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RESUMO
O estresse ocupacional tornou-se uma das principais causas de adoecimento,
constituindo-se importante risco ao bem-estar psicossocial dos trabalhadores. Neste
contexto, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de estresse ocupacional em
funcionários de uma rede bancária na cidade de Três Rios/RJ. Para tanto foi realizada
uma entrevista com 10 colaboradores. Através da análise desta organização bancária
verificou-se o quão o stress ocupacional está envolvido direto e indiretamente com
todos os colaboradores que nela trabalham e no que isso influencia na produtividade dos
mesmos, em como eles lidam com este problema e o que pode ser feito para eliminar ou
ao menos minimizar o que este estorvo causa não somente neste ramo, mas também em
vários outros tipos de atividades.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
METODOLOGIA
RESULTADOS
50% 50%
Maculino
Feminino
27%
45%
20 - 30 anos
31 - 40 anos
41 - 50 anos
27%
10%
10%
40% 0 - 11 meses
10% 1 - 5 anos
6 - 10 anos
11 - 15 anos
16 - 20 anos
30% Acima de 21 anos
10% 10%
20% 0 - 11 meses
1 - 5 anos
30%
6 - 10 anos
11 - 15 anos
10%
16 - 20 anos
20% Acima de 21 anos
Gráfico 5: Cargos
10%
20%
Gerente PF
50%
Gerente PJ
Gerente de atendimento
20% Gerente Geral
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Como vimos durante o percurso deste trabalho, em uma análise feita com
funcionários de uma organização bancária, o stress ocupacional está ligado a
dificuldades de desempenho dos mesmos.
Portanto, diante desta questão, entendemos a necessidade de encontrar maneiras
saudáveis que possibilitem tal funcionário a lidar melhor com as atividades laborais, que
o ajudariam a prevenir, ou até mesmo aliviar problemas de saúde que se situam tanto na
dimensão física quanto na emocional e/ou psicológica.
Para isso, é importante que a instituição adote políticas e práticas que incentivem
um ambiente de trabalho saudável. Isso pode incluir o estabelecimento de programas de
gerenciamento de stress, o encorajamento de um cultura de apoio e respeito, a promoção
do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Além disso, a oferta de recursos de saúde
mental e a criação de um ambiente de trabalho que incentive a comunicação aberta e a
colaboração.
Ao término desta pesquisa de stress ocupacional, ficou claro que esse é um
problema que atinge, abrange a maioria das pessoas, que trabalham, e neste quesito de
agência bancária, é um problema que vem a tempos, e esta profissão hoje, é uma
profissão muito visada, muitas pessoas querem e sonham em trabalhar em bancos, as
vezes só vendo o bonus da profissão, as coisas boas que ela oferece, e não vê os
problemas que podem causar durante a vida, e com base nesta pesquisa devemos
questionar, quanto vale nossa saúde mental? Nossa saúde física? Bons salários, vales,
plano de saúde, no fim de tudo, vale a pena? Por que trabalhadores que tem isso tudo,
ainda assim possuem problemas psicológicos?
As perguntas são diversas, e tudo sempre deve ser bem analisado, o que temos
que ter em mente, é que, nós somos descartáveis para nossos empregadores, ninguém é
insubstituível, e a nossa saúde, também é assim, por isso devemos, sempre priorizar,
saúde, família, e tempo, porque isso não volta.
A partir desses dados nota-se o quanto o estresse é prejudicial no ambiente de
trabalho e na vida dos colaboradores, já que leva a um sofrimento tanto físico quanto
emocional, a afastamentos do trabalho e, também, diminuição da produtividade do
funcionário. Tratando-se de bancários, fatores como diminuição da atenção, da
memória, perda do senso de humor e impaciência, por exemplo, são extremamente
prejudiciais, visto que sua função é diretamente com o cliente. Assim, percebe-se a
importância de estudos e intervenções dentro das empresas, buscando qualidade de vida
e melhores condições, de forma que o funcionário consiga desempenhar seu papel com
excelência sem passar por sofrimentos que lhe causem danos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DONAT, Julia Candia et al. Terapia de Exposição com Realidade Virtual para
Transtorno de Estresse Pós-Traumático para bancários: um estudo de caso com o banco
virtual. Contextos Clínicos, v. 10, n. 1, p. 23-32, 2017.