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Relatório Final

Dados do Relatório
Nome do Plano AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM
COLABORADORES DE UM CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Nome do Estudante MARIANA DE OLIVEIRA INOCENTE AIDAR

Orientador(a) ROGÉRIO JOSÉ DE ALMEIDA

Projeto de Pesquisa LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE DOS


COLABORADORES DE UM CENTRO DE DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM

Grupo de Pesquisa ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS EM AMBIENTE E SAÚDE

Introdução
O conceito de Burnout foi formulado inicialmente pelo psicanalista norte-americano Herbert
Freudenberger, nos anos 1970, para nomear uma reação de esgotamento físico e mental
vivenciada, na época, por profissionais de saúde. (ABREU et al, 2002; VIEIRA, RUSSO, 2019;
FREUDENBERGER, 1974). Em 1977, Maslach empregou o termo publicamente para referir-se
a uma situação que afeta, com maior frequência, indivíduos que, em decorrência da profissão,
mantêm relações interpessoais. Com o decorrer dos tempos, o termo Burnout foi se
aperfeiçoando e, atualmente, é constituído por três dimensões que são: exaustão emocional,
despersonalização e baixa realização pessoal no trabalho, os quais caracterizam a Síndrome
de Burnout, uma resposta crônica aos estressores interpessoais advindos da situação laboral.
(MASLACH, JACKSON, LEITER, 1996; ZANATTA, LUCCA, 2015).

Sendo assim, a primeira dimensão “exaustão emocional” ocorre na medida em que há a


carência de energia e entusiasmo, sobressaindo o sentimento de que o indivíduo já não tem
mais condições de enfrentar os estressores aos quais está submetido no trabalho. O segundo
fator do Burnout, a “despersonalização”, se refere ao distanciamento entre as relações
interpessoais, podendo ser constatado por meio de comportamentos e atitudes negativas,
cinismo e indiferença do indivíduo em relação a clientes e ao ambiente laboral. Por fim, a
diminuição da “realização profissional”, terceira dimensão do Burnout, está associada ao fato
de que o sujeito, geralmente influenciado pela exaustão emocional e despersonalização, faz
uma autoavaliação, na qual constata diversos aspectos negativos sobre a sua vida
profissional. (CARDOSO et al., 2017)

Os aspectos negativos abrangem os níveis tanto individual, quanto profissional e social. Os


indivíduos, de modo geral, apresentam-se emocional e fisicamente exaustos, estão
frequentemente irritados, ansiosos ou tristes. Ademais, tais manifestações de cunho
psicológico podem desencadear sintomas tanto psicossomáticos como úlceras, insônia, dores
de cabeça e hipertensão, quanto comportamentais como abuso de álcool e medicamentos,
acarretando problemas familiares e conflitos sociais. Entre as consequências para as
instituições, destacam-se elevado índice de absenteísmo, acidentes de trabalho, licença
saúde, diminuição da qualidade de vida no trabalho e aumento de conflitos interpessoais.
(CARDOSO et al., 2017)

Fato é, que a Síndrome de Burnout é uma doença ocupacional que vêm aumentando
gradativamente no século XXI. Esse aumento pode estar relacionado ao acentuado ritmo de
trabalho e à intensificação do que é exigido ao trabalhador na execução de suas funções
laborais (SILVA, 2013).

Diversos são os fatores que tendem a colocar o trabalhador em situações de vulnerabilidade,


como, por exemplo, a sobrecarga de trabalho, metas inatingíveis, condições de trabalho
inadequadas, baixo reconhecimento profissional, cobranças por produtividade, conflitos
interpessoais ou medo de perder o emprego (CARDOSO et al., 2017; SILVA, 2013).

Nesse contexto, é factível e necessário reconhecer a importância de se analisar a saúde do


trabalhador atrelada à possiblidade de desenvolvimento da Síndrome de Burnout, posto que,
ambas sofrem influências dos fatores inerentes ao processo laboral e geram consequências
negativas para o indivíduo, no intuito de diminuir os agravos à saúde gerados no ambiente de
trabalho.

Diante disso, é de suma importância rastrear a Síndrome de Burnout para que se possa intervir
positivamente na realidade encontrada. Sendo assim, o presente estudo pretende responder
ao problema de pesquisa: Qual a ocorrência da Síndrome de Burnout em colaboradores de um
centro diagnóstico por imagem?

Objetivo Geral
Avaliar a ocorrência da Síndrome de Burnout em colaboradores de um centro diagnóstico por imagem.

Objetivos Específicos
* Traçar o perfil sociodemográfico, pessoal e clínico dos colaboradores. * Mensurar a prevalência da Síndrome
de Burnout nos colaboradores. * Correlacionar o perfil sociodemográfico, pessoal e clínico com as dimensões que
compõem a Síndrome de Burnout dos colaboradores.

Materiais e Métodos
Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. O estudo transversal
é um método de pesquisa que investiga a exposição a fatores de risco ou proteção, bem como
a associação desses à indivíduos não expostos a partir de observações pontuais do tempo (
BASTOS; DUQUIA, 2007).

A presente pesquisa foi realizada por meio de questionários aplicados aos colaboradores de
um centro de diagnóstico por imagem na cidade de Goiânia. O processo de pedido de
consentimento das participantes se deu em um momento livre no trabalho. Nesse instante
foram informados da pesquisa e os objetivos. Os participantes leram, assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido e responderam os questionários da pesquisa. Foram
entrevistados 80 colaboradores entre os meses de março e abril de 2021.

Critérios de inclusão: colaboradores do centro de diagnóstico e maiores de 18 anos.


Critérios de exclusão: colaboradores de férias, afastados das funções e que não responderem
a todas as questões das escalas.

Para o desenvolvimento da pesquisa foram utilizados os seguintes instrumentos. O primeiro é


um questionário sociodemográfico, ocupacional e pessoal criado pelos pesquisadores com
variáveis de interesse para a investigação do estresse laboral nos trabalhadores.
O segundo é o Maslach Burnout Inventory (MBI), que é um instrumento que mede a
Síndrome Burnout e foi desenvolvido por Maslach e Jackson (1978), para avaliar como os
profissionais vivenciam seu local de trabalho. Adaptado e validado no Brasil por Tamayo
(1997) que teve como objetivo facilitar a investigação sistemática da teoria sobre a síndrome,
além de adequar o instrumento à realidade de cada país/região o que se tornou indispensável.
As características psicométricas desse questionário mostram sua importância em diferentes
investigações (LIMA et al; 2009).

Este é o instrumento mais utilizado para avaliar Burnout, independentemente das


características ocupacionais da amostra e de sua origem. Tem sido um instrumento
amplamente utilizado nas diversas profissões para avaliar como os profissionais vivenciam
seus trabalhos, de acordo com a sua construção que partiu de duas dimensões, exaustão
emocional e despersonalização, sendo que a terceira dimensão, realização profissional, surgiu
após estudo desenvolvido com uma ampla gama de profissionais (CARLOTTO; CAMARA,
2004).

Utiliza-se de uma escala do tipo Likert que varia de 0 - nunca a 6 – todos os dias. Tem como
análise fatorial os domínios Exaustão Emocional (EE – escore varia entre 0 a 54),
Despersonalização (DE – escore varia entre 0 a 30) e Realização Profissional (RP – escore
varia entre 0 a 48). Escore médio alto em EE e DE, bem como escore baixo em RP configura
como Síndrome de Burnout (CARLOTTO; CÂMARA, 2004).

Com os dados coletados também foi confeccionado um banco de dados utilizando o


software IBM SPSS Statistics 18. Posteriormente, foi realizada estatística descritiva com o
cálculo medidas de tendência central para as variáveis contínuas e cálculo das frequências
absoluta e relativa percentual para as variáveis discretas.

Na sequência foi aplicado teste de normalidade (Kolmogorov-Smirnov) para distinguir


as distribuições paramétricas e não-paramétricas, com o intuito de comparação dos resultados
do questionário estratificado pelas variáveis sociodemográficas, ocupacionais e pessoais.
Foram utilizados, para as distribuições paramétricas, os testes t de Student e ANOVA e para
as distribuições não-paramétricas os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Para todos os
testes comparativos foi assumido p-valor menor ou igual a 0,05 como significativo.

Antes de iniciar a coleta de dados, o presente trabalho foi encaminhado ao Comitê de


Ética em Pesquisa (CEP) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), obtendo
sua aprovação com o parecer n. 3.774.021.

Resultados
Foram analisados 80 questionários dos colaboradores de um centro de diagnóstico por
imagem em Goiânia. Em relação aos aspectos sociodemográficos, a maioria do sexo feminino
(71,3%), sem filhos (56,3%), acima de 30 anos (51,3%), solteiros (51,3%), com fraco
envolvimento religioso (42,5%), que cursaram até o ensino médio (57,5%) e com sobrepeso
(47,5%).

Em relação aos aspectos ocupacionais, os questionários evidenciaram que 57,5% possuem


até 02 anos de serviço, com uma jornada semanal acima de 40 horas (51,3%) e sem outro
vínculo empregatício (86,3%). Ademais, 67,5% dos colaboradores alegaram apresentar risco
no trabalho, 82,5% declararam estarem satisfeitos com o trabalho e com o rendimento
profissional (81,3%) e 75% consideram o ambiente de trabalho excelente, apesar de 50%
referirem cansar muito durante as atividades laborais.

De acordo com os aspectos pessoais, 55% referiram frequentar grupos sociais as vezes, 50%
realizam atividade física raramente, 55% realizam atividade artística raramente e 52,5%
referem atividades turísticas raras. Em relação a presença de doenças, 82,5% referiram não
possuir doenças crônicas e 77,5% referiram não possuir doenças psiquiátricas. Quanto aos
hábitos de vida, 78,8% alegaram não possuir insônia, 57,5% possuem até 7 horas de sono,
78,8% negam etilismo, 92,5% negam tabagismo, 53,8% referem uma alimentação saudável e
85% não fazem uso de substâncias que alteram o sono.

As médias apresentadas em cada dimensão descarta a Síndrome de Burnout no conjunto da


amostra analisada por possuir uma média alta na dimensão RP (38,1) e baixas em EE (15,0) e
DE (5,0).

Do ponto de vista das variáveis sociodemográficas, em comparação com os escores das


dimensões do MBI, o sexo feminino apresentou maior escore em EE (p= 0,026).

De acordo com os aspectos ocupacionais, quem possui uma percepção de risco no ambiente
de trabalho possui um maior escore em EE (p=0,0005) e DE (p=0,0100). A insatisfação no
trabalho também apresentou maior escore em EE (p<0,0001). Ademais, quem considera o
ambiente de trabalho péssimo possui maior escore em EE (p<0,0001). Já quem considera o
ambiente de trabalho indiferente obteve maior escore em DE (p=0,0190).

Os colaboradores que alegaram cansar muito no trabalho apresentaram maior escore em EE


(p<0,0001) e DE (p=0,0480). Por outro lado, quem referiu não cansar muito possui maior
escore em RP (p=0,0447). Em relação ao rendimento profissional, os que encontram-se
satisfeitos são aqueles com maior escore em RP (p=0,0307). Em contrapartida, os que não
encontram-se satisfeitos possuem maior em EE (p<0,0001) e DE (p=0,0014).

Ao analisar os aspectos pessoais, têm-se que aqueles que procuram ter uma vida social as
vezes possuem maior escore em RP (p=0,0132). Por outro lado, os que possuem doenças
psiquiátricas apresentaram maior escore em EE (p=0,0019), assim como aqueles que
referiram insônia (p=0,0057), que possuem até 7 horas de sono (p=0,0362) e que utilizam
substâncias que alteram o sono (p=0,0216). Já, aqueles que negam insônia apresentaram
maior escore em RP (p=0,0363).

Discussão
Este presente estudo evidenciou que no centro de diagnóstico por imagem em Goiânia havia
um predomínio de colaboradores do sexo feminino com maior tendência ao desenvolvimento
de uma exaustão emocional e, uma consequente Síndrome de Burnout. Estudos já
identificaram que sexo feminino apresenta sobremaneira uma maior predisposição à exaustão
emocional no trabalho (LOURENÇO, 2019; RIBEIRO et al., 2021; TOMAZ et al., 2020).

Essa realidade é justificada pela mulher, nos tempos atuais, possuir uma jornada tripla
composta pela vida profissional, afazeres domésticos e vida pessoal. Conciliar vida
profissional, maternidade, estudos e tarefas domésticas aumenta, desse modo, a carga de
responsabilidade sobre as mulheres e, por consequência, elas podem apresentar
adoecimentos emocionais e físicos (LOURENÇO, 2019; MOTA-SANTOS; AZEVÊDO; LIMA-
SOUZA, 2021; TOMAZ et al., 2020).

Desse modo, a mulher, além de ser mais dedicada e afetuosa, por desenvolver múltiplas
tarefas quando comparada com o gênero masculino, encontra-se mais susceptível à presença
do esgotamento emocional, o qual é decorrente da sobrecarga e do conflito nas relações
interpessoais (ARAGÃO et al., 2021; TOMAZ et al., 2020).

A exaustão emocional e a despersonalização estão diretamente relacionadas com a percepção


do indivíduo em relação à sua vitalidade e ao ambiente de trabalho. Fato é que a vitalidade
consiste na percepção do indivíduo sobre os níveis de energia e fadiga para as atividades
diárias, ou seja, o cansaço – devido ao ritmo de trabalho extenuante- e a desmotivação,
juntamente com um ambiente laboral de péssima qualidade acarretam o decréscimo da
produtividade de trabalho levando a insatisfação profissional, baixo rendimento e alterações na
saúde física e mental (FRANCO et al., 2019; OLIVEIRA et al., 2020; RIBEIRO et al., 2021). Em
contrapartida, quanto mais satisfeito o indivíduo se sente como o seu trabalho, menor é o nível
de Burnout e maior o de realização profissional (LOURENÇO, 2019).

A realização profissional encontra-se associada, também, com práticas de atividades que


produzem momentos de descontração e prazer. A presença de grupos sociais, dentro e fora do
trabalho, desse modo, contribui para o enfrentamento da síndrome por reduzir os níveis de
tensão, ansiedade e estresse, bem como aumentar o bem-estar físico e psicológico dos
trabalhadores (ARAGÃO et al., 2021; RIBEIRO et al., 2021; TOMAZ et al., 2020).

Os aspectos psicológicos e a consequente saúde mental do trabalhador, por sua vez, estão
fortemente correlacionados com o aparecimento ou não da Síndrome de Burnout. O estresse
crônico afeta a saúde mental do indivíduo por favorecer o surgimento de sintomas como
fadiga, cansaço, transformações no sono, irritabilidade, isolamento, até patologias como
ansiedade, transtornos de humor, depressão, doenças cardiovasculares e neuroendócrinas.
Essas alterações dificultam a capacidade de enfrentamento das situações de estresse laboral,
interferindo diretamente na qualidade de vida (BRITO-ORTÍZ et al., 2019; RIBEIRO et al.,
2021; SILVA-JÚNIOR, 2020).

Conclusão
A Síndrome de Burnout é uma afecção multifatorial associada a dimensões de exaustão emocional,
despersonalização e realização profissional. Tais variáveis, ao serem analisadas em um centro de diagnóstico por
imagem, se associaram com aspectos sociodemográficos: sexo feminino; aspectos ocupacionais: ambiente de
trabalho, a percepção a respeito dele e a vitalidade do indivíduo; aspectos pessoais: hábitos de vida e com a
saúde mental do colaborador. Fato é que a Síndrome de Burnout afeta diversos aspectos da vida dos indivíduos,
tornando-os susceptíveis ao aparecimento de doenças crônicas e psiquiátricas, conflitos nas relações
interpessoais e no ambiente de trabalho. Destaca-se, assim, a necessidade de promover atividades educativas e
de orientação sobre estresse, estratégias de enfrentamento e a divulgação do conhecimento dessa síndrome para
a população, permitindo identificar os estressores e as dimensões afetadas, além de estabelecer estratégias mais
adequadas para o enfrentamento.

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