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UC/FPCE 2010
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Introdução............................................................................................. 1
I. Enquadramento Conceptual.............................................................. 2
1. A Teoria da Mente................................................................... 2
1.1. Enquadramento histórico e evolução ontológica do conceito. 2
1.2. Estudos das qualidades psicométricas do RMET-RAV……… 5
2. Inteligência Emocional............................................................. 8
2.1. Breve Resenha do construto da Inteligência Emocional……. 8
2.2. O modelo de competências cognitivas de Mayer e
Salovey……………………………………………………………. 9
3. Teoria da Mente, Inteligência Emocional e Psicopatologia..... 13
III. Metodologia..................................................................................... 18
6. Amostra................................................................................... 18
7. Instrumentos............................................................................ 18
7.1 Questionário de dados sócio-demográficos……………………. 18
7.2 Escala de Auto-avaliação da Inteligência Emocional
(EAAIE)........................................................................................... 18
7.3 Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI)..................... 19
7.4 Reading the Mind in the Eyes Test [Revised Adult Version]
(RMET-RAV)................................................................................... 20
8. Procedimentos......................................................................... 20
Conclusões…....................................................................................... 33
Bibliografia............................................................................................ 36
Anexos.................................................................................................. 45
1
Introdução
A teoria da Mente (TdM) e a Inteligência Emocional (IE)
correspondem a conceitos psicológicos que possuem origens e concepções
distintas, embora ambos se tenham tornado conceitos bastante populares
durante o século XX. Esta popularidade, contudo, tem estado mais
associada a expectativas do que a uma fundamentação científica clara, já
que ambos carecem de validade psicométrica que comprove e
operacionalize os modelos teóricos que lhes estão na base. Torna-se, assim,
fundamental a adaptação para a população portuguesa dos instrumentos que
visam a medição desses conceitos psicológicos, designadamente o Reading
the Mind in the Eyes Test [Revised Adult Version] (Eyes Test Revised)
(Baron-Cohen, Wheelwright, Hill, & Plumb, 2001) e o Self-Rated of
Emotional Intelligence Scale (SREIS) (Brackett, Rivers, Shiffman, Lerner,
& Salovey, 2006) mas, também, o estudo das qualidades psicométricas da
Escala de Auto-avaliação da Inteligência Emocional (EAAIE)
Com este estudo, procura-se igualmente contribuir para o
aprofundamento desses construtos através da verificação da existência de
possíveis relações entre ambos. Procura-se, ainda, averiguar a associação e
a importância da variável sintomatologia psicopatológica, tal como é
medida pelo Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI), bem como de
variáveis sócio-demográficas (idade, género e anos de escolaridade) na
TdM e na IE, de modo a determinar a influência dessas variáveis nos
referidos testes.
Para atingir os objectivos propostos, o trabalho encontra-se
estruturado em cinco partes:
- A primeira parte (capítulos 1, 2 e 3) engloba o enquadramento
teórico, nomeadamente os principais paradigmas conceptuais e os
resultados das investigações realizadas em torno dos conceitos relativos à
TdM e à IE. Consideram-se, ainda, as relações entre estes construtos e a
psicopatologia;
- A segunda parte centra-se na apresentação das hipóteses e dos
estudos (capítulos 4 e 5);
- A terceira parte inclui os aspectos metodológicos (capítulos 6, 7 e
8): amostra, instrumentos utilizados e procedimentos de recolha de dados;
- A quarta parte apresenta os resultados obtidos;
- A quinta parte aborda a discussão e interpretação dos resultados.
Finaliza-se com a apresentação das conclusões e linhas de orientação
para ulteriores investigações.
I – Enquadramento conceptual
1. A Teoria da Mente
3
Thorndike (1920) definiu a inteligência social como a capacidade de perceber os
estados mentais do outro, de modo a poder compreender e gerir sabiamente as
relações humanas.
4
Para Goleman (1995), a sobreposição da TdM com a empatia ocorre
particularmente na teoria da simulação. Todavia, a teoria da mente é apenas uma
componente cognitiva da empatia, uma vez que esta implica a compreensão dos
estados mentais de um outro sujeito e, consequentemente, dos seus pensamentos e
sentimentos de modo a que se constitua uma resposta emocional adequada (Davis,
1994). Esta interdependência foi evidenciada em estudos com Ressonância
Magnética Funcional (fMRI), onde se verificou a activação comum, em ambos os
processos mentais, do córtex prefrontal medial. Contudo, estes estudos verificaram,
também, uma activação diferenciada das áreas em função dos processos estudados,
nomeadamente nas provas da TdM uma activação do córtex orbital lateral, giro
frontal médio e giro temporal superior, ao passo que nas tarefas relativas à empatia
a activação dá-se no paracingulado anterior, no cingulado posterior e na amígdala
(Völlm et al., 2006).
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5
Essa região dos olhos vai do meio do nariz até à parte superior das sobrancelhas,
sendo visíveis os seguintes músculos: o prócero, o corrugador do supercílio, a parte
orbital dos músculos orbiculares do olho, a parte palpebral dos músculos
orbiculares do olho, o levantador do lábio superior e da asa do nariz e a parte
transversa do músculo nasal.
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6
6
Teste de compreensão de histórias, apresenta como objectivo principal a
identificação de estados mentais (condição experimental) e de acontecimentos
físicos (condição de controle) (Happé, 1994).
7
Tendo como referências algumas das emoções definidas por Ekman (1992),
nomeadamente alegria, tristeza, raiva, medo e nojo.
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2. A Inteligência Emocional
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Em Portugal, este instrumento foi estudado por Franco (Franco, 2007). Contudo
a dificuldade de aplicação do subteste de música, levou a que o estudo da escala do
MEIS ficasse reduzido a 10 subtestes.
13
Esta escala encontra-se traduzida e adaptada para a população portuguesa por
Ferreira (2006). Contudo, alguns resultados psicométricos evidenciados por esta
versão apresentam valores inferiores aos originais, nomeadamente no que respeita à
consistência interna.
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Contudo, a correlação entre ambas estas escalas é r(20) = .43 e r(63) =.66.
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18
Para Gleitman (2001, p.801) a inteligência cristalizada corresponde ao
“reportório de informação, competências cognitivas e estratégias adquiridas pela
aplicação da inteligência fluída a vários domínios”, sendo a inteligência fluída a
“capacidade para lidar essencialmente com novos problemas”.
II – Hipóteses e estudos
4. Hipóteses
5. Estudos
5.1 Estudo I
Neste estudo realiza-se a análise descritiva dos resultados obtidos no
RMET – RAV (Baron-Cohen et al., 2001) e no EAAIE, incluindo a
avaliação do eventual impacto que as variáveis sócio-demográficas (género,
idade e anos de escolaridade) podem ter na variação das pontuações
alcançadas nas referidas escalas (inclui o estudo das hipóteses 1, 2 e 3).
5.2 Estudo II
Neste estudo são avaliadas as qualidades psicométricas
(consistência interna e estabilidade factorial) da versão traduzida para
português do Self-Rated of Emotional Intelligence Scale - SREIS (Escala de
Auto-Avaliação de Inteligência Emocional - EAAIE) (Brackett et al.,
2006).
5.4 Estudo IV
Neste estudo, procura-se avaliar as associações entre as variáveis
psicopatológicas (sintomáticas), medidas pela BSI, e a TdM (medida pelo
RMET – RAV) e a IE (medida pela EAAIE) (inclui o estudo da hipótese 5).
5.5 Estudo V
Neste último estudo procura-se determinar a influência da
perturbação emocional (BSI) nas pontuações obtidas no RMET-RAV e no
EAAIE (inclui o estudo da hipótese 6).
III - Metodologia
6. Amostra
7. Instrumentos
7.4 Reading the Mind in the Eyes Test [Revised Adult Version]
(RMET – RAV)
Com o objectivo de avaliar operacionalmente a teoria da mente,
designadamente as representações de 1ª ordem, recorreu-se ao RMET –
RAV (Baron-Cohen et al., 2001). Este teste é constituído por 36 imagens a
preto e branco da região dos olhos, sendo que 19 dessas imagens são de
pessoas do género masculino e 17 do género feminino.
8. Procedimentos
RMET- Igualdade 3.86 .05 -1.12 299 0.26 -0.68 0.61 -1.88 0.51
RAV variâncias
EAAIE Igualdade 3.75 .05 1.01 299 .31 1.07 1.06 -1.02 3.16
variâncias
Igualdade .89 99.44 .38 1.07 1.21 -1.33 3.47
variâncias
não
assumida
Teste de Intervalo de
t - test para a igualdade de médias
Levene confiança a 95%
RMET- Igualdade .00 .94 2.37 299 .02 2.18 0.92 0.37 3.01
RAV variâncias
EAAIE Igualdade 1.42 .23 -2.9 299 .00 -1.54 0.53 -2.58 -0.51
variâncias
RMET- Igualdade 6.09 .01 7.95 299 .00 5.59 0.70 4.21 6.98
RAV variâncias
EAAIE Igualdade 5.07 .03 0.79 299 .43 1.06 1.35 -1.59 3.72
variâncias
F1 1 - - -
F2 .05 1 - -
F3 ,18 .02 1 -
Item 1 2 3 4 h2
19
Valores de raízes latentes iguais ou superiores a 1 (Pestana & Gageiro, 2000).
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10. Conheço estratégias que podem influenciar ou .678 -.069 -.139 .214 ,530
melhorar o humor das outras pessoas.
13. Possuo um vocabulário que me permite descrever .659 -.049 -.148 -.360 ,588
como ocorre o progresso das mais variadas emoções,
das mais simples às mais complexas.
3. Tenho um rico vocabulário para descrever as minhas .628 .061 -.062 -.460 ,614
emoções.
18. Sei como manter a calma em situações difíceis ou .612 -.186 .416 .092 ,591
stressantes.
8. Poderia facilmente escrever um grande número de .608 .121 -.246 -.372 ,583
palavras como sinónimos da emoção alegria ou
tristeza.
19. Sou o tipo de pessoa a quem os outros recorrem .596 .113 .000 .164 ,395
quando precisam de ajuda com uma situação difícil.
14. Sou capaz de lidar com problemas mais .571 -.141 .304 .105 ,450
perturbadores.
9. Eu consigo lidar com situações stressantes sem ficar .566 -.241 .428 .066 ,566
muito nervoso.
5. Quando alguém que conheço está de mau humor, .545 .173 -.062 .358 ,459
consigo acalmá-la e fazê-la sentir-se melhor
rapidamente.
11. Posso dizer quando uma pessoa está a mentir-me .448 -.037 -.026 .271 ,276
ao olhar para a sua expressão facial.
6. Estou ciente das mensagens não verbais que as .453 .273 -.353 .122 ,419
outras pessoas me enviam.
2. Sou uma pessoa muito racional e raramente, ou -.252 .709 -.025 .033 ,568
mesmo nunca, baseio-me nos meus sentimentos para
tomar decisões.
15. Não sou muito bom a ajudar os outros a sentirem- .268 .525 .214 .221 ,442
se melhor, quando estão em baixo ou zangados.
7. Ao tomar decisões, ouço os meus sentimentos para .196 .518 .014 -.136 ,325
verificar se a decisão é correcta.
16. As minhas primeiras impressões dos sentimentos .202 .431 .037 -.104 ,239
de outras pessoas estão habitualmente erradas.
12. Sou uma pessoa racional, e não gosto de confiar .161 -.760 -.188 .116 ,652
nos meus sentimentos para tomar decisões.
4. Tenho problemas em lidar com os meus sentimentos .012 .189 .642 .080 ,455
de raiva.
1. Pela expressão facial das pessoas, reconheço as .398 .059 -.449 .374 ,503
emoções que os outros estão experienciando.
17. O meu vocabulário dos “sentimentos” é .332 -.073 .126 -.567 ,452
provavelmente melhor do que o vocabulário dos
“sentimentos” das outras pessoas.
Variância explicada 22.36% 11.11% 7.35% 7.12%
Total = 47.93%
RMET- Igualdade 11.07 .00 -1.14 299 .25 -.60 .52 -1.63 .43
RAV variâncias
EAAIE Igualdade .00 .95 -2.56 299 .01 -2.32 .91 -4.12 -.54
variâncias
acertos foi o 8 (37.9%) e o item com uma maior taxa de acertos foi o 19
(91.2%).
No que concerne ao EAAIE, Mayer et al. (2000) referem que neste
tipo de escalas de auto-avaliação os indivíduos têm que efectuar uma auto-
percepção da sua IE. Presume-se que esses indivíduos são detentores de
uma capacidade introspectiva (Hedlung & Sternberg, 2000). Todavia, as
respostas obtidas pela amostra em estudo podem estar enviesadas pela
indesejabilidade social (Paulhaus, 1991) ou, ao contrário, pela
desejabilidade social (Dunning et al., 2003), o que nos deixa na incerteza da
veracidade das mesmas. Provavelmente os resultados dos participantes em
estudo estarão contaminados pela desejabilidade social, uma vez que o
coeficiente de simetria (-2), para o erro do tipo I do analista (p=.05), sugere
o predomínio de pontuações mais elevadas.
O estudo da relação entre o RMET-RAV, o EAAIE e o género sugere
que o género masculino e o género feminino obtêm pontuações semelhantes
em ambos os testes.
Os resultados obtidos no EAAIE são consonantes com os resultados
encontrados em outros estudos já referidos na revisão da literatura (Brackett
et al., 2006). Embora ainda não seja clara a performance dos géneros nos
instrumentos que visam a medição da IE, a literatura da especialidade refere
que o género feminino é melhor que o género masculino no reconhecimento
da informação social, como é o caso da detecção dos sentimentos através
das expressões faciais (Mayer et al., 2003).
Os resultados obtidos, relativos ao RMET-RAV, não corroboram a
hipótese de que o género feminino, comparativamente com o género
masculino, alcance pontuações superiores, ou seja, não é demonstrado que
o género feminino possua uma maior capacidade de reconhecer os estados
mentais através de um conjunto de imagens da região dos olhos (Baron-
Cohen et al., 1997a; Baron-Cohen et al., 2001).
Quanto à variável faixas etárias, os resultados deste estudo sugerem
que os jovens adultos obtêm performances superiores aos adultos no
RMET-RAV. Uma parte significativa das investigações encontradas sugere
que esta capacidade surge por volta dos quatro anos de idade (Brüne &
Brüne-Cohrs, 2006; Jarrold & Wright, 2008; Kahn & Hobson, 2005),
emergindo progressivamente no decurso da vida (Wellman & Lagattuta,
2004). Os resultados do presente estudo vão no mesmo sentido aos obtidos
por Lopes (2009), que verifica a existência de correlações negativas e
estatisticamente significativas entre a idade e o desempenho alcançado no
instrumento em análise. Este resultado é ainda corroborado pelo estudo de
Philliphs et al. (2002), que revela que os adultos apresentam uma menor
performance no RMET do que os jovens adultos.
Em relação à hipótese que associa a idade às pontuações
alcançadas no EAAIE, os resultados obtidos apontam para que os adultos
possuam pontuações superiores aos jovens adultos, o que se encontra de
acordo com o pressuposto teórico de Mayer e Salovey (1997), uma vez que
sugere o aumento da IE em função da idade.
Em termos exploratórios, os dados obtidos no presente estudo
Conclusões
Bibliografia
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ANEXOS
ANEXO I
Tabelas
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
1 .782a - - - - - - - - - - - - - - - - - -
2 .019 .692a - - - - - - - - - - - - - - - - -
10 -.190 .002 -.007 .022 -.146 -.105 .098 -.131 -.153 .882a - - - - - - - - -
11 -.159 .042 -.066 .058 -.093 .026 -.064 -.021 -.013 -.020 ,869a - - - - - - - -
12 .007 .455 .009 .158 -.126 .021 .190 .147 -.025 -.080 -,042 ,608a - - - - - - -
13 -.027 .017 -.303 -.057 -.024 -.078 -.044 -.287 -.040 -.091 ,052 -,146 .836a - - - - - -
14 .079 .092 .102 -.001 .052 -.031 -.006 -.063 -.150 -.134 -,100 ,055 -.132 .851a - - - - -
15 -.037 -.110 -.068 -.098 -.197 .112 .019 .040 -9.930E-5 -.073 -,027 ,203 -.041 -.065 .722a - - - -
16 -.011 .015 -.151 -.131 .046 -.105 -.098 -.069 -.069 .018 -,063 ,056 .043 .055 -.131 .687a - - -
17 .088 .065 -.176 -.004 .022 .035 -.021 -.057 -.029 -.008 ,018 ,073 -.084 .010 .068 .052 .816a - -
18 -.057 .002 -.144 -.143 -.026 .008 -.023 -.039 -.371 .011 -,124 -,035 .063 -.199 .035 .117 -.048 .803a -
19 -.050 .048 -.081 .034 -.209 -.052 -.064 .042 .124 -.142 -,012 -,010 -.021 -.130 -.120 -.051 -.099 -.151 .858a
Legenda: a. Adequação amostral de cada variável (MSA)
1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -
2 -.049 1 - - - - - - - - - - - - - - - - -
3 .131 -.121 1 - - - - - - - - - - - - - - - -
11 .244 -.117 .203 -.046 .229 .129 .093 .180 .212 .234 1 - - - - - - - -
12 .058 -.539 .043 -.157 .075 -.029 -.273 -.036 .157 .161 .093 1 - - - - - - -
13 .178 -.171 .513 -.015 .243 .261 .097 .501 .269 .379 .150 .154 1 - - - - - -
14 .099 -.187 .196 .046 .197 .144 .056 .255 .384 .356 .239 .076 .312 1 - - - - -
15 .093 .206 .143 .141 .272 .070 .126 .102 .070 .170 .099 -.269 .108 .128 1 - - - -
16 .068 .070 .207 .132 .073 .173 .180 .150 .061 .062 .092 -.157 .086 .003 .210 1 - - -
17 -.027 -.113 .312 .004 .061 .045 .062 .220 .156 .127 .056 .006 .253 .130 -.010 .007 1 - -
18 .152 -.190 .317 .125 .244 .131 .066 .233 .529 .306 .284 .121 .250 .423 .076 -.009 .188 1 -
19 .207 -.088 .293 .000 .387 .244 .135 .230 .178 .376 .209 .050 .278 .309 .234 .113 .182 .322 1
ANEXO II
ANEXO III
Protocolo de Investigação