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Qualidade de Vida no Trabalho e sua Influência na Produtividade das

Organizações

Rafaella Ferreira Cerqueira 1


Isabella Santos (orientador)2

RESUMO

A qualidade de vida no trabalho (QVT) tem se tornado um tema cada vez mais
relevante nas organizações. A QVT é um conjunto de ações que visam melhorar as
condições de trabalho e promover o bem-estar dos funcionários, levando a uma
melhoria da produtividade e, consequentemente, dos resultados da empresa. O
artigo começa apresentando uma breve introdução sobre o tema, destacando sua
relevância e apontando a importância da qualidade de vida no trabalho como um
fator determinante na satisfação dos colaboradores. O objetivo deste trabalho é
analisar a relação da QVT e produtividade nas organizações, desta forma por meio
da parceria mutua entre organização e colaborador, visto que trabalho e
produtividade estão interligados, dando ênfase a saúde mental e física do
colaborador, como fator de progresso e aumento do desempenho da organização.

Palavras-chave: Qualidade de vida no trabalho, produtividade, satisfação,


colaboradores.

1 INTRODUÇÃO

A qualidade de vida no trabalho é um tema cada vez mais relevante para as


organizações, uma vez que está diretamente relacionado a produtividade e ao
sucesso organizacional. Afinal, quando os trabalhadores estão satisfeitos com o
ambiente de trabalho e suas atividades na organização, tendem a produzir mais e
melhor.
A busca por um ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo tem sido
uma das principais preocupações das empresas que desejam se destacar no
mercado. Nesse contexto, a qualidade de vida no trabalho é uma ferramenta
principal para diminuir a rotatividade de funcionários e reter talentos dentro da
organização.
1
Acadêmico (a) do curso de Administração da Faculdade Anhanguera de Salvador.
2
Orientador (a). Docente do curso de Administração da Faculdade Anhanguera de Salvador.
Com o advento da globalização, o clima organizacional das empresas se
intensificou, tornando o ambiente mais competitivo e dinâmico. Assim,
compreendemos, que é imprescindível as empresas buscarem evidenciar como
objetivo organizacional, a melhoria de forma contínua da qualidade de vida no
trabalho.
Pode - se analisar, que dar ênfase a importância das condições de qualidade
de vida no trabalho, é compreender o ambiente organizacional que o colaborador
encontra - se inserido como fator de progresso e vantagem competitiva no
desempenho da organização e consequentemente no alcance dos seus objetivos.
Vale ressaltar, que a negligência da qualidade de vida no trabalho, gera
impactos nos resultados da empresa, visto que, um ambiente de trabalho que traz
impactos negativos, de forma emocional e física para o colaborador,
consequentemente gera impacto de forma financeira para a própria empresa, pois é
fundamental e necessário desenvolver um ambiente seguro e estável para os seus
colaboradores.
O presente trabalho, visou responder o seguinte problema de pesquisa: De
qual forma a qualidade de vida no trabalho pode ser instrumento de influência na
produtividade das organizações?
Tendo como objetivo geral deste trabalho, pontuar que a QVT eleva a
produtividade, no objetivo especifico, por sua vez, visa apontar sobre a importância
da QVT e a sua influência na produtividade organizacional. Sendo assim, para
alcance de tais objetivos foi realizada uma pesquisa qualitativa com meios
bibliográficos no levantamento dos dados. Serão apresentados alguns principais
conceitos relacionados a QVT, a sua relação com a produtividade das empresas.
Através dessas ferramentas, é possível verificar grandes possibilidades de estudos
sobre o tema com o propósito de discorrer sobre o impacto da qualidade de vida na
produtividade das organizações.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Metodologia
O estudo foi uma revisão bibliográfica, de fundamento qualitativo e descritivo,
onde serão estudados grandes autores da área, como: Limongi França, Chiavenato,
Frederick Taylor, Walton. Para isso, serão analisadas as principais obras desses
autores e de outros autores publicados em dissertações, livros e artigos científicos
de caráter bibliográfico disponíveis no Google Acadêmico, nas bibliotecas digitais
Scielo, FGV ERA.

A busca do material foi feita usando as palavras chaves: qualidade de vida,


trabalho e organizações. Posteriormente, os materiais foram selecionados de acordo
com o tema e autoria, organizados de forma crescente de acordo com o ano de
publicação.

2.1 Resultados e Discussão

O termo Qualidade de Vida no Trabalho vem do contexto do ambiente que o


trabalhador encontra- se inserido, pode ser definido como o conjunto de ações que
visam melhorar o bem-estar, a satisfação e a qualidade de vida dos trabalhadores
dentro da organização. Discorrer sobre as condições de vida no local de trabalho,
buscar evidenciar o bem-estar psicológico, físico e social e ressaltar a importância
do colaborador é garantia para alcançar o sucesso organizacional.

É importante ressaltar, que desde o surgimento do termo QVT, o mesmo


recebeu diversas definições de vários autores e sofreu transformações, entretanto,
mesmo com as opiniões distintas, todos mantiveram o foco nos seguintes fatores:
condições de segurança e saúde no trabalho, oportunidade de crescimento,
compensação justa e adequada, entre outros. (RODRIGUES, 2009)

Limongi- França (2010) mencionam que Qualidade de Vida no Trabalho é um


conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnóstico e implantação de
melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do
ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento
humano para e durante a realização do trabalho.

Seguindo esse contexto:


Qualidade de vida é uma compreensão abrangente e comprometida das
condições de vida do trabalho que inclui aspectos de bem-estar, garantia da
saúde e segurança física, mental e social e capacitação para realizar tarefas
com segurança e bom uso de energia pessoal. (LIMONGI- FRANÇA E
RODRIGUES 2002, p.156)

É importante que as organizações construam um ambiente de trabalho


saudável no que diz respeito a qualidade de vida dos colaboradores, pois
Chiavenato (2006) relata que a QVT envolve diversos fatores, físico, ambientais e
psicológicos no ambiente de trabalho.

Um clima organizacional favorável entre empresa e colaborador, é muito


importante para a motivação do indivíduo dentro e fora da organização. Esta sintonia
proporciona uma interação de ambos, uma reciprocidade que estimula a geração de
novas ideias que possam inovar o ambiente de trabalho (Robbins, 2005; Gonzáles et
al., 2007).

Um ambiente de trabalho saudável e positivo pode reduzir estresse e


ansiedade dos colaboradores, melhorando sua saúde mental e física. Logo, surgiu a
necessidade das empresas de oferecer melhorias nos níveis de aperfeiçoamento da
satisfação do colaborador, que lhe permitam usufruir de uma vida digna e segura,
onde possam sentir- se capazes de satisfazer as suas necessidades essenciais.

Perdurando esse contexto, Walton (1973), associa a QVT, com os esforços


para a humanização do trabalho e responsabilidade social da organização. O
modelo de Walton (1973), discorre sobre oito categorias relacionadas a QVT:
remuneração, condições de trabalho, oportunidade de crescimento e segurança,
proteção legal, relações sociais na empresa, integração social na comunidade,
realização pessoal e desenvolvimento de capacidades pessoais.

É importante ressaltar que as oito categorias apontadas, permite a


mensuração da influência de cada fator diretamente na produtividade dos
colaboradores, dessa forma, é possível analisar a associação da qualidade de vida
do colaborador ao sucesso organizacional, fundamentado na seguinte afirmação de
Fernandes (1996, p.37) “a melhor qualidade de vida dos trabalhadores é o alicerce
para a implantação da gestão da Qualidade Total”.

Sustentado esse argumento da qualidade total, Fernandes e Gutierrez (1988,


p.29-38) afirma que “os programas de Qualidade Total exigem pessoas que saibam
fazer e principalmente que queiram fazer mais e melhor, por isso precisam contar
com empregados satisfeitos”. Com base nessa perspectiva, é explicito o impacto da
qualidade de vida do trabalhador na produtividade da organização como um todo.

A qualidade de vida e a produtividade estão diretamente ligados, dando


ênfase na importância das condições de trabalho oferecidas, no que tange o bem-
estar dos colaboradores como fator de crescimento e diferenciação, para o alcance
da efetividade da organização como um todo.

Ao planejar a capacidade de produção de um grupo de pessoas é preciso


levar em conta sua motivação, a qual depende (...) de sua satisfação com a
empresa (...) A tecnologia da QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) pode
ser utilizada exatamente para que as pessoas queiram fazer mais, como
decorrência de um envolvimento maior com o trabalho que realizam (...)
sintam-se estimuladas e motivadas a produzir, satisfazendo seus anseios e
necessidades, e ao mesmo tempo indo ao encontro dos objetivos
organizacionais. (LIMA,1998, p.41)

É possível perceber que a QVT integra a busca de dois pontos importantes: a


melhoria das condições de trabalho e o aumento da produtividade, através dessa
perspectiva, priorizar o investimento no bem-estar, atribuir valor a satisfação do
colaborador na empresa é um fator decisivo para o aumento da sua produtividade,
conforme afirma Gil (2001, p.46) “para que os esforços dos empregados sejam
produtivos, devem sentir que o trabalho que executam é adequado as suas
habilidades e que são tratados como pessoas”.

A busca pela qualidade deixa de ser para as organizações atuais um


diferencial competitivo e passa a ser questão de sobrevivência, já que o elemento
essencial das organizações é o ser humanos. A qualidade de vida proporciona uma
maior participação dos colaboradores do ambiente organizacional, através disso
vem a preocupação das empresas em disponibilizar condições de trabalho
favoráveis para o desenvolvimento pessoal, um ambiente seguro e agradável aos
seus funcionários.

Seguindo esse contexto, é possível entender, que a qualidade de vida


oferecida ao colaborador é fator principal para aumento da produtividade, melhoria
no desempenho de tarefas e alcance dos objetivos da empresa, quando esses
fatores são desenvolvidos e investidos na organização, os colaboradores se sentem
reconhecidos, ouvidos, respeitados, geram resultados positivos para a empresa,
consequentemente, gera aumento produtivo.

Todavia, a motivação é a peça central para determinar os esforços dos


trabalhadores, pois é através da motivação no dia a dia do colaborador, que o
mesmo se sente satisfeito, disposto, envolvido com a tarefa e a desenvolve com
excelência, o que contribui para o alcance dos objetivos da empresa.

A motivação refere-se a forças que energizam, dirigem e sustentam os


esforços de uma pessoa. Todo comportamento, exceto reflexos
involuntários como piscar de olhos (que geralmente tem pouco a ver com a
administração), é motivado. Uma pessoa altamente motivada trabalhará
com afinco para atingir metas de desempenho. Com habilidade e
entendimento adequados de sua função, essa pessoa será altamente
produtiva. (BATEMAN & SNELL 2009, p.423).

A motivação é o motor que estimula o trabalho. Uma gestão organizacional


que busca realizações pessoais visando os interesses das organizações cria
funcionários motivados, que geram produtividade e têm mais envolvimento com a
empresa. (SILVA & ESTENDER, 2015)

Johann (2013) afirma que é o fator motivacional que estimula um empregado


a executar as ações que irão satisfazer as suas necessidades individuais. Herzberg
apud Robbins (2005), acreditava que a relação de um indivíduo com seu trabalho é
fundamental e que essa atitude pode definir o seu sucesso ou seu fracasso. É
importante focar que parte da motivação de um indivíduo vem do fato dele ter
consciência que possui um papel importante na organização e que outras pessoas
precisam dele para alcançar os objetivos e as metas organizacional.
Para ter uma boa qualidade de vida no trabalho, a remuneração é de extrema
importância, com isso o trabalhador se dedica mais, está mais disposto a trabalhar e
ir atrás dos objetivos da empresa. Um dos maiores motivos do aumento de
comprometimento dentro da organização, são as recompensas justas e adequadas
para cada cargo, quanto mais recompensas mais engajamento e produtividade os
colaboradores terão e consequentemente a produtividade será elevada.

De acordo com Chiavenato (2014)

Ninguém trabalha de graça e ninguém investe esforço, dedicação, vibração


e competências sem esperar por um retorno adequado desse investimento.
Entende-se que todo trabalho, independente do que seja tem que ser
remunerado, como se fosse uma troca de favor, eu trabalho e você me
paga. (CHIAVENATO 2014, p. 239).

As pessoas trabalham por recompensas, afirma Weiss (1991), entretanto não


podemos apenas discutir sobre algo palpável, como o dinheiro, e sim citar exemplos
de algo intangível, como mostrar a esse indivíduo, o seu reconhecimento, a sua
importância dentro da organização e que os objetivos da empresa só serão
alcançados com a contribuição de todos da equipe. A satisfação e a motivação não
se resumem somente no salário adquirido, mas também pelo respeito e
reconhecimento de sua importância dentro da organização (OLIVEIRA &
MEDEIROS, 2016).

A competitividade incansável das empresas no mundo atual, impacta a busca


pela qualidade e produtividade na construção de melhores resultados e
posicionamento no mercado. Em consequência disso, destaca-se a importância da
valorização do ser humano no ambiente de trabalho, o que envolve sua satisfação,
nesse contexto (SILVA, 2011) menciona que a satisfação no trabalho é um dos
fatores motivacionais capazes de mudar o comportamento do indivíduo em benefício
da organização.

É possível perceber uma linha tênue, entre a motivação e a satisfação, uma


vez que a satisfação está ligada a como o colaborador se sente com relação ao
clima organizacional, como se veem dentro da organização e com suas relações
com os colegas e com a empresa.

Numa rotina de trabalho que causa estresse e insatisfação, o funcionário


tende a não cumprir com suas tarefas, gerando resultados negativos, como a falta
de motivação e consequentemente a baixa produtividade. Tavares (2002) menciona,
que está insatisfação está relacionada com a maneira que cada indivíduo se
percebe dentro do clima organizacional, ou seja, se o clima está favorável ou se está
causando insatisfação no ambiente do trabalho. Isso pode ser até mesmo uma
desmotivação coletiva organizacional.

Seguindo essa linha de argumento, Robbins (2005), menciona:

Os trabalhadores preferem empregos que lhes ofereçam oportunidades de


utilizar suas habilidades e capacidades, que ofereçam uma variedade de
tarefas, liberdade e feedback sobre o próprio desempenho. (...) Os
trabalhadores preocupam-se com o ambiente de trabalho por questões que
vão do conforto pessoal às condições para a realização de um bom
trabalho. Os estudos revelaram que eles preferem um ambiente físico que
seja seguro, confortável, limpo e, na medida do possível, livre de fatores de
distração. (ROBBINS 2005, p.24).

Assim, é possível concluir que um ambiente de trabalho satisfatório leva os


colaboradores, a desempenharem suas funções de forma melhor e alcançar as suas
metas, pois um bom clima organizacional reflete diretamente na produtividade dos
funcionários, de acordo com Maximiano (2000):

O produto dos sentimentos individuais e grupais em relação à realidade


percebida chama-se clima organizacional. O clima é formado pelos
sentimentos que as pessoas partilham a respeito da organização e que
afetam de maneira positiva ou negativa sua satisfação e motivação para o
trabalho. (MAXIMIANO, 2000, P.260)

O clima organizacional, tem a capacidade de influenciar, seja direta ou


indiretamente, na motivação, satisfação, produtividade dentro da organização.
Segundo Chiavenato (2004), quando a motivação entre os indivíduos, significa que o
clima organizacional é positivo, contrapondo quando a baixa motivação, gera o
desinteresse ou insatisfação. O clima organizacional é favorável quando proporciona
satisfação das necessidades pessoais dos colaboradores e desfavorável quando
proporciona frustação das necessidades pessoais. Pode – se dizer que o clima
organizacional positivo é fator de produtividade.

É possível perceber que compreendendo a necessidade dos colaboradores,


as empresas se veem diante do desafio de manter a rotatividade de funcionários
baixo, e os manter motivados, podendo utilizar algumas técnicas e ferramentas, tais
como: gestão democrática; liderança situacional; comportamento empático, ético e
responsável por parte das lideranças e da gestão de pessoas; recompensas
financeiras e não financeiras; plano de carreira, cargos e salários; treinamento e
desenvolvimento pessoal; cultura e clima organizacional; ambiente de trabalho
seguro e salubre; segurança no emprego; horas adequadas de trabalho; e tarefas
significativas (CHIAVENATO, 2014; EICHINGER et al., 2015).

A QVT, é responsável por identificar os pontos que prejudicam e interferem na


satisfação no ambiente de trabalho. Portanto, as empresas devem visar o estimulo
da motivação e comprometimento do trabalhador, pois quanto mais a organização
demonstrar que seus colaboradores são importantes, mais elevado será seu nível de
motivação e satisfação.

Dessa forma, a qualidade de vida é um fator que afeta de forma direta o


ambiente organizacional, com isso a preocupação das empresas se intensifica em
proporcionar um ambiente de trabalho adequado e agradável. Logo, gerir melhorias,
promover boas condições de trabalho e assim, consequentemente bem-estar para
seus colaboradores a fim de atingir os objetivos organizacionais e aumento da
produtividade organizacional.

3 CONCLUSÃO

Assim, este trabalho permitiu compreender qualidade de vida no trabalho


(QVT), como a junção de aspectos que possibilitam a elevação da satisfação e do
bem-estar físico, psicológico e social do ser humano, visto que, a QVT coloca em
evidência a importância das exigências pessoais do trabalhador e é através dessa
união colaborador e empresa que ambas as partes são beneficiadas, com o sucesso
organizacional e um ambiente de trabalho saudável.
A expressão “qualidade de vida no trabalho” coloca em evidência a
colaboração mútua entre trabalho e organização. A partir do momento que existe
uma sincronia entre ambas as partes, é possível satisfazer exigências e
necessidades humanas, promover estabilidade e motivação, que consequentemente
resultam em ganhos de produtividade e eficiência nos processos internos.
Por meio dessa pesquisa conseguimos evidenciar a importância de discutir
sobre a qualidade de vida e sua influência na produtividade organizacional, visto
que, o artigo apresentado traz observação ao valor que é atribuído a satisfação do
trabalhador é fator decisivo para melhoria da eficiência produtiva nas organizações.
A partir dos estudos apresentados, pode-se afirmar que a qualidade de vida
no trabalho é um fator de extrema relevância e influência no desempenho produtivo
das organizações. É possível compreender, que empresas que investem na QVT
tendem a ter melhores resultados financeiros, maior engajamento dos colaboradores
e menor rotatividade de funcionários, pois colaboradores que se sentem valorizados
tendem a permanecer na organização por mais tempo. Ainda nessa perspectiva, as
empresas devem visar o estimulo da motivação e comprometimento do trabalhador,
pois quanto mais atrair a satisfação do colaborador, mais retorno em forma de
produtividade as empresas terão.
Essa pesquisa traz contribuições para a sociedade e comunidade acadêmica,
por meio da busca e compartilhamento de informações sobre um ambiente de
trabalho com qualidade de vida para os colaboradores e suas implicações na
produtividade das organizações, assim gerando novas ideias e perspectivas, acerca
do tema proposto.

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