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e domiciliado na Rua Madre Clara Milani, nº 133, Jardim Rosa Branca, Bauru, Estado de São Paulo,
CEP 17067-140, neste ato em defesa própria, vem mui respeitosamente perante Vossa Senhoria,
com fulcro no artigo 5º Inciso LV, da Constituição Federal de 1988, Art. 165-A, 277 e 281, I, e
2013, Art. 5, Inciso I e II, § 1º e 2º Conselho Nacional De Trânsito e demais disposições aplicáveis,
INCONSISTENTE E IRREGULAR.
RECURSO ADMINISTRATIVO.
Em face de
BAFOMETRO”.DOC-01
CONSIDERAÇÕES E PRELIMINARES:
obediente habitual das regras legais, foi surpreendido ao receber esta Notificação de Autuação, por
tivesse batido fortemente sua cabeça contra o painel do veículo o recorrente estava consciente,
lucido e compenetrado e muito preocupado com seu filho Miguel, que também estava no veículo,
lesões graves e foram socorridos pela unidade de resgate do SAMU, e levados ao hospital, até
então, não havia viatura da policial militar no local do acidente, e após ambos serem removidos e
depois de algumas horas após dar entrada no hospital, compareceram dois soldados da policial
militar, os mesmo permaneceram no local do acidente fazendo a preservação do local do acidente
a realizar o teste do bafômetro no hospital, porem o soldado que o multou como base no artigo
165-A, alegando a recusa, colheu a termo o testemunho da enfermeira, que apenas relata e
testemunhou a recusa do recorrente, contudo a mesma diz em seu depoimento que atendeu o
paciente Gustavo(recorrente), e, em nenhum momento ela atesta ou relata que o mesmo esteja ou
aparenta uma possível embriaguez ou algum fato que corroborem para a tese de possível
embriaguez, ou seja, ela foi a primeira a ter contato com o recorrente e mesmo assim não relatou
notificou o recorrente com a via da multa, por recusa ao teste do bafômetro no dia dos fatos, o
DO MÉRITO E FATOS:
202109040626840, declarado e redigida pelo próprio policial de Militar consta várias situações que
patrimonial conforme o mesmo informam no B.O. (Item-1), que a ocorrência se iniciou via
COPOM as 23:15, com a chegada dos mesmo no local do acidente as 23:30, onde as vítimas já
haviam sido removidas ao P.S. Piratininga (Item-3), o mesmo alega ainda que o local encontrava-
se preservado (Item-4), mesmo após a remoção das vítimas e sem saber o que foi retirado ou
colocado no interior do veículo ou serviço realizado pelo SAMU, pois não estavam no momento
dos fatos no local, ou seja já perdeu o fundamento de básico de Fé Pública, mesmo assim o policial
militar requereu via telefone há plantonista de polícia judiciaria Debora (Item4), uma equipe para
perícia do local, sendo assim os mesmo permaneceram no local no local fazendo a preservação do
local até a chegada da perito Fabio Buonome (Item 6), segundo o Policial Militar após periciado,
ALCOOLICA”, porém no laudo final do Perito Fabio, no campo “V. Do Veículo”, o mesmo
qualificando, pois, com certeza a análise deram inconclusivas para bebida alcoólica, logo o perito
conclui no campo “VI da dinâmica e das considerações Finais”, apenas considera de forma
material e conclusiva, que o veículo ao tentar fazer a curva seguiu reto e colidi contra o muro e em
embriaguez, uma vez que o mesmo trabalha apenas com a materialidade dos fatos concretos não
recorrente ingeriu bebida alcoólica, porém no caso em tela fica claro e cristalino através do próprio
deixa duvida sobre a capacidade psicomotora do recorrente após bater a cabeça e responder as
indagações do policial de forma exata e sobre o teste o próprio Dr Delegado de polícia Judiciaria
já havia relato estar prejudicado não havendo mais campo para a perícia, vejo neste caso um
desrespeito quanto o princípio da legalidade, pois a multa foi aplicada apenas com critérios
JANEIRO DE 2013, em seu artigo 5º, inciso I e II e o parágrafo 1º e 2º. Doc. 04.
qualifica algum dos sinais de alteração da capacidade psicomotora do recorrente, e também não
registra no campo observações do auto de infração qualquer uma das qualificadoras para atestar a
embriaguez do condutor, uma vez que o anexo II e taxativo em dizer que precisa de duas ou mais
201, em seu Art.5º, Inciso I e II, bem como os parágrafos §1º e 2º, desta forma, em momento
algum houve exame clinico com laudo conclusivo atestando alteração da capacidade psicomotora
ou para embriaguez, ratificado por medico perito, conforme o policial militar deixou claro em, seu
B.O., que após a equipe de perícia supor que os respingos de líquidos poderia ser bebida alcoólica,
os mesmo realizaram novo contato com a plantonista Debora da Policial Civil, que em ato continuo
realizou consulta junto a Autoridade Policial sendo está o Delegado de Polícia Judiciaria, este
CAMPO PARA O MEDICO LEGISTAIR ATÉ O LOCAL PARA EXAME CLINICO PARA
não relata nenhuma alteração da capacidade psicomotora do recorrente, lembrando que a resolução
do condutor.
DO PEDIDO
Que seja recebida a presente defesa, uma vez que preenche todos
policial Militar não deixa dúvidas, acerca da verdadeira sobriedade e capacidade psicomotora do
recorrente, bem como a notificação expedida pelo Detran SP e recebida pelo correio, não faz consta
em seu corpo, as fundamentações do agente coator que o levaram a concluir pela embriaguez ou
alteração da capacidade psicomotoras, sendo assim, em nenhum deste documentos fica
Inciso I e II, bem como os parágrafos §1º e 2º, o que consequentemente, contemplaria os requisitos
verificados por:
inconsistência e não observância do princípio básico de legalidade, uma vez que não consumiu
nenhum tipo de bebida alcoólica e também ficou comprovado não existir materialidade conclusiva
deste AIT, utilizando apenas as informações narradas pelo próprio policial militar agente coator,
I - se considerado
inconsistente ou irregular;
autuação.
insubsistente conforme o Art. 281, I parágrafo único, da Lei 9.503/97(Código de Trânsito Brasileiro
– CTB).