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LÍNGUA BRASILEIRA
DE SINAIS - LIBRAS
NÚCLEO COMUM
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
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qualquer forma de expressão, em qualquer meio, seja ou não para fins didáticos.
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Sumário
Aula 01_Surdez: conceituação, causas e classificação ............................................................................ 4
Aula 02_Surdez: Prevenção, diagnóstico e tratamento .......................................................................... 9
Aula 03_História do Surdo .................................................................................................................... 14
Aula 04_História da Educação do Surdo no Brasil ................................................................................ 19
Aula 05_Principais Abordagens ou Filosofias de Ensino na Educação dos Surdos................................ 23
Aula 06_ Língua de Sinais ...................................................................................................................... 28
Aula 07_Libras I ..................................................................................................................................... 31
Aula 08_Alfabeto Manual de Libras ...................................................................................................... 34
Aula 09_O Papel da Família .................................................................................................................. 36
Aula 10_Estimulação Precoce ............................................................................................................... 40
Aula 11_Estimulação para Aquisição da Língua Brasileira de Sinais ..................................................... 43
Aula 12_O Papel da Escola e do Professor ............................................................................................ 45
Aula 13_Primeiros Anos Escolares ........................................................................................................ 48
Aula 14_Políticas Educacionais ............................................................................................................. 51
Aula 15_Métodos de Alfabetização ...................................................................................................... 55
Aula 16_Libras II .................................................................................................................................... 59
Aula 17_O Processo de Leitura e Escrita ............................................................................................... 63
Aula 18_A Proposta Bilíngue para a Educação dos Surdos ................................................................... 66
Aula 19_O Trabalho da Equipe Multidisciplinar .................................................................................... 68
Aula 20_Desafios na Educação dos Surdos ........................................................................................... 70
Aula 21_Dificuldades de Aprendizagem ............................................................................................... 73
Aula 22_Avaliação de Aprendizagem .................................................................................................... 75
Aula 23_Recursos Pedagógicos e Tecnológicos .................................................................................... 78
Aula 24_Libras III ................................................................................................................................... 84
Aula 25_O Processo de Inclusão ........................................................................................................... 87
Aula 26_Educação de jovens e adultos surdos ..................................................................................... 90
Aula 27_Fernando Capovilla e Seu Estudo Sobre a Educação dos Surdos ............................................ 92
Aula 28_Capacitação de Professores do Ensino Fundamental ............................................................. 95
Aula 29_Tradutor e Intérprete de Libras-Língua ................................................................................... 97
Aula 30_A Comunidade Surda ............................................................................................................ 101
Aula 31_A história de Hellen Keller e Anne Sulivan ............................................................................ 107
Aula 32_Projetos ................................................................................................................................. 110
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Art. 2o - Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva,
compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de
Sinais - Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral,
parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por
audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
É considerado surdo todo o indivíduo cuja audição não é funcional no dia
a dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de
ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas
nas necessidades educativas especiais (n.e.e.); necessidades pelas
quais a escola tanto proclama.
Pré-natais
- Causas endógenas que são as que ocorrem no momento da concepção e são
herdadas dos pais como, por exemplo, temos a otosclerose e algumas síndromes.
- Causas exógenas que são consequências de alterações no tecido uterino nos
primeiros três meses de gestação. Destacam-se embriopatias, tendo a Rubéola
como principal responsável, toxoplasmose, citomegalovírus, diabetes, sífilis
congênita, irradiação, hipóxia, drogas ototóxicas, alcoolismo materno, anestesias
prolongadas eritoblastose fetal (que é a destruição das hemácias do bebê pelo soro
materno, incompatibilidade sanguínea fator Rh (-) negativo para a mãe e (+) positivo
para o bebê.
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EXEMPLOS DE DECIBÉIS
Qualidade do Decibéis Tipo de Ruído.
som
Muito baixo 0-20 Farfalhar das folhas.
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CLASSIFICAÇÃO DA SURDEZ
Classificação Média Característica
Normal 0 a 25 dB
Leve 26 a 40 dB Não recebe os fonemas da forma como
são, isto altera a compreensão das
palavras; voz fraca e distante não é ouvida –
criança considerada “desatenta”; a
aquisição da linguagem é “normal/lenta”;
poderá apresentar dificuldade na leitura e/ou
escrita.
Moderada 41 a 70 dB Percebe a voz com certa intensidade; pode
ocorrer atraso na linguagem e alteração
articulatória; discriminação difícil em lugares
ruidosos.
Severa 71 a 90 dB Identifica ruídos familiares
(predominantemente graves); percebe voz
forte (grave); família necessita orientação
precoce para auxiliar o rendimento da
criança: compreensão verbal associada a
grande aptidão visual.
Profunda Acima de 90 dB Não percebe a voz humana sem um
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Prevenção
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• Não imita seus familiares ou usa palavras simples para denominar coisas
em casa.
• Não utiliza a linguagem falada como outras crianças da mesma idade.
• Assiste à TV muito próxima do aparelho e pede sempre para que o
volume seja aumentado.
• Só responde quando a pessoa fala de frente para ela.
• Não reage a sons que não pode ver.
• Não apresenta grande progresso na comunicação e no uso de palavras
para se comunicar.
• Pede que repitam várias vezes o que lhe foi dito.
• Tem problemas de concentração na escola, parece desatenta.
• Tem problemas de comportamento na escola.
Diagnóstico
Na suspeita de surdez, os pais devem levar a criança a um especialista
(Otorrinolaringologista) para ser examinada. O teste de audição pode ser feito em
qualquer idade – mesmo em recém-nascidos.
Audiometria
A audiometria ou teste de audição é um exame que avalia a audição das
pessoas, seu objetivo basicamente é medir qual a intensidade sonora (volume)
mínima que o indivíduo é capaz de ouvir para cada frequência. É realizado por um
fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista, pois são os únicos com habilitações
necessárias para orientar todas as etapas na realização deste processo. Quando
detectada qualquer anormalidade, é possível medir o seu grau e tipo de alteração,
assim como orientar as medidas preventivas ou curativas a serem tomadas,
evitando assim o agravamento.
O resultado é expresso em um audiograma, que é um gráfico que revela as
capacidades auditivas do paciente.
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http://otorrinobrasilia.com/perdaauditiva/
Tratamento
A surdez ou perda auditiva pode ser resultante de um acúmulo de cerume na
orelha externa ou de catarro na orelha média, nesses casos, uma limpeza ou uso de
medicamentos podem ser totalmente curativos. As infecções de ouvido constantes
devem ser muito bem tratadas. Quando uma infecção de ouvido dura muito tempo
ou se repete várias vezes, pode evoluir para uma diminuição da audição e em casos
extremos para a surdez.
Em outros casos, a perda auditiva pode ocorrer devido a uma lesão na cóclea
(orelha interna) por fatores genéticos, barulho excessivo, uso de medicamentos
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http://canaldoouvido.blogspot.com.br/2013_03_03_archive.html
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http://deafkrause.de/deaf-history/alphabet/pedro-ponce-de-leon-1.html
Esse período que agora parece uma espécie de época áurea na história
dos surdos, testemunhou uma rápida criação de escolas para surdos em
todo o mundo civilizado; a saída dos surdos da negligência e da
obscuridade; sua emancipação e cidadania; a rápida conquista de
posições de eminência e responsabilidade – escritores, engenheiros,
filósofos e intelectuais surdos antes inconciliáveis tornaram-se
subitamente possíveis (SACKS, 1990, p.37).
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focar a surdez como uma diferença linguística, e não como uma deficiência a ser
normalizada através da reabilitação (visão oralista).
Referência
SACKS, Oliver. Vendo Vozes - Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de
Janeiro: Imago, 1990.
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http://www.notisurdo.com.br/noticias/antonio21.html
Por quase um século essa abordagem não foi questionada, o atraso dos
indivíduos gerava falta de estímulo e evasão escolar. Os alunos frequentavam a
escola mais para aprender a falar do que propriamente para receber os conteúdos
escolares.
Os métodos orais sofrem uma série de críticas pelos limites que apresentam,
mesmo com o incremento do uso de próteses, pois, eram basicamente treinamentos
de fala, desvinculados de contextos dialógicos propriamente ditos.
Por volta de 1960, surgiram alguns estudos sobre a língua de sinais utilizada
pelas comunidades surdas. Algumas escolas ou instituições de surdos estariam
utilizando os sinais, mesmo às margens do sistema.
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http://alinefenali.blogspot.com.br/2010/03/aula-dia-12032010.html
Cada país possui a sua própria língua de sinais e estas sofrem mudanças em
função das influências da cultura local. Possuem expressões regionais, gírias que
diferem de região para região.
Como todos sabem, existem várias línguas faladas no mundo,
consequentemente, existem várias línguas de sinais pelo mundo. A mais conhecida
é a Língua de Sinais Americana (ASL – American Sign Language).
Muitas línguas de sinais já receberam reconhecimento de governos em
muitos países, chamamos isso de reconhecimento oficial.
Algumas pessoas acreditam que ela deveria ser universal devido ao fato de
que as pessoas surdas são em pequeno número, porém, não é assim, a língua de
sinais não é baseada em gestos ou mímicas, trata-se de uma língua natural, com
léxico (léxico é todo o conjunto de palavras que as pessoas de uma determinada
língua têm à sua disposição para expressar-se, oralmente ou por escrito) e
gramática própria.
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http://www.libras.com.br
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Estudos têm apontado que, quando a criança surda é exposta desde cedo à
língua de sinais, ela terá maior desenvolvimento linguístico que irá melhorar seu
desempenho acadêmico, facilitando o aprendizado da língua escrita.
A língua de sinais do nosso país é a Libras, abreviação de Língua Brasileira
de Sinais, é utilizada pela comunidade de surdos no Brasil e já foi reconhecida por
Lei, ou seja, é uma língua oficial, tal como nossa língua falada.
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Aula 7_Libras I
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Sinais arbitrários são aqueles que não mantêm nenhuma relação de semelhança
com o referente. Por exemplo: depressa, perdoar, namorar, porque etc. Nesses
casos não existe uma relação entre significado e sinal.
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http://eeblmlibras.blogspot.com.br/2011/04/colocar-o-alfabeto.html
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http://eugeniafernandespedagoga.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html
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http://lusifran.fonoaudiologa.zip.net/
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certa, que não se comuniquem através da língua de sinais. Enfim, esperam que com
os tratamentos que irão iniciar, que pode incluir a adaptação de aparelhos auditivos
e terapias, a criança se torne “ouvinte”.
A reação dos pais nunca é a mesma. Mas, em geral o que se vê é que há
uma necessidade de se buscar a “cura” para o filho e uma grande resistência de
aceitá-lo como um indivíduo surdo a ser inserido na sociedade. Eles buscam meios
para que seus filhos surdos possam ouvir e assim se tornarem membros da
sociedade ouvinte.
http://www.terapeutadebebes.com.br/2011/11/quase-duzentos-e-setenta-dias-dentro-da.html
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surdez do seu filho deve ser aceita sem preconceitos, ela não o impossibilita de
desenvolver suas potencialidades e tornar-se um ser produtivo e competente,
porém, os pais deverão conhecer a sua forma de comunicação e seu processo de
aprendizagem.
A família é o agente modificador da realidade da criança, os pais, não
sabendo da sua surdez, relacionam-se com ela como se ela ouvisse; quando
descobrem a surdez, tendem a fechar-se para o mundo e para a criança em
consequência da frustração e do choque. Essa reação, que causa uma mudança
brusca no relacionamento com a criança, com certeza irá afetá-la emocionalmente,
trazendo problemas futuros. Portanto, a ligação afetiva, o estímulo através das
brincadeiras deve ser mantido e intensificado. É fundamental que os pais transmitam
segurança, demonstrem carinho, estabeleçam uma comunicação sem bloqueios
(conversando, olhando, demonstrando, facilitando a compreensão).
A família deverá preocupar-se permanentemente com a estimulação da
criança para o desenvolvimento da linguagem fazendo-a perceber as vibrações
produzidas pelos sons e encorajando-a a emitir sons. Deve estimular o olhar nos
olhos, despertar interesse pelos movimentos labiais e expressões faciais, aprender a
língua de sinais e utilizar com a criança. Enfatiza-se que os pais utilizem voz normal
quando se dirigir a criança, com frases simples e completas.
A colocação de limites pode parecer difícil para a maioria dos pais, pois, a
situação da criança acaba gerando uma superproteção dos pais em relação àquele
filho que lhe parece mais frágil, porém, é recomendado que lhe seja dado um
tratamento normal. Isso evitará conflitos em relação aos irmãos, será positivo para
sua formação, possibilitando que ele desenvolva uma conduta social adequada e se
torne um indivíduo mais seguro em suas decisões.
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http://prb10rj.org.br/o-diagnostico-psicopedagogico-na-fase-pre-escolar
Referências
BERNARDINO, Elidéa. Absurdo ou Lógica? Os surdos e sua produção
linguística. Minas Gerais: Espaço, 2001.
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http://www.kidsofertas.com/tips/index.php
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Estimular uma criança que nasce ou torna-se surda no período que vai do
nascimento até os três anos de idade é fundamental para a aquisição da linguagem,
uma vez que é considerado um período crítico, porém, ideal devido ao que
denominam, plasticidade neuronal.
https://www.google.com.br/search?q=crian%C3%A7as+aprendendo+libras
Nem sempre isso ocorre, pois, pelo fato de ter uma família, na maioria das
vezes, de pessoas ouvintes, há um bloqueio na comunicação que a prejudica
sobremaneira. Por isso é tão importante o diagnóstico precoce e a busca de
informações com profissionais competentes na área da surdez.
Quando a surdez é congênita ou adquirida no período de zero a três anos,
geralmente, a criança utiliza o sistema motor para comunicar-se. Esse sistema
possibilita a aquisição de Língua Brasileira de Sinais, cuja estrutura é distinta
daquela apresentada pela Língua Portuguesa. No entanto, é possível que a criança
desenvolva sua linguagem em Língua Portuguesa, desde que seja exposta a um
ambiente linguístico adequado, com profissionais competentes e com a família
envolvida.
O ensino da LIBRAS deve ser introduzido desde a tenra idade para as
crianças com surdez. Este ensino requer um ambiente adequado e que as crianças
com surdez tenham contato com adultos surdos, isso favorecerá uma aprendizagem
contextualizada e significativa da língua. Entretanto, os pais deverão aprender
também, pois possibilitarão o desenvolvimento espontâneo da LIBRAS como forma
de expressão linguística, de comunicação interpessoal e como suporte do
pensamento e do desenvolvimento cognitivo de seu filho.
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12.1 – A escola
Crianças com surdez moderada, com adaptação de aparelhos, têm melhores
perspectivas em escolas regulares. Quando as crianças têm surdez severa/profunda
e necessitam de uma educação bilíngue é necessário observar alguns aspectos.
• Estrutura física;
• Capacitação dos professores;
• Recursos pedagógicos e tecnológicos;
• Disposição da equipe em receber o aluno;
• Currículo adequado;
• Adaptações necessárias;
• Professor que domine a língua de sinais;
• Intérprete de Libras;
Alguns pais optam pela escola para surdos e outros acreditam no trabalho
feito na escola regular. Seja qual for a escolha, é importante que:
• A escola proporcione ao aluno um ambiente estimulante, acolhedor e
solidário;
• A equipe escolar dê assessoria ao professor para buscar os recursos e
informações necessárias ao cumprimento de seu trabalho;
• A coordenação pedagógica oriente e auxilie os pais do aluno;
• A escola receba os profissionais que atuam junto ao aluno para reuniões
periódicas;
• A escola crie cursos de Libras na escola para os pais, alunos e equipe
escolar;
Ainda há um grande número de crianças surdas, filhas de pais ouvintes,
chegando à idade escolar desconhecendo sua língua materna (LIBRAS), sem uma
comunicação eficiente estabelecida, pois a língua utilizada pelas famílias, português
oralizado, não lhes acrescenta nenhum significado.
É no espaço escolar que a grande maioria dos alunos surdos terá
oportunidade de encontrar um ambiente linguístico que possibilite a aquisição da sua
primeira língua, a Língua de Sinais.
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12.2 – O professor
Ao assumir o compromisso de ensinar seus alunos em sala de aula e levando
em conta suas individualidades e peculiaridades de aprendizado e desenvolvimento,
o professor muitas vezes não foi preparado para atender um aluno surdo presente e
que necessita do conteúdo em Libras, além de adaptações que viabilizem sua
aprendizagem.
A interação em sala e em sociedade dá-se por meio dos processos
comunicativos estabelecidos. Como imaginar a educação do surdo sem o principal
meio de comunicação, a língua de sinais?
O professor deverá receber todo apoio necessário para que sua formação
contemple o aprendizado da Língua de Sinais, assim como conhecimentos de
estratégias apropriadas para o atendimento do aluno surdo em sala de aula, já que
não basta apenas aceitar sua matrícula. É preciso acolhê-lo, promover a integração
com os demais colegas e assim, trabalhar em equipe: família, escola e comunidade.
A interação de todos, com certeza, irá favorecer a aprendizagem dos alunos,
sejam eles surdos ou ouvintes. Mas é necessário reforçar a importância da mudança
na pedagogia ao envolvermos alunos surdos. O processo não deverá ser o mesmo
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A vida escolar das crianças surdas começa muito cedo. Ainda bebês são
expostos a treinos, terapias, estimulações que visam um melhor desempenho no
futuro. Os primeiros anos de vida já constituem períodos de dificuldades: a surdez e
suas consequências, a família, a comunicação, a compreensão das coisas. Quanto
mais cedo a família buscar ajuda e orientação será melhor para a criança.
Há um período crítico em que os pais, inconformados, buscam curas
milagrosas, alternativas e novos exames que possam trazer outro diagnóstico, outra
perspectiva. É uma fase em que todos à sua volta estão emocionalmente
desorganizados, inseguros e a criança fica em compasso de espera, sendo
prejudicada por não estar realizando os atendimentos necessários e direcionados
que irão beneficiá-la. Sem um ambiente propício, onde ela possa desenvolver sua
língua natural e interagir, onde a aceitem independentemente do modo como se
comunica, tudo pode ficar muito ruim.
É fundamental o enfrentamento da família em face da notícia da surdez. O
apoio dos pais será decisivo para a segurança da criança que deverá iniciar
precocemente um trabalho incessante para adaptar-se a uma sociedade ouvinte.
http://mdemulher.abril.com.br/blogs/jogo-rapido-educacao/educacao-infantil/como-escolher-a-pre-escola-para-seu-filho/
É muito comum que os pais, até por orientação médica, forcem a oralização
como forma de normalizar a criança. Essa nem sempre é a solução ideal. Sem a sua
língua natural ela perderá tempo precioso que poderia ser utilizado aprendendo as
coisas de forma natural e prazerosa.
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tarefas, para que o trabalho seja cada vez melhor. Enfim, deve ser um profissional
consciente e atualizado.
A escola deve estar preparada para receber o aluno e organizar sua equipe
para promover uma permanência com aprendizado e qualidade, contando com a
parceria da família da criança. Ela deve ser um espaço de oportunidades e de
crescimento.
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Acesse: http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=LegislacaoBusca¬a=431
(substituído).
Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12303.htm
Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm
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Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
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Acesse: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial
(BRASIL, 1996).
Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm(substituído).
Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3691.htm
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Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12319.htm
Acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8160.htm
http://www.dicionariolibras.com.br/website/portifolio_detalhar.asp?cod=124&idi=1&moe=6&id_portifolio=2519
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Vale ressaltar que as trocas de letras feitas pelos alunos surdos não são as
mesmas que ocorrem com os ouvintes. Suas trocas ocorrem por não conseguirem
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distinguir a palavra via leitura orofacial ou, por esquecimento de como é a grafia da
palavra, pois, estes alunos trabalham basicamente com a visualização e
memorização.
Saiba mais
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Para conhecer mais sobre esse assunto tão importante, leia a reportagem da
Professora Maria Cristina da Cunha Pereira. Ela é linguista da Derdic e professora
da PUC de São Paulo.
http://acervo.novaescola.org.br/formacao/maria-cristina-pereira-fala-aprendizagem-lingua-portuguesa-
criancas-surdas-612889.shtml?page=2
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Aula 16_Libras II
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Exemplo 3
Qual é o seu nome (LP)?
Nome você + expressão interrogativa (LIBRAS).
Em LIBRAS não usamos preposições, contrações, artigos e conjunções
porque estão incorporados ao sinal. É comum usar os chamados classificadores em
uma frase.
Classificadores: são morfemas que existem em línguas orais e de sinais.
Os classificadores estabelecem um tipo de concordância, pois, através de
recursos corporais explicam melhor uma ação, um objeto ou o ser como um todo. Se
eu quiser me referir a um objeto que caiu, eu posso gesticular o objeto caindo, ou se
quero dizer que a porta bateu, posso gesticular a porta batendo. Se quiser dizer que
a bola é grande, posso gesticular a bola e encher a boca de ar para simbolizar a
bola grande.
http://renata-libras.blogspot.com.br/2013/10/lingua-brasileirad-e-sinais.html
Existem muitas palavras que não têm um sinal específico, por isso é muito
comum em LIBRAS, usar os processos de derivação e composição. A seguir, alguns
exemplos.
Palavras simples: café, pessoa, mãe, cantar.
http://amigasdaedu.blogspot.com.br/2011/04/fichas-em-libras-alimentos.html
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http://librasnasescolas.blogspot.com.br/p/frutas-em-libras.html
http://crisblogmeumundo.blogspot.com.br/2010/12/libras-familia.html
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http://angelraid.arteblog.com.br/755837/Serie-Libras-Sinal-de-Facebook/
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trocas desde a idade escolar até a vida adulta. Através dessa forma de comunicação
o indivíduo surdo poderá, de forma eficiente, participar do mundo ouvinte.
Letramento é mais do que decodificar os signos escritos, é a utilização eficaz
da leitura e da escrita. Dependerá de uma escolarização real, de um trabalho
adequado e de material de leitura. O resultado positivo gera mudanças nos
indivíduos, consciência e aprimoramento pessoal.
As dificuldades enfrentadas pelos surdos vão desde a educação infantil até o
ensino médio, gerando muitas vezes desânimo, culminando com a evasão do aluno.
O professor deve realizar um trabalho contando com a comunicação em
língua de sinais, fazendo seu aluno perceber a importância da Língua de Sinais na
modalidade escrita.
Ele deverá aprender a conhecer a diferença entre as duas modalidades
linguísticas e conscientizar-se que o domínio desse processo lhe permitirá ser
compreendido por todos.
Vale ressaltar que a criança está em processo de construção e é fundamental
ter pleno domínio da língua de sinais, para depois, aprender a Língua Portuguesa,
portanto, a família deverá aprender Libras para colaborar com seu desenvolvimento
e aprendizagem.
A leitura deve ser uma das principais preocupações no ensino da Língua
Portuguesa para os surdos, sendo uma etapa para o aprendizado da escrita.
No processo de leitura e escrita o professor deve observar alguns critérios
importantes.
- Enfatizar os recursos visuais presentes na produção textual: figuras,
ilustrações da capa e páginas do livro;
- Identificação de lugares, referências temporais e espaciais;
- Explorar o material, revista, livro, cartaz;
- Dar explicações prévias;
- Diversificar as estratégias, com materiais que possam auxiliar a
compreensão;
- Auxiliar a criança a utilizar dicionário;
- Dominar a língua de sinais e/ou ter um intérprete de Libras atuando com
esse aluno.
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Pais que se distanciam de seus filhos num momento tão complicado podem
estar prejudicando o desenvolvimento de linguagem, cognitivo e emocional. Por isso
é fundamental serem orientados por profissionais preparados para isso. Serão eles
que irão integrar as intervenções médicas e terapêuticas que serão necessárias para
a criança e seus pais.
A partir do diagnóstico feito pelo médico, deverão ser realizados os testes
para viabilizar a adaptação de próteses auditivas. O fonoaudiólogo é o profissional
que irá realizar esse trabalho, assim como as terapias visando o desenvolvimento da
linguagem, treinamento auditivo etc.
Vale ressaltar que exames auditivos e neurológicos devem ser repetidos
periodicamente, a fim de avaliar se houve evolução no quadro, se há modificações a
serem feitas, inclusive a respeito do tipo de aparelho auditivo e seus ajustes.
O psicólogo irá atuar na orientação dos pais sobre as questões emocionais
que envolvem a situação e poderá, também, acompanhar a criança.
As fases e necessidades devem ser constantemente avaliadas pela equipe
em conjunto com a família e a equipe escolar. O trabalho do psicopedagogo e de
professores itinerantes será necessário para o esclarecimento de dúvidas e para que
a criança possa transpor os obstáculos. Outros profissionais podem ser solicitados
em função das necessidades da criança.
Para que o trabalho traga resultados positivos é necessário que a família
esteja presente e participativa, avaliando sempre os rumos do atendimento dado à
sua criança.
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oferecidos são pensados por pessoas ouvintes e para alunos ouvintes, ou seja,
desconhecem as dificuldades e o que poderia melhorar o trabalho e facilitar a
aprendizagem.
Considerando-se que a grande maioria dos alunos surdos vem de famílias
ouvintes, chegamos também à conclusão de que uma grande parte deles não tem
contato com a língua de sinais em seus lares. Esse conhecimento de sua língua só
ocorrerá a partir do convívio com seus pares, muito provavelmente quando
ingressarem no ambiente escolar, o que já significa um atraso importante no
desenvolvimento cognitivo e conhecimento de mundo da criança. Portanto, a criança
já ingressa nos bancos escolares com grande defasagem em relação aos demais.
A proposta bilíngue, assim como entendemos fica extremamente prejudicada
devido a tantas dificuldades de acesso da criança à sua língua natural. É um
prejuízo difícil de mensurar.
Além disso, de acordo com as causas e tipos de surdez temos ainda uma
diversidade de situações: crianças que nascem surdas, outras que adquirem a
surdez após o nascimento, o que pode ocorrer antes ou depois da aquisição da
língua oral. Verificam-se então crises de identidade dentro do próprio grupo. São os
surdos que utilizam somente a língua de sinais, os oralizados, os bilíngues e alguns
que não foram inseridos numa língua para sua comunicação, que ficaram à margem
da sociedade.
Não raro, as crises familiares devido à descoberta da deficiência tomam
dimensões maiores na medida em que se percebem as consequências do problema:
o diagnóstico, a falta da comunicação em família, a rejeição da língua de sinais em
família, os problemas de aprendizagem, os problemas comportamentais, o fracasso
escolar da criança, a frustração dos pais etc.
A representação dos membros da comunidade surda ainda é pequena e nem
sempre traduzem as reais necessidades do grupo. O que seria um trabalho de
inclusão acaba sendo um processo que exclui.
Principais dificuldades enfrentadas:
• Professores ouvintes que desconhecem a língua de sinais e trabalham
em salas mistas (surdos e ouvintes).
• Falta de intérprete de libras.
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Referências
Goldfeld, M. A. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva socio-
interacionista. São Paulo, Plexus, 1997.
Vygotsky, L. S. Pensamento e linguagem., 2. ed. – Martins Fontes, São Paulo,
1989.
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http://professorrobertoaires.blogspot.com.br/2011/09/escrita-do-surdo-professor-roberto.html
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http://www.tribunadabahia.com.br/2013/05/27/surdez-atinge-5-das-criancas
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Alfa libras
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http://rekcursos.loja2.com.br/2492754-DVD-HISTORIAS-INFANTIS-EM-LIBRAS
http://www.xalingo.com.br/
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Relógio em Libras
http://oficinadelibras.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
http://30porcento.com.br/detalhes.php?proc=9788531411786
http://www.dicionariolibras.com.br/website/index.asp?novoserver1&start=1&endereco_site=www.dicionariolibras.com.br&par=&
cupom=&email
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http://www.pcdbrasil.com.br/site/blog.php?p=16
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http://www.educajogos.com.br/jogos-educativos/alfabetizacao/nome-imagem-libras/
https://itunes.apple.com/pt/app/hand-talk-tradutor-para-libras/id659816995?mt=8
Uni Libras
É um dicionário com índice em LIBRAS desenvolvido especialmente para
pessoas com deficiência auditiva. Este aplicativo permite que o usuário encontre
palavras através da língua brasileira de sinais obtendo vídeos, fotos e palavras em
português, além de oferecer opções de busca na internet, auxiliando na sua
comunicação em determinados momentos.
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http://www.unilibras.com.br/
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Pronomes Pessoais
Os pronomes devem ser caracterizados como formas de localização espaço-
temporal no contexto do enunciado. O uso inadequado dos pronomes em Libras é
bastante comum, principalmente o de inverter os sinais EU e VOCÊ.
Exemplo
LÍNGUA PORTUGUESA LIBRAS
Para a criança surda, que utiliza LIBRAS, essa diferença deve ficar clara,
pois, ela indica toda uma contextualização. As pessoas do discurso (EU e VOCÊ)
têm a função de indicar papéis e ações, por isso são tão importantes.
Advérbios de tempo
Na LIBRAS não há marcação de tempo nas formas verbais, é como se os
verbos ficassem na frase quase sempre no infinitivo. O tempo é marcado
sintaticamente através de advérbios de tempo que indicam se a ação está ocorrendo
no presente: HOJE, AGORA; ocorreu no passado: ONTEM, ANTEONTEM; ou irá
ocorrer no futuro: AMANHÃ. Por isso os advérbios geralmente vêm no começo da
frase, mas podem ser usados também no final. Para um tempo verbal indefinido,
usam-se os sinais:
• HOJE, que traz a ideia de “presente”;
• PASSADO, que traz a ideia de “passado”;
• FUTURO, que traz a ideia de futuro.
Adjetivos em LIBRAS
Os adjetivos são sinais que formam uma classe específica na LIBRAS e
sempre estão na forma neutra, não havendo, portanto, nem marca para gênero
(masculino e feminino), nem para número (singular e plural).
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http://csslibras.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.html
http://www.youtube.com/watch?v=ssHF2A8W9rw
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http://revistaescola.abril.com.br/formacao/falar-maos-432193.shtml
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http://surdohk.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html
Quando falamos em EJA para alunos surdos, deparamos com uma difícil
realidade para quem quer aprender, pois, dentro dessa modalidade de ensino é
comum encontrarmos, na sala de aula, indivíduos sem língua, ou seja, alunos que
não conhecem a Língua Portuguesa e nem a Língua Brasileira de Sinais.
Poderão apresentar sinais estereotipados e próprios e, como muitos não
falam, a comunicação é precária. Alguns podem escrever alguma coisa, seu nome,
endereço, letras soltas, porém, nem sempre sabem o significado do que
escreveram. São homens, mulheres, jovens, adultos e idosos, trabalhadores e
desempregados de todas as origens étnicas, socioeconômicas e culturais, que
buscam no EJA a oportunidade de realizar esse resgate social, sua identidade, sua
cidadania.
Muitos retornam à escola por necessidade, pois, nessa fase da vida
necessitam de algum preparo para ingressar no mundo do trabalho. Um dos
objetivos apontados em pesquisas é o desejo de estarem aptos a tirar a CNH
(Carteira Nacional de Habilitação).
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emoções.
• Trabalhar com jornais, revistas, recursos eletrônicos que gerem
discussões e debates.
• Estudos de meio: passeios, visitas monitoradas.
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www.ip.usp.br
Segundo sua pesquisa que teve início em 2001, na qual foram avaliados
cerca de 9.2 mil crianças e jovens surdos, com idades de 6 a 25 anos, os melhores
resultados foram dos que frequentaram escolas bilíngues, onde os alunos são
surdos e, em muitos casos, os professores também, exigindo o maior uso da Língua
Brasileira de Sinais (Libras).
Os alunos surdos foram submetidos a testes sobre compreensão de leitura,
vocabulário e memória. Capovilla defende a escola em tempo integral e a
alfabetização em Libras. O aprendizado da Língua Portuguesa seria gradativo, com
auxílio da leitura labial. Para ele, até o 7º ano do ensino fundamental as aulas devem
ser integralmente em Libras, para que o aluno adquira um bom vocabulário.
O autor demonstra não concordar com a educação para surdos ministrada
nas salas de inclusão do ensino regular, preconizada pelo Ministério da Educação,
pois, acredita que a cultura surda é depreciada e o trabalho dos intérpretes
educacionais não é satisfatório, devido à falta de uma formação adequada. Ele
acredita numa “inclusão programada”, na qual alunos surdos só convivem com os
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Saiba mais
Entrevista Prof. Fernando Capovilla à Globo News: Libras e educação bilíngue de
surdos: http://www.youtube.com/w=atch?v=uVbzA7fpJWE
Referências
http://cmdpdvalinhos.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html-acesso em
15/07/2014.
http://www.porsinal.pt/index.php?ps=destaques&idt=ent&iddest=120 – acesso= em
15/07/2014.
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Referências
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Políticas Educacionais).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
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http://alekinhosurdo.blogspot.com.br/
Uma "comunidade" pode nem sequer possuir um lugar físico, mas ser
simplesmente demarcada por um grupo de pessoas que partilha um interesse
comum. Enquanto uma organização social, a comunidade é uma entidade cultural.
Cultura possui vários significados, mas, podemos sintetizar dizendo que é um
conjunto de comportamentos aprendidos de um grupo de pessoas que possui sua
própria língua, valores, regras de comportamento e tradições.
“Cultura surda” pode ser definida como o jeito de o sujeito surdo entender o
mundo e modificá-lo em função de suas percepções visuais. De acordo com dados
da FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, estima-se
que entre 15% e 25% dos brasileiros sejam portadores de algum grau de surdez
(adquirida ou congênita).
A língua de sinais define-se como uma língua natural dos surdos. Ela é o
símbolo da identidade e um meio de interação social.
Quando se propõe que o surdo aprenda Libras antes da Língua Portuguesa,
não está se negando a ele o acesso à sociedade ouvinte, mas, ao contrário, deseja-
se que ele tenha bases sólidas para aprender o português e assim integrar-se na
sociedade como um todo.
Sua cultura é representada principalmente pela sua língua, elemento de união
que permanece vivo nas comunidades.
Identidades Surdas (identidade política) são mais presentes em surdos que
pertencem à comunidade surda e apresentam características culturais: são
indivíduos que se aceitam como surdos, usam a língua de sinais sempre, pois é sua
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https://librasdiaria.wordpress.com/tag/cursos-de-libras/
http://portalgualandi.com.br/site/index.php/26-de-setembro-dia-nacional-do-surdo-2/
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http://germanodutrajr.blogspot.com.br/2011/09/manifestacao-pelo-dia-mundial-das.html
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/noticias/secretario-da-snpd-registra-passagem-do-dia-nacional-do-surdo
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http://notisurdo.com.br/simbolo.html
https://www.ufmg.br/marca/libras/
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https://prolu.wordpress.com/page/2/
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http://bostoncommon-magazine.com/home-page/articles/cause-for-celebration-the-perkins-possibilities-gala
No primeiro encontro entre as duas, Anne percebeu que Hellen trazia uma
boneca e escreveu na palma da mão da menina a palavra B-O-N-E-C-A. Foi
frustrante para a criança, pois não compreendia que cada coisa tinha um nome. A
menina ficava dia a dia mais violenta, até que um dia destruiu sua boneca.
Anne então teve outra ideia: colocou as mãos de sua aluna na água e
escreveu a palavra Á-G-U-A na palma de sua mão. A reação foi outra. A partir daí
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http://www.classicline.com.br/o-milagre-de-anna-sullivan.html
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Disponível no site:
http://www.updateordie.com/2013/08/19/a-incrivel-historia-de-hellen-keller-e-anne-
sulivan/
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Aula 32_Projetos
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http://www.seduc.ro.gov.br/portal/index.php/noticias-all/1109-projetos-educacionais-de-nova-londrina-em-ji-
parana-sao-premiados.html
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Projeto
http://www.clictribuna.com.br/noticias/alunos-surdos-constroem-sala-ecologica/
http://surdohk.blogspot.com.br/2011/09/projeto-amizade-hk.html
Projeto
Fundação Volkswagen entrega 7.300 livros no Rio de Janeiro para instituições
do "Entre na Roda".
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http://robertopcosta.blogspot.com.br/2012/08/fundacao-volkswagen-entrega-7300-livros.html
http://www.youtube.com/watch?v=Q6BLQVToB4o
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http://surdohk.blogspot.com.br/2011/09/projeto-sobre-drogas.html
http://eficienteemfoco.blogspot.com.br/2013/04/projeto-incentiva-uso-da-lingua.html
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