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Educação Especial Inclusiva

Modelos educacionais para surdos


Tema:

MODELOS EDUCACIONAIS PARA SURDOS


Introdução:

Apresento os modelos educacionais para surdos, a


saber, Oralismo, Comunicação Total, Educação Bilíngue
e Pedagogia Bilíngue, enfatizando a forma como os
surdos são vistos em cada um deles, bem como suas
principais características.
MODELOS EDUCACIONAIS PARA SURDOS
ORALISMO

• Ganhou forças a partir de 1860.

• Ideia errônea: a língua de sinais prejudicaria o aprendizado da


língua oral.

• A partir dos resultados do Congresso de Milão, até o final dos anos


1970, o Oralismo foi adotado em toda a Europa.
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ORALISMO

• Visão clínico-terapêutica: supõe-se que o surdo


precisa aprender a falar como o ouvinte.

• São utilizadas várias técnicas, tais como o


treinamento auditivo, o desenvolvimento da
fala, da escrita e da leitura labial.
ORALISMO

• 1970: o linguista americano, da Universidade


de Gallaudet, William Stokoe, publicou o artigo
Sign Language structure: an outline of the
visual communication system of the American
deaf,

• Demonstrou que a ASL (Língua de Sinais


Americana) é uma língua com estrutura
gramatical própria e independente das línguas
orais.
COMUNICAÇÃO TOTAL

• Surgiu a partir do trabalho da americana Dorothy


Schifflet, que era professora e mãe de surdo e
começou a utilizar um método combinado,
denominado como Total Aproach (Abordagem
Total).

• Posteriormente, o método foi adotado por Roy


Holcom, o qual o rebatizou de Total
Communication e deu origem à abordagem da
Comunicação Total.
COMUNICAÇÃO TOTAL

• Propõe a utilização de gestos, língua de sinais,


alfabeto manual, expressão facial, fala e
aparelhos de amplificação sonora para transmitir
linguagem, vocabulário, conceitos e ideias.

• Críticas: uso da língua de sinais na mesma


estrutura da língua oral, formando, assim, um
sistema artificial, chamado de bimodalismo.
EDUCAÇÃO BILÍNGUE

• 1980 e 1990: os movimentos sociais de minorias ganharam força.

• Propõe que o aluno surdo deve aprender a língua de sinais como


primeira língua (L1), considerada sua língua natural, e a língua
majoritária do país como segunda língua (L2).

• Visão socioantropológica: surdez vista como diferença e não como


deficiência.
EDUCAÇÃO BILÍNGUE

• Língua de Sinais: deve ser a língua de instrução, aquela utilizada


• para o ensino de todas as disciplinas que compõem o currículo.

• Importância do contato com adultos surdos.

• Ensino de português com técnicas de ensino de L2 e focado no


desenvolvimento da leitura e da escrita.

• Leva em consideração os aspectos culturais.


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PEDAGOGIA SURDA

• Começou a ganhar destaque, no Brasil, logo após a aprovação da


chamada “Lei de Libras” (Língua Brasileira de Sinais) (Lei nº 10.436
de 2002).

• A Pedagogia Surda enfatiza que, desde a Educação Infantil, as aulas


voltadas para alunos surdos devem ser ministradas em língua de
sinais, por professores surdos proficientes, sendo imprescindível,
portanto, a presença do professor surdo na instituição de ensino.
PEDAGOGIA SURDA

• Importância do contato precoce com a língua de sinais.

• Prioriza a visualidade do surdo.

• Mediação entre culturas (surda e ouvinte).

• Criação da identidade surda.


PEDAGOGIA SURDA
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