1

Alfabetização e
Deficiência Intelectual
(DI)
Luciana Brites
 2

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
DÉFICIT INTELECTUAL
DIFICULDADE EM ASSOCIAR
INFORMAÇÕES, GENERALIZAR E
ABSTRAIR DADOS E TAREFAS

DÉFICIT ADAPTATIVO
DIFICULDADE EM APLICAR DE
FORMA AUTÔNOMA E CRIATIVA
AS INFORMAÇÕES
 3

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
- ATRASO GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR NOS
PRIMEIROS 5 ANOS DE VIDA
- DEPENDÊNCIA EXCESSIVA DE TERCEIROS
- IMATURIDADE COGNITVA E EMOCIONAL
- TENDE A IMITAR PARA CUMPRIR TAREFAS
- TENDE A EVITAR FAZER TAREFAS POR INSEGURANÇA
- ATRASO NA HABILIDADE DE MEMORIZAR INFORMAÇÕES VERBAIS
- Mais comum em meninos (1,5x mais que em meninas)
 4

Sinais clínicos associados

- HIPOTONIA MOTORA
- PROBLEMAS DE COORDENAÇÃO MOTORA
- ATRASO NA LINGUAGEM EXPRESSIVA E NO USO DESTA PARA
LEITURA E ESCRITA
- ASSOCIAÇÃO COM SÍNDROMES E EPILEPSIAS
- DESPROPORÇÕES CORPORAIS (MICROCEFALIA)
- HISTÓRIA FAMILIAR (MAIS DE 80% DOS CASOS)
 5

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 6

Processamento cognitivo da DI

- POBREZA DE CONECTIVIDADE NEURONAL

- ALTERAÇÃO NA MORFOLOGIA DAS RAMIFICAÇÕES
NEURONAIS
- CONECTIVIDADE IMATURA E ASSIMÉTRICA ENTRE AS
REGIÕES CEREBRAIS
- MALFORMAÇÕES NA ESTRUTURA CEREBRAL
 7

AVALIAÇÃO
INTENSIDADE INTENSIDADE NíVEL DE QI
● Leve (80% casos)
● Moderada Leve 55 - 70
● Severa
Moderada 40 - 55
● Profunda
Severa 20 - 40
Profunda abaixo de 20
 8

DIAGNÓSTICO
- PERFIL CLÍNICO E DESENVOLVIMENTAL DA
CRIANÇA

- QUADRO COMPORTAMENTAL

- DÉFICITS GLOBAIS DE APRENDIZAGEM

- TESTES E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

INTELECTUAL E ADAPTATIVOS
 9

INVESTIGAR POSSIBILIDADE DE SÍNDROMES GENÉTICAS NOS

CASOS ONDE A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL É SEVERA OU
PROFUNDA

ASSOCIAÇÃO FREQUENTE COM COMORBIDADES MÉDICAS,

COMPORTAMENTAIS E NEUROLÓGICAS (EPILEPSIA, TDAH E
AUTISMO)

CAUSA GENÉTICA CONHECIDA MAIS COMUM CAUSADORA DA DI:

SÍNDROME DE DOWN
 TRATAMENTO
10

-> INTERDISCIPLINAR
-> IMPORTANTE ASSOCIAR APOIO FAMILIAR E ESCOLAR

PSICOLÓGICO USO DE MEDICAÇÕES

PARA PROBLEMAS SUPORTE
FONOAUDIOLÓGICO
TERAPIA DE ATENÇÃO, ESCOLAR
OCUPACIONAL COMPORTAMENTOS
E
FISIOTERAPIA DISRUPTIVOS E
PSICOPEDAGIOGIA EPILEPSIA INDIVIDUAL
 11

Alterações Globais
Quadro mais difícil dentro do processo
Aprendizagem lenta e de Alfabetização
gradativa, sempre um Alterações cognitivas em atenção,
pouquinho… comparando processamento, memória;
ele com ele mesmo!!! Problemas com abstração e
generalização

Portanto, é evidente que a
fonologia e o vocabulário são
importantes no
planejamento de instruções
para estudantes com
deficiência intelectual, assim
como são para qualquer
aluno que tenham
dificuldade com a leitura.
12
Alterações Globais
“Como crianças com atrasos no
desenvolvimento e na linguagem
frequentemente desenvolvem
dificuldades de leitura, é importante
que a intervenção precoce em
habilidades fonológicas, como a
consciência fonêmica, seja
implementada (Al Otaiba et al., 2009).
 13

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Estudantes que dominam habilidades de consciência fonêmica em suas primeiras séries têm
maior probabilidade de se tornarem leitores eficazes do que estudantes que não possuem
essas habilidades (Browder et al., 2009);
Pesquisas confirmam que Abordagens fônicas melhores para DI do que as
Visuais (Dessemontet, RS, e de Chambrier, AF, 2015)
Se os alunos dominam completamente as habilidades iniciais, eles aprenderão as
habilidades subsequentes mais rapidamente, ou seja, em um ritmo acelerado. Exemplos
iniciais requerem mais tempo e um número maior de tentativas para serem aprendidos do
que exemplos posteriores
 14

Processo de Alfabetização
Mais lento e Gradual;
Repetições com liberação gradual
Instrução direta e explícita e um maior
monitoramento dos erros e acertos;
Tempo e revisões constantes
Repetições sem mudanças;
Reforço comportamental;
Colocando poucos novos conhecimentos
Idendificação, diferenciação, expressão
 15

OBRIGADA!
Luciana Brites