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Roteiro de
Estudos
Autor: Ma. Márcia Gomes E. da Luz
Revisor: Ma. Maria Juliana Konigame
Atualmente, para que as empresas consigam sobreviver neste mercado altamente competitivo,
precisam inovar em vários aspectos, não é mesmo? Para que haja inovação, é necessário haver
profissionais capacitados em seus interiores. Desse modo, pensar na saúde e no bem-estar do
trabalhador é prezar por esses profissionais de excelência que compartilham com metas e
objetivos da empresa, contribuindo para o seu crescimento. Empresas preocupadas com a
qualidade de vida dos funcionários, portanto, conquistam cada vez mais possibilidades de
prosperidade e desenvolvimento.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você irá:
aprender sobre os aspectos da qualidade de vida no trabalho;
saber sobre a importância do “sentido” atribuído ao trabalho para as pessoas;
entender o que é higiene no trabalho;
conhecer os impactos e principais causas do estresse no trabalho;
compreender as influências ambientais do trabalho;
aprender a promover maior segurança no trabalho;
refletir sobre como um gestor pode desenvolver saúde e bem-estar no trabalho.
Introdução
Todas as pessoas almejam trabalhar em um ambiente agradável, amigável e que proporcione
maior qualidade de vida. Atividades estressantes, tediosas e cansativas favorecem para o mal-
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estar e adoecimento no trabalho. Vivemos em uma sociedade em que as pessoas têm buscado
cada vez mais satisfação em seus respectivos empregos, priorizando, muitas vezes, esse
quesito em detrimento de outros que costumavam representar prioridade máxima na vida das
pessoas até pouco tempo atrás, tais como:
status
social, alta remuneração etc. Ou seja, as
pessoas vêm buscando uma atividade laboral que lhes proporcione não apenas benefícios
materiais e sociais, mas, acima de tudo, saúde, bem-estar e qualidade de vida. Assim, as
empresas precisam adequar seus espaços para que possam contar com funcionários
satisfeitos, motivados, felizes e, consequentemente, mais produtivos.
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Mas, afinal, como as organizações podem monitorar a integridade de seus funcionários? Para
Dutra (2017), a relação entre as pessoas e a empresa deve ser mediada por um sistema íntegro
de comunicação e informações. A partir desse sistema, é possível avaliar a adequação dos
relacionamentos estabelecidos na organização e promover medidas preventivas, antes que os
problemas se potencializem e tomem proporções maiores e mais difíceis de serem
solucionadas.
Chiavenato (2015, p. 344) também enfatiza sobre a importância de se prezar pela integridade
dos funcionários e afirma que a “qualidade de vida implica criar, manter e melhorar um
excelente ambiente de trabalho, seja em suas condições físicas - higiene e segurança -, seja em
suas condições psicológicas e sociais”. Um ambiente de trabalho amigável e agradável favorece
significativamente a qualidade de vida dos funcionários, tanto fora quanto dentro da empresa,
e auxilia para que eles encontrem um significado para o trabalho.
Encontrar um significado no trabalho é essencial para o bem-estar e qualidade de vida das
pessoas. Uma pessoa desenvolve um trabalho com significado quando sente que: “[...] a) esse
trabalho tem um propósito válido - sendo útil não apenas para ele próprio, mas também para
um ideal, para algo que o ultrapassa [...]; b) esse trabalho é realizado em um contexto de
comunidade organizacional” (CUNHA
et al
., 2016, p. 181). Dessa maneira:
A maneira como os funcionários são tratados pela empresa influencia o sentido que atribuem
ao trabalho; desse modo, é importante que as organizações desenvolvam estratégias para
despertar em seus colaboradores condições para que estes deem um sentido positivo a ele.
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LIVRO
Higiene no Trabalho
A higiene do trabalho é um aglomerado de procedimentos e normas que visam à proteção da
integridade mental e física do trabalhador. Ela busca prevenir os possíveis riscos de saúde
inerentes às atribuições do cargo e ao espaço físico onde são realizadas. Assim: “A higiene do
trabalho está relacionada com o diagnóstico e com a prevenção de doenças ocupacionais a
partir do estudo e controle de duas variáveis: o homem e seu ambiente de trabalho”
(CHIAVENATO, 2015, p. 344).
Um programa de higiene do trabalho envolve os conteúdos destacados no quadro a seguir.
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1.
Um plano organizado:
envolve a prestação não apenas de serviços de
médicos, como também de enfermeiros e auxiliares, em tempo integral
ou parcial, dependendo do tamanho da empresa.
2.
Serviços médicos adequados
: envolvendo dispensário de emergência e
primeiros socorros, se for o caso. Essas facilidades devem incluir:
a
.
exames médicos de admissão;
b
. cuidados quanto a injúrias pessoais,
provocadas por moléstias profissionais;
c
. primeiros socorros;
d
.
eliminação e controle de áreas insalubres;
e
. registros médicos
adequados;
f
. supervisão quanto à higiene e à saúde;
g
. relações éticas
e de cooperação com as famílias dos empregados doentes;
h
. utilização
de hospitais de boa categoria;
i
. exames médicos periódicos de revisão
e
check-up
;
j
. estatísticas e ações preventivas quanto à alimentação,
fumo, hábitos sedentários etc.
3.
Prevenção de riscos à saúde
: envolve atividades de localização,
diagnóstico e eliminação ou minimização de riscos ambientais, a saber:
a
. riscos
químicos
: como intoxicações, dermatoses industriais etc.
b
.
riscos
físicos:
como ruídos, temperatura extrema, radiações ionizantes e
não ionizantes etc.
c.
riscos
biológicos
: como agentes biológicos, micro-
organismos patogênicos etc.
4.
Serviços adicionais:
como parte do investimento empresarial sobre a
saúde do empregado e da comunidade, incluem-se:
a
. programa
informativo para melhorar os hábitos de vida e esclarecer sobre
assuntos de higiene e saúde. Supervisores, médicos de empresa,
enfermeiros e especialistas proporcionam informações no decorrer do
seu trabalho regular;
b
. programa formal de convênios ou colaboração
com entidades locais para prestação de serviços de radiografia,
recreativos, de ofertas de leituras, filmes etc.;
c
. verificações
interdepartamentais - entre supervisores, médicos e executivos - sobre
sinais de desajustamento que implicam mudanças de tipo de trabalho,
de departamento ou de horário;
d
. previsões de cobertura financeira
para casos esporádicos de prolongado afastamento do trabalho por
doença ou acidente, por meio de planos de seguro de vida em grupo, ou
planos de seguro médico em grupo. Dessa maneira, mesmo afastado do
serviço, o empregado percebe o seu salário normal, que é completado
por esse plano;
e
. extensão de benefícios médicos a empregados
aposentados, incluindo planos de pensão ou de aposentadoria.
Quadro 1 - Plano de higiene do trabalho
A higiene do trabalho tem caráter preventivo e busca gerar saúde e bem-estar no trabalhador,
impedindo que ele adoeça e/ou se ausente do trabalho. Seus principais objetivos são:
eliminação das causas das doenças profissionais;
redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou
portadoras de defeitos físicos;
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LIVRO
Estresse e Trabalho
Caro(a) estudante, o Guia do Estresse Ocupacional da Comissão Europeia define estresse como
“[...] um padrão de reações emocionais, cognitivas, comportamentais e psicológicas a aspectos
adversos e nocivos relacionados com o conteúdo, a organização e o ambiente de trabalho”
(CUNHA
et al.
, 2016, p. 166). Desse modo, o estresse está intimamente ligado ao trabalho. Ele
pode ser desencadeado a partir do desajuste entre a pessoa e seu trabalho; dos conflitos entre
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Fonte: Robbins
et al
. (2010, p. 584).
A incidência do estresse não é limitada por idade, raça, sexo e/ou situação
socioeconômica. Estudos apontam que, nos Estados Unidos, grande parte das
doenças que levam à morte é originada no estresse.
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Conforme vimos, o estresse é algo muito sério e prejudicial às pessoas. É importante, portanto,
que as organizações estejam atentas ao nível de estresse de seus funcionários, pois ele pode
interferir de maneira significativa em seus desempenhos.
LIVRO
Condições Ambientais de
Trabalho
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Ruídos são barulhos ou sons indesejáveis. Eles costumam estar presentes de forma excessiva
em diversos locais de trabalho, principalmente onde se utilizam equipamentos pesados e/ou
maquinaria. Construções, aeroportos, minas e fábricas, geralmente, são lugares com muito
barulho, que expõem os funcionários a condições que podem afetar sua saúde e prejudicar seu
desempenho (SPECTOR, 2002).
A intensidade dos ruídos é mensurada em decibéis (dB) por meio de uma escala logarítmica.
Desse modo, a relação entre dB e intensidade do som não é a mesma, por exemplo: “aumentar
o nível do som em 10 dB representa um aumento de 10 vezes na intensidade do som e um
aumento de 20 dB representa uma intensidade de som de 100 vezes maior” (SPECTOR, 2002, p.
282). Veja, na figura a seguir, a representação de alguns níveis de sons, comuns a alguns
ambientes de trabalho.
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Pessoas que são expostas a ruídos muito altos, como o de explosões, podem ter sua audição
severamente danificada. Em algumas situações, pode até ser irreversível. A exposição contínua
(que ultrapasse meses ou anos) de sons superiores a 85 dB pode acarretar perda auditiva
permanente. Como esses sons não costumam ser dolorosos (por exemplo, os de uma
explosão), muitos funcionários não os evitam. Por isso, é comum que colaboradores que
trabalham em ambientes altamente barulhentos percam a audição.
Devido aos graves prejuízos a funcionários, provenientes de sons muito altos, alguns países
possuem leis que determinam os níveis permitidos a que funcionários podem ser expostos.
Nesses países, os colaboradores que trabalham em ambientes com índice maior que o
permitido de ruídos recebem fones de ouvido para a prevenção de danos à audição. É muito
comum, também, encontrarmos pessoas que trabalham em companhias aéreas fazendo uso
desse tipo de proteção quando estão perto de aeronaves com motores ligados.
As implicações para as pessoas submetidas a sons muito altos podem ir além das auditivas.
Spector (2002) destaca que evidências apontam para uma ligação entre o nível de exposição ao
som no trabalho e algumas doenças; dentre elas as cardiovasculares. Nesse sentido,
Chiavenato (2015) nos apresenta cinco estratégias para que as empresas que possuem alto
índice de ruídos possam utilizar:
1. supressão do ruído: por meio de reparação ou mudança no desempenho da máquinas,
polias, engrenagens, correias etc.;
2. repartição na fonte do ruído: através de anteparos ou, ainda, através de montagem das
máquinas e outros equipamentos sobre feltros, molas ou amortecedores de sons;
3. envolver a fonte de ruído: por meio de paredes à prova de som;
4. tratamento de paredes, tetos e solos: por meio de acústica para a “abafar” o som;
5. uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): como capacetes, protetor auricular, óculos
de segurança etc.
Essas iniciativas podem minimizar as consequências negativas causadas em pessoas expostas a
ruídos muito altos no ambiente de trabalho e, desse modo, promover maior saúde e qualidade
de vida a essas pessoas.
A condição atmosférica é outro fator ambiental que interfere na qualidade de vida e no
desempenho das pessoas nas organizações. Existem certos cargos que são executados em
ambientes com elevadas temperaturas, por exemplo: perto de fornos de cerâmica e de
siderúrgicas, em que os funcionários costumam usar roupas diferenciadas para se proteger.
Em contrapartida, outros cargos exigem um trabalho em ambientes com baixíssimas
temperaturas, como: frigoríficos, onde os funcionários também necessitam usar roupas
específicas para manter a saúde. Nesses casos mais intensos, a característica principal desses
ambientes é a insalubridade (CHIAVENATO, 2015).
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Pessoas que trabalham em ambientes externos, ou seja, ao ar livre, também estão vulneráveis
às condições do clima de extremo frio ou calor, dependendo da região em que vivem. Essas
condições podem se tornar uma grande ameaça à saúde. Nesse sentido, Spector (2002) nos
informa que “doenças e morte podem ocorrer se a temperatura interna do corpo desviar muito
dos 37º Celsius. Temperaturas corporais acima de 45ºC ou abaixo dos 25ºC levam rapidamente
à morte, em geral por parada cardíaca” (BELL, 1981
apud
SPECTOR, 2002, p. 285).
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Segurança no Trabalho
A segurança do trabalho diz respeito a um aglomerado de medidas educacionais, psicológicas e
técnicas usadas para evitar acidentes, seja por meio da eliminação das condições inseguras do
espaço do trabalho, seja por meio da orientação ou convencimento de colaboradores da
utilização de ações preventivas. A segurança do trabalho é essencial dentro das organizações,
uma vez que interfere no desempenho do funcionário e, desse modo, cada vez mais, as
empresas estão criando serviços próprios de segurança. Assim, “Dependendo do esquema de
organização da empresa, os serviços de segurança têm a finalidade de estabelecer normas e
procedimentos, pondo em prática os recursos possíveis para conseguir a prevenção de
acidentes e controlando os resultados obtidos” (CHIAVENATO, 2015, p. 348).
Muitos serviços de segurança não apresentam resultados satisfatórios e, muitas vezes, até
fracassam, porque não se ancoram em diretrizes delineadas e acatadas pela diretoria da
empresa ou porque não foram desenvolvidos de maneira adequada em seus amplos aspectos.
Um programa de segurança do trabalho deve partir do pressuposto de que a prevenção de
acidentes somente obterá êxito se forem aplicadas medidas adequadas de segurança a partir
de um trabalho em equipe. Ou seja, cada encarregado deve se responsabilizar pela segurança
de seu setor, mesmo que a empresa conte com um órgão específico para monitorar os chefes
setoriais.
Um plano de segurança contempla os seguintes aspectos:
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Desse modo, um plano de segurança envolve vários requisitos. Para sua aplicação, é essencial
que se pratiquem alguns princípios, a saber: apoio efetivo da administração (reuniões
frequentes, supervisões, medidas de segurança tomadas etc.); pessoal com dedicação exclusiva
à segurança (para assistir, normatizar, controlar, diagnosticar e relatar ocorrências); instruções
claras para cada tipo de atividades executadas (orientações de segurança aos recém-
contratados, execução do programa por meio da supervisão – pessoas referências na
prevenção de acidentes e integração de todos os colaboradores na consciência acerca da
importância da segurança –, por meio de trabalho em equipe) e extensão do programa na
parte externa da empresa (focando a segurança do funcionário em todos os espaços em que
ele convive).
Chiavenato (2015) adverte para o fato de que não se deve confundir Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA) com Órgão de Segurança. A CIPA é uma obrigação legal da CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho), e o Órgão de Segurança é criado pela empresa. Em
empresas que contemplam as duas, apesar de terem o mesmo objetivo, devem ser chamadas
pelos respectivos nomes, a fim de se diferenciarem. A CIPA busca apontar as ações inseguras
dos trabalhadores e as respectivas condições de insegurança, ou seja, ela fiscaliza o programa
de segurança da empresa. Em contrapartida, o Órgão de Segurança indica soluções para os
possíveis problemas.
A segurança do trabalho visa minimizar os acidentes que provocam, de maneira direta ou
indireta, doenças, lesões corporais, perturbações funcionais, perdas totais, parciais,
temporárias ou permanentes da capacidade para o trabalho. Acidentes de trabalho englobam
não apenas os que ocorre dentro da empresa, mas também os acidentes de trajeto, ou seja,
que ocorrem no percurso do funcionário entre sua residência e o local de trabalho e vice-versa.
Os acidentes de trabalho são classificados em:
1. acidente de trabalho sem afastamento: é quando o funcionário continua trabalhando
mesmo após o acidente;
2. acidente de trabalho com afastamento: nesse caso, pode acarretar incapacidade
temporária (funcionário perde a capacidade de trabalhar durante o dia do acidente,
podendo-se prolongar por um período menor que um ano); incapacidade permanente
parcial (diminuição permanente e parcial da capacidade de trabalhar, durante o dia do
acidente, podendo-se prolongar por um período menor que um ano); incapacidade total
permanente (perda total da capacidade de trabalhar, de maneira permanente) e morte
(CHIAVENATO, 2015).
Os acidentes de trabalho se caracterizam como aspectos negativos para a organização,
funcionário e sociedade; dessa forma, suas causas devem ser analisadas, a fim de reduzi-los.
Os custos para a empresa também se tornam desvantajosos, uma vez que o seguro de
acidentes trabalhistas arca apenas com as despesas médicas e/ou indenizações trabalhistas. As
demais despesas são de obrigatoriedade da empresa, a qual tem obrigações com os
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LIVRO
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LIVRO
Conclusão
Como vimos, cuidar da saúde e do bem-estar dos trabalhadores é um assunto urgente e muito
importante. Empresas que almejam crescer precisam estar atentas a seus interiores e
identificar possíveis aspectos que estejam impedindo seu desenvolvimento. Oferecer boas
condições físicas, ambientais, estruturais e climáticas a seus funcionários é tornar o ambiente
de trabalho um espaço de satisfação, motivação e, consequentemente, de maior crescimento e
desenvolvimento.
Referências Bibliográficas
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Higiene e segurança do trabalho
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