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PSICOLOGIA
DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO COMUM
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
Núcleo de Educação a Distância
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CDD 700
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oriundo da participação dos alunos, colaboradores, tutores e convidados, em
qualquer forma de expressão, em qualquer meio, seja ou não para fins didáticos.
SUMÁRIO
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Resumo_Unidade I............................................................................................................... 34
Resumo_Unidade III.............................................................................................................77
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Resumo_Unidade IV...........................................................................................................108
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O que é ciência?
A ciência é uma atividade reflexiva, que procura compreender, elucidar e
alterar o cotidiano a partir de um estudo sistemático e não simplesmente da
adaptação à realidade. Quando fazemos ciência, afastamo-nos da realidade para
compreendê-la melhor, transformando-a em objeto de investigação - o que permite a
construção do conhecimento científico sobre o real.
Por aspirar à objetividade na ciência suas conclusões devem ser passíveis de
verificação e isentas de emoção (isto é, busca-se atingir a neutralidade) para, assim,
tornarem-se válidas para todos, ou seja, poderem ser generalizadas em todas as
situações.
PSICOLOGIA CIENTÍFICA
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A Psicologia, enquanto definida como ciência que tem por objeto o estudo do
homem considerando seus aspectos psicológicos, sociais, biológicos e seus
variados modos de expressão usufrui do conhecimento do senso comum para
analisar pensamentos, reações, sonhos, linguagem e comportamento. Não obstante,
o psiquismo humano, além de se formar de modo individual, relaciona-se fortemente
ao meio no qual o sujeito está inserido.
Qual é o objeto da psicologia científica?
O HOMEM a insere no campo das Ciências Humanas
Qual é o objeto específico da psicologia?
O comportamento humano - Corrente Comportamentalista
O inconsciente – Corrente Psicanalista
O ser integral – Corrente Gestaltista
Para ser considerado científico, um conhecimento precisa ter um objeto
específico de estudo. Assim, por exemplo, o objeto da astronomia são os astros e o
da biologia são os seres vivos. Entretanto, o mesmo não ocorre com a Psicologia,
que, como a Antropologia, a Sociologia e outras ciências humanas, estuda o homem
e esta é uma dificuldade comum a todas as ciências humanas: separar o objeto de
estudo e o sujeito que o examina.
Assim, a Psicologia, hoje, caracteriza-se por uma diversidade de objetos de
estudo. Esta situação nos leva a questionar que no momento não existe uma
psicologia, mas Ciências Psicológicas em desenvolvimento.
No século XIX, o papel da ciência destaca-se e seu avanço se torna
necessário num contexto em que o capitalismo está em fase de crescimento. Uma
nova ordem econômica gera impulso para o desenvolvimento da ciência que será
usada como base para o capitalismo.
Em meados do século XIX, problemas e temas da psicologia passam a ser
estudados pela fisiologia e neurofisiologia
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Referências
BOCK, A.M.B; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
MYERS, D. Introdução à psicologia geral. Rio de Janeiro: LTC Editora AS,
1999.
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Tal concepção gera uma ideia de homem que produziu uma abordagem
rígida, autoritária e, pessimista para a educação. Nesta concepção, o homem “já
nasce pronto”, e muito pouco se pode aprimorar daquilo que ele é, ou poderá vir a
ser. Desta maneira, não vale a pena considerar algo que possa vir a ser feito em
benefício do desenvolvimento deste ser humano (MARTINCOWSKI, 2002).
.
CONCEPÇÃO AMBIENTALISTA
https://vivamaisverde.com.br/2011/09/100-formas-de-mudar-o-mundo/
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LEITURA COMPLEMENTAR
Condicionamentos indesejáveis na escola
Leia com atenção o texto abaixo e reflita: quais são os reflexos deste tipo de
aprendizagem para o aluno hoje?
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Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia escolar. São Paulo: Ática, 1991.
BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
SABINI, M.A.C. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2004.
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Punição
É um procedimento que inibe a frequência de ocorrência de um
comportamento, ocasionando a supressão temporária do comportamento
condicionado, porém não altera a motivação. Podemos observar este procedimento
ocorrendo frequentemente em nosso cotidiano: um que nos chama atenção,
principalmente nas grandes cidades, diz respeito às multas de trânsito.Apesar de
vermos o aumento significativo da aplicação de multas (punições) aplicadas aos
motoristas por suas infrações, estas punições não os motivam a adotar
comportamentos mais adequados para o trânsito.
Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia Escolar. São Paulo: Ática, 199l.
BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T. Psicólogas: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
SABINI, M.A.C. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2004.
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percepção o todo pode exceder a soma de suas partes. Há muito mais na percepção
do que os sentidos podem alcançar.
Quando percebemos um objeto qualquer, algum aspecto dele se destaca,
aparece mais claramente. Chama-se figura esse aspecto que emerge contra um
fundo mais vago e que mais atrai a atenção. Por exemplo: em uma sinfonia, a
melodia é a “figura” e o acompanhamento é o “fundo”. A percepção de um objeto
depende deste relacionamento. Conforme se dirija a atenção para um ou outro
aspecto do objeto, a percepção muda completamente.
A Gestalt encontra nesses fenômenos da percepção as condições para a
compreensão do comportamento humano. A maneira pela qual percebemos um
determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento.
PERCEPÇÃO
RESPOSTA AO ESTÍMULO (pode ser mental, corporal, comportamental).
Gestalt
“cada parte é percebida como elemento formador do todo”
- os objetos parecem ser percebidos em relação ao seu fundo e esta relação
faz com que o indivíduo chegue a um julgamento (importância)
=> Figura e Fundo a parte que se destaca é denominada figura e o conjunto
menos definido chama-se fundo.
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https://drezdel123.wordpress.com/2009/03/17/visual-perception-activity-2-logo-egs/<acessado em
02/09/2019
Figura e fundo
- O que nos permite diferenciar é o contorno (fronteira física que mais parece
pertencente à figura).
- Se a figura não possui contorno claro tendemos a utilizar
o fechamento (tendência de completar a figura).
Aplicações à aprendizagem
Segundo Barros (1991), na Psicologia da Gestalt há vários modos de
aprender: por gradação, diferenciação, assimilação e redefinição.
Aprendizagem por gradação: uma das maneiras de perceber coisas
consiste em se estabelecer um relacionamento de gradação entre as várias partes
da coisa percebida.
Kohler, R. Grisi e outros demonstraram isso em experimentos.
O fato de a criança, de início, perceber a forma total, a Gestalt das coisas, e
estabelecer gradação entre suas partes, aconselha o ensino pela apresentação
inicial de frases e palavras completas, para que haja oportunidade de
estabelecimento dessa relação de gradação, e desaconselha a apresentação inicial
de letras ou sílabas isoladas.(KOHLER apud BARROS, 1991, p.75).
Aprendizagem por diferenciação: é o processo que realizamos para
destacar, dentre as restantes, uma parte do objeto que estamos percebendo.
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Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de psicologia escolar. São Paulo: Ática, 1991.
BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
CABRAL, C. & NICK, E. Dicionário técnico de psicologia. 10. ed. Revista e
ampliada. São Paulo: Cultrix, 2000.
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http://psicufvjm.blogspot.com/2013/03/a-estrutura-da-psique_7.html
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http://sbprj.org.br
http://abrafp.blogspot.com.br/2009/11/o-que-e-psicanalise.html
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https://www.youtube.com/watch?v=eiagMiuMuXo
Agora, dos 18 meses aos 3 anos na vida do ser humano, desenvolve-se a
segunda fase, chamada de fase anal. Neste período do desenvolvimento, os
músculos do esfíncter tornam-se mais sensíveis e controláveis e a retenção e a
eliminação através do controle da bexiga e do intestino se transformam em fonte de
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http://josuedeoliveira.blogspot.com/2012/05/fase-falica.html
Com esses sentimentos, os meninos podem sentir-se culpados por um lado e
com medo de uma possível punição de seu pai. Freud chamou esse conjunto de
sentimentos de complexo de Édipo, por causa da lenda grega de Édipo, que, sem
saber, matou o pai e casou-se com a mãe.
Dos 6 anos à puberdade, as crianças entram na chamada fase de latência, e
os sentimentos e desejos sexuais reprimidos são redirecionados e investidos em
conhecimento e aprendizagem, pois nesta fase a criança está a pleno vapor,
vivenciando a experiência da vida escolar.
Na puberdade, a latência dá lugar à fase final, a fase genital, à medida em
que a pessoa começa a experimentar sensações sexuais em relação às outras.
Na opinião de Freud, o comportamento desajustado do adulto resulta de
conflitos não resolvidos durante os estágios psicossexuais anteriores.
Sugiro o site abaixo para um melhor aprofundamento a respeito do
desenvolvimento da personalidade humana do ponto de vista psicanalítico.
http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/140/3/01d08t01.pdf
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Referências
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ansiedade pode tornar-se muito intensa e, diante dela, o que a criança pode fazer?
Regredir ao conforto de chupar o dedo - este conforto é uma regressão, pois chupar
o dedo é um comportamento anterior, mais primitivo, digamos, ao de ir para a
escola.
A projeção é um mecanismo que disfarça os impulsos ameaçadores,
atribuindo-os a outros. A pessoa projeta algo de si mesmo considerado como
indesejável no mundo externo, não percebendo que este algo é seu. Por exemplo,
você já deve ter ouvido comentários críticos do tipo: “Como essa pessoa é ciumenta”
não se dando conta de que ela também o é. Ou então já ouviu comentários como:
Essa pessoa não confia em mim” pode ser uma projeção do sentimento do fato de
“ela não confiar na outra pessoa”. (Myers,1999,p.298).
A racionalização deixa-nos inconscientemente gerar explicações de
autojustificativas, a fim de podermos esconder de nós mesmos as verdadeiras
razões para nossas ações. Assim, os bebedores contumazes podem dizer que
bebem com os amigos “apenas para serem sociáveis”.
Outro mecanismo, a transferência, desvia os impulsos sexuais ou agressivos
para um objeto mais aceitável psicologicamente do que aquele que os despertou.
Por exemplo, uma criança que não consegue expressar raiva contra os pais,
pode transferir essa raiva para um amiguinho da classe, ou mesmo para a
professora.
Cabe ressaltar mais uma vez que esses mecanismos de defesa funcionam de
maneira indireta e inconsciente, reduzindo a ansiedade ao disfarçar os impulsos
ameaçadores.
https://pt.slideshare.net/Anaruma/mecanismos-de-defesa-do-ego
Referências
BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
HUFFMAN, K.; VERNOY, M.; VERNOY, J. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.
MYERS, D. Introdução à psicologia geral. Rio de Janeiro: LTC Editora AS, 1999.
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Resumo_Unidade I
Referências
BARROS, C.S.G Pontos de Psicologia escolar.São Paulo: Ática, 1991.
Bock, A.M.B FURTADO, O; Teixeira, M.L.T.Psicologias: uma introdução ao estudo
de Psicologia. São Paulo: saraiva, 2008.
CABRAL, C. E NICK, E. Dicionário técnico de Psicologia. 10. ed.revista ampliada.
São Paulo: Cultrix, 2000.
Davis, C. E Oliveira, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1994.
SABINI, M.A.C Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2004.
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Site: www.maslow.com/Acesso em 15/novembro/2014
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow
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Referências
MYERS, D. Introdução a psicologia geral. Rio de Janeiro: LTC Editora AS, 1999.
FADIMAM, J. & FRAGER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo: HABRA,
2002.
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Referências
CABRAL, C. & NICK, E. Dicionário técnico de psicologia. 10. ed. Revista e
ampliada. São Paulo: Cultrix, 2000.
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http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/29203/teoria-cognitivista-
teoria-de-aprendizagem-aliando-se-ao-uso-da-internet<acesso em 03 set. 2019.
Referências
BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
CABRAL, C. & NICK, E. Dicionário técnico de psicologia. 10. ed. Revista e
ampliada. São Paulo: Cultrix, 2000.
DAVIS, C. & OLIVEIRA, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1994.
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Um dos pontos básicos de sua teoria é a cognição, definida por Ausubel como
“o processo pelo qual o mundo de significados tem origem”. À medida que o ser se
situa no mundo, estabelece relações de significação, isto é, atribui significados à
realidade em que se encontra. Estes significados são pontos de partida para a
atribuição de outros significados. Assim tem origem na estrutura cognitiva os
primeiros significados, constituindo-se em pontos básicos de ancoragem, dos
quais derivam outros significados. (BOCK, 2002).
Desta forma, observa-se que o cognitivismo preocupa-se com o processo de
compreensão, transformação, armazenamento e utilização das informações no
plano da cognição.
Outro conceito importante para esta teoria é o de aprendizagem. Esta é
definida como o processo de organização das informações e de integração do
material à estrutura cognitiva. Esta teoria também diferencia aprendizagem
mecânica de aprendizagem significativa.
Assim, aprendizagem mecânica refere-se à aprendizagem de novas
informações, com pouca ou nenhuma associação com conceitos já existentes na
estrutura cognitiva.
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A aprendizagem significativa
Distingue-se por duas características: a primeira é que seu conteúdo pode ser
relacionado de um modo substantivo, não arbitrário, com os conhecimentos prévios
do aluno; a segunda é que este deve adotar uma atitude favorável para tal tarefa,
dotando de significados próprios os conteúdos que assimila.
A aprendizagem repetitiva
Produz-se quando os conteúdos da tarefa são arbitrários, quando o aluno
carece dos conhecimentos necessários para que os conteúdos se tornem
significativos, ou se adota a atitude de assimilá-los de modo repetitivo, arbitrário.
Ausubel considera evidente que a principal fonte de conhecimentos provém
da aprendizagem significativa. A aprendizagem por descoberta e, em geral, os
métodos de descoberta têm uma importância real na escola, especialmente durante
a etapa pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade, assim como para
estabelecer os primeiros conceitos de uma disciplina em todas as idades e para
avaliar a compreensão alcançada mediante a aprendizagem significativa. Contudo, o
corpo básico de conhecimentos de qualquer disciplina é adquirido mediante a
aprendizagem significativa, e é graças a este tipo de aprendizagem, por meio da
linguagem, que a humanidade construiu, armazenou e acumulou conhecimento e
cultura. Desta maneira, a tarefa do educador deve ser a de programar, organizar e
sequenciar os conteúdos, de modo que o aluno possa realizar uma aprendizagem
significativa, encaixando novos conhecimentos em sua estrutura cognitiva prévia e
evitando, portanto, a aprendizagem memorística ou repetitiva.
Segundo Ausubel (1968), o âmago do processo de aprendizagem significativa
está em que as ideias simbolicamente expressas sejam relacionadas de maneira
não arbitrária e substantiva ao que o aprendiz já sabe, ou seja, a algum aspecto
relevante da sua estrutura de conhecimento. Para este teórico, a aprendizagem
significativa pressupõe dois pontos importantes: l) que o material a ser aprendido
seja potencialmente significativo para o educando, e relacionável a sua estrutura de
conhecimento de modo não arbitrário e não literal; 2) o educando deve manifestar
uma disposição de relacionar o novo material de maneira substantiva e não arbitrária
à sua estrutura cognitiva. (MOREIRA & MASINI, 1982).
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Referências
BOCK, A.M.B; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
MOREIRA, M. A & MASINI, E.F.S. Aprendizagem significativa: a teoria de David
Ausubel. São Paulo: Editora Moraes, 1982.
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situações. Este mesmo princípio, Bruner acredita que deva ser utilizado para
trabalhar o erro do aprendiz. O erro deve ser instrutivo na sua concepção. O
professor deverá reconstituir com o aprendiz o caminho de seu raciocínio, para
encontrar o momento do erro, e a partir daí, reconduzi-lo ao raciocínio correto.
Para Bruner, o ensino envolve a organização da matéria de maneira eficiente
e significativa para o aprendiz. Desta maneira, o educador deve preocupar-se não só
com a extensão da matéria, mas, principalmente, com sua estrutura.
Compreende que a aprendizagem deve sempre ser capaz de nos levar
adiante, e está na dependência de como se domina a estrutura da matéria estudada,
isto é, a natureza geral do fenômeno; as ideias mais gerais, elementares e
essenciais da matéria. Para de fato, irmos adiante, torna-se necessário ainda o
desenvolvimento de uma atitude de investigação.
Assim, formula sua teoria enfatizando que a estrutura da matéria deve
caminhar no sentido de o conteúdo do ensino ser estruturado a partir dos conceitos
mais gerais e essenciais desta matéria e, a partir daí, desenvolver-se como uma
espiral - no sentido dos conceitos mais gerais para os particulares, aumentando
gradativamente a complexidade das informações. (BOCK, 2002).
Quanto à atitude de investigação, Bruner sugere que seja utilizado o método
da descoberta como método básico do trabalho educacional, pois concebe que o
aprendiz tem condições de percorrer o caminho da descoberta científica,
investigando, perguntando, experimentando e descobrindo.
Bruner concebe o trabalho do professor como o de um tradutor: traduzir a
linguagem da ciência para a linguagem da criança. Bruner acredita que o
desenvolvimento do ser humano, em grande parte é resultante da estimulação
ambiental. Desta maneira, insiste em que o ambiente onde a criança vive pode
determinar grandes diferenças em relação à idade em que passam pelos diversos
estágios, coincidindo desta maneira com Piaget. (BARROS, 1996).
Reforça que uma variedade de estímulos e mudanças no ambiente são
necessários para um desenvolvimento cognitivo adequado, enfatizando que a
criança deve ser exposta, desde cedo, a estímulos variados.
Este teórico acredita que a criança tem dentro de si um grande desejo de
aprender, é naturalmente curiosa e isto deve ser muitíssimo aproveitado em sua
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educação. Sugiro que você acesse o link abaixo para ampliar seus conhecimentos
sobre a teoria de Bruner.
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/
verb_b_jerome_bruner.htm <acesso em 03 set.2019
Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia Escolar. São Paulo: Ática, 199l.
----------------------. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,
2002.
BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
VERNOY, M.; VERNOY, J. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.
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http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/estudiosa-
revolucionou-alfabetizacao-423543.shtml
Contribuiu significativamente para a compreensão do processo de
aprendizagem, demonstrando a existência de mecanismos no sujeito que aprende.
Mecanismos estes que surgem da interação com a linguagem escrita e que
emergem de uma forma muito particular em cada um dos sujeitos.
Desta forma, as crianças interpretam o ensino que recebem, transformando a
escrita convencional e produzindo escritas estranhas ao adulto. Para Ferreiro são
formas de interpretar e compreender o mundo das coisas. Na sua concepção há um
papel ativo do sujeito na interação com os objetos da realidade.
Entende que a aprendizagem da escrita tem um caráter evolutivo, no qual é
relativamente tardia a descoberta de que a escrita representa a fala, não sendo
necessário que se estabeleça de início, a associação entre letras e sons. Nesta
evolução é também importante o aspecto conceitual da escrita. Para que as crianças
possam descobrir o caráter simbólico da escrita é preciso oferecer-lhes situações
em que a escrita se torne objeto de seu pensamento.
NÚCLEO COMUM 51
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Referências
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo; Cortez: Editores
associados, 1995.
BARROS, C.S.G. Psicologia e construtivismo. São Paulo: Ática, 1996.
NÚCLEO COMUM 52
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Resumo -Unidade II
Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia escolar. São Paulo: Ática, 1991.
-----------------------. Psicologia e construtivismo. São Paulo: Ática, 1996.
BOCK, A.M.B FURTADO, O; Teixeira, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.
CABRAL, C. E NICK, E. Dicionário técnico de Psicologia.10. ed. Revista
ampliada. São Paulo: Cultrix, 2000.
DAVIS, C. E Oliveira, Z. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 2003.
FADIMAM, J. E FRAGER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo: Habra,
2002
HUFFMAN,K; VERNOY, J. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.
MYERS, D. Introdução à Psicologia geral. Rio de Janeiro: LTCEditora AS, 1999.
REGO, T.C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.
São Paulo: Vozes, 1995.
NÚCLEO COMUM 53
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NÚCLEO COMUM 54
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(1896-1980)
http://educacadoresemluta.blogspot.com/2013/09/o-construtivismo-na-educacao-no-
filme.html
http://seminariovygotsky.blogspot.com/p/imagens.html
Jean Piaget
Quem foi Jean Piaget e qual a importância de sua obra, para que hoje
compreendamos como o conhecimento se desenvolve? A teoria de Jean Piaget é
explicada por vários autores, como Wadsworth, 1992; Davis et al.,1990. As
discussões que se seguem baseiam-se nestes autores.
Piaget defende a visão interacionista do desenvolvimento humano.
Seu trabalho foi baseado em procurar compreender o nascimento e a
evolução do pensamento humano, por meio do estudo profundo e cuidadoso da
maneira pela qual as crianças constroem as noções fundamentais, tais como: as de
tempo, espaço, objeto, causalidade etc.
Seu trabalho iniciou com crianças de escolas francesas, submetidas a testes
de inteligência, cujas respostas eram tidas como erradas. Piaget começou a
perceber que estas respostas eram consideradas erradas a partir do ponto de vista
do adulto e que a criança não é um adulto em miniatura. Ela possui uma lógica de
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NÚCLEO COMUM 57
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Link
http://www.periodicos.ufc.br/index.php/psicologiaufc>.Acesso em 09 set.2019.
Referências
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NÚCLEO COMUM 59
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Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,
2002.
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https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/fotos-de-jean-piaget/>acesso em 03 set.2019.
Para Piaget, o desenvolvimento é um processo de equilibrações sucessivas,
porém, embora contínuo o desenvolvimento é caracterizado por diversas fases,
etapas, ou períodos, em que cada uma delas define um momento de
desenvolvimento, ao longo do qual a criança constrói certas estruturas cognitivas.
Desta maneira, Piaget considera que o desenvolvimento passa por quatro etapas
distintas: sensório-motora, pré-operatória, operatório-concreta e operatório-
formal. (DAVIS & OLIVEIRA, 2003).
Cada uma destas quatro etapas possui características que lhe são peculiares.
Vejamos quais são estas características.
A ETAPA SENSÓRIO-MOTORA: de zero a dois anos, aproximadamente.
http://psicopedagogiacuritiba.com.br/fases-desenvolvimento-infantil-parte-2-estagio-sensorio-motor/
>acessoem 03 set.2019.
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http://psicologiad40.blogspot.com/2012/06/estagio-pre-operatorio.html>acessoem 03 set.2019.
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Referências
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http://psicopedagogiacuritiba.com.br/fases-desenvolvimento-infantil-parte-4-estagio-operatorio-concreto/
>acessoem 03 set. 2019.
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http://geopsic.blogspot.com/2011/11/jean-piaget-periodo-operatorio-
formal.html>acessoem 03 set. 2019.
Ao atingir a etapa operatório-formal, o adolescente atinge o grau mais
complexo do seu desenvolvimento cognitivo. A partir de agora, a tarefa será apenas
a de ajustar, solidificar suas estruturas cognitivas.
Para Jean Piaget, as etapas de desenvolvimento do pensamento são, ao
mesmo tempo, contínuas e descontínuas. São contínuas porque sempre se apoiam
na anterior, incorporando-a e transformando-a e descontínuas, porque cada nova
etapa não é mero prolongamento da que lhe sucedeu: transformações qualitativas
radicais ocorrem no modo de pensar dos adolescentes e jovens.
Torna-se importante observarmos que as diferentes etapas cognitivas
apresentam características que lhes são próprias e cada uma delas constitui um
determinado tipo de equilíbrio, e ao longo de todo o desenvolvimento mental, o ser
humano passa de uma etapa para outra, buscando um novo e mais completo
equilíbrio que depende, todavia, das construções anteriores.
Referências
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guiar o carro; mas não pode agir assim, e não pode, principalmente porque ainda
não dominou e não pode dominar as operações exigidas pelas condições objetivas
reais da ação dada” (LEONTIEV, 1988, p.121). Assim, através do brinquedo, a
criança projeta-se nas atividades dos adultos, procurando ser coerente com os
papéis assumidos.
Mesmo havendo uma significativa distância entre o comportamento na vida
real e o comportamento no brinquedo, a atuação no mundo imaginário e o
estabelecimento de regras a serem seguidas criam uma zona de desenvolvimento
proximal, na medida em que impulsionam conceitos e processos de
desenvolvimento. (REGO, 1996.)
Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia Escolar. São Paulo: Ática, 1991.
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Referências
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
Ed. Vozes, 1995.
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Referências
CABRAL, C. & NICK, E. Dicionário técnico de psicologia. 10. ed. Revista e
ampliada. São Paulo: Cultrix, 2000.
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Resumo_Unidade III
Referências
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia escolar. São Paulo: Ática, 1991.
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A psicologia analítica foi criada por Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço que
desenvolveu uma teoria que atualmente tem influenciado as práticas educacionais.
Foram muitas as contribuições de C.G. Jung na área da Educação. Em
conferências a educadores, o autor enfatizava a necessidade de os educadores
investirem não apenas em sua formação acadêmica, mas sobretudo, na sua
formação pessoal buscando um autoconhecimento.
Segundo Jung (2008, p.61):
Talvez os senhores se admirem de que eu esteja falando da educação dos
educadores. Devo declarar-lhes que, de acordo com minha opinião,
ninguém, absolutamente ninguém está com sua educação terminada ao
deixar a escola, ainda que conclua o curso superior .
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proporem modelos coletivos que podem não se encaixar com seus interesses e
habilidades.
Jung (2008) irá valorizar muito na Educação o papel do professor e o impacto
de sua personalidade na relação com o aluno. Para ele isso é tão importante ou até
mais do que o método empregado. Acredita que por melhor que seja o método, se
mal-empregado, de nada adiantará para o desenvolvimento e aprendizagem da
criança.
Mas é, sobretudo, em sua teoria sobre os Tipos Psicológicos que vemos uma
das maiores contribuições de Jung ajudando no trabalho de educadores para lidar
com as diferenças individuais de seus alunos e a observarem suas próprias
tipologias, avaliando como elas se refletem na dinâmica do ensino-aprendizagem.
Na psicologia analítica, Jung (1987) irá identificar dois tipos de atitudes
psicológicas orientadas para o objeto e para o próprio sujeito: extroversão e a
introversão.
Na extroversão, o indivíduo tem facilidade em interagir e se articular em
relação ao meio externo. Sua dificuldade, muitas vezes, está em ter atitudes mais
reflexivas e individuais, sem a interação com pessoas.
Na introversão, o indivíduo tem facilidade em refletir segundo apenas suas
próprias referências internas e evita o meio externo por ter um certo receio de iniciar
novos contatos e descobrir novos ambientes.
Assim, o aluno extrovertido, por exemplo, será uma criança ou adolescente
que vai se colocar mais em sala de aula, terá facilidade em novos contatos e
trabalhos grupais, além de uma maior necessidade de interagir com os colegas.
Muitas vezes, o professor, sobretudo, se for do tipo oposto ao do aluno, poderá
julgá-lo como alguém exibicionista, que não consegue ficar quieto e sem limites.
Esse aluno muitas vezes é diagnosticado como hiperativo e como tendo déficit de
atenção, o que é muito inadequado. Na realidade, verificamos que se trata de uma
criança ou adolescente que se expressa no mundo através do contato com o outro e
articula-se com muita facilidade. O educador deve preparar atividades que acolham
os anseios grupais e de interação desse aluno e também propor atividades
individuais que exijam uma maior reflexão e valorização do silêncio para que ele
possa aprender a cultivar também aspectos da introversão.
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a lidar com essa função e desenvolvê-la até onde for possível é nosso grande
desafio.
Referências
JUNG, C.G. O desenvolvimento da personalidade. Petrópolis: Vozes, 2008.
--------------. Tipos Psicológicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1987.
--------------. A vida simbólica. Petrópolis: Vozes,2012.
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alguém que esteja avaliando. São muito queridos por amigos e familiares pela forma
como se comportam em empatia com o ambiente. Costumam ter uma percepção
rápida da necessidade dos outros e estão sempre prontos para ajudar e dar apoio
aos que necessitam de ajuda. Como o pensamento introvertido é sua função inferior,
às vezes apresentam, sem perceber, pensamentos ruins sobre si mesmo.
4- Tipo: Sentimento Introvertido
Esse tipo também tem facilidade em adaptar-se à vida social, porém seus
valores são elevados e apresentam uma ética que é percebida por todos que o
rodeiam. São mais acomodados, porém, onde estiverem irão exercer uma influência
positiva. Apresentam a tendência de produzir, a partir de poucas ideias, uma grande
produção. Com o pensamento inferior extrovertido, não raro, invadem pensamentos
negativos sobre outras pessoas.
5- Tipo: Sensação Extrovertido
Esse tipo é o mais perceptivo de todos no que se refere aos fatos externos.
Seus sentidos são bem apurados e além de bom gosto são capazes de perceber os
fatos e as pessoas com uma riqueza de detalhes. Em geral são detalhistas na
captação de dados da realidade, daí serem mais lentos na execução de tarefas,
embora sejam bem caprichosos.
Normalmente têm bom gosto e se dão muito bem em sua carreira profissional.
Na nossa cultura ocidental esse talvez seja o tipo mais aceito. Sendo a intuição
introvertida sua função inferior, costumam desconsiderar totalmente aquilo que não
é palpável para os sentidos e quando têm pressentimentos, normalmente são
sombrios.
6- Tipo: Sensação Introvertido
Esse tipo costuma observar com detalhes um ambiente, o tipo de pessoas
que nele se encontram, a partir de uma referência sua, mais subjetiva. Normalmente
são pessoas sensíveis que, aparentemente, parecem não ter percepção alguma.
Embora silenciosas são capazes de captar as coisas com profundidade e observar o
que se passa no ambiente, em detalhes. Por terem como função inferior a intuição
extrovertida costumam ter pressentimentos ruins a respeito do ambiente.
7- Tipo: Intuitivo Extrovertido
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Referências
JUNG,C.G. A vida simbólica. Petrópolis:Vozes, 2012.
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Referências
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Veremos nesta aula, outra teoria que define a inteligência humana como uma
triarquia bem-sucedida. O que é isto? Veremos agora.
A teoria da triarquia da inteligência foi desenvolvida por Robert
Sternberg (1985). Este teórico sugere que, mais importante do que exteriorizar
produtos da inteligência como, por exemplo, dar respostas corretas seria valorizar os
processos de pensamentos que a pessoa utiliza para chegar até as respostas. Por
isto, a teoria da inteligência, segundo Sternberg deve considerar esses processos.
De acordo com sua teoria da “triarquia da inteligência” bem-sucedida, há três
aspectos da inteligência que estão relacionados:
a) os componentes internos da inteligência;
b) o uso desses componentes na adaptação às mudanças ambientais;
c) a aplicação de experiências vivenciadas anteriormente em situações da
vida real .
Alguns indivíduos tendem a ter aptidão para utilizar um ou mais desses
aspectos da inteligência. Falaremos agora mais detalhadamente sobre cada um
destes três componentes da inteligência, segundo esta teoria:
l) o aspecto interno da inteligência diz respeito aos nossos processos
mentais. Sternberg subdividiu este aspecto em três: aquele que utilizamos para
adquirir e guardar conhecimentos, aquele que utilizamos na percepção e aquele que
utilizamos para planejar, monitorar e avaliar nosso pensamento;
2) o aspecto adaptativo da inteligência: utilizado quando usamos nossos
componentes internos para adaptar ou mudar o nosso ambiente, ou então para
selecionar novos ambientes que são mais interessantes para nossos objetivos;
3) aspectos da experiência da inteligência: dizem respeito à habilidade do
indivíduo para aprender, com base em experiências passadas, na solução de novos
problemas.
A importância desta teoria está em ser valorizado o processo subjacente do
pensamento, muito mais do que somente o produto final, apontando para a
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Referências
Acesso em 16 Dec.2019
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Referências
FREIRE, P. Professora sim, tia não: carta a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho
d’Água, 1997.
JUNG,C.G. O Desenvolvimento da Personalidade. Petrópolis:Vozes,2008.
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própria estrutura da escola, pois nesta teoria, a escola é vista como um aparelho
ideológico do Estado, que objetiva apenas aos interesses da classe social
dominante, funcionando como uma produtora de desigualdades, onde os padrões
culturais valorizados são os das classes dominantes e o conhecimento dos menos
privilegiados são discriminados.
A escola recebe da classe dominante a tarefa de “reproduzir” a hierarquia
social. (BARROS, 1991).
Tanto os métodos de ensino quanto os exames oral e escrito são bastante
vantajosos para as crianças da classe média, pois a capacidade linguística dentro
deste enfoque é a que é privilegiada, pesando muito mais do que o próprio
conhecimento da disciplina. Desta maneira, as crianças das classes trabalhadoras
ou desprivilegiadas são muito prejudicadas pela educação determinada pela
sociedade de classes.
É lamentável que muitos educadores não percebam sua participação nessa
injustiça, atuam sem compreender que a escola é um instrumento que trata de modo
desigual crianças de diferentes classes sociais e prejudica uma boa parte de seus
alunos.
Torna-se, então, necessário que nossas escolas sejam melhoradas,
principalmente as escolas públicas, que seus objetivos, métodos, currículos e
formação de educadores sejam revistos e modificados.
O fracasso, seja ele pessoal ou profissional afeta o autoconceito do indivíduo.
E, como podemos definir autoconceito?
Poderíamos dizer que é o julgamento que o indivíduo faz de si mesmo,
segundo as atitudes que formou, por meio de suas várias experiências. As atitudes
são importantes para os nossos comportamentos; no entanto, aquelas que
formamos com relação a nós mesmos são as mais importantes.
A formação do autoconceito dá-se de uma forma lenta, não é imediata em
nossa vida. Desenvolve-se a partir das experiências pessoais da criança e da
reação das outras pessoas ao seu comportamento inicial. Assim, é por demais
importante, o modo pelo qual se reage ao comportamento da criança: aprovando-o
ou desaprovando-o, poderá determinar o tipo de autoconceito que a criança
desenvolverá.
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Referências
BARROS, C.S.G. Psicologia e construtivismo. São Paulo: Ática, 1996.
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Eu não sei por que eu ainda não menstruei! Tenho vergonha de perguntar pra
minha mãe. Minhas amigas também não sabem que eu ainda não fiquei
mocinha. Quando elas comentam que estão naqueles dias e sofrem com as
cólicas eu fico quieta. Se elas perguntam eu digo que também sofro com as
cólicas... Por que até agora, não menstruei? (S. 14 anos)
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Nas meninas, o pico de crescimento em estatura ocorre por volta dos 12 anos
de idade e apresenta consideráveis variações em relação à idade
cronológica, podendo ocorrer entre os 10 e os 14 anos (Malina et al., 2009;
Rogol et al., 2002; Rowland, 1996). Após o pico de crescimento em estatura,
ocorre a menarca, diretamente associada à elevação da produção de
hormônios femininos (estradiol). Entretanto, não há um ganho acentuado de
massa muscular, uma vez que não há elevação significativa na produção de
testosterona (Malina et al., 2009; Rogol et al., 2002). Assim, as meninas
aumentam o percentual de gordura corporal (principalmente na região dos
seios e quadris), o que não favorece a execução de habilidades motoras.
(RE, A.H.N, 2011)
adolescente que for humilhado fica vulnerável à influência dos colegas e pode ficar
psicologicamente marcado por essas lembranças.
A partir dos 13 anos, o raciocínio pode, pela primeira vez, utilizar hipóteses,
que são possibilidades, nem falsas nem verdadeiras. O pensamento formal
é, portanto, hipotético-dedutivo, ou seja, é capaz de deduzir conclusões de
puras hipóteses, e não somente através de observação real. [...] Ao atingir a
etapa operatório-formal, o adolescente atinge o grau mais complexo do seu
desenvolvimento cognitivo. A partir de agora, a tarefa será apenas a de
ajustar e solidificar suas estruturas cognitivas.
Referências
Países 2005-20102010-2015
Brasil 70,9 68,4
Chile 52,7 49,3
Argentina 60,6 64
Estados Unidos39,7 22,3
México 71,2 66
Canadá 13,9 11,3
Venezuela 82,6 80,9
Bolívia 81,9 72,6
Fonte: Organização Mundial da Saúde / Organização Pan-Americana de Saúde
Quanto a esta temática uma nova tentativa foi realizada em 2019, com a
criação da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, por meio
da Lei nº 13.798/2019. De acordo com a Lei nº 13.798/2019 que instituiu a Semana,
ela deve ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro.
Enfim, cuidar da saúde física e psicológica dos nossos adolescentes deve ser
um compromisso de toda a sociedade, mas principalmente da família e da escola .
No BNCC do Ensino Médio encontramos orientações sobre como desenvolver
temas globalizadores e interdisciplinares e a sexualidade é um destes temas, que
favorecem a participação e o protagonismo dos jovens, citam como exemplo
Tais cuidados são necessários, para o equilíbrio emocional e uma educação plena.
Referências
BEM ESTAR /G1. Brasil tem gravidez na adolescência acima da média latino-
americana, diz OMS, 01/03/2018. Disponível em
https://g1.globo.com/bemestar/noticia/brasil-tem-gravidez-na-adolescencia-acima-
da-media-latino-americana-diz-oms.ghtml Acesso em 01/12/2019.
Será então, neste ambiente que vamos encontrar uma queixa comum aos
pais e aos professores que atuam no final do Ensino Fundamental e no Ensino
Médio: a indisciplina dos adolescentes.
Estrela apud Aquino (2009) aponta outros fatores, além da falta de regras que
explicam a indisciplina dos alunos:
Eu detesto Educação Física. Não tenho jeito para essas coisas. Sou muito
acanhada, tenho uma educação muito rígida em casa, morro de vergonha e
detesto me expor aos olhos dos outros. E se antes eu já não gostava, agora
odeio ginástica e os esportes em geral. Tenho medo do fracasso, da
gozação dos outros e dos ‘elogios’ da professora: ‘não é assim, manteiga
derretida’, ‘não é assado,madame gelatina, é assim! Ah, eu a odeio.
(Laurinha, 14 anos)
Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Editora UNESP,
2001.
Resumo_Unidade IV
Referências
BARROS, C.S.G. Psicologia e construtivismo. São Paulo: Ática, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Editora UNESP,
2001.