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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE DE SÃO PAULO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

JOSÉ AUGUSTO FERRAZ BARBOSA

JULIA CALIAN BARBOSA

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

SOBRECARGA NO TRABALHO E SUAS IMPLICAÇÕES

NA SAÚDE E DESEMPENHO DO TRABALHADOR

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP

2023
JOSÉ AUGUSTO FERRAZ BARBOSA

JULIA CALIAN BARBOSA

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

SOBRECARGA NO TRABALHO E SUAS IMPLICAÇÕES

NA SAÚDE E DESEMPENHO DO TRABALHADOR

Artigo apresentado no curso de


Graduação do 8º Semestre em
Psicologia no Centro
Universitário do Norte de São
Paulo – UNORTE.

Professor: Luiz Fernando de


Oliveira Nogueira.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP

2023
RESUMO

A pesquisa que fundamenta este artigo foi fundamentada através de uma visão da
Psicologia Organizacional, buscando compreender como a sobrecarga de funções afeta a vida
do funcionário de uma empresa, tanto no aspecto físico, psicológico e social, trazendo
prejuízos não apenas para o trabalhador mas para a empresa. Utilizou-se a metodologia
qualitativa, em que a coleta de dados se deu através de observação e entrevista
semiestruturada com a diretora da clínica onde foi realizado o estágio. Os resultados
evidenciam que uma empresa constituída por funcionários sobrecarregados devido ao
acúmulo de funções não é prejudicial tanto para os colaboradores quanto para a empresa.

Palavras-chave: Sobrecarga no trabalho, patologias do trabalho, e trabalho.

INTRODUÇÃO

O trabalho é um dos pilares da vida humana, e de mesmo modo é determinante para a


saúde do trabalhador. E a depender dos processos psicodinâmicos do trabalho, este pode ser
adoecedor ou trazer qualidade de vida para os indivíduos. Assim sendo, a sobrecarga é um
fator preponderante no adoecimento. A intensificação do trabalho relacionada ao acúmulo
de responsabilidades e atividades em um ambiente caracterizado por pressões e exigências
organizacionais, contribui para o sofrimento e adoecimento do trabalhador. Assim temos que
o trabalho nunca é imparcial na vida do ser humano no que tange aspectos relacionados à
saúde, pois ele exerce uma função primordial para o sujeito. (CARVALHO E MORAES,
2011).

Hoje as exigências de domínio sobre o trabalho do sujeito em conjunto com o


liberalismo econômico, as evoluções tecnológicas e a interferência de processos de
reengenharia fazem com que seja preciso a execução de diversas funções por parte do
trabalhador para lidar com esse novo cenário extremamente desafiador. As empresas
supervalorizam a ideia de que é fundamental o sujeito dar conta de uma demanda excessiva
de trabalho, pois quanto menos pessoas realizarem mais e mais trabalho, será muito mais
vantajoso para elas. Exigem um currículo primoroso, com diversas graduações,
especificidades e competências, caso contrário não há a garantia de inserção no mercado de
trabalho, pois não possui o diferencial almejado. A precarização do trabalho fica cada vez
mais evidente quando analisamos esse cenário juntamente com a expansão da flexibilização
das relações trabalhistas, contribuindo também para degradação dos vínculos sociais e de
trabalho. (Antunes & Praun, 2015 apud Rodrigues e Calheiros p. 551-601, 2019)

O crescimento de doenças relacionadas ao trabalho tem chamado a atenção de


profissionais voltados para a promoção da saúde no ambiente de trabalho. Atualmente,
percebe-se que as novas formas de gestão, caracterizadas por pressões e ameaças, além de um
constante risco de desemprego caso o trabalhador não consiga atingir as metas impostas pela
empresa, intensificam o sofrimento no trabalho. Tais condições agravam a saúde psíquica do
trabalhador, dificultando sua evolução além de abrir caminhos para as novas patologias do
trabalho (CARVALHO E MORAES, 2011)

No Brasil a terceira maior causa de afastamento das atividades laborais está


relacionada com Transtornos Mentais e Comportamentais, de acordo com o Dataprev, 2017
somente no ano de 2014 foram 234.176 afastamentos. Em razão desses dados alarmantes
percebe-se a importância de compreender e analisar essas manifestações e a necessidade de
propor ações estratégicas para alterar esse cenário de sofrimento. (Rodrigues e Calheiros p.
551-601, 2019)

De acordo com Carvalho e Moraes (2011) a sobrecarga do funcionário decorre de uma


carga de trabalho que extrapola a capacidade humana, relacionando-se à intensificação do
trabalho, a uma ideologia da excelência profissional. De mesmo modo, a patologia da
sobrecarga tem é caracterizada por uma alienação do desejo do indivíduo, que acaba tomando
como suas as metas da organização e essas uma vez alcançadas, são sucessivamente elevadas,
aumentando a sobrecarga levando ao adoecimento.

Para Carvalho e Moraes (2011) a sobrecarga é a principal patologia causada por


ambientes de trabalho disfuncionais, pois é alimentada por um intensivo uso de estratégias
defensivas de negação e racionalização. Embora muitas das vezes os trabalhadores
identificam essa sobrecarga e suas consequências prejudiciais, acabam assumindo e
internalizando a ideologia da organização como seu desejo individual, submetendo-se então à
sobrecarga. Essa estratégia utilizada pelo indivíduo de assumir e confundir a ideologia da
organização com a sua, buscando também atender as metas exigidas para ser visto como um
bom funcionário é uma armadilha que tem como consequência o adoecimento.
Através de uma análise acerca do confronto entre a subjetividade do trabalhador com
a organização do trabalho, muitas das vezes há um conflito entre os desejos do sujeito e as
regras do trabalho. Dessa forma, por mais que haja o sofrimento, pesquisas que se voltaram
para o estudo do ambiente de trabalho, mostraram que os trabalhadores elaboram estratégias
defensivas para lidar com o seu sofrimento. Essas estratégias defensivas são fundamentadas
na negação e na racionalização, além da minimização da percepção do que faz sofrer,
favorecendo o risco de alienação, o que dificulta o engajamento e busca de mudanças nas
situações de trabalho (CARVALHO E MORAES, 2011)
Assim sendo, conforme Carvalho e Moraes (2011), na década de 1990 surgiu uma
nova disciplina, denominada psicodinâmica do trabalho, da qual tem como foco a análise
psicodinâmica das situações que envolvem o trabalho e o trabalhador, com objetivo de
estudar a relação entre sofrimento e bem-estar. Afinal, além do sofrimento, que muitas vezes
o trabalho pode gerar, o mesmo também pode se constituir como fonte de prazer e realização,
para o profissional promovendo o bem-estar físico, psicológico e social dos indivíduos.

DESENVOLVIMENTO

A Psicodinâmica do Trabalho possui como material de estudo o sofrimento gerado


pelo trabalho, as psicopatologias relacionadas a ele e o trabalho enquanto agente
potencializador de saúde e prazer na vida do sujeito. Não é composta somente por teorias,
mas também por importantes práticas propondo uma escuta qualificada e com o objetivo de
realizar mudanças na estrutura da organização do trabalho, além de atender e prestar
assistência para pessoas com transtornos mentais que possuem ligação com o trabalho
(Dejours, 2017 apud Rodrigues e Calheiros p. 551-601, 2019)
Ao iniciar o estágio se fez importante a princípio o método de observação para que
fossem levantadas as questões mais urgentes enfrentadas pela Clínica. Foi possível constatar
logo nas primeiras semanas que estava incompatível uma empresa com tamanha proporção,
onde atuam 13 profissionais da área da saúde que possuíam apenas uma recepcionista/
secretária que ficava incumbida de realizar diversas tarefas, as quais estavam gerando uma
sobrecarga excessiva de trabalho na colaboradora.
Ao ser identificada essa necessidade, foi repassada para a diretora que já possuía
consciência acerca da situação, porém de modo a se preocupar com o período de férias da
colaboradora e não especificamente o excesso de funções e atividades atribuídas a ela.
Estando a diretora de certa forma ciente da carência de mais uma colaboradora foi dado início
ao plano de contratação. Através da escuta ativa realizada com a colaboradora acerca das
atividades realizadas por ela foi possível adquirir maior conhecimento com relação ao perfil
que deveria ser o foco na contratação.
O colaborador que possui sobrecarga de trabalho e insatisfação tem chances de ter sua
saúde de forma geral afetada, inclusive sua saúde mental acarretando danos na vida
profissional e em aspectos sociais e comportamentais. Ausência, rotatividade e estresse
também são fenômenos que podem ocorrer e acarretar no comprometimento do serviço
prestado. (Barbosa e Buesso, 2019)
Foi levantada a questão da contratação de um(a) colaborador(a) estagiário(a) pela
proprietária e pela CEO da Clínica ao em vez de uma colaboradora no mesmo modelo já
existente na empresa. Essa outra possibilidade foi sugerida pelos responsáveis pela empresa
em função de que os custos com um contrato de estágio são menores se comparados a um
contrato CLT convencional.
Foi feita uma pesquisa sobre a lei do estágio, para uma maior compreensão a respeito
dos direitos e deveres da empresa em relação a este tipo de contrato, para assim poder
formular os pontos positivos e negativos de uma contratação neste formato. Por conseguinte,
fora elencado também prós e contras da contratação de uma secretária efetiva.

Foi obtido que, os prós de um estagiário administrativos são: remuneração mais


baixa; menos encargos; pode suprir necessidades administrativas como emissão de NF,
controle de pagamentos; fluxo de caixa; planilhas; pedidos; elaboração e organização de
documentos. Por outro lado, os contras são: não suprirá funções como: agendar pacientes,
explicar sobre procedimentos; limitação de horário; restrições de atividades na substituição
da secretária; não cobrir férias e faltas. Já os prós da secretaria são caracterizados por: maior
disponibilidade de horário; não terá restrições de atividades; cobrirá férias e faltas. Contras:
Remuneração maior que estágio e mais encargos.

Houve uma reunião com a diretora da clínica para definir o perfil da futura pessoa
contratada, assim como quais serão suas funções além dos requisitos e competências
necessárias. Posto isso, o perfil que a diretora almeja era caracterizado por uma boa
comunicação e domínio da língua portuguesa (escrita e fala). As funções que nortearam o
trabalho da pessoa contratada, foram elas: emissão de NF, controle de pagamentos e
recebimentos; fluxo de caixa; planilhas; pedidos; controle de produção; elaboração e
organização de relatórios entre outros documentos; atendimento a clientes no que tange o
administrativo; controle de frequência; cabeçalhos de laudos;
Além disso, os requisitos e competências necessárias foram: ter habilidades
gerenciais (rotina clínica); Dispor de um bom relacionamento interpessoal; Conhecimento de
pacote Office. Ademais, durante a reunião ficou definido que será contratado um estagiário e
não uma secretária, sendo o principal motivo o custo. O salário, carga horária também foram
definidos durante a reunião realizada.

Em reuniões de acordo com Epstein (1977), devem ser discutidos temas e questões
que precisam ser resolvidos, pois caso essa resolução não aconteça, pode haver uma
ineficácia no trabalho. É importante que estejam presentes na reunião todos os colaboradores
e responsáveis que estão ligados com a resolução das questões que serão discutidas. Com
isso, é de suma relevância que esses encontros tenham uma periodicidade, pois ainda que não
haja questões a serem resolvidas, os participantes podem trocar experiências e compartilhar
informações importantes com seus superiores e vice-versa, inclusive informações sobre os
resultados bons e elogios para incentivo da equipe quando há uma. (Gomes, Anselmo e
Filho, 2000)

Após um longo processo que levou alguns meses até sua conclusão de fato,
finalmente houve a contratação da estagiária para atuar juntamente na recepção auxiliando a
colaboradora mais antiga nos processos de rotina da Clínica. As atividades realizadas pela
secretaria antes da chegada da estagiária eram: Atendimento qualificado (orientando
especialmente os pacientes Hipermóveis acerca do funcionamento das consultas e assistência
especializada); agendamentos em geral; recebimento de pagamentos; controle de caixa
entradas e saídas; controle de sessões de pacientes; auxiliar pacientes de outras cidades e
estados com estadia e passagem aérea gentil; retomar contato com pacientes; emissão de
documentos (cabeçalho de laudo, atestados e NF’s; coleta de dados cadastrais; digitalização
de fichas e laudos; verificar e encaminhar boletos para pagamento; responder a solicitações
de pacientes através do whatsapp e telefone; reposição de suprimentos nos consultórios e
banheiros; controle e gestão de gastos de suprimentos (limpeza e papelaria); auxiliar na
resolução de problemáticas; organização e arquivamento de documentos; conferir e calcular
pagamentos dos profissionais (mensalmente); realizar pedidos de mantimentos (papelaria e
limpeza) mensalmente; fechamento do fluxo de caixa (mensalmente).

Na maioria das vezes a sobrecarga está relacionada com patologias que estão
associadas à auto aceleração dos movimentos para executar tarefas de acordo com Rossi.
Esse movimento se identifica como uma defesa frente às pressões por produtividade, da
precária condição de trabalho quando é o caso, da falta de independência em relação ao
serviço realizado, da disputa e do declínio das relações de trabalho, com superiores ou outros
colaboradores de cargos semelhantes. A auto aceleração funciona na medida em que o
colaborador possui menos tempo para realizar suas atividades e obtém prazer através do
reconhecimento, que garante a continuidade do uso dela pelo sujeito. (Rodrigues e Calheiros
p. 551-601, 2019).

Após a contratação ter sido realizada com êxito foi possível constatar que embora a
sobrecarga gerada na colaboradora com mais tempo na empresa diminuira
consideravelmente, algumas atividades e tarefas perderam o rendimento pelo fato de que
ambas as colaboradoras ficaram um pouco perdidas acerca de quem iria realizar determinada
função. Tendo isso em vista foi mantido o foco no delineamento das funções e suas
respectivas responsáveis, considerando o fato de que a estagiária ainda estava em tempo de
treinamento e assimilação da rotina da empresa e seu funcionamento de modo geral. Foi
possível observar também que a colaboradora que possui mais tempo na empresa apresentara
questões psicológicas e de saúde mental que precisam ser trabalhadas e cuidadas, pois ela
mesma relatou que seu trabalho tem sofrido influências de fatores ligados a esses aspectos.
Com isso, é possível analisar que mesmo com a contratação de uma nova colaboradora, o fato
da funcionária mais antiga e responsável por boa parte do andamento dos processos da
empresa não estar com sua saúde mental adequada, interfere em todo o sistema de trabalho,
pois sua produtividade e rendimentos, especialmente ligados a resolução de problemas estava
muito baixo até o momento da finalização do estágio.

É de suma importância que empresas dos mais variados setores e tamanhos tenham o
conhecimento acerca da Psicologia Organizacional e sua grandiosa e importante atuação. Em
especial na valorização do capital humano que é responsável pelos processos da empresa e os
serviços que a mesma presta à sociedade. É tão importante um profissional qualificado dessa
área na empresa quanto o gestor, chefe ou diretor, que em muitos casos também está
sobrecarregado e não consegue dispor energia para obter uma percepção diferenciada no
quesito humanidade quando se trata dos colaboradores. Empresas que não prestam auxílio
para seus funcionários e não se preocupam com a saúde e humanização dentro da empresa
estão certamente fadadas ao fracasso, algo que gera nos profissionais conscientes dessa
necessidade, um grande alívio, pois cada vez menos trabalhadores estarão em sofrimento e
tendo uma subvida.
METODOLOGIA

No primeiro momento para a condução do estágio foi utilizada a observação, com


foco em coletar dados, compreensão das dinâmicas presentes no ambiente organizacional,
compreender a cultura organizacional, comportamento dos funcionários, gestores e clientes.
Assim, acompanhamos as atividades diárias da empresa, com foco nas questões problema
mais urgentes. A observação permitiu uma melhor compreensão das dinâmicas da clínica e
seu funcionamento, em que já de início foi possível observar a sobrecarga de secretária e o
acúmulo de funções que a mesma possuía. Por conseguinte, conversas informais com outros
colaboradores também auxiliaram na elaboração de estratégias para melhor condução do
estágio.
Ademais, devido a importância de se compreender a cultura organizacional, foi
realizada uma entrevista com perguntas abertas para a diretora da clínica com intuito de obter
informações acerca de sua percepção sobre a missão, visão e valores da empresa. Foi
abarcado também através do questionário qual a sua ideia a respeito da consciência dos
demais colaboradores em relação aos aspectos mencionados acima (missão, visão e valores).
Após as informações estarem alinhadas e haver maior compreensão do funcionamento
da empresa e suas necessidades, deu-se início a intervenção na alteração de parte da
configuração disfuncional na Clínica. Com intuito de disseminar informações sobre uma nova
contratação foi feita a criação de um cartaz virtual que foi publicado e divulgado em redes
sociais.
Na sequência ocorreu a seleção e análise dos currículos enviados de acordo com as
exigências necessárias alinhadas anteriormente com a diretora. Após a conclusão dessa
primeira etapa e o currículo ser selecionado, foi realizada uma entrevista com a candidata e
na sequência seu início se deu de forma imediata pela demanda urgente da empresa.

CONCLUSÃO

Através da disciplina de Psicologia Organizacional e do estágio na clínica, tivemos a


oportunidade de compreender e colocar em prática os princípios dessa área tão ampla da
psicologia. Além de compreender tantas variáveis presentes numa empresa e como estas
precisam ser funcionais para que a empresa se desenvolva mantendo o bem-estar físico,
psicológico e social dos funcionários.
Ao longo deste período, desenvolvemos formas e promovemos mudanças na empresa
para que uma funcionária se sentisse menos sobrecarregada, pois o acúmulo de funções
estava adoecendo-a além de prejudicá-la nos diversos âmbitos de sua vida, tanto pessoal
como acadêmica. Afinal o trabalho é um dos pilares da vida humana, e de mesmo modo é
determinante para a saúde do trabalhador e o acúmulo de responsabilidades e atividades, é
definidor para o adoecimento do trabalhador. Logo, o trabalho nunca é imparcial na vida do
ser humano, pois ele exerce uma função primordial para o sujeito.
A contratação da estagiária evidenciou a necessidade da mesma, pois agora a
secretaria consegue se organizar melhor e realizar as atividades de sua função. Além disso,
com a nova funcionária a sobrecarga presente até então não é mais uma queixa da secretária e
a mesma se mostrou muito satisfeita com a contratação e os benefícios que esta
proporcionou, promovendo um ambiente mais produtivo e satisfatório.
Os resultados obtidos durante este estágio da prática da psicologia organizacional,
destacou a relevância de se pensar primeiro no funcionário, pois quando o mesmo se encontra
insatisfeito, exausto e com a saúde mental prejudicada, a empresa também perde muito com
isso. Além disso, foi possível ver na prática como a psicologia organizacional possibilita
diversas melhorias para o bem-estar dos colaboradores, não deixando de possuir o papel de
promover o crescimento nas empresas. Assim sendo, o estágio proporcionou as mudanças
supracitadas e estas foram fundamentais para a mudança organizacional da clínica,
beneficiando a empresa e os colaboradores .

REFERÊNCIAS

MENEZES DE CARVALHO, Gerusa; DUTRA DE MORAES, Rosângela.


Sobrecarga de trabalho e adoecimento no Polo Industrial de Manaus. Psicol. rev. (Belo
Horizonte), Belo Horizonte , v. 17, n. 3, p. 465-482, dez. 2011 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682011000300009&l
ng=pt&nrm=iso>. acessos em 27 nov. 2023.

RODRIGUES, Paula; CALHEIROS, Maria. Transtornos Mentais Relacionados ao


Trabalho no Brasil e a Psicodinâmica do Trabalho. FAROL Revista de Estudos
Organizacionais e Sociedade, Belo Horizonte, v. 6, n. 18, p. 551-601, Agosto 2019.
BARBOSA, Guilherme; Buesso, Thayná. O Impacto da Sobrecarga de Trabalho e a
Satisfação do Trabalho em Saúde Mental. Revista Saúde, Santa Maria, v. 45, n. 2, p. 1-13,
Maio/Agosto 2019.

GOMES, Elisiane; ANSELMO, Maria; FILHO, Wilson. As Reuniões de


Equipe Como Elemento Fundamental na Organização do Trabalho. R. Bras. Enferm.
Brasília, v. 53. n. 3. p. 472-480, Jul./Set. 2000.

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