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Introdução
Higiene no Trabalho
Estresse e Trabalho
Pessoas que são expostas a ruídos muito altos, como o de explosões, podem
ter sua audição severamente danificada. Em algumas situações, pode até ser
irreversível. A exposição contínua (que ultrapasse meses ou anos) de sons superiores
a 85 dB pode acarretar perda auditiva permanente. Como esses sons não costumam
ser dolorosos (por exemplo, os de uma explosão), muitos funcionários não os evitam.
Por isso, é comum que colaboradores que trabalham em ambientes altamente
barulhentos percam a audição.
Devido aos graves prejuízos a funcionários, provenientes de sons muito altos,
alguns países possuem leis que determinam os níveis permitidos a que funcionários
podem ser expostos. Nesses países, os colaboradores que trabalham em ambientes
com índice maior que o permitido de ruídos recebem fones de ouvido para a prevenção
de danos à audição. É muito comum, também, encontrarmos pessoas que trabalham
em companhias aéreas fazendo uso desse tipo de proteção quando estão perto de
aeronaves com motores ligados.
As implicações para as pessoas submetidas a sons muito altos podem ir além
das auditivas. Spector (2002) destaca que evidências apontam para uma ligação entre
o nível de exposição ao som no trabalho e algumas doenças; dentre elas as
cardiovasculares. Nesse sentido, Chiavenato (2015) nos apresenta cinco estratégias
para que as empresas que possuem alto índice de ruídos possam utilizar:
1. supressão do ruído: por meio de reparação ou mudança no desempenho das
máquinas, polias, engrenagens, correias etc.;
2. repartição na fonte do ruído: através de anteparos ou, ainda, através de
montagem das máquinas e outros equipamentos sobre feltros, molas ou amortecedores
de sons;
3. envolver a fonte de ruído: por meio de paredes à prova de som;
4. tratamento de paredes, tetos e solos: por meio de acústica para a “abafar” o
som;
5. uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): como capacetes, protetor
auricular, óculos de segurança etc.
Essas iniciativas podem minimizar as consequências negativas causadas em pessoas
expostas a ruídos muito altos no ambiente de trabalho e, desse modo, promover maior
saúde e qualidade de vida a essas pessoas.
A condição atmosférica é outro fator ambiental que interfere na qualidade de vida
e no desempenho das pessoas nas organizações. Existem certos cargos que são
executados em ambientes com elevadas temperaturas, por exemplo: perto de fornos de
cerâmica e de siderúrgicas, em que os funcionários costumam usar roupas
diferenciadas para se proteger. Em contrapartida, outros cargos exigem um trabalho em
ambientes com baixíssimas temperaturas, como: frigoríficos, onde os funcionários
também necessitam usar roupas específicas para manter a saúde. Nesses casos mais
intensos, a característica principal desses ambientes é a insalubridade (CHIAVENATO,
2015).
Pessoas que trabalham em ambientes externos, ou seja, ao ar livre, também estão
vulneráveis às condições do clima de extremo frio ou calor, dependendo da região em
que vivem. Essas condições podem se tornar uma grande ameaça à saúde. Nesse
sentido, Spector (2002) nos informa que “doenças e morte podem ocorrer se a
temperatura interna do corpo desviar muito dos 37º Celsius. Temperaturas corporais
acima de 45ºC ou abaixo dos 25ºC levam rapidamente à morte, em geral por parada
cardíaca” (BELL, 1981 apud SPECTOR, 2002, p. 285).
Segurança do Trabalho
Conclusão