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NOSSA HISTÓRIA
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co-
nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na
sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade,
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publi-
cações e/ou outras normas de comunicação.
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Sumário
Delírios ............................................................................................... 14
Alucinações ........................................................................................ 15
3. REFERÊNCIAS: ........................................................................... 47
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1. TRANSTORNO MENTAL
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transtornos mentais. Por isso, o primeiro passo é ter uma avaliação completa de
um profissional de saúde com experiência em tratar distúbios mentais.
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1.1 Sistemas de classificação e diagnóstico
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Eles são classificados em grupos, como:
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1.3 Detalhamento do Cid-10
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F15 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de outros
estimulantes, inclusive a cafeína
F20 Esquizofrenia
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F34 Transtornos de humor [afetivos] persistentes
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F60-F69 Transtornos da personalidade e do comportamento do
adulto
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F82 Transtorno específico do desenvolvimento motor
F95 Tiques
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2. TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO
SEGUNDO O DSM-V
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desenvolvimento variam desde limitações muito específicas na aprendizagem ou
no controle de funções executivas até prejuízos globais em habilidades sociais
ou inteligência.
É frequente a ocorrência de mais de um transtorno do
neurodesenvolvimento; por exemplo, indivíduos com transtorno do espectro
autista frequentemente apresentam deficiência intelectual (transtorno do
desenvolvimento intelectual), e muitas crianças com transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam também um transtorno específico da
aprendizagem.
O atraso global do desenvolvimento, como o nome implica, é
diagnosticado quando um indivíduo não atinge os marcos do desenvolvimento
esperados em várias áreas do funcionamento intelectual. Esse diagnóstico é
utilizado para indivíduos que estão incapacitados de participar de avaliações
sistemáticas do funcionamento intelectual, incluindo crianças jovens demais para
participar de testes padronizados. A deficiência intelectual pode ser
consequência de uma lesão adquirida no período do desenvolvimento,
decorrente, por exemplo, de traumatismo craniano grave, situação na qual um
transtorno neurocognitivo também pode ser diagnosticado.
O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes
na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo
déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de
comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver,
manter e compreender relacionamentos.
2.1 Delírios
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Delírios de referência (i.e., crença de que alguns gestos, comentários,
estímulos ambientais, e assim por diante, são direcionados à própria pessoa)
também são comuns.
Delírios de grandeza (i.e., quando uma pessoa crê que tem habilidades
excepcionais, riqueza ou fama) e delírios erotomaníacos (i.e., quando o indivíduo
crê falsamente que outra pessoa está apaixonada por ele) são também
encontrados.
Delírios niilistas envolvem a convicção de que ocorrerá uma grande
catástrofe, e delírios somáticos concentram-se em preocupações referentes à
saúde e à função dos órgãos.
Delírios são considerados bizarros se claramente implausíveis e
incompreensíveis por outros indivíduos da mesma cultura, não se originando de
experiências comuns da vida. Um exemplo de delírio bizarro é a crença de que
uma força externa retirou os órgãos internos de uma pessoa, substituindo-os
pelos de outra sem deixar feridas ou cicatrizes. Um exemplo de delírio não
bizarro é acreditar que a pessoa está sob vigilância da polícia, apesar da falta
de evidências convincentes.
Os delírios que expressam perda de controle da mente ou do corpo
costumam ser considerados bizarros; eles incluem a crença de que os
pensamentos da pessoa foram “removidos” por alguma força externa (retirada
de pensamento), de que pensamentos estranhos foram colocados na mente
(inserção de pensamento) ou de que o corpo ou as ações do indivíduo estão
sendo manipulados por uma força externa (delírios de controle).
Distinguir um delírio de uma ideia firmemente defendida é algumas vezes
difícil e depende, em parte, do grau de convicção com que a crença é defendida
apesar de evidências contraditórias claras ou razoáveis acerca de sua
veracidade.
2.2 Alucinações
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qualquer modalidade sensorial, embora as alucinações auditivas sejam as mais
comuns na esquizofrenia e em transtornos relacionados. Alucinações auditivas
costumam ser vividas como vozes, familiares ou não, percebidas como
diferentes dos próprios pensamentos do indivíduo. As alucinações devem
ocorrer no contexto de um sensório sem alterações; as que ocorrem ao
adormecer (hipnagógicas) ou ao acordar (hipnopômpicas) são consideradas
como pertencentes ao âmbito das experiências normais. Em alguns contextos
culturais, alucinações podem ser elemento normal de experiências religiosas.
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2.4 Comportamento Motor Grosseiramente Desorganizado ou
Anormal (Incluindo Catatonia)
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A pessoa pode ficar sentada por períodos longos e mostrar pouco
interesse em participar de atividades profissionais ou sociais. Outros sintomas
negativos incluem alogia, anedonia e falta de sociabilidade. A alogia é
manifestada por produção diminuída do discurso.
A anedonia é a capacidade reduzida de ter prazer resultante de estímulos
positivos, ou degradação na lembrança do prazer anteriormente vivido. A falta
de sociabilidade refere-se à aparente ausência de interesse em interações
sociais, podendo estar associada à avolia, embora possa ser uma manifestação
de oportunidades limitadas de interações sociais.
Transtorno Depressivo
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7) Ideias de morte, ideação suicida ou mesmo planos ou tentativas de
suicídio.
O transtorno Depressivo maior ou Depressão, como é mais comumente
conhecido, assim como qualquer outro tipo de transtorno de adoecimento
emocional tem causas multifatoriais, diante disso, o modelo de etiológico se
caracteriza por relações causais de ordem biológica, comportamental e cultural.
Em relação a ordem biológica, o modelo mais amplamente utilizado, e que
sustenta uso de várias drogas psicoativas, é a redução de neurotransmissores
responsáveis pelas sensações de prazer, bem-estar e disposição, que são: a
serotonina, a dopamina e a noradrenalina.A redução desses neurotransmissores
pode gerar também um baixo nível de prazer, fadiga constante e alterações
emocionais que caracterizam por sensação constante de tristeza, culpa,
incapacidade e infelicidade (BELUJON; GRACE, 2017).
O tratamento para depressão deve ser entendido de uma forma
globalizada levando em consideração o ser humano como um todo incluindo
dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Portanto, a terapia deve abranger
todos esses pontos e utilizar a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a
medicamentos, quando necessário. Deve-se mencionar que não se trata
“depressão” de forma abstrata, mas sim pacientes deprimidos, contextualizados
em seus meios sociais e culturais e compreendidos nas suas dimensões
biológicas e psicológica.
Segundo Souza (1999) o tratamento antidepressivo farmacológico deve
ser realizado considerando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais do
paciente. Na média, não há diferenças significativas em termos de eficácia entre
os diferentes antidepressivos, mas o perfil em termos de efeitos colaterais,
preço, risco de suicídio, tolerabilidade varia bastante o que implica em diferenças
na efetividade das drogas para cada paciente. A conduta, portanto, deve ser
individualizada e avaliada por um médico psiquiatra competente que acompanhe
o caso. A prescrição de antidepressivos irá depender da intensidade e frequência
dos episódios depressivos. O risco de suicídio dever ser sempre avaliado e os
efeitos colaterais da medicação em relação as condições de sofrimento do
paciente.
Não há antidepressivo ideal, entretanto, atualmente existe uma
disponibilidade grande de drogas atuando através de diferentes mecanismos de
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ação o que permite que, mesmo em depressões consideradas resistentes, o
tratamento possa obter êxito.
É importante que o médico sinalize ao paciente os possíveis efeitos
colaterais do uso de antidepressivos e realize junto com o paciente avaliação se
o mesmo da conta de lidar com tais situações de desconforto, verificando assim
uma conduta medicamento mais adequada pra cada caso, pois a principal
variável relacionada à não adesão dos pacientes são os efeitos colaterais.
Portanto, a redução dos efeitos colaterais é fundamental para o êxito do
tratamento (Souza, 1999).
Transtorno de ansiedade
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4) Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social);
5) Transtorno de Pânico;
6) Agorafobia;
7) Transtorno de Ansiedade Generalizada;
8)Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância/Medicamento;
9) transtorno de Ansiedade devido a Outra Condição Médica;
10) Outro Transtorno de Ansiedade Especificado e
11) Transtorno de Ansiedade Não Especificado.
Saiba mais!
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2) Mutismo Seletivo: O Mutismo Seletivo é uma condição onde há uma
dificuldade do indivíduo se comunicar verbalmente e em determinadas
situações, as primeiras manifestações podem ser verificadas nas escolas com
crianças de 3 a 6 anos, em casa elas podem se comunicar normalmente, cabe
observar que não trata-se de timidez, nessa fobia a criança é incapaz de se
comunicar, ocorrendo fracassos persistentes na tentativa de comunicação.
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5) Transtorno de Pânico: O transtorno do pânico é caracterizado por
crises de ansiedade recorrentes e inesperadas. Nas crises ocorrem ataques de
pânicos, os ataques de pânicos podem ser descritos como surto abrupto de
medo ou desconforto intenso, ele ocorre alcança seu pico em alguns minutos,
são comuns os seguintes sintomas: coração acelerado, sudorese, tremores,
sensações de falta de ar ou sufocamento, sensações de asfixia, dor ou
desconforto torácico, medo de perder o controle ou “enlouquecer”, medo de
morrer, entre outros.
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Transtorno bipolar
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relações pessoais, sociais, de trabalho e familiares. Há evidências de que
episódios de tristeza gerados a partir de acontecimentos negativos, não
permanecem por períodos longos, pois o cérebro humano trabalha para
equilibrar as emoções que geram desconforto (KUTCHER et al, 2014).
Para Bastos e Fleck (2016) alteração do humor, de modo geral faz
referência a mudanças no estado afetivo percebidos como moderada, de fácil
controle e menos nocivo então podemos afirmar que a alteração do humor se
apresenta como alteração dentro de padrões considerados saudáveis diferente
do transtorno do Humor é quando a oscilação de humor se apresenta de modo
mais acentuado, marcado por mudanças extremamente profundas e que geram
impacto nas relações sociais e pessoais tais como escola, trabalho, família e
amizades.
Segundo a OMS, entre os anos de 1996 e 2013 houve um aumento de
quase 50% no número de pessoas comprometidas por algum transtorno do
humor, atualmente 10% da população mundial é afetada de alguma forma por
essa patologia (PASSOS et al, 2019).
Os transtornos do humor estão entre as doenças neuropsicológicas mais
frequentes (BASTOS; FLECK, 2016).
O Transtorno Bipolar é uma doença grave e que pode se tornar crônica.
A pessoa apresenta oscilações entre estados patológicos do humor denominado
mania, hipomania, depressão e estado de humor misto. Essas condições afetam
além do humor, o pensamento, o comportamento e o ritmo biológico (sono,
apetite, libido) da pessoa. (PASSOS et al, 2019).
Estados patológicos do humor no TB para Kutcher et al ( 2014)
• Mania
• Humor: Eufórico, exaltado, irritado.
• Pensamento: Acelerados com redução do juízo crítico
• Comportamento agitado, tanto ao falar quanto inquietação física
• Ritmo Biológico: Mudanças nos hábitos de sono, aumento ou diminuição
do apetite, se tornando bastante sexualizado ou, diminuir.
• Hipomania:
• Estado menos intenso do quadro maníaco
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• Depressão:
• Tristeza, pensamentos sobre a morte, indecisão excessivo
• Misto:
• Sintomas de mania (ex: muita energia) associado a sintomas
depressivos (como tristeza, pensamentos sobre a morte, indecisão
excessiva)
• Oscilações de humor podem ser muito evidentes ou sutis, dificultando
sua identificação.
• Incidência do TB
O TB acomete cerca de 2 a 4% da população mundial, acredita-se que a
prevalência entre homens e mulheres seja a mesma. Estudos apontam
que pelo menos 40% da população com Tb necessitará de internação em algum
momento da vida (PASSOS et al, 2019).
Segundo Kutcher et al (2014) um estudo recentemente apontou que a
frequência do Tb na infância e adolescência pareceu muito semelhante a
encontrada em adultos, ficou evidente que entre os adolescentes a frequência é
maior quando comparada as crianças.
Causas
► Fatores Genéticos;
► biológico;
► psicológicos;
► ambientais e familiares tem se mostrado principais causas do TB.
Os fatores genéticos tem sido considerados o de maior importância,
sendo responsáveis por cerca de 70% das possibilidades de a pessoa
desenvolver os sintomas de TB (KUTCHER et al, 2014).
Esquizofrenia
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do afeto sem prejuízo da capacidade intelectual (embora ao longo do tempo
possam aparecer prejuízos cognitivos).
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Diagnóstico
O diagnóstico de esquizofrenia é clínico realizado por um médico
psiquiatra e baseado nos critérios da CID-11. Existem alguns critérios que devem
ser atendidos, estes combinam história, sinais e sintomas do paciente e o médico
é responsável pela avaliação de tais critérios, devemos evitar autodiagnostico,
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assim como automedicação.
Principais sintomas:
► delírios;
► alucinações;
► discurso desorganizado;
► comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico;
► sintomas depressivos.
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Segundo o manual, os esquizofrênicos costumam ser menos violentos do
que pessoas sem esquizofrenia.
Tratamento
O tratamento da esquizofrenia é medicamentoso e psicoterápico, os
remédios são antipsicóticos e o acompanhamento médico é fundamental. A
assistência psicoterapêutica auxilia o indivíduo nas relações sociais e pessoais,
isto envolve, aceitação, tratamento e prognóstico. Enquanto a medicação pode
reduzir os sintomas positivos e prevenir recaídas psicóticas, o apoio
psicoterapêutico e o treinamento de estratégias de enfrentamento e manejo de
situações de vida ajudam o paciente a adaptar-se ao ambiente e a enfrentar o
estresse, sendo que as intervenções familiares e sócio-profissionais modificam
fatores ambientais de acordo com a capacidade do paciente. (SILVA, 2006, p.
276, 277).
Esse acompanhamento de uma equipe multiprofissional vai de acordo
com a necessidade do paciente, este tem de forma singular e única suas
necessidades e o profissional precisa reconhecê-las.
Um acompanhamento após o tratamento também é necessário segundo
o Protocolo clínico e diretrizes Terapêuticas, pois este tratamento não tem tempo
determinado e o paciente precisa de reavaliações médicas periódicas de no
máximo de 6 em 6 meses.
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Principais sintomas do transtorno de estresse pós-traumático
Estes sintomas devem estar presentes por pelo menos 1 mês e não serem
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causados por outra possível doença orgânica para que possa ser
considerado o diagnóstico do estresse pós-traumático.
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Sintomas de intrusão
Tratamento
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pode recomendar o uso de medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas do
transtorno do sono e ataques de pânico, além de aliviar os sintomas de
ansiedade. Além do paciente praticar o autocuidado.
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tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acontece cerca de cinco
entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre
meninos do que meninas. É uma enfermidade encontrada em todo o
mundo e em famílias de toda configuração racial, étnica e social. Não
se conseguiu provar nenhuma causa psicológica no meio ambiente
dessas crianças que possa causar autismo (GAUDERER, 1993, p. XI).
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Autismo infantil
A síndrome aparece em idades precoces tendo em vista a presença de
desvios nas relações interpessoais principalmente desenvolvendo dificuldades
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em suas comunicações linguagens e comportamentos. Cabe ressaltar que o
autismo infantil é predominante de condições crônicas com início na infância,
permanecendo até o final do terceiro ano de vida. (SCHWARTZMAN, 1994, p.
7).
Segundo Gauderer (1997) é de extrema importância que se tenha
observação bem clara sobre a criança com autismo, pois as mesmas
apresentam algumas características que trazem como base elementos nítidos
para se ter uma percepção maior do autismo em si. Dentro de uma visão clínica
de diagnostico o portador de autismo apresenta comportamentos
estereotipados. Exemplificando:
1. Início antes dos dois anos e seis meses (trinta meses);
2. Os mesmos apresentam uma forma de desvio do desenvolvimento
social;
3. Uma determinada forma de desvio do desenvolvimento da linguagem;
4. Apresentam comportamentos estereotipados e rotinas; (por exemplo,
as brincadeiras são repetitivas pouco imaginativas e sem variedades trazendo
uma rotina frequente;
5. Ausência de delírios, alucinações e distúrbios do pensamento do tipo
esquizofrênico.
A criança autista apresenta um rosto inexpressivo dificultando a
apreensão de suas emoções, porém essa internalização reflete em contato com
outras pessoas. A maioria das crianças com autismo possui uma fisionomia
normal, porém sua seriedade pode dar a impressão errada de muita inteligência.
(GAUDERER, 1997, p 43).
Tratamento
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Aplicada do Comportamento (conhecido como método ABA) e Terapia
Cognitivo-Comportamental.
Frequentemente, as terapias são combinadas com remédios para tratar
condições associadas, como insônia, hiperatividade, agressividade, falta de
atenção, ansiedade, depressão e comportamentos repetitivos. As avaliações
são realizadas a cada 3 ou 6 meses para entender a necessidade de mudanças
na abordagem ou intensidade do tratamento.
Demência
Causas
Diversas doenças estão por trás das causas da demência.
Veja exemplos:
Demências irreversíveis (degenerativas)
► Doença de Alzheimer
► Demência com corpos de Lewy, cujos sintomas são similares aos do
Alzheimer e cuja incidência é a segunda maior entre as demências (perdendo
apenas para o próprio Alzheimer)
► Demência vascular, resultante de uma série de pequenos acidentes
vasculares cerebrais (AVC)
► Demência frontotemporal, que é uma degeneração que ocorre no
lóbulo frontal do cérebro e que pode se espalhar para o lóbulo temporal.
Demências reversíveis
► Tumores cerebrais
► Demências de causa metabólica, em que há alterações nos níveis de
açúcar, sódio e cálcio no sangue
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► Baixos níveis de vitamina B12
► Hidrocefalia normotensiva
► Uso de determinados medicamentos, principalmente alguns para tratar
colesterol
► Abuso crônico do álcool.
Outras demências
►Traumatismo craniano
► Doença de Parkinson
► Esclerose múltipla
► Doença de Huntington
► Doença de Pick
► Paralisia supranuclear progressiva
► Infecções que podem afetar o cérebro, como HIV/AIDS e doença de
Lyme
► Doença de Creutzfeldt-Jakob.
Sinais
Sintomas de demência variam, dependendo da causa, mas os mais
comuns incluem:
► Perda de memória
► Dificuldade de planejar e executar tarefas
► Problemas com a fala e a escrita
►Alteração do humor
► Dificuldade em compreender informações
► Desorientação sobre o lugar e espaço
► Apatia
► Perda ou diminuição temporária de algumas habilidades cognitivas e
motoras.
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O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
As características são:
► pensamentos que surgem de repente e podem se manifestar por frases
ou imagens;
► comportamentos podem ser atos repetitivos logo após o pensamento
(lavar as mãos) ou, ainda, atos mentais (repetir orações). Eles são praticados
pra ajudar a lidar com a ansiedade.
Sintomas
A pessoa com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) tem obsessões –
pensamentos, imagens ou impulsos que ocorrem frequentemente, mesmo que
ela não queira. Essas obsessões surgem mesmo quando a pessoa está
pensando e fazendo outras coisas. Além disso, as obsessões normalmente
causam grande angústia e ansiedade. As obsessões normalmente envolvem
pensamentos de dano, risco ou perigo.
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Preocupação com objetos que não estão perfeitamente alinhados ou
uniformes;
► Uma vez que as obsessões não causam prazer à pessoa,
frequentemente ela tenta ignorá-las e/ou controlá-las.
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Carl Jung, psiquiatra suíço que trabalhou no hospital psiquiátrico de
Burgholzli na suíça, mostrou através de testes de associação de palavras a
existência de complexos autônomos reprimidos e inconscientes, comprovando
assim a tese de Freud. Ele também contribuiu no desenvolvimento do
diagnóstico de esquizofrenia, elaborado por seu professor e mentor Eugene
Bleuler, doença até então chamada de demência precoce.
No século XX, houveram muitos avanços na psiquiatria e na
psicopatologia, como ficou conhecida a área de estudos das doenças mentais.
Durante a Primeira Guerra Mundial houveram importantes avanços na
área da psicometria, ou de testes psicológicos. Eles eram utilizados inicialmente
para selecionar os melhores soldados e depois para selecionar os melhores
empregados para as indústrias. Com os testes psicológicos começaram as
classificações de inteligência. Com isso alguns casos de transtornos mentais
passaram a ser classificados como retardos mentais ou déficits de inteligência.
Pessoas com QI entre 80 e 120 eram consideradas normais, pois estavam na
média. Pessoas com QI abaixo de 80 eram consideradas com atraso no
desenvolvimento mental e taxadas como retardadas mentais.
A 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da
Organização Mundial da Saúde (OMS), que entrou em vigor neste ano, teve sua
última atualização publicada dia 11 de fevereiro de 2022.
A CID 11 reuniu todos os transtornos que fazem parte do espectro do
autismo, como o autismo infantil, a Síndrome de Rett, a Síndrome de Asperger,
o transtorno desintegrativo da infância (F84.3) e o transtorno com hipercinesia,
por exemplo, em apenas um único diagnóstico: o TEA (Transtorno do Espectro
do Autismo).
Hoje, a CID é considerada uma das principais ferramentas de trabalho
para médicos do mundo todo. Além disso, ela também é capaz de monitorar a
incidência e prevalência de enfermidades, apresentando um panorama completo
da realidade de muitos países e das suas populações.
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2.1 Transtorno do neurodesenvolvimento
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Tique (Transtorno de Tourette, Transtorno de Tique Motor ou Vocal Crônico e
Transtorno de Tique Transitório) e Outros Transtornos do
Neurodesenvolvimento, com e sem especificações.
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Arrisca-se até em afirmar que é um mundo impenetrável, o
relacionamento com uma pessoa com autismo é muito complexo e de difícil
compreensão e explicação. Por isso tanto divergências a respeito do próprio
conceito de autismo, vários pesquisadores entram em conflito quando visa à
conceituação deste transtorno, de forma que o estudo do mesmo é comparado
como se fosse uma pesquisa de antropológica em Marte. Sendo o autismo um
mundo desconhecido, sem um início e um fim, afirma também o autor que a
incidência poderia ser cinco vezes mais comum que a própria síndrome de Down
e três vezes mais comuns que os diabetes. (OLIVER, 1995, p. 09).
A necessidade de imutabilidade é uma das características típicas entre as
pessoas com autismo, que tem, diga–se de passagem, a fascinação por
movimentos circulares, repetição de movimentos incansavelmente como ficar
rolando caneta entre os dedos ascender e apagar a luz ou até mesmo ficar
observando o movimento de um ventilador durante horas.
Entretanto, os autistas têm uma ótima memória, gravando com muita
facilidade datas, nomes, fatos que são repetidos com precisão após um
determinado tempo semanas. Alguns dos movimentos dessas pessoas são
considerados estereotipados como sacudir as mãos, autoninar, girar objetos
compulsivamente. São ótimos também atividades como montagem de quebra-
cabeças, mas apresentam dificuldade se nessa tarefa for requerido compreender
o significado, como, por exemplo, compreender uma sequência de imagens que
contenham uma história. (PEETERS, 1998, p.10).
[...] eles sentem, ouvem e veem, mas seu cérebro administra estas
informações de maneira peculiar (por este motivo a definição do autismo
no Manual de Diagnostico e Estatística de Distúrbios Mentais - DSM IV
é relacionada com desajustes qualitativos na comunicação e interação
social (PEETERS, 1998, p.10).
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4. REFERÊNCIAS:
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