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Outro fator que mudou nos últimos milhares de anos foi a relação do homem
com o trabalho e qual seria o seu papel, tanto na engrenagem de uma sociedade, quanto
para o desenvolvimento das civilizações.
Eric Trist, por volta de 1950, experienciou as relações dos indivíduos com o
trabalho ao repensar suas estruturas para as tarefas cotidianas. O estudo analisou de que
forma seria possível tornar esse ambiente menos penoso. O termo QVT, ou Qualidade
de Vida no Trabalho surgiu, mas ganhou força apenas duas décadas depois.
Nos anos 70, o professor Louis Davis – da Universidade da Califórnia –
entendeu que o termo QVT e as novas estruturas organizacionais poderiam ser cruciais
para o desempenho das empresas. Além disso, percebeu que isso dependeria da saúde e
bem-estar dos profissionais.
Davis chegou a uma conclusão que hoje nos parece óbvia, contudo, muitas vezes
não é praticada: profissionais desmotivados, desanimados e infelizes produzem menos,
e isso reduz a capacidade produtiva da empresa.
Em qualquer trabalho existe uma certa pressão para concluir as metas. Porém, se
a empresa prezar pela qualidade das ações e não necessariamente pela quantidade de
tarefas concluídas, a “pressão” será substituída por ações inteligentes para manter o
colaborador feliz, motivado e alinhado com as expectativas empresariais.
Qualquer que seja a estratégia utilizada pelas empresas, fato é que existe a
necessidade de cuidar da saúde do colaborador que deve ser inerente a qualquer
processo avaliativo. A saúde precisa ser levada em consideração, bem como a sua
qualidade de vida pessoal e do trabalho.
Retenção de talentos
Alguma vez você já se deparou com um colega muito talentoso, que executava
bem o seu trabalho, e que por conta do clima organizacional, falta de processos
definidos ou até mesmo problemas de relacionamento, acabou pedindo demissão?
Somente a geração Z irá trilhar até seis carreiras ao longo da vida, segundo
estudos dos professores Andrew Scott e Lynda Gratton da London Business School,
retratado no livro “The 100-Year Life” (em português, “A vida de 100 anos”).
Controle de absenteísmo
Atrasos constantes são sinais de alerta de que o colaborador não está com sua
saúde em pleno estado ou existem problemas internos que precisam ser resolvidos. A
mera substituição não resolverá essa questão, a menos que o RH e os gestores
investiguem e tomem providências.
Ainda que o corpo humano seja uma “máquina” em ação, os limites das necessidades
biológicas e físicas do ser humano não podem ser ultrapassados.
Todos nós, alguma vez já ouvimos histórias e queixas sobre empresas que controlam até
os minutos que o colaborador vai ao banheiro, ou emprega condições sub-humanas ao
dar-lhe 10 minutos para as refeições.
Para aproveitar ao máximo a sensação agradável que você irá experimentar com o
aumento da dopamina, você precisa ativar seu sistema de recompensa de maneira
produtiva, o que significa criar um sistema de recompensa único assim que você
executar bem uma tarefa. ⠀
Muitas pessoas travam sob pressão, mas uma dose da noradrenalina – que é um
neurotransmissor da resposta de fuga e luta – pode ser benéfica. Isso, especialmente em
prazos curtos para entregar uma tarefa (ex: de última hora). Uma quantidade certa de
pressão (como prazo ou medo) pode aumentar a sua produtividade.
No entanto, todos estes estímulos devem ser utilizados de maneira ponderada. A melhor
maneira de ser produtivo, sobretudo, é se divertir e tornar o ambiente agradável.
A falta de produtividade ou falta de engajamento pode estar ligado a ansiedade.
Seja devido a pressão do trabalho, seja devido a falta de gestão dos processos
organizacionais e muito menos das expectativas empresariais.
Ainda que o corpo humano seja uma “máquina” em ação, os limites das
necessidades biológicas e físicas do ser humano não podem ser ultrapassados.
Todos nós, alguma vez já ouvimos histórias e queixas sobre empresas que
controlam até os minutos que o colaborador vai ao banheiro, ou emprega condições sub-
humanas ao dar-lhe 10 minutos para as refeições.
Para aproveitar ao máximo a sensação agradável que você irá experimentar com
o aumento da dopamina, você precisa ativar seu sistema de recompensa de maneira
produtiva, o que significa criar um sistema de recompensa único assim que você
executar bem uma tarefa. ⠀
Muitas pessoas travam sob pressão, mas uma dose da noradrenalina – que é um
neurotransmissor da resposta de fuga e luta – pode ser benéfica. Isso, especialmente em
prazos curtos para entregar uma tarefa (ex: de última hora). Uma quantidade certa de
pressão (como prazo ou medo) pode aumentar a sua produtividade.
Já a acetilcolina desempenha um papel importante no foco, no aprendizado e na
memória. Em termos de produtividade, uma deficiência de acetilcolina significa que
você terá problemas de concentração. É importante que você faça exercícios de foco,
leitura de livros ou meditação para estimular esse neurotransmissor.
Estudos indicam que o estresse pode ser reduzido através de recursos naturais. O
design biofílico explica que os seus sentidos podem ser acalmados diante de sons, cores,
cheiros e texturas que lembram a natureza.
Essa é uma tendência tão forte que escritórios de grandes empresas, como o
Google, estão adaptando os seus ambientes de trabalho de acordo com essa ideia, para
melhorar a produtividade dos seus funcionários e diminuir o estresse.
A seguir, confira cinco dicas extraídas do site Casa da Revista Abril que contam
como ter uma casa relaxante, segundo a neurociência. As dicas se baseiam no design
biofílico que pretende criar ambientes mais relaxantes usando elementos da natureza:
Coloque água no ambiente
O som da água pode mascarar o barulho da rua ou até mesmo das conversas
paralelas. A água (ou um umidificador de ar) ajuda a deixar o ar do ambiente mais
úmido (ótimo para quem sofre de problemas respiratórios). Mesmo uma pequena fonte
com água corrente pode fazer maravilhas por um cômodo e pela sua sensação de
tranquilidade.
Refúgio
Um ponto importante desse estilo de design é criar ambientes que pareçam estar
longe de tudo ou de todos. Um canto de leitura que é separado do resto da empresa, uma
sala coberta por uma parede de plantas, ou até mesmo um canto para cochilar. Esses
espaços passam a sensação de segurança e proteção e reduzem muito o estresse.
Acredite, ter alguns espaços que ficam livres de tecnologia muda o seu centro de
foco. Se manter o seu quarto sem qualquer tipo de tecnologia (incluindo a televisão e
jogos!), é muito difícil, você pode começar com áreas menores, como a mesa do
refeitório ou uma poltrona para descanso.
Desenvolvimento da empresa
A boa gestão é o que torna uma empresa bem sucedida. Seja com processos ou
com pessoas, os colaboradores são os recursos mais importantes de qualquer empresa.
As pessoas são movidas pelo motivo. Sendo assim, por que a sua empresa – ou a
empresa que você trabalha – existe? Se você não souber, quem dirá seus subordinados
ou clientes.
Nesse ponto, a qualidade de vida dentro das empresas pode ser preservada a
partir das estratégias e ações promovidas pela cultura organizacional.
Por que é tão difícil ter um ambiente agradável no trabalho? E, por que é tão
necessário ter um bom ambiente de trabalho?
Pesquisa interna:
Para começar, a empresa deve promover uma reunião entre o RH com os
gestores para eleger os principais problemas da empresa ou as principais impressões
sobre o tema.
Líderes – ou chefes – também precisam ser avaliados para evitar falhas na gestão
de pessoas, processos, metas, objetivos, como também na cultura organizacional.
A pesquisa interna, sendo ela anônima ou não, é capaz de ditar exatamente quais
são os problemas enfrentados pelos colaboradores. Muitos já compreendem a causa e já
sugerem melhorias.
Taxa de absenteísmo
Por lei, existe uma tolerância de 10 minutos para atrasos. No entanto, atrasos
excessivos e faltas constantes e injustificadas são motivos para advertências e
suspensões de colaboradores, e até mesmo demissão por justa causa.
Clima organizacional
Avaliação de desempenho
Toda empresa tem o seu processo para realizar tal avaliação, mas basicamente é
necessário traçar um objetivo, escolher um método, reunir informações de engajamento,
coletar feedbacks das pessoas da equipe ou com quem se relaciona, e dar início aos
processos.
Cabe aos gestores e líderes verificar o ponto dos funcionários com frequência e
ter uma comunicação ativa com o colaborador para evitar absenteísmo, falta de
produtividade ou até mesmo falta de engajamento com a empresa.
Pode parecer uma simples burocracia, mas o controle de ponto pode revelar se
existe alguma questão pessoal ou profissional que a empresa possa intervir ou auxiliar.
Agende gratuitamente uma reunião e saiba como a sua empresa pode se tornar
mais estratégica com uma plataforma HR Tech.