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Com exceção do TUSP, a depressão parece preceder o início de outros transtornos psiquiátricos.
AVALIAÇÃO
Com crianças menores, podem ser utilizados desenhos, brincadeiras e histórias, onde percebe-se
temas predominantes de tristeza, abandono, solidão, autocrítica e culpa elevada, até morte e
suicídio.
Busca de informações com o maior número possível de informantes. Integrar informações oriundas
de vários contextos (criança/adolescente, pais, escola).
Utilização de entrevistas, inventários, questionários direcionados a pais, cuidadores e escolas.
AVALIAÇÃO DE RISCOS – AUTOMUTILAÇÃO
E SUICÍDIO
49 a 64% dos adolescentes que cometem suicídio apresentam TDM (Transtorno de Depressão
Maior).
Cerca de 10% dos adolescentes relatam ter comportamentos de automutilação, sendo que em alguns
casos pode haver associação a pensamentos de morte.
A automutilação é mais comum em adolescentes do sexo feminino. Esses pacientes alegam buscar
alívio do sofrimento, da raiva, tristeza, solidão ou amenizarem o sentimento de vazio.
A presença de sintomas de depressão, o abuso de substâncias psicoativas e o início da vida sexual
são fatores desencadeantes para comportamentos de mutilação.
Principais fatores de risco associados ao comportamento suicida e automutilação: tentativa de
suicídio prévia, história de transtorno psiquiátrico (pessoal ou familiar), uso de substâncias
psicoativas, baixo nível socioeconômico e educacional, orientação sexual, eventos de vida
estressantes, perda parental, abuso físico ou sexual, impulsividade, desesperança e baixa autoestima.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A depressão na IA é uma doença complexa e debilitante, que frequentemente evolui para um curso
crônico e recorrente ao longo da vida. Portanto, o clínico deve estabelecer uma parceria de longo
prozo com o paciente e sua família para que haja maior reconhecimento e monitoramento da
sintomatologia depressiva, dos riscos e adesão ao tratamento. Assim, pode-se aumentar as chances
de prevenção de recaídas e recorrência.
Referência: