Você está na página 1de 10

OS RISCOS PSICOSSOCIAIS E OS IMPACTOS NO ESTRESSE OCUPACIONAL

Alexsandro Brito dos Santos


Luciano Abreu Miguel

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo analisar o estresse ocupacional, relacioná-lo com os
riscos psicossociais e os seus impactos. Buscamos, por meio de uma pesquisa bibliográfica,
compreender o estresse ocupacional, as suas causas e sintomas. Os descritores utilizados
para a pesquisa bibliográfica foram: estresse ocupacional, saúde mental e riscos
psicossociais; nas plataformas Google acadêmico, SciELO, PubMed, PEPSIC e Web of
Science. O período pequisado foi a partir de 2018. Foram pré selecionados 32 artigos, após
leitura de resumo e exclusão de artigos que não relacionavam o estresse aos fatores
psicossociais, foram selecionados 24 estudos, sendo 15 em inglês e 9 em português. Foi
possível observar que os riscos psicossociais no ambiente de trabalho são indícios
importantes, que devem ser analisados para garantir a saúde e o bem-estar dos
trabalhadores e a eficiência das empresas. Analisando a problemática dos colaboradores
em lidar com as exigências funcionais e relacionais do trabalho, é possível desenvolver
estratégias de enfrentamento ao estresse ocupacional, tanto por parte da empresa, quanto
por parte do colaborador.

PALAVRAS-CHAVE: Estresse ocupacional, Riscos psicossociais, Estratégias de coping.

ABSTRACT

The present work aims to analyze occupational stress, relating it to psychosocial risks and
their impacts. We sought, through bibliographical research, to understand occupational
stress, its causes and symptoms. The descriptors used for the bibliographic research were:
occupational stress, mental health and psychosocial risks; on Google Scholar, SciELO,
PubMed, PEPSIC and Web of Science platforms. The research period was from 2018. 32
articles were found, after reading the abstract and excluding articles that did not relate stress
to psychosocial factors, 24 studies were selected, 15 in English and 9 in Portuguese. It was
possible to observe that psychosocial risks in the work environment are important indications
that must be analyzed to guarantee the health and well-being of workers and the efficiency
of companies. Analyzing the problem of employees in dealing with the functional and
relational demands of work, it is possible to develop strategies for coping with occupational
stress, both on the part of the company and on the part of the employee.

KEYWORDS: Occupational stress, Psychosocial risks, Coping strategies.


1. INTRODUÇÃO
, n.4, 2021
O estresse ocupacional é um tema de grande relevância na atualidade, uma vez que
é um dos principais fatores que contribuem para a deterioração da saúde mental dos
trabalhadores. De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS (2019), o estresse
ocupacional é considerado um dos maiores riscos para a saúde no local de trabalho, e é
responsável por inúmeras doenças e transtornos, tais como ansiedade, depressão,
síndrome de burnout, entre outros.

Segundo com dados da OMS (2019), estima-se que cerca de 300 milhões de
pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, sendo que muitas dessas pessoas têm
sua condição agravada em decorrência do estresse ocupacional. Além disso, estima-se que
o estresse ocupacional seja responsável por cerca de 50% das causas de absenteísmo no
trabalho.

O estresse ocupacional é um tema relevante na atualidade, tendo em vista que afeta


significativamente a saúde física e mental dos trabalhadores, bem como a produtividade e
eficiência das organizações. Lipp e Rocha (2019), argumentam que é uma reação
emocional e física do indivíduo às demandas e pressões do ambiente de trabalho, podendo
gerar consequências negativas para sua saúde e bem-estar.

Ainda de acordo com Lipp e Rocha (2019), essas demandas podem ser de
diferentes naturezas, incluindo o excesso de trabalho, conflitos interpessoais, falta de
suporte social e condições de trabalho inadequadas. O estresse ocupacional é um
fenômeno cada vez mais frequente nas organizações, e suas consequências podem ser
significativas tanto para a saúde do trabalhador quanto para a eficiência e produtividade das
empresas.

O estresse ocupacional é um problema de saúde pública que afeta a qualidade de


vida e o bem-estar dos trabalhadores. Uma das suas consequências mais comuns é o
aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial
coronariana e acidente vascular cerebral (Rifai et al., 2021). Além disso, o estresse no
ambiente laboral também tem sido associado a transtornos de ansiedade, depressão e
esgotamento emocional, também conhecido como Síndrome de Burnout (Lorente et al.,
2021).
Outra consequência significativa e negativa é o absenteísmo. Trabalhadores
estressados tendem a faltar mais ao trabalho, o que pode comprometer a produtividade e
eficiência da organização (Van der Klink et al., 2001). Além disso, também pode levar a
problemas de relacionamento com colegas de trabalho e a uma queda no desempenho
profissional (Lipp & Rocha, 2019).

Diante desse cenário, é importante ressaltar que a prevenção do estresse


ocupacional deve ser uma preocupação constante das organizações. Um estudo realizado
por Zhou et al. (2022) mostrou que a promoção de um ambiente de trabalho saudável, com
suporte social adequado e políticas de flexibilidade no trabalho, pode reduzir o estresse
ocupacional em trabalhadores de diversas áreas.

Diante desse cenário, é fundamental compreender as causas do estresse


ocupacional e suas consequências, a fim de desenvolver estratégias efetivas para preveni-lo
e combatê-lo. Este artigo tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura sobre o
estresse ocupacional, abordando suas principais causas, consequências, relação com os
riscos psicossociais e estratégias de enfrentamento.

1.1. O ESTRESSE E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS


v.1, n.4, 2021
O estresse é um processo biopsicossocial complexo que envolve uma resposta
adaptativa do organismo a situações desafiadoras, com impactos físicos, cognitivos e
emocionais que afetam a saúde e o bem-estar do indivíduo" (Souza et al., 2018).

É uma resposta fisiológica e psicológica do organismo a situações percebidas como


ameaçadoras ou desafiadoras. Ele pode ser positivo (eutress) ou negativo (distress). O
eutress é um tipo de estresse positivo, que surge em resposta a situações desafiadoras que
promovem o crescimento pessoal e profissional. Ele pode ser benéfico para a saúde e bem-
estar, aumentando a motivação, a energia e o desempenho. Já o distress é um tipo de
estresse negativo, que ocorre quando as demandas e pressões excedem a capacidade de
adaptação do indivíduo, gerando uma série de efeitos negativos na saúde física e mental. O
distress pode levar a problemas de saúde, como ansiedade, depressão, insônia, doenças
cardíacas, entre outros. Ferreira, R. C., & Barbosa, F. T. (2018).

Embora o estresse seja uma resposta seja adaptativa em curto prazo, sua ativação
crônica pode levar a danos à saúde física e mental, incluindo doenças cardiovasculares,
transtornos mentais e comprometimento da função cognitiva" (Justo et al., 2018).
Quando manifesto no ambiente de trabalho, o distress é definido como o estresse
ocupacional. O estresse ocupacional ocorre quando há uma discrepância entre as
demandas do trabalho e a capacidade do indivíduo em lidar com essas demandas,
resultando em uma resposta negativa do organismo. Essa condição pode afetar a saúde
física e mental do trabalhador, bem como sua produtividade e satisfação no trabalho. Silva,
& Santos (2021).

Pode ser causado por diversos fatores, como excesso de trabalho, pressão por
metas, falta de autonomia, conflitos com colegas ou chefes, entre outros. Esse tipo de
estresse pode levar a uma série de problemas de saúde física e mental, como dores de
cabeça, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e síndrome de burnout. Além disso, o
estresse ocupacional também pode afetar negativamente a produtividade e eficiência das
empresas, levando a um aumento do absenteísmo e da rotatividade de funcionários. Toni,
D., & Rocha (2018).

Os riscos psicossociais são fatores presentes no ambiente de trabalho que podem


afetar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. O estresse ocupacional é uma das
principais consequências dos riscos psicossociais no trabalho, pois está relacionado
diretamente às demandas e ao ambiente laboral. Dessa forma, a exposição a fatores de
riscos psicossociais no trabalho pode desencadear o estresse ocupacional, que por sua vez
pode levar a uma série de problemas de saúde física e mental, bem como afetar a
produtividade e eficiência das empresas. Por isso, é importante que as empresas
identifiquem e gerenciem os riscos psicossociais no ambiente de trabalho, a fim de prevenir
o estresse ocupacional e seus impactos negativos. Carugati, (2019).

Os riscos psicossociais têm sido cada vez mais estudados e debatidos em diversas
áreas, especialmente no contexto do trabalho. Esses riscos referem-se a fatores presentes
no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental e física dos trabalhadores.
(WHO, 2010).

Os riscos psicossociais no trabalho podem ter um impacto significativo na saúde


mental e física dos trabalhadores, incluindo o estresse ocupacional (Bridger, R. S., Day, A.
J., Morton, D. B., & Nicholson, A. (2020). Os trabalhadores que enfrentam altos níveis de
estresse ocupacional podem experimentar uma variedade de sintomas físicos e
psicológicos, incluindo fadiga, ansiedade, depressão e dores de cabeça (Lindstrom-Jansson
et al., 2020).

No trabalho, os riscos psicossociais estão relacionados a fatores organizacionais que


podem afetar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Carugati, (2019)
Segundo Nascimento & Zanatta, (2019), os riscos psicossociais são fatores
presentes no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental e o bem-estar dos
trabalhadores.

Alguns exemplos de riscos psicossociais incluem:

 Carga de trabalho excessiva ou insuficiente


 Falta de autonomia e de controle sobre as tarefas
 Falta de apoio social ou conflitos interpessoais
 Ambiente de trabalho inseguro ou com falta de recursos
 Pressão por metas e resultados
 Assédio moral ou sexual
 Discriminação ou preconceito
 Falta de clareza nas expectativas e responsabilidades
 Jornadas de trabalho prolongadas e irregulares
 Falta de reconhecimento e feedback.

O estresse ocupacional é uma das principais consequências dos riscos psicossociais


no trabalho, e pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo transtornos mentais
e cardiovasculares (Kouvonen et al., 2019). Além disso,também pode afetar a produtividade
e eficiência das empresas, levando a um aumento do absenteísmo e da rotatividade de
funcionários (Carugati, 2019).

Diante desse cenário, é importante que as empresas adotem medidas para prevenir
e controlar os riscos psicossociais no trabalho e o estresse ocupacional. Algumas
estratégias que podem ser adotadas incluem a promoção de um ambiente de trabalho
saudável e equilibrado, a oferta de suporte social aos trabalhadores, a redução da carga de
trabalho e a implementação de programas de prevenção de assédio moral e violência no
ambiente de trabalho (Kouvonen et al., 2019).

Para prevenir e controlar os riscos psicossociais e o estresse ocupacional, é


fundamental que as empresas adotem medidas de promoção da saúde mental e física dos
trabalhadores. Algumas estratégias que podem ser adotadas incluem o estabelecimento de
políticas de prevenção ao assédio moral, a promoção de ambientes de trabalho saudáveis e
o incentivo à prática de atividades físicas e de lazer (Van der Klink et al., 2001). Além disso,
é importante que as empresas ofereçam apoio social aos trabalhadores, incluindo
programas de suporte emocional e psicológico (Silva, L. F., & Lopes, C. S. (2021).
Em resumo, os riscos psicossociais e o estresse ocupacional são problemas sérios
que afetam a saúde e a produtividade dos trabalhadores. Para prevenir e controlar esses
riscos, é fundamental que as empresas adotem medidas de promoção da saúde mental e
física dos trabalhadores, incluindo a segurança psicológica e social e a promoção de um
ambiente de trabalho saudável.

1.2. ESTRATÉGIAS DE COPING

Para lidar com os riscos psicossociais no trabalho e o estresse ocupacional, é


importante que os trabalhadores desenvolvam estratégias eficazes de coping. As
estratégias de coping são definidas como os esforços cognitivos e comportamentais que os
indivíduos usam para lidar com situações estressantes (Bridger et al., 2020). Existem várias
estratégias de coping que podem ser eficazes para lidar com os riscos psicossociais no
trabalho, incluindo:

 Buscar apoio social: procurar apoio de colegas, amigos e familiares pode


ajudar a reduzir o estresse e fornecer uma fonte de conforto e suporte
emocional (Lindstrom-Jansson et al., 2020).
 Participar de atividades de lazer: atividades de lazer, como exercícios físicos,
hobbies e meditação, podem ajudar a reduzir o estresse e promover o bem-
estar emocional e físico (Bridger et al., 2020).
 Melhorar as habilidades de comunicação: aprender a se comunicar de forma
eficaz e assertiva pode ajudar os trabalhadores a lidar com conflitos
interpessoais e reduzir o estresse relacionado ao trabalho (Lindstrom-
Jansson et al., 2020).
 Praticar a autogestão: adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada,
sono adequado e gestão do tempo, pode ajudar os trabalhadores a gerenciar
melhor o estresse ocupacional (Bridger et al., 2020).

Estudos têm demonstrado a eficácia dessas estratégias de coping no gerenciamento


do estresse ocupacional e dos riscos psicossociais no trabalho. Por exemplo, uma pesquisa
com trabalhadores do setor de saúde mostrou que a participação em atividades de lazer e o
suporte social estavam relacionados a um menor nível de estresse ocupacional (Lindstrom-
Jansson et al., 2020). Além disso, uma revisão de estudos sugeriu que a prática da
meditação pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade relacionados ao trabalho (Bridger
et al., 2020).

Os riscos psicossociais no trabalho, como o estresse ocupacional, apresentam um


impacto negativo e significativo na saúde e bem-estar dos trabalhadores, bem como na
produtividade e lucratividade da empresa (Lazarus et al., 2020). Portanto, é importante que
as empresas desenvolvam estratégias eficazes para lidar com esses riscos e promover um
ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Uma das estratégias mais importantes que as empresas podem adotar é a


prevenção. Isso envolve a identificação e mitigação dos fatores de risco psicossocial que
podem levar ao estresse ocupacional e outros problemas de saúde mental (Lazarus et al.,
2020). Ainda Algumas das medidas preventivas incluem:

 Criar um ambiente de trabalho seguro e saudável: as empresas devem


fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, livre de assédio,
discriminação e outras formas de violência. Os trabalhadores também devem
ter acesso a equipamentos de proteção individual adequados, se necessário.
 Promover a comunicação eficaz: a comunicação eficaz pode ajudar a reduzir
os conflitos e aumentar a compreensão entre os trabalhadores. As empresas
devem incentivar a comunicação aberta e transparente e fornecer
treinamento em habilidades de comunicação, se necessário.
 Oferecer suporte aos trabalhadores: as empresas devem fornecer apoio aos
trabalhadores, como serviços de aconselhamento e programas de bem-estar.
Isso pode ajudar os trabalhadores a lidar com o estresse ocupacional e
outros problemas de saúde mental.
 Implementar políticas de trabalho flexíveis: a implementação de políticas de
trabalho flexíveis pode ajudar a reduzir o estresse ocupacional, permitindo
que os trabalhadores ajustem seus horários de trabalho e equilibrem melhor
suas vidas pessoais e profissionais.

Além disso, as empresas podem implementar estratégias de intervenção após a


ocorrência do estresse ocupacional. Isso pode incluir o acesso a serviços de saúde mental,
programas de reabilitação e reintegração no trabalho, e outras medidas para apoiar a
recuperação e a volta ao trabalho (Lazarus et al., 2020).

Algumas empresas também estão adotando abordagens inovadoras para lidar com
os riscos psicossociais no trabalho e o estresse ocupacional. Por exemplo, a introdução de
tecnologias de inteligência artificial e aplicativos móveis para monitorar o bem-estar dos
trabalhadores e fornecer feedback em tempo real pode ajudar a prevenir e mitigar os riscos
psicossociais no trabalho (Krampe et al., 2020).

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse estudo foi possível concluir que o estresse ocupacional é considerado um
dos maiores riscos para a saúde no local de trabalho, afetando significativamente a saúde
física e mental dos trabalhadores. Essas demandas podem ser de diferentes naturezas,
incluindo o excesso de trabalho, conflitos interpessoais, falta de suporte social e condições
de trabalho inadequadas. Esse quadro pode contribuir para a deterioração da saúde mental
dos trabalhadores, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão,
doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral. Além disso, o estresse
ocupacional também pode levar a problemas de relacionamento com colegas de trabalho,
prejudicando a dinâmica de equipe e a produtividade.

É importante relacionar o estresse ocupacional aos riscos psicossociais, para que se


seja possível analisar as suas causas, consequencias e estratégias de enfrentamento.
Esses riscos referem-se a fatores presentes no ambiente de trabalho que podem afetar a
saúde mental e física dos trabalhadores, causados pelo estresse ocupacional.

Diante desse cenário, é importante ressaltar que a prevenção do estresse


ocupacional deve ser uma preocupação constante das organizações. A promoção de um
ambiente de trabalho saudável, com suporte social adequado e políticas de flexibilidade no
trabalho, pode reduzir o estresse. Ao investir na saúde e bem-estar dos funcionários, as
empresas podem colher benefícios em termos de produtividade, retenção de talentos e
lucratividade. Portanto, é fundamental que as organizações reconheçam o impacto do
estresse ocupacional e implementem medidas preventivas para proteger a saúde e o bem-
estar de seus colaboradores.

Algumas estratégias que podem ser adotadas pelas organizações incluem a


promoção de um ambiente de trabalho saudável e equilibrado, e a promoção de um
ambiente de segurança psicológica. Em contrapartida, é necessário que os trabalhadores
desenvolvam estratégias individuais de coping, ou seja, esforços cognitivos e
comportamentais para lidar com situações estressantes.

Concluimos que o estresse ocupacional é um problema que deve ser compreendido,


relacionado com os riscos psicossociais como uma estratégia de análise das suas causas,
sintomas e consequências. Essa compreensão e análise é fundamental para o
desenvolvimento de estratégias de coping, individual e organizacional.
REFERÊNCIAS

Bridger, R. S., Day, A. J., Morton, D. B., & Nicholson, A. (2020). Occupational health psychology:
European perspectives onresearch, education and practice (3rd ed.). Nottingham, UK:
Nottingham University Press.

Carugati, F. (2019). Riscos psicossociais no trabalho: conceitos, fatores e consequências. Revista


Brasileira de Saúde Ocupacional, 44

De Toni, D., & Rocha, P. (2018). Estresse ocupacional: conceitos e desafios para a saúde do
trabalhador. Revista de Administração da UNIMEP, 16(2), 144-161.

Ferreira, R. C., & Barbosa, F. T. (2018). O estresse no trabalho e seus efeitos na saúde física e mental
do trabalhador. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 3(9), 37-49.

Hasselhorn, H. M., Tackenberg, P., Kuemmerling, A., Wittenberg, J., Simon, M., Conway, P. M., ... &
Schmidt, S. G. (2019). Psychosocial working conditions and well-being among nurses in
European hospitals: research model, preliminary results, and perspectives. International Journal
of Health Services, 49(1), 163-185.

International Labour Organization. (2021). Stress at work. Disponível em:


https://www.ilo.org/global/topics/stress-at-work/lang--en/index.htm. Acesso em: 02 de abril de
2023.

Justo, L. P., Araújo, F. A., & Silva, L. F. (2018). Estresse ocupacional e seus efeitos na saúde física e
mental dos trabalhadores: uma revisão integrativa da literatura. Revista de Administração
Hospitalar e Inovação em Saúde, 9(2), 55-70.

Krampe, H., Mulder, R., & Schelvis, R. (2020). Preventing and mitigating psychosocial risks at work
using innovative technologies: A scoping review. Safety and Health at Work, 11(1), 13-21.

Kouvonen, A., Vahtera, J., Oksanen, T., Pentti, J., & Virtanen, M. (2019). Work-related stress and
health. In Handbook of Stress and Health (pp. 301-318). Springer, Cham.

Lazarus, R. S., & Folkman, S. (2020). Stress, appraisal, and coping. Springer Publishing Company.

Llorens, C., Schaufeli, W., Bakker, A., & Salanova, M. (2021). Does a positive gain spiral of resources
at work also spiral upwards in the work–family interface? Journal of Happiness Studies, 22(4),
1445-1464. https://doi.org/10.1007/s10902-020-00322-2

Lipp, M. E. N., & Rocha, J. C. (2019). O estresse ocupacional e sua relação com a saúde do
trabalhador. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 17(1), 113-122.

Lindstrom-Jansson, V., Eek, F., Tyleman, H., & Ekberg, K. (2020). Work-related stress and health: A
qualitative study of public sector employees. International Journal of Environmental Research
and Public Health, 17(4), 1291. https://doi.org/10.3390/ijerph17041291

Lorente, L., Salanova, M., Martínez, I. M., & Schaufeli, W. B. (2021). How personal resources predict
work engagement and burnout: The role of occupational coping self-efficacy, optimism, and
resilience. Frontiers in Psychology, 12, 1-10.

Nascimento, E. L. do, & Zanatta, A. R. (2019). Riscos psicossociais no ambiente de trabalho: revisão
sistemática de literatura. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 44:e4. doi: 10.1590/2317-
6369ed008918
Organização Mundial da Saúde. (2019). Depressão. Disponível em:
https://www.who.int/mental_health/management/depression/en/. Acesso em: 02 de abril de
2023.

Rifai, M. A., Husain, S. A., Hussain, S. M., Khan, S. B., & Alghamdi, A. (2021). Occupational stress and
cardiovascular risk: A review of current evidence. Journal of occupational health, 63(1), e12200.
https://doi.org/10.1002/1348-9585.12200v.1,

Silva, L. F., & Lopes, C. S. (2021). Fatores psicossociais e estresse ocupacional: uma revisão
sistemática da literatura. Cadernos de Saúde Pública, 37(7), e00208620.
https://doi.org/10.1590/0102-311X00208620

Silva, A.B.; Santos, C.D. O estresse ocupacional como uma forma de estresse relacionada ao trabalho.
Revista Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho, 10(2), 123-136, 2021.

Souza, A. S. A., Rocha, T. B., Pereira, A. F., & Lopes Jr, L. C. (2018). Estresse e qualidade de vida em
estudantes universitários: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Qualidade de Vida,
10(4), 192-205.

Van der Klink, J. J., Blonk, R. W., Schene, A. H., & van Dijk, F. J. (2001). The benefits of interventions
for work-related stress. American journal of public health, 91(2), 270-276.

World Health Organization. (2010). WHO healthy workplace framework and model: background and
supporting literature and practices. World Health Organization. and hope. International Journal
of Stress Management, 28(2), 175-185. https://doi.org/10.1037/str0000268, 202

Zhou, J., Wang, X., Chen, Y., & Wu, H. (2022). The role of healthy work environment, social support,
and work flexibility policies in reducing occupational stress: A cross-sectional study.

Você também pode gostar