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PROJETO DE PESQUISA SAÚDE MENTAL DOS TRABALHADORES DO

SISTEMA PRISIONAL EM MATO GROSSO DO SUL

Brunna Caminha Pereira


Liliana Guimarães
Maria Eduarda Lino Balest
Rilary Camila Ferreira Neto

RESUMO

O presente projeto de pesquisa é proposto pelo Núcleo de Psicologia e


Sistema Prisional do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso do Sul e
tem por objetivo as condições de saúde mental dos servidores do sistema
penitenciário que atuam em unidades prisionais no Estado de Mato Grosso do
Sul e será realizada com profissionais servidores das unidades penais do
estado. Tendo em vista a situação atual do Sistema Prisional no país, torna-se
de extrema relevância a realização de pesquisas sobre este universo com o
objetivo de contribuir com as políticas públicas existentes e com a criação de
medidas protetivas para a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores do
sistema penitenciário.

Trata-se de pesquisa qualitativa e quantitativa que se norteia pelo referencial


teórico da Psicossociologia do Trabalho que compreende as atividades laborais
a uma esfera psíquica e social, entre o sujeito e seu ambiente. Sendo marcada
por um caráter multidisciplinar e por adotarem uma concepção específica de
sujeito, escolhas teóricos-metodológicas e uma visão ética e objetiva de ajudar
a construir argumentos que fortalecem o poder de agir desses trabalhadores na
redução da prevalência dos transtornos mentais.

A pesquisa será realizada por meio de formulários eletrônicos e aplicação do


Inventário de Trabalho e Risco de Adoecimento – ITRA, Self Report
Questionnaire SRQ-20 e Inventário de Burnout de Oldenburg.

PALAVRAS-CHAVE: Sistema Prisional, Trabalho, Saúde Mental e


Qualidade de Vida.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A pesquisa norteia-se pelo referencial teórico da Psicossociologia que


compreende através da abordagem psicossocial há uma busca da explicação
do processo saúde/adoecimento diretamente nas condições de trabalho. Sendo
o trabalho concreto o foco principal. As características pessoais (humanas) são
consideradas, mas ora como elementos facilitadores do processo, ora
mediando a relação da pessoa com o mundo do trabalho. (KOHN;
SCHOOLER, 1983; JAHODA, 1987; CODO, 1993; LIMA, 2002; BORGES et al,
2007; HELOANI, 2008).

Vale ressaltar que a psicossociologia implica uma reavaliação do quadro


teórico e metodológico sob o prisma dos conceitos de atividade, de ação e de
práxis. Para proceder a tal reavaliação, ela não precisa romper com seus
antecedentes, mas deve revisitá-los, a fim de poder desenvolvê-los. Isso nos
leva a operar escolhas teóricas e conceituais, sempre colocadas à prova pela
clínica.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua a saúde como o


completo estado de bem-estar físico, mental e social do indivíduo. (WHO,
1948), trazendo alternativas biopsicossociais ao modelo biomédico e ampliando
a compreensão de que múltiplos fatores interagem para produzir e influenciar o
processo saúde-doença. No âmbito das mudanças no campo da saúde, um
paradigma foi a compreensão da saúde mental como um dos fatores
determinantes na consecução de objetivos estratégicos e comunitários e que
ela pode ser visivelmente melhorada na população.

Para Guimarães (1999, p.23), A Saúde Mental e Trabalho é o estudo da


dinâmica, da organização e dos processos de trabalho, visando à promoção da
Saúde Mental do trabalhador, por meio de ações diagnósticas, preventivas e
terapêuticas eficazes. De modo que é possível observar uma necessidade de
maior conscientização de profissionais quanto à necessidade de serviços
voltados para a prevenção e promoção da saúde.

Pelo mesmo viés a (QVT) refere-se a melhoria nas condições de


trabalho com extensão a todas as funções de qualquer natureza ou nível
hierárquico, em termos das variáveis comportamentais, ambientais e
organizacionais, que venham, juntamente com os estabelecimentos de
Políticas de Recursos Humanos, humanizar o emprego de forma a se obter
resultados satisfatórios tanto para o empregado como para a organização, com
vistas a atenuar o conflito existente entre capital e trabalho. (VIEIRA & HAN
ASHIRO, 1990).

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde - OMS, cerca de


30% dos trabalhadores ocupados sofrem de Transtornos Mentais Menores -
TMM, e cerca de 10% sofrem de Transtornos Mentais Graves (GUIMARÃES et
al, 2006). Uma vez que, o trabalho é como atividade central na vida humana,
que dá sentido à existência e participa da constituição identitária dos sujeitos.
O trabalho também é fonte de legitimação pública e de status e garante ao
indivíduo a manutenção da diferenciação entre ele e os outros. Codo (2006)
destaca as possibilidades conferidas pelo trabalho de autonomia, de novas
formas de socialização, de desenvolvimento e de reconhecimento de
capacidades. Por outro lado, o trabalho determina vidas e, portanto, é fator
fundante para a condição de saúde e de adoecimento dos indivíduos.

Por outro lado, as novas formas de produção e de relações sociais tem


provocado o incremento da produtividade pelo aumento do ritmo de trabalho;
aumento da carga de responsabilidade dos trabalhadores, medo da demissão e
insegurança quanto ao futuro gerando competitividade e a tendência de
controle dos riscos ocupacionais mais agressivos, com persistência de
exposição a riscos em baixas dosagens, arriscando a vida em ambientes
insalubres. Esse processo tem produzido mudanças no perfil de
morbimortalidade dos trabalhadores, produzindo efeitos físicos, psicológicos e
comportamentais.

Em vista disso, diante os inúmeros contextos de trabalho que fazem


parte dessa esfera, encontra-se os trabalhadores que atuam no sistema
prisional. Esses são o foco da pesquisa devido a grande exposição a situações
que podem gerar impactos emocionais. É possível constatar que a violência no
Brasil tem aumentado consideravelmente, o tema segurança tem se tornado
um interesse da população e dos órgãos públicos do país (BONEZ, DAL
MORO & SEHNEM, 2013).

No que diz respeito a saúde desses trabalhadores do sistema


penitenciário, o qual é o foco do presente trabalho, este profissional possui um
importante papel no funcionamento das instituições prisionais (BEZERRA;
ASSIS; CONSTANTINO, 2016). Sendo reconhecido como sendo o responsável
por lidar diretamente com a população carcerária, vigiando-os, e
desempenhando a aplicação de medidas restritivas de direitos e privações de
liberdade. (BARCINSKI, ALTENBERND, & CAMPANI, 2014)

De acordo com a literatura, os agentes penitenciários são


frequentemente expostos a agressões físicas e psicológicas em seu local de
trabalho. Resultado da exposição que esses profissionais têm em relação às
pessoas que são privados de liberdade, o qual estes, atribuem esses
profissionais por serem os responsáveis pelo seu confinamento.
(FERNANDES et al., 2002).

Dessarte, o estresse psicossocial vivenciado por esses profissionais é


expressado através do convívio com o risco, brigas entre usuários, tentativas
de fugas e outros problemas internos, até mesmo com seus próprios colegas
de serviço, pode causar assim um adoecimento. (JASKOWIAK; FONTANA,
2015). A sensação de alerta constante é um grande fator que pode gerar
ansiedade, podendo levar ao desgaste psíquico. (GOFFMAN, 1990)

O profissional penitenciário está ligado, seja direta ou indiretamente,


com detentos; e como já explicado nesse texto, podem estar sujeitos a todo
tipo de situações atribuídas ao exercício profissional estressante e que,
consequente, possa se tornar um sofrimento psíquico (BRAGALHO &
MORAES, 2017). Pensando a relação saúde-doença-trabalho, essa população
tem uma particularidade que é vivenciar no cotidiano a violência, sem
mencionar aos estigmas sociais presentes a esses trabalhadores (LOPES,
2002). A soma de todos esses eventos pode gerar um estresse no ambiente
laboral e causar prejuízos à saúde e qualidade de vida dessa população.

Assim trabalhar no Sistema Penitenciário, que é, conforme apontam as


Referências Técnicas do CREPOP sobre Psicologia e Sistema Prisional
(CREPOP, 2021), basicamente formado por pessoas convivendo em espaços
superlotados num ambiente com precariedade das estruturas físicas e carência
de insumos básicos, impacta, diretamente na saúde mental desses servidores.
Codo (2006, p. 54) acrescenta que “o possível enquadramento da doença
mental como doença profissional, arranca a discussão e o diagnóstico do foro
privado e o remete a uma instância pública, necessariamente política”.

Pelo mesmo viés, ao tratar de doenças ocasionadas nos operadores do


sistema prisional, evidencia-se que existem inúmeras situações que colaboram
com o aumento dos índices de precarização na saúde. (Lopes, 2002).
Condições afetivo-emocionais dos agentes penitenciários, agregam-se as
funções específicas a respeito da profissão que envolvem as relações de poder
em um espaço de violência cotidiana, contribuindo com a exposição dos
trabalhadores em uma situação de risco físico e psicossocial produzindo
sofrimento e consequentemente acarretando sofrimento mental.

Vale ressaltar que ao se tratar de fatores de riscos no trabalho, os


estudos apontam que na classe de trabalhadores dentro do ambiente prisional,
é comum estar diante a esses fatores de estresse, e a saúde desses
profissionais pode ser fortemente abalada. Podendo gerar um transtorno de
ansiedade generalizada, burnout, problemas familiares, ou incapacidade de
exercer suas funções, além de vir a comprometer a segurança institucional.
(BRASIL, 2010). Diante o exposto, é de suma importância começar a intervir
com programas que promovem saúde e qualidade de vida para reduzir o
estresse ocupacional.

A Síndrome de Burnout (SB) é uma síndrome psicológica que surge


como resposta crônica aos estressores interpessoais vivenciados no ambiente
de trabalho (HARRISON, 1999, GIL-MONTE, 2005). Sendo atingido
principalmente por pessoas que estão expostas a trabalharem diretamente com
pessoas de forma direta, havendo certo envolvimento emocional. (MASLACH,
2003). (finalizar sobre burnout com apenas um parágrafo e agrupar no mesmo)

Em suma, é notória a importância de discutir a respeito da temática


levantada no presente trabalho, investigando a relação do trabalho desses
profissionais em relação ao ambiente em que ele é exposto. Portanto, deve-se
analisar a qualidade de vida do trabalhador e os agravos da Saúde Mental.
Neste sentido, sabe-se que os efeitos dessa realidade podem afetar tanto no
pessoal quanto no profissional, reiterando a relevância desse projeto.

OBJETIVOS:

Objetivo Geral:
Detectar a prevalência dos Transtornos Mentais Menores decorrentes do
trabalho de agentes do sistema prisional que atuam nos Estabelecimentos
Penais Masculino e Feminino do Estado de Mato Grosso do Sul.

Objetivos Específicos:

 Levantar dados psicossociais relacionadas às condições de trabalho dos


servidores penitenciários que podem levar a adoecimento;
 Investigar quais fatores de risco que afetam a saúde mental e qualidade de
vida desses agentes penitenciários.
 Promover reflexões sobre a organização e funcionamento da atividade
laboral desses servidores nas unidades prisionais pesquisadas;
 Contribuir com a elaboração de orientações para as instituições do sistema
prisional, na busca da efetivação de ações que primam pela qualidade de
Vida dos seus servidores.

METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa qualitativa e quantitativa, desenvolvida a partir da


coleta de dados de servidores de Estabelecimentos Penais do Estado de Mato
Grosso do Sul. Serão incluídos na pesquisa, os dados obtidos dos servidores
agentes penitenciários/policiais penais que aceitarem participar da pesquisa.

Os dados obtidos através da entrevista aberta serão submetidos a


análise do discurso orientada pela perspectiva da psicossociologia do trabalho.
Os dados obtidos a partir da aplicação do Inventário sobre Trabalho e Riscos
de Adoecimento – ITRA, serão analisados de acordo com as categorias
propostas por este instrumento. O mesmo, apresenta a relação entre o trabalho
e o processo de subjetivação, mostrando os efeitos que o trabalho pode causa,
tendo por finalidade a investigação dos riscos de adoecimento provocado pelo
trabalho em termos de representação do contexto de trabalho, exigências
físicas, cognitivas e afetivas.

O SRQ (Self-Reporting Questionnaire) é um instrumento de


rastreamento psiquiátrico originalmente composto por 20 itens. O SRQ está
recomendado pela OMS para estudos comunitários e em atenção básica à
saúde, principalmente nos países em desenvolvimento, em termos de
facilidade de uso e custo reduzido. Tem sido utilizado para mensuração de
nível de suspeição de transtornos mentais em estudos brasileiros,
especialmente em grupos de trabalhadores.

O SRQ destina-se à detecção de sintomas, ou seja, sugere nível de


suspeição (presença/ausência) de algum transtorno mental, mas não
discrimina um diagnóstico específico; assim, avalia se há algum transtorno,
mas não oferece diagnóstico do tipo de transtorno existente. Por este caráter
de triagem, é bastante adequado para estudos de populações, sendo muito útil
para uma primeira classificação de possíveis casos e não casos.
Será utilizada a escala Oldenburg Burnout Inventory (OBLI), instrumento
para mensurar a síndrome de Burnout, na versão validada no Brasil; ao todo
são 16 questões, estruturado a partir de duas subescalas, com oito questões
para mensurar exaustão e outras oito para mensurar o desligamento do
trabalho. Com isso, sendo quatro questões para cada dimensão foram
desenvolvidas no sentido positivo e as outras quatro para o sentido negativo;
as respostas dos participantes utiliza-se da estrutura likert que vai de 1 (um) a
4 (quatro), sendo 1 (um) discordo plenamente e 4 (quatro) concordo
plenamente.

Tal seleção do instrumento para seleção e estudo dos dados foram


estabelecidos através de processo rigoroso e bem definido. Com determinação
de divulgar uma base científica do que será produzido em um período sobre o
tema estabelecido, a fim de esclarecer, evidenciar e pontuar a proposta da
pesquisa.

Cada participante será informado sobre a pesquisa, os objetivos, a


metodologia empregada, a inexistência de riscos atuais ou potenciais e os
benefícios previstos. Após a concordância em participar, os sujeitos serão
informados sobre a necessidade da leitura e assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.

CONSIDERAÇÃO FINAL

Portanto, ao investigar a Saúde Mental dos Trabalhadores que atuam no


sistema prisional de Mato Grosso do Sul, na qual é de extrema importância
identificar se há chances ou não de apresentar fatores de riscos
comprometedores à saúde e o bem-estar desses indivíduos. Através dessa
pesquisa será possível responder a problemática acerca da proposta,
apresentar os resultados obtidos, cumprir com o objetivo geral e específico,
ampliar a compreensão da temática, levantar recomendações sobre o tema, e
servir de base de estudo para pesquisadores da área. Dessa maneira, vale
ressaltar a realização de pesquisas no campo da Qualidade de Vida e Saúde
Mental do Trabalhador para manter atualizados estudos nesse campo.

Tal investigação será baseada na experiência do trabalhador com o


trabalho diante tantas mudanças sociais que se instalam de forma intensa e
acelerada. Analisar a qualidade de vida do trabalhador e quais são os fatores
que podem afetar a Saúde Mental. Embora, os efeitos dessa realidade podem
afetar tanto no pessoal quanto no profissional.
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