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ESTUDO DE CASO SOBRE O PREJUDÍCIO DO STRESS

OCUPACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO BANCÁRIA –


UFRRJ / ITR 2023

RESUMO
O estresse ocupacional tornou-se uma das principais causas de adoecimento,
constituindo-se importante risco ao bem-estar psicossocial dos trabalhadores. Neste
contexto, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de estresse ocupacional em
funcionários de uma rede bancária na cidade de Três Rios/RJ. Para tanto foi realizada
uma entrevista com 10 colaboradores. Através da análise desta organização bancária
verificou-se o quão o stress ocupacional está envolvido direto e indiretamente com
todos os colaboradores que nela trabalham e no que isso influencia na produtividade dos
mesmos, em como eles lidam com este problema e o que pode ser feito para eliminar ou
ao menos minimizar o que este estorvo causa não somente neste ramo, mas também em
vários outros tipos de atividades.

Palavras-chave: Stress ocupacional; Organizações bancárias; Funcionários.

Jader Bento Maia/ 2018630571

Paulo Roberto Missias Correa/ 2018630596

Lucas Brochado Ribeiro/ 20220019061

AV2 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO – TR 770 – 2023.1

Três Rios, 03 de Julho de 2023.


INTRODUÇÃO

O stress é uma resposta física e psicológica a situações ou eventos que são


percebidos como desafiadores, ameaçadores ou exigentes. É uma reação natural do
corpo a estímulos externos, e pode variar de leve a intenso. Na vida moderna, o stress
tornou-se uma parte comum do cotidiano de muitas pessoas, e as grandes organizações,
incluindo as organizações bancárias, não são exceção.
As grandes organizações, como os bancos, muitas vezes operam em ambientes
altamente competitivos e de ritmo acelerado. Os funcionários são frequentemente
confrontados com prazos apertados, metas agressivas e pressões para alcançar
resultados. Além disso, as mudanças constantes no mercado financeiro, a necessidade
de se manterem atualizados com as regulamentações e políticas em constante evolução,
bem como a demanda por atendimento ao cliente eficiente e de qualidade, podem
contribuir para um ambiente de trabalho estressante.
As longas horas de trabalho, a falta de controle sobre o trabalho, a sobrecarga de
tarefas, a concorrência interna, as demandas conflitantes e a pressão por desempenho
também são fatores que podem aumentar o nível de stress nas organizações bancárias.
Além disso, a natureza financeira do setor bancário pode adicionar uma dimensão
adicional de stress, uma vez que as decisões tomadas pelos funcionários podem ter
implicações significativas para os clientes e para a organização como um todo.
O stress excessivo nas organizações bancárias pode ter consequências negativas
tanto para os funcionários quanto para as organizações. Os funcionários podem
experimentar problemas de saúde física e mental, como fadiga, ansiedade, depressão e
distúrbios do sono. Isso pode levar a uma diminuição da produtividade, aumento do
absenteísmo e do presenteísmo (estar presente no trabalho, mas com baixo desempenho
devido ao stress).
Para lidar com o stress ocupacional nas organizações bancárias e promover o
bem-estar dos funcionários, é importante que as instituições adotem políticas e práticas
que incentivem um ambiente de trabalho saudável. Isso pode incluir o estabelecimento
de programas de gerenciamento de stress, o encorajamento de uma cultura de apoio e
respeito, a promoção do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, a oferta de recursos de
saúde mental e a criação de um ambiente de trabalho que incentive a comunicação
aberta e a colaboração. Ao abordar o stress de forma proativa, as organizações bancárias
podem promover o bem-estar dos funcionários e melhorar o desempenho geral.
Neste contexto, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de estresse
ocupacional em funcionários de uma rede bancária na cidade de Três Rios/RJ.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

O stress no trabalho nada mais é do que reações e respostas do corpo e da mente


ao estímulos profissionais. Complementando, de acordo com Lipp (2000, p. 11), o
Estresse ocupacional, proveniente das relações de pressão, complexidade e ambiguidade
no ambiente de trabalho, é definido como algo que resulta da incapacidade do indivíduo
de lidar com as fontes potenciais de pressão no trabalho, situação que pode trazer
conseqüências físicas e mentais indesejáveis para a saúde e a satisfação individual,
podendo também afetar a produtividade das organizações.
Cabral et al. (2017) definem o estresse como a síndrome que apresenta
correlações profundas com o estado de saúde mental, física e social, influenciando o
processo de saúde e doença dos indivíduos. Conceitua o estresse como o resultado 4 de
influências positivas e negativas. Para eles, o estresse pode ser benéfico auxiliando o
homem a vencer e conquistar desafios quanto debilitar o organismo e auxiliando no
aparecimento de diversas doenças que minimizam a qualidade de vida e influencia
negativamente nas relações sociais.
O Brasil, país que vivemos, é o segundo país com maior índice de estresse no
trabalho no mundo, como foi dito em aula, isso é extremamente preocupante.
Segundo pesquisas realizadas, o estresse no trabalho é algo que vem aumentando
cada dia mais, com o avanço da tecnologia, maior qualidade e facilidade no trabalho, a
tendência era isso diminuir, mas não é isso que vemos. Desta forma, é necessário
analisar quais são os motivos para que isso esteja acontecendo.
A cobrança tanto profissional, como pessoal de cada um, é um dos fatores que
está acarretando este fato, além disso, coisas que aconteceram nos últimos anos, como a
pandemia do COVID19, fez com que muitas pessoas perdessem entes queridos, postos
de trabalho, e quem não perdeu, acabou acumulando funções, e tendo um maior medo,
de perder seus sustentos.
Mas além desses fatores, muitas outras coisas podem causar o stress no trabalho,
como por exemplo, problema com seus superiores, assedio, falta de estrutura adequada
para realização do trabalho, falta de um plano de carreira dentro da instituição, se sentir
desvalorizado diariamente, difícil entendimento do que se é pedido, pressão excessiva,
entre outros.
De acordo com Jacques e Amazarray (2006, p. 96), os sintomas físicos
recorrentes de estresse mais citados são: “[...] fadiga, dores de cabeça, insônia, dores no
corpo, palpitações, alterações intestinais, náuseas, tremores, extremida-des frias e
resfriados constantes.” Ele também cita alguns dos sintomas emocionais mais
frequentes, “[...] diminuição da atenção concentrada e da memória, indecisão, confusão,
perda do senso de humor, ansiedade, depressão, raiva, frus-tração, preocupação, medo,
irritabilidade e impaciência.”

METODOLOGIA

Uma entrevista qualitativa é um método de coleta de dados amplamente usado


em pesquisas sociais e comportamentais. É uma técnica de pesquisa que envolve a
interação direta entre o entrevistador e o entrevistado, com o objetivo de obter
informações detalhadas e aprofundadas sobre as perspectivas, experiências e opiniões
dos participantes.
A entrevista qualitativa busca compreender os significados, interpretações e
contextos dos fenômenos estudados, em oposição a uma abordagem quantitativa que se
concentra em medições e estatísticas. Ela permite que os entrevistados expressem suas
percepções de forma aberta e oferece ao pesquisador a oportunidade de explorar temas
complexos e nuances em profundidade.
Uma entrevista pode ser definida como um encontro estruturado ou
semiestruturado entre o entrevistador e o entrevistado, no qual o entrevistador faz
perguntas e o entrevistado responde. O objetivo principal da entrevista é coletar
informações relevantes para a pesquisa ou investigação em questão. Essas informações
podem ser obtidas por meio de perguntas abertas, que permitem ao entrevistado
fornecer respostas completas e elaboradas, ou perguntas fechadas, que requerem
respostas curtas e diretas.
As entrevistas podem ser conduzidas de forma presencial, por telefone ou por
meio de plataformas de videoconferência, dependendo das circunstâncias e das
preferências do entrevistador e dos entrevistados. A condução de uma entrevista requer
habilidades de escuta ativa, empatia e capacidade de formulação de perguntas relevantes
e provocativas.
As entrevistas qualitativas são amplamente utilizadas em diferentes campos de
pesquisa, como ciências sociais, psicologia, antropologia, educação e saúde, entre
outros. Elas fornecem uma maneira valiosa de obter insights profundos e compreender
as experiências e perspectivas dos participantes, contribuindo para uma compreensão
mais rica e contextualizada dos fenômenos estudados.
Abaixo temos o questionário utilizado nas entrevistas realizadas com os
funcionários da organização bancária que escolhemos para esta análise.

Quadro 1: Questionário da Entrevista


ENTREVISTA
Data: -----/------/------
Idade:
Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
Estado Civil:
Filhos: ( ) Sim ( ) Não Quantos?
Tempo de experiência de trabalho?
Tempo na organização?
Formação profissional:
Qual cargo que ocupa?
Carga Horária Semanal:
Quais são os fatores positivos no trabalho?
Quais são os fatores de stress no trabalho?
Quais as consequências stress no trabalho?
Como lida ou faz pra amenizar o stress no trabalho?
Fonte: Desenvolvidos pelos autores, 2023

RESULTADOS

A pesquisa foi realizada em uma instituição bancária na cidade de Três Rios,


caracterizada por ser uma instituição financeira antiga, de grande porte, tendo
abrangência nacional e internacional. A agência em análise, é uma agência de varejo, e
possui como público-alvo pessoas jurídica e pessoas físicas. foram entrevistadas.
Para a pesquisa foram entrevistas 10 pessoas, sendo realizado um estudo
qualitativo, que é um estudo dos aspectos sociais, e aspectos do comportamento
humano, através de uma entrevista, que foi coletado informações pessoais dos
participantes, além de fatores positivos, negativos, consequências dos stress tanto no
trabalho, quanto na vida pessoal e como é lidado com isso no dia a dia.

Gráfico 1: Gênero dos Entrevistados

50% 50%
Maculino
Feminino

Fonte: Desenvolvidos pelos autores, 2023

De acordo com o gráfico 1 50% dos entrevistados eram do gênero masculino e


50% do gênero feminino.

Gráfico 2: Idade dos Entrevistados

27%

45%
20 - 30 anos
31 - 40 anos
41 - 50 anos
27%

Fonte: Desenvolvidos pelos autores, 2023


De acordo com o gráfico 2 os entrevistados possuíam idade entre 20 e 50 anos.
Sendo que 27 % possuíam a faixa etária entre 20 e 30 anos, 27% entre 41 e 50 anos e a
maioria 46% entre 41 e 50 anos.

Gráfico 3: Tempo de Experiência como Bancário

10%
10%
40% 0 - 11 meses
10% 1 - 5 anos
6 - 10 anos
11 - 15 anos
16 - 20 anos
30% Acima de 21 anos

Fonte: Desenvolvidos pelos autores, 2023

Através do gráfico 3 verificou-se que 10% dos entrevistados possuíam até 11


meses de experiência profissional, 10% entre 1 e 5 anos, 10% entre 6 e 10 anos, 30%
entre 16 e 20 anos e 40 % acima de 21 anos. Desta forma podemos inferir que a maioria
dos respondentes, 70 % possuem acima de 16 anos de experiência profissional como
bancário.

Gráfico 4: Tempo de Trabalho na Instituição pesquisada

10% 10%

20% 0 - 11 meses
1 - 5 anos
30%
6 - 10 anos
11 - 15 anos
10%
16 - 20 anos
20% Acima de 21 anos

Fonte: Desenvolvidos pelos autores, 2023


Em relação ao trabalho de trabalho na Instituição pesquisada, verificou-se
através do gráfico 4 que 10% trabalham até 11 meses, 10% trabalham mais que 21 anos,
10 % trabalham entre 6 e 10 anos, 20% trabalham entre 11 e 15 anos, 20 % trabalham
entre 1 e 5 anos e 30 % trabalham entre 16 e 20 anos.

Gráfico 5: Cargos

10%

20%
Gerente PF
50%
Gerente PJ
Gerente de atendimento
20% Gerente Geral

Fonte: Desenvolvidos pelos autores, 2023

De acordo com o gráfico 5 10 % dos entrevistados são Gerente Geral, 20 % são


Gerente de atendimento, 20% são Gerente PJ e 50 % Gerente de Pessoa Física.
Verificou-se também que todos os respondentes possuem a mesma carga horária.
Os fatores positivos, os fatores de stress nos trabalhos e as consequências para a
vida, relatadas pelos funcionários são quase as mesmas. E o resultado se torna
surpreendente por este motivo, pessoas tão diferentes, em fases diferentes de vida,
relatam praticamente os mesmo problemas e fatores positivos.
Como fatores positivos, podemos destacar os benefícios como: plano de saúde,
vale refeição, vale alimentação; a boa remuneração; o bom ambiente com os outros
funcionários; além de chance de crescimento dentro da instituição e através de meta, o
salário pode chegar a valores maiores.
O fator de stress foi comum entre todos, o nível de cobrança da instituição é bem
excessivo, o que traz um pouco de desconforto e medo para os mesmos, por mais que
não tenha alta rotatividade de funcionários, os que estão ali se sentem bastante
pressionados para estarem batendo suas metas, e quando são alcançadas, a sempre o
pedido de mais, de chegar além, de ir além, o que a certo ponto chega a ser um pouco
incomodo para todos, de todos os cargos, essa foi a única reclamação, e principal fator
de stress de todos os funcionários.
As consequências do stress no trabalho, novamente foram praticamente iguais,
todos foram unanimes em deixarem claro, que não consegue separar os problemas
profissionais, na vida pessoal, o que acaba acarretando, em descontar um pouco nos
relacionamentos da vida pessoal, tanto com esposa, namorados, filhos aqueles que
possuem, e etc. Além disso é descontado por todos na má alimentação, como um
prêmio, por tudo aquilo que é trabalhado, isso causa problemas de saúde, sobrepeso,
falta de tempo para realizar algumas tarefas normais do dia a dia foi relatado por todos
também, e em todos os homens da entrevista foi relatado o uso de álcool, o que pode ser
um indicio deste stress, e pelas mulheres excesso de compra, o que pode ser só um
coincidência, ou um indicio de algo que é como recompensa por aquilo que produz.
O único ponto que difere bem entre eles, é a forma como lidam para amenizar
esse stress, como dito acima, o que igualou, foram todos os homens da instituição os 4
que foram entrevistados, relatarem consumo de álcool, e as 6 mulheres, descontando em
compras de roupa e outras itens e acessórios, além disso, foram citado, passar tempo
com a família, até aqueles que não tem filho, deixaram isso claro, passar tempo com pai,
mãe, avós, outros falaram em pescar, um citou esportes, leitura foi um habito falado por
mais de uma pessoa também, e esses foram todos os pontos citados.

DISCUSSÃO

O estresse ocupacional é o resultado da incapacidade de enfrentamento do


indiví-duo frente aos estressores organizacionais, que interferem no sua qualidade de
vida, provocando desajustes no seu desempenho. O sistema bancário sofre intensas e
rápidas mudanças, exigindo flexibilidade dos seus funcionários.
O principal problema que podemos observar através da análise das entrevistas
realizadas com os funcionários desta organização é que todos eles têm problema com o
excesso de cobrança por atingimento de metas e cobranças de seus superiores e de
acordo com o que foi conversado com os mesmos, isso não é exclusividade somente
desta organização, pois muitos tem colegas, amigos e familiares que trabalham em
outras empresas do mesmo segmento e a reclamação são sempre as mesmas que eles
relataram nas entrevistas.
Nota-se pela fala dos entrevistados que eles vivenciaram algum tipo de
frustração no que diz respeito à sobrecarga trabalhista e estresse gerado por essas metas.
Instituições bancárias que visam apenas o lucro e não tem como foco a qualidade de
vida dos seus trabalhadores com a criação de espaços, bonificações e momentos de
relaxamento acabam gerando a eles altos índices de abandono do trabalho e doenças
ocupacionais de cunho mental. Por isso a necessidade de estratégia cujo foco seja a
QVT de seus colaboradores (DONAT et al., 2017).
Corroborando com esses achados verifica-se que não só as questões psicológicas
ligadas ao estresse (metas, pressão e sobrecarga de tra-balho) podem representar fonte
de insatisfação aos executivos bancários, questões de cunho material (objetivo) também
são fonte de queixas e insatisfações: valor da remuneração, critérios para promo-ção de
cargos, status gerado pela hierarquia do cargo ocupado, sentimento de segurança
oferecido pelo local de trabalho, carga horária que permita desfrutar de qualidade
de vida fora do trabalho e outros. (CHIODO, 2011, p. 29-30).

CONCLUSÃO

Como vimos durante o percurso deste trabalho, em uma análise feita com
funcionários de uma organização bancária, o stress ocupacional está ligado a
dificuldades de desempenho dos mesmos.
Portanto, diante desta questão, entendemos a necessidade de encontrar maneiras
saudáveis que possibilitem tal funcionário a lidar melhor com as atividades laborais, que
o ajudariam a prevenir, ou até mesmo aliviar problemas de saúde que se situam tanto na
dimensão física quanto na emocional e/ou psicológica.
Para isso, é importante que a instituição adote políticas e práticas que incentivem
um ambiente de trabalho saudável. Isso pode incluir o estabelecimento de programas de
gerenciamento de stress, o encorajamento de um cultura de apoio e respeito, a promoção
do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Além disso, a oferta de recursos de saúde
mental e a criação de um ambiente de trabalho que incentive a comunicação aberta e a
colaboração.
Ao término desta pesquisa de stress ocupacional, ficou claro que esse é um
problema que atinge, abrange a maioria das pessoas, que trabalham, e neste quesito de
agência bancária, é um problema que vem a tempos, e esta profissão hoje, é uma
profissão muito visada, muitas pessoas querem e sonham em trabalhar em bancos, as
vezes só vendo o bonus da profissão, as coisas boas que ela oferece, e não vê os
problemas que podem causar durante a vida, e com base nesta pesquisa devemos
questionar, quanto vale nossa saúde mental? Nossa saúde física? Bons salários, vales,
plano de saúde, no fim de tudo, vale a pena? Por que trabalhadores que tem isso tudo,
ainda assim possuem problemas psicológicos?
As perguntas são diversas, e tudo sempre deve ser bem analisado, o que temos
que ter em mente, é que, nós somos descartáveis para nossos empregadores, ninguém é
insubstituível, e a nossa saúde, também é assim, por isso devemos, sempre priorizar,
saúde, família, e tempo, porque isso não volta.
A partir desses dados nota-se o quanto o estresse é prejudicial no ambiente de
trabalho e na vida dos colaboradores, já que leva a um sofrimento tanto físico quanto
emocional, a afastamentos do trabalho e, também, diminuição da produtividade do
funcionário. Tratando-se de bancários, fatores como diminuição da atenção, da
memória, perda do senso de humor e impaciência, por exemplo, são extremamente
prejudiciais, visto que sua função é diretamente com o cliente. Assim, percebe-se a
importância de estudos e intervenções dentro das empresas, buscando qualidade de vida
e melhores condições, de forma que o funcionário consiga desempenhar seu papel com
excelência sem passar por sofrimentos que lhe causem danos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, Patrícia Martins Fagundes et al. Motivação, Comprometimento E Exaustão


No Trabalho: Uma Análise Sobre O Trabalhador Bancário. Revista Alcance, v. 24, n. 4,
2017.

DONAT, Julia Candia et al. Terapia de Exposição com Realidade Virtual para
Transtorno de Estresse Pós-Traumático para bancários: um estudo de caso com o banco
virtual. Contextos Clínicos, v. 10, n. 1, p. 23-32, 2017.

CHIODO, Paola Beatriz Guerreiro. Cobrança por resultados no trabalho bancário: as


principais queixas dos executivos. 2011. 54 p. Dissertação (Especialização em Gestão
de Negócios Financeiros)–Universidade Fe-deral do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
2011.
JACQUES, Maria da Graça Corrêa; AMAZARRAY, Mayte Raya. Trabalho Bancário e
Saúde Mental no Paradigma da Excelência. Boletim da Saúde, Porto Alegre, v. 20, n. 1,
jan./jul. 2006.

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