de alfabetização é um período em que é necessário
enfatizar a estruturação lingüística e a alfabetização que servirão de base
para toda escolaridade que virá a seguir.

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27 MÓDULO 5
O aluno deverá ser preparado para ingressar no ensino regular e
desfrutar de todas possibilidades educacionais Para que os objetivos sejam

AULA
alcançados precisam participar de um trabalho de estimulação auditiva
e visual, o treinamento fono-articulatório/fala, o treinamento rítmico, a
estruturação da linguagem, a iniciação à matemática, à ciência, à inclusão
social, à expressão artística, e às atividades para a vida diária.
Gostaríamos, antes de encerrar esta aula, de falar sobre:

A – O SÍMBOLO INTERNACIONAL DE SURDEZ

Aqui está o Símbolo de Surdez. Este


símbolo permite a identificação de pessoas
portadoras de deficiência auditiva...
Você sabia?
É muito importante que vocês conheçam
também, esta Lei:

Lei nº 8.160, de 8 de janeiro de 1991

Dispõe sobre a caracterização de símbolo que


permita a identificação de pessoas portadoras
de deficiência auditiva.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:
Art. 1 – É obrigatória a colocação, de forma visível, do "Símbolo
Internacional de Surdez" em todos os locais que possibilitam
acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de deficiência
auditiva, e em todos os serviços que forem postos à sua disposição
ou que possibilitem o seu uso.
Art. 22 – O “Símbolo Internacional de Surdez” deverá ser colocado,
obrigatoriamente, em local visível ao público, não sendo permitida
nenhuma modificação ou adição ao desenho reproduzido no anexo
a esta Lei.
Art. 32 – É proibida a utilização do “Símbolo Internacional de
Surdez” para finalidade outra que não seja a de identificar, assinalar
ou indicar local ou serviço habilitado ao uso de pessoas portadoras
de deficiência auditiva.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

Parágrafo único – O disposto no caput deste artigo não se aplica


à reprodução do símbolo em publicações e outros meios de
comunicação relevantes para os interesses do deficiente auditivo, a
exemplo de adesivos específicos para veículos por ele conduzidos.
Art. 42 – O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de
noventa dias, a contar de sua vigência.
Art. 52 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 62 – Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 08 de janeiro de 1991. 170º da Independência e 103º
da República.

Interessante, não é mesmo? Precisamos divulgar esta Lei e


colaborar no sentido de tornar realidade a proposta de Inclusão. A
informação tem o poder de eliminar as barreiras, os preconceitos...
Para finalizar esta aula vamos refletir sobre alguns cuidados que
devemos ter com a nossa audição?
Bem, não podemos esquecer que o nosso ouvido é muito
sensível e vários fatores podem acusar danos irreversíveis na nossa
audição como: as doenças adquiridas pela mãe durante a gestação
(rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus), infecções de medicamentos
ototóxicos (que contêm substâncias capazes de lesar o sistema auditivo),
diabete, traumatismos crânio-encefálicos, doenças infecto-contagiosas
(meningite, caxumba, sarampo etc.), hereditariedade, idade e outros.
A prevenção da ocorrência desses fatores é a única forma de prevenir a
perda de audição, portanto:

a) nunca tome remédio sem consultar o médico;

b) limpe cuidadosamente os ouvidos, evitando retirar a cera


que, na verdade, tem a função de proteger o seu ouvido.
Retire, apenas, o excesso com a ponta de pano bem limpo
(pode ser uma toalha) e jamais introduza qualquer objeto
no ouvido;

c) sempre que sentir dores, infecções ou sinal de perda


de audição, para que a causa seja detectada o quanto
antes e o tratamento seja eficaz, procure o médico
otorrinolaringologista;

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27 MÓDULO 5
d) evite ficar exposto a ruídos constantes, prolongados e
intensos. Se você trabalha em lugares barulhentos, peça a

AULA
orientação de um otorrinolaringologista, fonoaudiólogo
ou médico do trabalho para que possa usar a proteção
adequada;

e) se você tem na família alguém com perda auditiva, se


trabalha ou vive em ambientes barulhentos, ruidosos, não
deixe de realizar periodicamente uma avaliação com um
especialista (otorrinolaringologista e fonoaudiólogo).

RESUMO

Seguem abaixo algumas informações e conceitos importantes que não podemos


esquecer:
Surdez – Diminuição, em grau mais ou menos intenso, da percepção normal do
som.
Surdez adquirida – Perda auditiva que ocorre após o nascimento da criança.
Acontecendo a perda após a aquisição da linguagem oral, principalmente de
maneira brusca, a criança poderá sofrer deformação da voz e da articulação dos
fonemas, palavras e frases.
Surdez leve – Perda auditiva de até quarenta decibéis. Impede que a criança
perceba igualmente todos os fonemas da palavra, e a voz fraca ou distante não
é ouvida. O aluno é considerado desatento porque solicita freqüentemente a
repetição daquilo que lhe falam. Essa perda auditiva não impede a aquisição
normal da linguagem, mas pode ser a causa de problemas articulatórios ou de
dificuldades na leitura e/ou na escrita.
Surdez moderada – Perda auditiva situada entre quarenta e setenta decibéis,
acarretando dificuldades na percepção da palavra, sendo necessária uma voz de certa
intensidade para que seja convenientemente percebida. São freqüentes o atraso de
linguagem e as alterações articulatórias, havendo, em alguns casos, maiores problemas
lingüísticos. Esse aluno tem maior dificuldade de discriminação auditiva. Em geral, ele
identifica as palavras mais significativas, tendo dificuldades de compreender certos
termos de relação e/ou frases gramaticais complexas. Sua compreensão verbal esta
intimamente ligada à sua aptidão para percepção visual.

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Educação Especial | Deficiência auditiva

Surdez profunda – Perda auditiva superior a noventa decibéis. Sua gravidade


é tão grande que priva a criança das informações auditivas necessárias para
perceber e identificar a voz humana, impedindo-a de adquirir a linguagem oral.
As perturbações da função auditiva estão ligadas tanto à estrutura acústica quanto
à identificação simbólica da linguagem.
Surdez severa – Perda auditiva situada entre setenta e noventa decibéis. Permite
apenas que o aluno identifique alguns ruídos familiares e perceba a voz forte,
podendo chegar até os quatro ou cinco anos sem aprender a falar. Se a família
estiver bem orientada, a criança poderá adquirir alguma linguagem com seu
auxílio. A compreensão verbal vai depender, em grande parte, da aptidão do aluno
para utilizar a percepção visual e para observar o contexto das situações.
Na surdez severa a pessoa precisa para ouvir de um som bem alto de até 80 decibéis.
Na surdez moderada só vai conseguir ouvir os sons mais altos ( de 40 a 60 decibéis)
e terá dificuldade para falar ao telefone. E na surdez profunda só ouve ruídos (150
a 200 decibéis: disparos de revolver, de canhão, turbina de avião).
Sala de atendimento coletivo – Sala com equipamento para atender grupos de,
no máximo, oito educandos.
Sala de atendimento individual – sala com equipamentos para atendimento
individual, visando, principalmente, às correções fonéticas, à estimulação auditiva
e ao aperfeiçoamento da expressão oral.

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27 MÓDULO 5
AUTO-AVALIAÇÃO

AULA
1ª QUESTÃO – Aparelho Auditivo – Nomear e definir:

a) ondas mecânicas

b) ouvido externo

c) ouvido médio

d) ouvido interno

2ª QUESTÃO – Como você define a Deficiência Auditiva (DA)? Defina: Hipoacusia


e Disacusia.

3ª QUESTÃO – Quais são os tipos e as causas da DA?

4 ª QUESTÃO – Quais os sinais que nos permitem reconhecer a perda auditiva?

5ª QUESTÃO – Citar os cuidados que devemos ter com a audição.

6ª QUESTÃO – Quem são os profissionais responsáveis pela audição? O que é uma


prótese otofônica?

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Educação Especial | Deficiência auditiva

7ª QUESTÃO – Citar e comentar a Lei nº 8.160, de 8 de janeiro de 1991.

8ª QUESTÃO – Citar e definir as modalidades de atendimento para DA de acordo


com as Novas Diretrizes da Educação Especial na Educação Básica.

9ª QUESTÃO – Relato de experiência: Comentar o atendimento das pessoas com


DA de acordo com as Novas Diretrizes da Educação Especial na Educação Básica
na sua comunidade.

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