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Pedagógicas Aplicadas em
Orientação e Mobilidade
Maria Cecilia Lara de Toledo
AULA
Caro(a) cursista,
Objetivo
• Compreender como as informações do meio ajudam uma pessoa com
deficiência visual a se relacionar com o mundo
48 T É C N I C A S E E S T R AT É G I A S P E D A G Ó G I C A S A P L I C A D A S E M O R I E N TA Ç Ã O E M O B I L I D A D E I
A Audição, a Ecolocalização, o
Olfato e o Paladar
TÓPICO 1 OBJETIVO
• Conhecer a audição, a ecolocalização, o olfato, bem
como a percepção gustativa para a orientação e
mobilidade de pessoas com deficiência visual
O
lá aluno(a),
A U L A 1 - TÓ P I C O 1 49
As informações captadas do meio pelas percepções são os principais
canais de aprendizagem, conhecimento, desenvolvimento e formação de
pessoas com deficiência visual. A seguir, conheceremos algumas percepções
relacionadas a orientação e a mobilidade.
1. A udição
A percepção auditiva é o canal de informação mais importante para o
deficiente visual. Com ele, essa pessoa pode estabelecer relações com o
seu meio ambiente e ter noções, por exemplo, de distância, profundidade e
tempo. Alguns autores colocam a audição como o sentido “rei” para pessoas
deficientes visuais.
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• O som de abrir ou fechar uma porta pode revelar a posição da
pessoa deficiente em relação à entrada ou saída de um cômodo
• os sons que vêm de janelas, como ruídos de animais e vozes de
pessoas podem indicar a relação de longe e perto ou do ambiente
interno e exterior
• o som do milho de pipoca estourando na panela pode indicar
quantidade de grãos e a finalização do processo (momento de
desligar o micro-ondas ou apagar o fogão).
EXPERIMENTE!
A U L A 1 - TÓ P I C O 1 51
Para a mobilidade independente, a audição é realmente importantíssima na
captação de pistas e referências para orientação espacial e identificação de
obstáculos de uma pessoa cega, mas isso não significa que nos videntes
também não possamos desenvolvê-las para tal. Trata-se de uma questão de
treino para a melhor utilização desse sentido.
Figura 3: Ecolocalização em morcegos e
pessoa com deficiência visual
2. E colocalização
Em pesquisas realizadas com morcegos por
Spallanzani (1879), descobriu-se a ecolocalização,
termo usado por Griffin (1965) para identificar a
capacidade de transmitir um som e perceber as
qualidades do eco refletido.
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Em área externas, utilizamos muito o olfato associado à percepção auditiva e
tátil para a identificação e localização de estabelecimentos comerciais, como
postos de gasolina, padarias e farmácias por esses lugares apresentarem
odores muito característicos.
A U L A 1 - TÓ P I C O 1 53
Depois dessa explicação sobre as percepções que orientam a pessoa com
deficiência visual, chegamos ao final do nosso tópico. Nele vimos a audição,
a ecolocalização, o olfato e a percepção gustativa ou paladar. No próximo
tópico, continuaremos nosso estudo aprendendo sobre o tato, a percepção
cinestésica, a memória muscular e a percepção do sistema vestibular.
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O Tato, a Memória Muscular
na Cinestesia e Percepção do
N
o tópico anterior, começamos a conhecer algumas percepções
que proporcionam a aquisição de informações e “pistas” do meio
ambiente. Neste tópico, conheceremos a importância de outros
quatros sentidos: o tato, a percepção cinestésica, a memória muscular e
a percepção do sistema vestibular, que igualmente minimizam alguns dos
efeitos relativos à perda ou à baixa percepção visual. Vamos lá!
1. T ato
Outro sistema sensorial muito importante para uma Figura 5: Mulher cega lendo em braille
pessoa com deficiência visual perceber o “meio” é
a percepção tátil. Para fins didáticos agrupamos
em duas categorias: o tato passivo e o ativo.
A U L A 1 - TÓ P I C O 2 55
O tato ativo é a percepção tátil de forma proposital, ou seja, nele a informação
é buscada de forma intencional pela pessoa com deficiência visual. Assim a
percepção surge quando esta toca um objeto.
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com a bengala para detectar obstáculos terrestres
Figura 8: Identificação de pistas táteis
e mudanças de superfície. Essa percepção tátil,
com uso da bengala
somada com a identificação de calor, sol ou
sombra, auxilia na localização e direcionamento
dessa pessoa em áreas externas.
o final de um corredor.
Fonte: DEaD
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Guias rebaixadas, pisos táteis e inclinações leves
VOCÊ SABIA? são pontos de referência para pessoas com
deficiência visual. Cabe aos profissionais da área
educacional, familiares e outros que convivem
Os cegos têm maior facilidade de
com pessoas deficientes estimularem a utilização
percepção nos aclives e nos declives
que as pessoas com baixa visão, eficiente e auxiliarem a exploração destas “pistas”
pois não utilizam o resíduo visual como referências, ainda na infância, para que
(o que pode oferecer falsas pistas posteriormente sejam estratégias para a sua
sobre o ambiente) para identificar e
orientação e mobilidade.
reconhecer degraus ou rampas.
3. M emória muscular
A memória muscular é uma das funções da percepção cinestésica. Acontece
pela repetição do movimento em uma sequência fixa, que se converte em
movimentos automáticos.
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Embora inata, memória muscular deve ser
estimulada na pessoa cega, pois possibilita a
ATENÇÃO
vivência dos movimentos que contribuirão para sua
independência na mobilidade.
O desenvolvimento perceptivo
depende da qualidade das
4. P ercepção do S istema V estibular experiências sensório-motoras
Esse sistema nos proporciona informações sobre vividas, da elaboração, da
organização e do estímulo dado às
a posição vertical do corpo e demais movimentos.
pessoas com deficiência visual.
Para pessoas com deficiência visual, a percepção
vestibular informa a posição do corpo sobre o
eixo. Por exemplo: ao dobrar uma esquina, temos A perda total ou parcial da
percepção visual pode levar à
um ângulo de 90 graus. Assim também podemos
redução de atividades motoras,
associar os ângulos aos ponteiros de um relógio.
ocasionando poucas experiências
Esta percepção fornece informações sobre os sensório-motoras integradas. As
movimentos que são feitos para a direita ou para a atividades motoras de uma criança
esquerda e tem grande influência no equilíbrio. cega devem ser trabalhadas nos
primeiros anos de vida, caso
contrário, poderão trazer prejuízos à
Para a orientação e mobilidade de uma pessoa,
organização e planejamento do ato
temos que considerar os aspectos relativos ao
motor dela.
equilíbrio estático e dinâmico, sendo que este
último sofre interferência constante do centro de
gravidade.
A U L A 1 - TÓ P I C O 2 59
AULA
Fonte: http://www.gettyimages.com/?corbis
2 Técnicas básicas de
Orientação e Mobilidade:
o uso do guia vidente
Objetivo
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Orientações Gerais das Técnicas
de Uso do Guia Vidente
TÓPICO 1 OBJETIVO
• Conhecer a postura adequada
para conduzir uma pessoa com
deficiência visual mantendo sua
segurança
N
este tópico, conheceremos a forma adequada de nos posicionarmos
para auxiliar ou conduzir uma pessoa com deficiência visual. Veremos
as técnicas básicas de orientação e mobilidade com o uso do guia
vidente. Vamos lá!
A U L A 2 - TÓ P I C O 1 61
guiar a pessoa com deficiência visual da melhor forma possível. Muitas vezes,
ele verbaliza informações sobre a presença de rampas, escadas, passagens
por portas, desníveis de pisos, características do percurso etc. Outras vezes,
enquanto guiam, ele não passa informação alguma sobre o ambiente.
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Figura 2: Posição da mão da pessoa com deficiência
visual sobre o braço do guia vidente.
E tapas de execução :
Para a execução dessa técnica, é preciso seguir algumas etapas:
A U L A 2 - TÓ P I C O 1 63
A distância segura entre a pessoa com deficiência visual e guia vidente, no
deslocamento, está relacionada aos aspectos, como altura, condição física e
mobilidade articular. Por exemplo, ao conduzirmos pessoas de baixa estatura
ou crianças, podemos alterar a posição da mão de apoio e permitir que estes
segurem no antebraço ou punho. Já quando a pessoa guiada apresentar
uma estatura muito superior ao guia, ela também poderá ser conduzida com
a mão apoiada no ombro.
ATENÇÃO
A interpretação do movimento do
corpo do guia e demais informações
perceptivas precisam ser aprendidas Durante o processo de ensino-
pelas pessoas com deficiência aprendizagem de técnicas de OM
com guia vidente, é importante
visuais, não só na primeira etapa
que os trajetos realizados no início
de treinamento, mas durante
das atividades sejam curtos, com
todo processo de aprendizagem poucos obstáculos (degraus e
das técnicas. Dessa forma, elas escadas) e as curvas ou mudança de
se tornarão uma fonte segura de direção sejam bem “marcadas” ou
acentuadas, com pequena parada
informação promovendo mais
durante a mudança de direção
segurança e conforto na locomoção.
para promover maior segurança da
pessoa guiada.
Neste tópico, conhecemos algumas
orientações gerais de como realizar a abordagem a uma pessoa com
deficiência visual a fim de oferece-lhes ajuda, como posicionar o corpo e
as mãos e como estabelecer a distância adequada em relação ao guia e o
guiado, favorecendo a integridade física da pessoa com deficiência visual.
No próximo tópico, daremos continuidade ao nosso aprendizado, estudando
como conduzir a pessoa com deficiência visual em áreas externas. Vamos lá!
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Técnicas de Uso de Guia
TÓPICO 2
Vidente em Áreas Externas
OBJETIVO
• Conhecer as técnicas de uso de guia vidente para
a locomoção de pessoa com deficiência visual em
áreas externas
N
este tópico, veremos algumas técnicas relacionadas à locomoção de
pessoas com deficiência visual em áreas externas. Aprenderemos,
por exemplo, como se deve guia-las em passagem estreitas, como
portas, descer e subir escadas, andar em áreas circulares, etc. Esperamos
que você tire o melhor proveito das informações apresentadas no tópico.
Começaremos com a técnica de troca de lado. Vamos lá!
TROCA DE LADO
Temos duas formas de realizar a troca de lado: a cruzada, quando a mão
direita do guiado vai na direção do cotovelo esquerdo do guia (ou vice e
versa); e a direta, quando o guiado desliza sua mão pelas costas do guia
até localizar o braço deste. O objetivo dessas duas técnicas é o mesmo:
promover segurança da pessoa com deficiência visual, evitando o choque
com obstáculos que podem surgir no decorrer do trajeto, sem perder o
contato com o corpo do guia.
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Figura 3: Troca de lado - técnica cruzada
E xecução :
Na forma direta, em primeiro lugar, a pessoa com deficiência visual deve
receber uma informação verbal para se deslocar de um lado para outro (do
direito para o esquerdo ou vice-versa). Nesse momento, o guia coloca o
braço que está apoiado para traz do seu corpo e a pessoa com deficiência
visual estende o braço que está apoiado, posicionando o corpo meio passo
a traz do guia, e soltando suavemente o braço de apoio, buscando o braço
livre.
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A escolha quanto à forma de mudança de lado, seja direta ou cruzada,
dependerá do ambiente, ritmo da marcha e obstáculos no caminho. Se o
deslocamento for por uma área de grande movimentação de pessoas por
exemplo, é melhor que a pessoa com deficiência visual não solte o braço do
guia. Então, aconselha-se, nesse caso, usar a técnica cruzada.
E xecução :
Ao identificar uma área estreita que impossibilita o trânsito de duas pessoas
lado a lado, o guia deve passar a informação verbal e cinestésica (informação
com movimento do corpo) à pessoa com deficiência visual. O guia vidente deve
flexionar o braço para trás, posicionando-o nas suas costas, promovendo a
situação de enfileiramento com a pessoa com deficiência visual.
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A pessoa deficiente visual, por sua a vez, não deixa o contato com o braço do
guia e recua meio passo para trás, garantindo uma distância necessária para
não atropelar o guia vidente durante a travessia. Após percorrer o espaço
estreito, a pessoa com deficiência visual retorna para sua posição inicial, ao
lado da do guia vidente.
Dica:
A pessoa com deficiência visual pode ainda se apoiar com as duas mãos
no ombro do guia, se ambos estiverem de acordo. Se for uma criança, o
guia pode ainda orientá-la com a ideia da brincadeira “trenzinho”.
E xecução :
A marcha deve ser realizada em ritmo mais lento ao se aproximar das curvas.
O guia vidente deve enfatizar a mudança de direção, posicionando o seu
corpo como se fosse um vértice de um ângulo de 90º, girando para acentuar
a mudança de posição do corpo. A pessoa com deficiência visual receberá o
estímulo cinestésico necessário para perceber a diferença entre movimento
linear e quebra da linha. (90°).
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SUBIDA E DESCIDA DE ESCADAS
Essa técnica favorece a pessoa com deficiência visual condições de segurança
no uso de escadas e degraus em áreas interna (casas e edifícios) e externas
(ruas e ambientes abertos em geral) com eficiência e elegância.
E xecução :
Figura 8: Técnica de descida de escada
→→ O guia vidente se aproxima da borda no
primeiro degrau, dá uma parada para
observar o posicionamento da técnica
básica, vista no tópico 1 desta aula, e
a segurança da pessoa com deficiência
visual diante do obstáculo.
→→ O guia deve informar ao guiado a
existência de uma escada no local
e iniciar a subida ou a decida dos
degraus. A pessoa com deficiência
visual sabe quando levantar o pé e
avançar no processo por meio das
sucessivas alterações do movimento Fonte: DEaD / IFCE
A U L A 2 - TÓ P I C O 2 69
Figura 9: Passagem estreita com porta
E xecução :
A postura da pessoa com deficiência visual para execução dessa técnica é
a mesma das áreas estreitas. Ela deverá receber primeiramente orientações
verbais sobre o posicionamento e a abertura das portas (direita ou esquerda).
Em seguida, deve ser possibilitada a ela a exploração da porta, utilizando o
dorso das mãos, para obter pistas sobre a localização do trinco, maçanetas
ou puxadores, identificando os elementos relacionados às portas.
E xecução :
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Figura 10: Rastreando cadeira com o dorso da mão
A U L A 2 - TÓ P I C O 2 71
SAIBA MAIS
- Nas cadeiras perfiladas, como num auditório, o guia dará informações verbais sobre o número
de fileiras, corredores e demais características do local e, quando possível, deverá percorrer
todo o espaço com o guia vidente.
- A pessoa com deficiência visual tomará como posição de início a marcha lateral para percorrer
o corredor entre as fileiras, rastreando com o dorso de uma das mãos o encosto da fileira da
frente – neste caso o deficiente precisa de auxílio para localizar seu acento.
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74 T É C N I C A S E E S T R AT É G I A S P E D A G Ó G I C A S A P L I C A D A S E M O R I E N TA Ç Ã O E M O B I L I D A D E I
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REFERÊNCIAS 75
CURRÍCULO
M aria C ecilia L ara de T oledo
Possui graduação em Educação Fisica pela Faculdade de Educação Fisica de
Santo André (1985). Professora Especialista em OM de pessoas Deficientes
Visuais e Profissional de Educação Física - Secretaria Municipal de Esportes.
Tem experiência na área de Educação , com ênfase em Educação Inclusão e
Acessibilidade, atuando principalmente nos seguintes temas: deficiencia visual,
orientação e mobilidade, reabilitação, acessibilidade e educação especial.
Link: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775893P9
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