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“Da maneira como existe entre nós, a educação surge na Grécia e vai para Roma, ao
longo de muitos séculos da história de espartanos, atenienses e romanos. Deles deriva
todo o nosso sistema de ensino e, sobre a educação que havia em Atenas, até mesmo as
sociedades capitalistas mais tecnologicamente avançadas têm feito poucas inovações”
(Brandão, 2005).
“Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo; se teus projetos têm prazo de dez
anos, planta árvores frutíferas; se teus projetos têm prazo de cem anos, então educa o
povo.” (Provérbio chinês).
A educação deveria servir como mecanismo de libertação do homem. Esse, por meio da
educação formal, deveria colaborar para o desenvolvimento do país e, acima de tudo,
usufruir dos resultados. Porém, tem-se uma educação que serve como veículo de
transmissão das ideias da classe dominante, cujo papel é muito importante na
perpetuação das condições sociais já existentes.
Existe uma tendência em considerar-se instrução somente aquela que ocorre em escolas,
ou seja, o ensino formal. Mas como diz Brandão: “Não há uma forma única nem um
único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem
seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor profissional não é
o seu único praticante.” Assim, considera-se ensino e educação todo procedimento que
tem por intento intervir na conduta humana.
Atualmente, quiçá pela falta de tempo da maioria dos pais, é imposta à escola toda a
responsabilidade em relação à educação dos alunos. Mas não pode ser desse modo. Por
mais que a escola se encoraje e tenha consciência da sua função, ela jamais poderá
suprir a família. O papel dos pais na educação é de extraordinária importância para a
formação integral do educando, pois os filhos espelham-se nos atos dos genitores para
construir modelos de personalidade e caráter para a própria vida.
A escola não pode continuar a ser uma clínica de abortos. Os que fracassam na escola
tendem a ser excluídos da sociedade. Detrás do insucesso escolar encobrem-se aflições,
frustrações, amarguras, enfim, sofrimentos. A impulsiva fabricação do malogro escolar
não se restringe a um problema educacional. Trata-se de um problema social, cultural e
até econômico. Com o fracasso escolar justificam-se, posteriormente, mais tumultos
sociais, mais cadeias, mais clínicas psiquiátricas.
Para John Dewey, “a educação não é algo que deva ser inculcado de fora, mas consiste
no desenvolvimento de dons que todo o ser humano traz consigo ao nascer.” Destarte, a
educação não seria um processo de difusão ou de imposição dos valores culturais
assimilados pelas gerações mais velhas; não seria algo estruturado deliberadamente
pelas instituições, mas germinaria da alma do ser humano.
Toda vez que se reflete sobre a educação, precisa-se, em princípio, ponderar-se no ser
em que vai processar-se a educação: o homem. Esse, não apenas como elemento do
educativo, mas como atuante do processo educacional. É o homem que individualiza e
estabelece a estrutura, os fins e os objetivos da educação que pretende. Uma educação
para o homem que convive, e não para o indivíduo absorto; para o homem que encara a
vida, que busca situar-se, que aspira ser.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progestão: como articular a função social da escola
com as especificidades e as demandas da comunidade? Brasília: CONSED, 2001.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/a-funcao-social-da-
escola/14360
RESUMO
Quero alertar aos leitores -los de que a introdução dessa temática terá um caráter
provocativo para a discussão dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares
Nacionais, publicados em 1996. Trata-se do refrão de uma letra da música dos
Titãs intitulada "Televisão", e é assim:
Iniciei esse diálogo sobre a função da escola falando sobre mídia e globalização
para contextualizar os então novos, Parâmetros Curriculares Nacionais publicados
em 1996, e principalmente, para sugerir a atualização da concepção de currículo
oculto, propondo que desloquemos para a mídia – mais especificamente, a
carinhosamente denominada telinha (mesmo tendo muitas vezes, 29 polegadas)
uma parcela da responsabilidade de um "ovo currículo oculto (nem tão novo, após
vinte anos) tão bem ilustrado pelo refrão dos Titãs na letra da música composta
ainda em 1985.
Então, a escola não pode ser definida como uma instituição que é, mas como uma
instituição que está sendo com uma função num contexto específico, historicamente
datado, em uma sociedade específica (Freire, 1980). Para Freire, a
escola é enquanto ocupa um espaço no social no qual uma educação formal se
efetiva. Sem dúvida, essa existência em curso – denota que o conhecimento que se
produz na relação pedagógica é relevante para que os indivíduos possam ser – para
além do saber oficial.
Cabe salientar que os colegas consultados para definir esses temas seguiram os
critérios de: "urgência social, Abrangência Nacional, Possibilidade de Ensino e
Aprendizagem no Ensino Fundamental para Favorecer a Compreensão da Realidade
e a Participação Social." (o que entendemos deva ter um caráter permanente não
somente no ensino fundamental, mas envolvendo todas as etapas do ensino
formal). Ocorre, porém, que muitos obstáculos não puderam ser superados desde a
publicação dos PCN (1996), inviabilizando o reconhecimento dessa urgência social,
abrangência nacional e dos outros critérios apontados para a apropriação dos
temas transversais no espaço da educação formal. Pedagogos e psicólogos
pesquisadores na área de desenvolvimento moral têm compartilhado da dificuldade
em implementar projetos que incluam ações participativas em instituições de
ensino, quer essas instituições sejam públicas ou privadas. Mesmo que
formalmente acolhidos inicialmente, vamos gradativamente nos deparando com
barreiras operacionais que caracterizam movimentos de resistência e rejeição por
parte do corpo docente e, muitas vezes, da própria direção da instituição de ensino.
Percebemos então que de fato, os tais temas transversais são cruciais para
explicitar esse novo currículo oculto, mas ocorre que se uma escola mal da conta do
programa de cada ano letivo, torna-se impraticável a apropriação dos temas que
devem permear, atravessar cada disciplina convergindo para a consciência de si e
do outro, de valores intrínsecos ao ser humano e ao exercício da cidadania.
Referências:
http://www.mec.gov.br/semtec/ftp/Ci%EAncias%20Humanas.doc
http:/ / brasilesco.l
CURTIDAS
0
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo pesquisar e analisar as diversas dimensões políticas,
socioculturais e pedagógicos envolvidas nas práticas educacional brasileira, bem como a
metodologia utilizada.
Essa entidade de longas tradições continuará a desempenha a sua função social, que é de
transmitir os devidos conhecimentos, para que o homem atual entender as razões das
coisas que ele venha a transformar, inclusive o saber da sua existência. Por conta destas
indagações e das próprias características psíquicas e físicas humanas do homem que lhe
diferencia das demais espécies, pertencente ao conjunto de forças naturais e sociais que
reforçariam essa cultura de ser social, tornando-o uma parte integrante da sociedade que
vive.
A função social da escola, ela é muito relativa e complexa, pois há varias formas de
pensar a educação, para três grandes sociólogos há diferenças da forma de pensar a
função da escola na construção do aluno.
Para DURKHEIN a educação deve formar indivíduos que se adapte a estrutura social
vigente instituindo os caminhos e normas que cada um deve seguir, tendo sempre como
horizonte a instituição e manutenção da ordem social, a educação é um forte
instrumento de coesão social e cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la. Para KARL
MARX a educação deve ser vista como um instrumento de transformação social e não
uma educação reprodutora dos valores do capital, para MARX a uma necessidade de
uma escola politécnica estabelecendo três pontos principais: o ensino geral que é o
estudo da literatura, ciências, letras etc.
A educação física que é atividade que promova a saúde do ser e a outra é o estudo
tecnológico que visa acabar com a alienação do proletariado perante a classe dominante.
Para MAX WEBER a educação é um modo pelo qual os homens são preparados para
exercer as funções dentro da sociedade, sendo uma educação racional, a visão de educar
está vinculada enquanto formação integral do homem, uma educação para habilitar o
indivíduo para a realização de uma determinada tarefa para obtenção de dinheiro dentro
de uma sociedade cada vez mais racionalizada e burocrática e estratificada.
Cabe à escola formar alunos com senso crítico, reflexivo, autônomo e conscientes de
seus direitos e deveres tendo compreensão da realidade econômica, social e política do
país, sendo aptas a construir uma sociedade mais justa, tolerante as diferenças culturais
como: orientação sexual, pessoas com necessidades especiais, etnias culturais e
religiosas etc. Passando a esse aluno a importância da inclusão e não só no âmbito
escolar e sim em toda a sociedade.
Bueno (2010) se posiciona um tanto crítico sobre a realidade da função social da escola,
nestas o social é ignorado. A escola torna-se uma instituição abstrata e homogênea,
quando na realidade como coloca Bueno, cada escola é ímpar, e não deve ser vista de
forma genérica, uma intervenção não funciona em todas as instituições, cada meio tem
que ser vista de acordo com a sua história, com a sua cultura, colocando em pauta que
cada instituição é única.
Atualmente existem projetos para promover cultura na escola, estes visando que os
alunos ampliem sua visão de mundo, valorizando as diferentes manifestações culturais
ao seu redor (...) por meio de ações que estimulem práticas culturais e educacionais nas
escolas com parcerias com instituições artísticas (museus, parques arqueológicos, etc.).
(FONSECA; M. C. G. T. SILVA; M. A. M. SILVA. 2010).
A escola pública nos dias atuais deixa muito a desejar quando se fala de educação e de
formar cidadãos para viver numa sociedade tão multicultural e pluriétnicas, como a
nossa. A falta de investimentos e de capacitação de professores, escolas sem
infraestrutura adequada para o recebimento desse aluno. O modelo segregado e
homogêneo que com muito esforço está mudando para o modelo de escola inclusiva,
mesmo escolas sem condições adequadas para receber esse aluno.
As escolas das nossas regiões, na promoção da cidadania não mudam muito nesse
contexto generalizado, escolas que entram em reformas mais não terminam, que falta
merenda, que faltam professores, que não existem equipes disciplinares qualificados
para tais fins, assim, ficando difícil promover a cidadania, cujo, o contexto não sustenta,
ou seja, para o estudioso João Batista oliveira a escola perdeu a sua função social,"
Perdemos a noção da função social da escola. Ela deixou de ser cobrada pelo
cumprimento de suas obrigações essenciais e passou a ser cobrada por milhares de
coisas que ela não tem condição de fazer, como cuidar da educação sexual, educação
para o trânsito, para o consumo etc.", (diz Oliveira, entrevista concedida a Revista Veja
“A Escola perdeu sua função social” em 10/11/2014).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral desta pesquisa foi levantar as devidas compreensões sobre o embate do
questionamento da função social das escolas Brasileiras. Cada uma com suas
particularidades, mas, com a mesma missão, de transmitir os conhecimentos básicos
para que o homem comum possa descobrir as suas habilidades, e que o mesmo venha
adquirir os seus verdadeiros valores como ser humano, que esses conhecimentos ajuda-o
a enxerga os fenômenos humanas e exatas, Levando-se em consideração esses aspectos,
concluímos que no trabalho em questão, estamos cientes que a educação inclusiva ainda
está em processo de desenvolvimento, mas historicamente é visível o avanço da
educação inclusiva.
Entretanto, não podemos negar que a educação é fundamental e sempre será, porém,
merece uma análise critica, e a forma como o processo educativo ocorre para as
diferentes classes dominantes, aonde, mais vagas, mais tempo na escola, mais
disciplinas curriculares, mais e mais regulamentos, superam a dignidade e a cidadania,
para educação inclusiva ser mais eficiente na prática, devemos ter docentes inclusivos,
uma infraestrutura inclusiva, uma diretriz inclusiva e uma sociedade inclusiva, só assim
que vamos colher os resultados da aprendizagem dos nossos alunos, tornando-os, assim
um melhor profissional, um melhor cidadão.
Ele era para ser o centro do universo, por que tudo o que sabemos é fruto de muita
dedicação, em sua formação contínua em adquirir conhecimentos e de transpassar esses,
para as novas e futuras gerações. No nosso ver essa realidade só será mudada quando
estes mestres tiverem realmente os devidos reconhecimentos, não só pelos
reconhecimentos fiscais, mais, sim pela matéria humana que são pessoas honestidade e
dignidade de passar o que é justo e certo para as futuras gerações, cabendo-o a cada um,
que adquiriu esses ensinamentos, buscar colocar em prática no seu convive social.
4. REFERÊNCIAS
Okçana Battini, Giane Albiazzetti, Fábio Luiz da Silva. Sociedade, Educação e
Cultura. São Paulo: Pearson Education do BRASIL, 2013.
Edilaine Vagula, Sandra Cristina Malzinoti Vedoato. Educação Inclusiva e Língua
Brasileira de Sinais. São Paulo: UNOPAR, 2014.
BUENO, José Geraldo Silveira. Função social da escola e organização do trabalho
pedagógico. Em Acesso em: 23 Maio 2015.
SILVA, Maria; FONSECA, Maria; SILVA, Mirtes. Cultura na Escola: Vivências
Artísticas Culturais no Ensino Público Estadual. Em: Acesso em: 23 de Maio 2015.
Bianca Bibiano, A escola perdeu sua função social no Brasil. Disponível em: Acesso
em: 14 de Maio de 2015.
Frédéric M. Litto, Repensando a Educação em Função de Mudanças Sócias e
Tecnológicas e os Adventos de Novas Formas de Comunicação. Disponível
em: Acesso em: 18 de Maio de 2015.
Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais.
Disponível em: Acesso em: 15 de Maio de 2015.
José Goldemberg, O repensar da educação no Brasil, Disponível em: Acesso em: 20
de Maio de 2015.
Aline Cambuí Turbio, A função Social da Escola. Disponível em: Acesso em 20 de
maio de 2015.
Ritiélly Nunes Félix, Função Social da Escola na Contemporaneidade. Disponível
em: Acesso em 21 de maio de 2015.
Ione campos Freitas, Função Social da Escola e a Formação do Cidadão. Disponível
em: Acesso em 24 de Maio de 2015.
Trabalho apresentado ao Curso educação física da UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas
distância.
Prof. Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia Adamuz, Rosely Cardoso Mortagnini, Sandra C. Malzinoti
SOUSA, LEANDRO PEREIRA DA SILVA, RADAMÉS ARAÚJO DIAS e WELLINGTON DOS SANTOS.
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