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A LÍNGUA

BRASILEIRA
DE SINAIS -
LIBRAS
O QUE É DEFICIÊNCIA
AUDITIVA?
Deficiência Auditiva é o nome
usado para indicar perda de
audição ou diminuição na
capacidade de escutar os
sons.
CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS
AUDITIVAS QUANTO AO GRAU
 Normal: 0 até 25 dB

 Leve: de 25 a 40 dB
dificuldade frente a fala normal.
Pode apresentar troca: p-b / t-d)
Distração freqüentemente
Solicitação freqüentemente do que lhe é dito
Provavelmente presença de dificuldade de aprendizagem
Não impede a aquisição normal da linguagem
ENCAMINHAMENTO: Ensino Regular com atendimento
especializado na área da linguagem.
 Surdez moderada 45 até 60 dB
Freqüente dificuldade na fala de intensidade normal.
Dificuldade de aprendizagem
Vocabulário limitado
Solicita repetição de enunciados
Perde elementos contínuos em uma frase
Apresenta distúrbios de linguagem, mas conservas os sons
verbais.
ENCAMINHAMENTO: Ensino Regular onde pode
ou não necessitar de apoio pedagógico em
Escola Especial. Será necessário o atendimento
fonoaudiologico – indicação de aparelho
individual. (prótese auditiva)
 Surdez severa 70 até 90 dB
Compreensão apenas na fala amplificada
Retardo na aquisição da linguagem
Utiliza a linguagem gestual
Compreensão oral muito pobre
Só aprende academicamente com atendimento
especial.

ENCAMINHAMENTO: Atendimento
Especializado. Posteriormente poderá
freqüentar o ensino regular, dependendo do seu
desempenho – Escola Profissionalizante e uso
de aparelho.
 Surdez profunda 90 dB
Não consegue compreender mesmo a fala
amplificada
Linguagem compreensiva e expressiva ausente
Utiliza-se de sons para expressar emoções (riso,
choro, grito)
Linguagem gestual simbólica

ENCAMINHAMENTO: Atendimento Especializado.


Dificilmente freqüentara Ensino Regular –Escola
Profissionalizante e uso de aparelho.
Tipos de Deficiência Auditiva
 Deficiência Auditiva
Condutiva (ouvido externo ou médio)
 Deficiência Auditiva Neurossensorial
(interno)
 Deficiência Auditiva Central (sistema
nervoso central)
 Deficiência Auditiva Mista (externo ou médio)
O que causa a Deficiência
Auditiva?
 São várias as causas que levam a deficiência
auditiva. A deficiência auditiva condutiva, por
exemplo, tem como um dos fatores o acúmulo de
cera no canal auditivo externo, gerando perda na
audição. Outras causas são as otites. Quando
uma pessoa tem uma infecção no ouvido médio,
essa parte do ouvido pode perder ou diminuir sua
capacidade de "conduzir" o som até o ouvido
interno.
 No caso da deficiência neurossensorial, há
vários fatores que a causam, um deles é o
genético. Algumas doenças como rubéola,
varíola ou toxoplasmose, e medicamentos
tomados pela mãe durante a gravidez,
podem causar rebaixamento auditivo no
bebê.
Diagnóstico
Em Bebes
Não assusta com o barulho
Não vira a cabeça quando chamado,
Pode apresentar infecções constantes no ouvido
Não prossegue o barulho após o oitavo e nono
mês.
Chora agitado
Sempre tenso ou relaxado
Na fase escolar :
Não atende quando chamado
Não reage a sons fracos
Volta sempre o mesmo lado da face para
ouvir
Manifesta-se por gritos
Queixa-se de dores no ouvido
Anda arrastando o pé
Usa agressões ao colega
 Adolescência
Apresenta tudo o que foi englobado nos
itens anteriores
Frustrações, dificuldades de expressar-se
Impressão de ser mal entendido,
inquietação com respeito ao futuro,
limitações com a escolha de profissão.
Sentimento de inferioridade
O que fazer
 Uma vez constatada a deficiência, deve-se
buscar um especialista em Fonoaudióloga ou
Otorrinolaringologia o quanto antes. É necessário
realizar um teste auditivo e talvez outros exames
médicos para localizar a deficiência. Detectada a
deficiência auditiva, avalia-se a necessidade e a
importância da indicação correta de um aparelho
auditivo, o qual deve estar adaptado às
necessidades específicas de cada pessoa.
Como evitar
 Há várias formas de se evitar a deficiência
auditiva. A mulher deve sempre tomar a
vacina contra a rubéola, de preferência
antes da adolescência, para que durante a
gravidez esteja protegida contra a doença.
Se a gestante tiver contato com a rubéola
nos primeiros três meses de gravidez, o
bebê corre sérios riscos de apresentar
problemas auditivos.
 A criança deve receber todas as vacinas contra
as doenças infantis como sarampo e outras
para prevenir-se contra possíveis deficiências.
 Também devem ser evitados objetos utilizados
para "limpar" os ouvidos, como grampos, palitos
ou outros pontiagudos. Outro cuidado a ser
observado é para que uma criança não enfie
nada nos ouvidos, correndo-se o risco de
causar lesões no aparelho auditivo. Se isto
ocorrer, o objeto não deve ser retirado em casa.
A vítima deve ser levada a um posto de saúde.
 "Esse aparelho tem a capacidade de ampliar o
resíduo auditivo, mas deve-se adaptá-lo de
acordo com cada pessoa".
 A deficiência auditiva pode ser congênita
ou adquirida.
 É congênita quando ocorre antes do
nascimento ou, em alguns casos, durante o
parto e adquirida quando ocorre após o
nascimento.
 O volume ou intensidade dos sons é
medido por unidades chamadas decibéis
(dB).
 Mais de 15 milhões de brasileiros e brasileiras
têm problemas de audição, segundo dados da
Organização Mundial de Saúde (OMS).
Recursos e tratamentos para enfrentar esses
problemas existem, mas a falta de informação e
o preconceito fazem com que a maioria das
pessoas afetadas leve muitos anos para tomar
uma providência. Para diminuir esse tipo de
resistência, a Academia Brasileira de Otologia
(ABO) promove a Campanha Nacional da
Audição. A iniciativa, que conta com o apoio de
empresas do setor de audiologia e da
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia,
será lançada oficialmente no dia 20 de
setembro, quando se comemora o Dia do Idoso.
Produzido pelo Profº
Luiz Vieira de Carvalho Neto
Curso de Pedagogia
Faculdade UNIESP

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