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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Os segundos vão passando lentamente e a sexta-feira parece não ter hora para chegar. Você sonha com
os finais de semana, com as suas férias, e sente prazer somente na hora de bater o ponto no fim do
expediente.
Infelizmente, isso tudo acontece porque o trabalho pode ter deixado de ser atrativo para você e os motivos
podem ser muitos.
Entretanto, o número de infelicidade com o trabalho é alarmante: 9 em cada dez brasileiros não se sentem
felizes no trabalho, segundo pesquisa realizada pela Survey Monkey.
E, para compararmos, quando se investiga sobre saúde mental, o número é bastante similar. Veja, a ISMA
Brasil (International Stress Management Association) aponta que 9 em cada dez brasileiros apresentam
algum sintoma de ansiedade.
Mas, afinal, o que há de errado nas empresas e por que a insatisfação com o trabalho se tornou quase
generalizada? Como as organizações podem repensar o seu ambiente de trabalho para a promoção da
qualidade de vida? A culpa é toda do trabalho?
Aproveite para compartilhar esse artigo com a sua rede, pois a qualidade de vida no trabalho pode ser a
principal dificuldade das empresas e dos profissionais da área de RH.
Confira dicas de como ter uma boa qualidade de vida no trabalho e como a ciência e a tecnologia podem
ajudar nesse processo! A seguir, saiba quais são os tópicos que iremos abordar ao longo da sua leitura:
O que é a qualidade de vida no trabalho?
Qual a importância da qualidade de vida no trabalho?
Quais as vantagens de ter qualidade de vida no trabalho?
Como medir a qualidade de vida dos meus colaboradores?
software controle de ponto reduz processos operacionais
Vamos lá?
O que é a qualidade de vida no trabalho?
A qualidade de vida no trabalho nem sempre foi considerada pelos empregadores. Foram necessários anos
para que os trabalhadores tivessem seus direitos garantidos por lei.
No entanto, ainda existem grandes desafios dentro das empresas: o de manter a saúde e o bem-estar dos
colaboradores para que eles se sintam bem no ambiente de trabalho. Consequentemente, irão produzir mais
e melhor.
Outro fator que mudou nos últimos milhares de anos foi a relação do homem com o trabalho e qual seria o
seu papel, tanto na engrenagem de uma sociedade, quanto para o desenvolvimento das civilizações.
A história da humanidade é capaz de nos mostrar essa relação e como a qualidade de vida se tornou
importante no ambiente do trabalho.
Embora o trabalho fosse um instrumento de tortura e um castigo para escravos e para a baixa sociedade na
Antiguidade e na Idade Média, ele sempre foi necessário para o avanço da humanidade.
A partir do conhecimento científico e filosófico, as sociedades foram se formando e criando suas próprias
regras a partir de suas necessidades. O trabalho agora, dignifica o ser humano e seu significado se
transforma e se molda a cada nova geração.
Os tempos modernos e o ambiente pós-guerra demandaram uma reivindicação proletária por melhores
condições de trabalho.
Já as empresas, devido às legislações que protegem o trabalhador, perceberam que um ambiente mais
produtivo não é necessariamente aquele em que o empregador exerce uma pressão em prol de seus
objetivos.
Eric Trist, por volta de 1950, experienciou as relações dos indivíduos com o trabalho ao repensar suas
estruturas para as tarefas cotidianas. O estudo analisou de que forma seria possível tornar esse ambiente
menos penoso. O termo QVT, ou Qualidade de Vida no Trabalho surgiu, mas ganhou força apenas duas
décadas depois.
Nos anos 70, o professor Louis Davis – da Universidade da Califórnia – entendeu que o termo QVT e as
novas estruturas organizacionais poderiam ser cruciais para o desempenho das empresas. Além disso,
percebeu que isso dependeria da saúde e bem-estar dos profissionais.
Hoje, sabe-se que a qualidade de vida no trabalho está diretamente ligada ao bem-estar físico, emocional,
psicológico e financeiro da pessoa. Dessa formas, as suas atitudes ou reações revelam quais têm sido as
experiências – negativas ou positivas – do colaborador em relação ao trabalho.
Davis chegou a uma conclusão que hoje nos parece óbvia, contudo, muitas vezes não é praticada:
profissionais desmotivados, desanimados e infelizes produzem menos, e isso reduz a capacidade produtiva
da empresa.
Atualmente, o conceito de qualidade de vida no trabalho significa promover a implementação de melhorias
em prol da saúde e do bem-estar dos colaboradores, sejam no âmbito pessoal ou profissional.
Qual a importância da qualidade de vida no trabalho?
As empresas que ignoram a satisfação de seus clientes internos, ou seja, seus colaboradores, não terão
sucesso com os clientes externos. Um processo de vendas ou entrega de serviço é reflexo da motivação e
satisfação dos colaboradores. Devido a esses motivos, os ambientes de trabalho tóxicos possuem um prazo
de validade.
Antigamente, as empresas costumavam perguntar a seguinte frase na hora da entrevista: “você sabe
trabalhar sob pressão?”. Essa frase revela uma cultura organizacional que pode conter um grande índice de
turnover.
Em qualquer trabalho existe uma certa pressão para concluir as metas. Porém, se a empresa prezar pela
qualidade das ações e não necessariamente pela quantidade de tarefas concluídas, a “pressão” será
substituída por ações inteligentes para manter o colaborador feliz, motivado e alinhado com as expectativas
empresariais.
O grande desafio para o setor de RH é compreender o que, dentro do ambiente de trabalho, gera a pressão
que ocasiona problemas de saúde, como: estresse, ansiedade, depressão, problemas psicológicos, doenças
psicossomáticas, problemas de relacionamento, improdutividade, absenteísmo e falta de engajamento.
A importância do QVT está em impedir que a saúde organizacional seja afetada, e que os colaboradores
possam executar suas tarefas com plenitude.
Não estamos aqui ignorando os conflitos e alegando que a qualidade de vida no trabalho precisa ser um
“conto de fadas”, contudo, precisa sim ser um ambiente propenso à felicidade.
As empresas que apostam em metodologias para gerenciar o comportamento dos colaboradores, a
produtividade das equipes e até mesmo implementam culturas organizacionais favoráveis, possuem
resultados maiores e melhores.
A qualidade de vida no trabalho não é instalar uma mesa de sinuca, colocar algumas poltronas e jogos
disponíveis para o tempo livre do colaborador.
A qualidade de vida no trabalho é entender o contexto que o colaborador está inserido, o que é necessário
para suas tarefas, e de que maneira esse colaborador pode ser bem sucedido sem prejudicar sua saúde.
Por outro lado, as empresas também se beneficiam da felicidade de seus colaboradores. As organizações
que investem em QVT conseguem gerenciar melhor as competências dos funcionários, bem como
implementar estratégias para manter os índices de satisfação e desempenho altos, correspondendo às
expectativas empresariais.
No entanto, a qualidade de vida não se restringe ao trabalho, por isso, é necessário que as empresas cuidem
dos fatores psicológicos e emocionais dos seus colaboradores. Tudo isso, pois a saúde mental pode ser
afetada por fatores alheios ao gerenciamento das empresas. Em vista disso, é necessário estar sempre
atento aos seus colaboradores.
Quais as vantagens de ter qualidade de vida no trabalho?
Existem empresas que apostam em mutirões semestrais de saúde que contam com profissionais de diversas
áreas. Esses profissionais têm como principal objetivo orientar os colaboradores a adotarem um estilo de
vida mais saudável.
Outras empresas adotam a cultura organizacional da boa comunicação interna e feedback, que, a partir do
compartilhamento de informações, constroem seus objetivos juntos e chegam a resultados mais rápido,
valorizando assim a opinião do colaborador.
Qualquer que seja a estratégia utilizada pelas empresas, fato é que existe a necessidade de cuidar da saúde
do colaborador que deve ser inerente a qualquer processo avaliativo. A saúde precisa ser levada em
consideração, bem como a sua qualidade de vida pessoal e do trabalho.
Compreender o que é “qualidade de vida” e como ela é medida, é algo subjetivo e pessoal. Porém, as
empresas possuem parâmetros de excelência, desempenho e desenvolvimento.
A partir da gestão das expectativas empresariais é possível enxergar como os colaboradores recebem e
lidam com tais diretrizes.
Retenção de talentos
Alguma vez você já se deparou com um colega muito talentoso, que executava bem o seu trabalho, e que
por conta do clima organizacional, falta de processos definidos ou até mesmo problemas de relacionamento,
acabou pedindo demissão?
Existe a ideia de que “todos somos substituíveis”, porém, se você é um profissional de RH, sabe mais do
que ninguém o quão difícil é encontrar um verdadeiro talento. Além disso, também deve entender que a
retenção de talentos dentro das empresas pode levar a organização a um novo nível.
Em tempos de competitividade devido a inovação, cultura organizacional e até mesmo salário, os cargos se
tornaram mais voláteis. Antigamente, alguém concluía uma carreira com 30, 40 ou até 50 anos de empresa.
Hoje em dia não é mais assim.
Somente a geração Z irá trilhar até seis carreiras ao longo da vida, segundo estudos dos professores Andrew
Scott e Lynda Gratton da London Business School, retratado no livro “The 100-Year Life” (em português, “A
vida de 100 anos”).
Através de metodologias, como People Analytics, é possível ter uma gestão de pessoas e talentos orientada
a partir de dados. Hoje, as plataformas que lidam com isso concebem um parâmetro a partir dos dados e
possibilita identificar diversos problemas como absenteísmo e falta de engajamento.
As plataformas de HR Tech suprem a necessidade de indicadores que comprovem ou não a efetividade de
um colaborador. Elas ajudam a gerir as competências e a melhorar o ambiente corporativo ao ajustar suas
tarefas e cuidar da saúde do colaborador.
Controle de absenteísmo
O absenteísmo é pode ser um grande problema para o RH se ele não possui ferramentas para ajudar a
identificar os motivos de faltas e atrasos injustificados. Pressionar o colaborador para que ele cumpra seu
horário não basta.
As empresas invertem a situação do absenteísmo ao considerar que se trata de uma causa, sendo assim,
uma falta. Porém, o absenteísmo é uma consequência de algum problema pré existente.
Atrasos constantes são sinais de alerta de que o colaborador não está com sua saúde em pleno estado ou
existem problemas internos que precisam ser resolvidos. A mera substituição não resolverá essa questão,
a menos que o RH e os gestores investiguem e tomem providências.
Redução da taxa de turnover
Assim como citado anteriormente, o cuidado com a saúde e qualidade de vida do colaborador é
imprescindível para a redução da taxa de turnover, ou taxa de rotatividade.
Empresas que demitem e contratam vários funcionários todos os dias sem motivo consistente não cumprem
seu papel de gerenciamento de pessoas, tampouco de talento. E, mais uma vez, revela a debilidade da
qualidade de vida dos colaboradores.
A gestão de competências, de benefícios, de promoção à saúde e bem-estar, assim como uma boa
comunicação e cultura organizacional que conta com perfis diferentes para construir a solução coletivamente
é uma das maneiras de se reduzir a taxa de turnover.
Produtividade
A falta de produtividade ou falta de engajamento pode estar ligado a ansiedade. Seja devido a pressão do
trabalho, seja devido a falta de gestão dos processos organizacionais e muito menos das expectativas
empresariais.
A produtividade de um colaborador não depende somente dele. A empresa precisa promover tudo o que ele
necessita para concluir sua tarefa, sem prejudicar sua saúde.
Ainda que o corpo humano seja uma “máquina” em ação, os limites das necessidades biológicas e físicas
do ser humano não podem ser ultrapassados.
Todos nós, alguma vez já ouvimos histórias e queixas sobre empresas que controlam até os minutos que o
colaborador vai ao banheiro, ou emprega condições sub-humanas ao dar-lhe 10 minutos para as refeições.
A qualidade de uma tarefa depende do bem-estar emocional do colaborador, e depende que a saúde esteja
plena para que o trabalho seja executado da melhor maneira possível.
Você já ouviu falar sobre a ciência que trata da produtividade? A neuroprodutividade compreende os
mecanismos que atuam na neuroatividade cerebral e podem te ajudar a ser mais gentil consigo mesmo
quando as coisas parecerem sair fora do planejado.
Quando se trata de produtividade, o sistema de recompensa (dopamina) é contraditório.
Para aproveitar ao máximo a sensação agradável que você irá experimentar com o aumento da dopamina,
você precisa ativar seu sistema de recompensa de maneira produtiva, o que significa criar um sistema de
recompensa único assim que você executar bem uma tarefa. ⠀

Muitas pessoas travam sob pressão, mas uma dose da noradrenalina – que é um neurotransmissor da
resposta de fuga e luta – pode ser benéfica. Isso, especialmente em prazos curtos para entregar uma tarefa
(ex: de última hora). Uma quantidade certa de pressão (como prazo ou medo) pode aumentar a sua
produtividade.
Já a acetilcolina desempenha um papel importante no foco, no aprendizado e na memória. Em termos de
produtividade, uma deficiência de acetilcolina significa que você terá problemas de concentração. É
importante que você faça exercícios de foco, leitura de livros ou meditação para estimular esse
neurotransmissor.
No entanto, todos estes estímulos devem ser utilizados de maneira ponderada. A melhor maneira de ser
produtivo, sobretudo, é se divertir e tornar o ambiente agradável.
Colaboradores mais saudáveis
O setor de Recursos Humanos deve se preocupar com a saúde e a segurança no trabalho. Não apenas
para cumprir a legislação e evitar acidentes, mas sim para evitar doenças ocupacionais que infelizmente têm
sido cada vez mais comuns, tanto no Brasil como ao redor do mundo.
Realizar uma boa gestão de pessoas e controle de jornada de trabalho, por exemplo, são atitudes para
manter uma boa qualidade de vida.
Vale ressaltar que a segurança do trabalho geralmente prevê as questões físicas, por isso, é necessário que
o RH promova também ações para prevenção de doenças mentais e redução de estresse.
Não apenas em termos estruturais, a saúde está na concepção do próprio ambiente. Você sabia que a
neurociência estuda o comportamento humano e de quais formas ele reage a determinados estímulos?
Estudos indicam que o estresse pode ser reduzido através de recursos naturais. O design biofílico explica
que os seus sentidos podem ser acalmados diante de sons, cores, cheiros e texturas que lembram a
natureza.
Essa é uma tendência tão forte que escritórios de grandes empresas, como o Google, estão adaptando os
seus ambientes de trabalho de acordo com essa ideia, para melhorar a produtividade dos seus funcionários
e diminuir o estresse.
A seguir, confira cinco dicas extraídas do site Casa da Revista Abril que contam como ter uma casa
relaxante, segundo a neurociência. As dicas se baseiam no design biofílico que pretende criar ambientes
mais relaxantes usando elementos da natureza:
Coloque água no ambiente
O som da água pode mascarar o barulho da rua ou até mesmo das conversas paralelas. A água (ou um
umidificador de ar) ajuda a deixar o ar do ambiente mais úmido (ótimo para quem sofre de problemas
respiratórios). Mesmo uma pequena fonte com água corrente pode fazer maravilhas por um cômodo e pela
sua sensação de tranquilidade.
Trabalhe cheiros agradáveis
Essências e aromas agradáveis nos cômodos com maior fluxo de pessoas é o ideal. Cheiros de natureza
acalmam os ânimos e aumentam a sensação de prazer no ambiente.
Refúgio
Um ponto importante desse estilo de design é criar ambientes que pareçam estar longe de tudo ou de todos.
Um canto de leitura que é separado do resto da empresa, uma sala coberta por uma parede de plantas, ou
até mesmo um canto para cochilar. Esses espaços passam a sensação de segurança e proteção e reduzem
muito o estresse.
Brinque com a luz
Se existem muitas janelas na empresa, elas também podem entrar nessa tendência. As persianas não
ajudam muito nesse quesito. Uma dica é que a empresa use cortinas diferentes, como de renda, para brincar
com a forma como a luz entra no ambiente e criar um efeito diferente nas paredes. Luz direta para trabalhar
não é indicado.
Crie espaços sem tecnologia
Acredite, ter alguns espaços que ficam livres de tecnologia muda o seu centro de foco. Se manter o seu
quarto sem qualquer tipo de tecnologia (incluindo a televisão e jogos!), é muito difícil, você pode começar
com áreas menores, como a mesa do refeitório ou uma poltrona para descanso.
Desenvolvimento da empresa
A boa gestão é o que torna uma empresa bem sucedida. Seja com processos ou com pessoas, os
colaboradores são os recursos mais importantes de qualquer empresa.
No tratamento sobre qualidade de vida no trabalho, as empresas têm o papel de garantir que os
colaboradores estejam bem e prover todos os recursos necessários para um bom desempenho das
atividades propostas.
Colaboradores felizes, motivados e engajados são o combustível para qualquer empresa crescer. Mas, para
isso, é preciso que as empresas invistam em qualidade de vida.
Esse aspecto deve estar previsto no planejamento estratégico da empresa, bem como orçamento para a
promoção de atividades e treinamentos que tenham impacto positivo nas pessoas da empresa.
Seja na parte estrutural ou corporativa, os investimentos corretos podem salvar a empresa financeiramente
em tempos de crise externa. Por conta de medidas efetivas para melhorar sua qualidade de vida no trabalho,
seus colaboradores não irão abandonar a empresa nos períodos turbulentos.
Fortalecimento da cultura organizacional
A cultura organizacional é responsável por nortear processos e pessoas através de crenças, propósito,
missão, visão e valores de uma empresa.
Esse conjunto complexo e interdependente funciona quando a empresa o coloca em prática. Todos os
motivos pelos quais a empresa está aberta definem de que maneira a organização é capaz de conduzir e
gerenciar o negócio.
As pessoas são movidas pelo motivo. Sendo assim, por que a sua empresa – ou a empresa que você
trabalha – existe? Se você não souber, quem dirá seus subordinados ou clientes.
Ter uma cultura definida na empresa não é seguir um calendário comemorativo ou realizar convenções
habituais. Os processos e a forma de execução do dia a dia é o reflexo dos valores da empresa.
Os colaboradores precisam acreditar e confiar na empresa em que trabalham, no produto que vendem ou
no serviço que entregam. Uma grande falha das empresas é querer que o colaborador decore as frases de
missão e valores da empresa, mas não fazem acompanhamento para garantir que a cultura está sendo
seguida.
Por outro lado, o clima de uma organização é o termômetro perfeito para identificar o grau de
comprometimento dos colaboradores em relação à cultura organizacional.
Nesse ponto, a qualidade de vida dentro das empresas pode ser preservada a partir das estratégias e ações
promovidas pela cultura organizacional.
A qualidade de vida depende da cultura e da organização e de um bom clima para ser mantido. De nada
adianta as empresas realizarem eventos ou ações periódicas se não conseguem manter um bom clima para
preservar as relações interpessoais.
As empresas podem repensar sua cultura ao Comprometimento coletivo;
considerarem:
Liderança inteligente;
Um ambiente mais colaborativo;
Índices de desempenho constante;
A promoção da empatia entre colaboradores e
gestores; Boa gestão de processos, pessoas e
competências.
Como medir a qualidade de vida dos meus colaboradores?
Por que é tão difícil ter um ambiente agradável no trabalho? E, por que é tão necessário ter um bom ambiente
de trabalho?
Pontuar as dificuldades das pessoas e criar mecanismos para melhorar o ambiente é tarefa do RH e dos
gestores. É necessário que ambos utilizem estratégias e recursos tecnológicos para mensurar o nível de
qualidade de vida dos colaboradores através de pesquisas internas e indicadores de desempenho, por
exemplo.
Pesquisa interna:
Para começar, a empresa deve promover uma reunião entre o RH com os gestores para eleger os principais
problemas da empresa ou as principais impressões sobre o tema.
Cada líder de equipe deve promover a cultura do feedback e ter a sensibilidade para perceber algumas das
principais dificuldades das empresas como:
Problemas com superiores;
Dificuldade de se relacionar com colegas;
Falta de comprometimento alheio que impacta o trabalho;
Problema com processos e gestão de expectativas x realidade da empresa.
O primeiro passo é gerenciar pontualmente os problemas para não tomarem proporções maiores. Contudo,
é necessário realizar uma análise aprofundada para compreender a causa dos problemas e agir com
medidas de correção.
Líderes – ou chefes – também precisam ser avaliados para evitar falhas na gestão de pessoas, processos,
metas, objetivos, como também na cultura organizacional.
A pesquisa interna, sendo ela anônima ou não, é capaz de ditar exatamente quais são os problemas
enfrentados pelos colaboradores. Muitos já compreendem a causa e já sugerem melhorias.
Já os indicadores de desempenho são medidos através de controle de jornada, controle de ponto, horas
extras, banco de horas, taxa de absenteísmo, vendas, metas internas, metas individuais ou por equipe, etc.
Outra maneira é adotar a cultura de gerenciar as competências dos colaboradores, tanto na hora da
contratação, como na permanência de talento na empresa.
O Feedback é importante para avaliar qualquer assunto sobre a empresa. Líderes que são bons ouvintes
tomam decisões mais eficazes baseadas nas necessidades de sua equipe.
Em suma, os departamentos responsáveis devem adotar medidas e metodologias para melhorar a qualidade
de vida no trabalho, tais como:
Pesquisa interna; Dicas para maximizar a comunicação interna;
Indicadores de desempenho; Gestão de mudanças;
Feedback; Setor de recursos humanos inteligente;
Gestão por competência; HR Tech;
Mapeamento comportamental; Avaliação de desempenho;
Clima organizacional; Timesheet.
Dinâmica de grupo; Taxa de absenteísmo
A taxa de absenteísmo lida com as questões de engajamento do colaborador, como o controle de ponto,
atrasos, faltas, saídas antecipadas e até mesmo o número de atestados médicos.
Além de ser um indicador da saúde física ou emocional do colaborador, o índice de absenteísmo é capaz
de medir a satisfação dos colaboradores perante ao clima organizacional da empresa.
Por lei, existe uma tolerância de 10 minutos para atrasos. No entanto, atrasos excessivos e faltas constantes
e injustificadas são motivos para advertências e suspensões de colaboradores, e até mesmo demissão por
justa causa.
O controle de absenteísmo a partir de uma plataforma tecnológica pode dar aos gestores o conhecimento
das atitudes dos colaboradores e um acompanhamento inteligente para a tomada de decisão estratégica.
Clima organizacional
O principal recurso de uma empresa é o humano. As empresas precisam prestar atenção em seu clima
organizacional para promover um ambiente prazeroso de trabalho.
É necessário considerar as diferentes necessidades para cada geração. Existem profissionais que prezam
pela carreira, já os mais novos buscam trabalhar em empresas que possuem os mesmos valores e que se
preocupam com fatores externos como meio ambiente e política.
A promoção da qualidade de vida por meio do clima organizacional está em fortalecer o vínculo entre a
empresa e o colaborador, e entre os próprios colaboradores, e sua relação com os processos e trabalho no
geral.
A falta da identificação com determinadas tarefas ou cargos pode gerar conflitos interpessoais, por isso é
necessária uma gestão das competências para ressaltar os talentos dos colaboradores e aumentar a
produtividade da equipe no geral.
Dinâmicas de grupo para testar o relacionamento interpessoal e o engajamento com a empresa são
importantes para que a empresa tenha dados e parâmetros para tomar decisões estratégicas.
Avaliação de desempenho
As avaliações de desempenho permitem que líderes e gestores identifiquem o nível de engajamento e
desenvolvimento de seus colaboradores.
Além de proporcionarem uma visão geral sobre os pontos fortes e os pontos a serem melhorados dos
colaboradores, a empresa e o próprio colaborador passam a ter clareza sobre seu desempenho e de que
maneira podem melhorar.
Toda empresa tem o seu processo para realizar tal avaliação, mas basicamente é necessário traçar um
objetivo, escolher um método, reunir informações de engajamento, coletar feedbacks das pessoas da equipe
ou com quem se relaciona, e dar início aos processos.
Algumas empresas adotam questionários para avaliar semestralmente seus colaboradores, já outras
preferem realizar feedbacks pessoais para absorver melhor todas as informações preciosas que o
colaborador tem a explanar.
A avaliação de desempenho é importante para validar ou reavaliar a estratégia tomada para o fortalecimento
da cultura organizacional ou até mesmo da própria qualidade de vida no trabalho.
Software de controle de jornada
Com dados da jornada de trabalho e do controle de ponto eletrônico é possível que a empresa saiba se o
colaborador está com problemas pessoais, psicológicos, emocionais, originados dentro ou fora da empresa.
Cabe aos gestores e líderes verificar o ponto dos funcionários com frequência e ter uma comunicação ativa
com o colaborador para evitar absenteísmo, falta de produtividade ou até mesmo falta de engajamento com
a empresa.
Pode parecer uma simples burocracia, mas o controle de ponto pode revelar se existe alguma questão
pessoal ou profissional que a empresa possa intervir ou auxiliar.
Através de softwares inteligentes como o sistema de controle de jornada do PontoTel os gestores têm
acesso a uma vasta análise de dados e relatórios para acompanhar o desempenho e engajamento de seus
colaboradores.
Conclusão
A qualidade de vida dos colaboradores é fundamental para o desempenho da empresa. Já que as
organizações são feitas de pessoas, é natural que se pense em maneiras para melhorar a vida e as relações
interpessoais dos colaboradores.
No entanto, existem empresas que ignoram o bem-estar de seus colaboradores e focam apenas na redução
de custos e gastos desnecessários. Investir na saúde dos colaboradores, benefícios ou em estrutura física
das empresas pode garantir uma melhor produtividade e eficiência das pessoas.
A saúde é importante para as pessoas e para que a empresa continue ativa e em operação. A falta de
cuidado com esse assunto pode acarretar perdas financeiras para a empresa, já que podem existir
desfalques de colaboradores ou doenças adquiridas no ambiente de trabalho que dificultam a conclusão dos
processos empresariais.
As empresas e o RH podem contar com plataformas que analisam indicadores que possam alertar a
empresa sobre possíveis doenças ou a falta de qualidade de vida dos colaboradores.
O PontoTel é uma plataforma inteligente que garante às empresas uma análise profunda e inteligente sobre
o controle de ponto, controle de jornada, absenteísmo e diversos fatores que podem auxiliar que os gestores
tenham uma tomada de decisão rápida, eficaz e assertiva.

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