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MEDICINA E

SÁUDE EM LIBRAS
Prof. Dr. Edivaldo da Silva Costa
COSTA, E. S.
◦ Graduado em Química Licenciatura
◦ Especialista em Libras
◦ Especialista em AEE
◦ Mestre em Ensino de Ciências e Matemática
◦ Doutor em Educação
◦ Chefe Departamental/Coordenador de curso de graduação

◦ Grupos de pesquisa: GEMADELE, GEPPESI, LALLI e NEFarmS


◦ Linhas de pesquisa: Neurolinguística, Ciências do Léxico, Escrita de Sinais – SuttonSignWriting System,
História Médica e da Educação dos Surdos
Vídeo em Libras
Programação

◦ Saúde como tema transversal


◦ Cursos da área de saúde
◦ Introdução à Medicina e Saúde em Libras
◦ História do Assistencialismo Clínico-Terapêutico em Sergipe
◦ Fundamentos Biológicos da Surdez
◦ Noções de Anatomia e Morfofisiologia da Audição
◦ Patologias do Ouvido
◦ Exames Clínicos Otológicos
SAÚDE COMO TEMA TRANSVERSAL

Saúde

AIDS C.A. Dengue Depressão

AVE Gravidez Preservativo I.C.


Cursos da Área de Saúde

DEF DEN/DENL DFA/DFAL DFS

DFT/DFTL DFO/DFOL DME/DMEL DMS/NMVS

DMO DNUT/DNUTL DOD/DOL DPSI DTOL


INTRODUÇÃO À MEDICINA E SAÚDE EM LIBRAS

Dr. Oliver Sacks


Dr. Jean-Marc Gaspard Itard
Dr. Tobias Rabelo Leite
História do Assistencialismo Clínico-Terapêutico em Sergipe

Centro de Reabilitação Ninota Garcia – C.R.N.G. (24 de junho de 1962)


Dr. Antônio Garcia Filho
Fundamentos Biológicos da Surdez
Conceitos importantes!!!

◦ DEFICIÊNCIA AUDITIVA – É diminuição da capacidade de percepção normal dos sons.

◦ SURDEZ – É aquela pessoa surda que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por
meio de experiências visuais, manifestando sua cultura, principalmente, pelo uso da Língua Brasileira de
Sinais.

◦ LATERALIDADE – Unilateral ou Bilateral.

◦ LIMIAR DE AUDIÇÃO – É a intensidade mínima necessária para que cada frequências sonoras
audíveis.
SUS, Fiocruz e Instituto Butantan
Quais as cinco principais causas da surdez!!!
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
CLASSIFICAÇÃO DA SURDEZ

Quanto a tipologia divide-se:

◦ Perda Auditiva de Transmissão ou Condução –


quando o problema se localiza no ouvido externo e
médio (MT);

◦ Perda Auditiva de Percepção ou Sensório-neural –


quando se origina no ouvido interno e no nervo
auditivo/cóclea (C);

◦ Perda Auditiva Mista – quando o problema se


localiza no ouvido médio (MT) + interno (C).
Quanto a hereditariedade divide-se:
◦ Perda Auditiva Genética Sindrômica (PAS) –
está associada as malformações da orelha
externa ou de outros órgãos ou a transtornos
clínicos envolvendo outros sistemas.
Aproximadamente 30% dos casos de surdez
hereditária pré-lingual são sindrômicos e
considerando-se também a surdez pós-lingual, a
contribuição da surdez sindrômica é ainda
menor.

◦ Perda Auditiva Genética Não Sindrômica


(PANS) – não está associada a alterações
evidentes da orelha externa nem a desordens
clínicas de outros sistemas, no entanto pode
haver anomalias da orelha média e interna.
Aproximadamente 70% dos casos de surdez
hereditária pré-lingual é não-sindrômica.
A perda auditiva pode ser congênita (fatores
genéticos/hereditários) ou adquirida (fatores
ambientais).

Quanto a etimologia (causas da surdez) divide-se:

◦ Pré-natal – desordens genéticas, hereditárias,


doenças infectocontagiosas relativas à
consanguinidade; (A criança aprende a falar e a
ler)

◦ Peri-natal – pré-maturidade, pós-maturidade,


fórceps, infecção hospitalar; (A criança fala, mas
ainda não sabe ler)

◦ Pós-natal – meningite, sarampo, caxumba,


traumatismo craniano, sífilis, exposição contínua
a ruídos. (A criança ainda não desenvolveu a fala
oral e é caracterizada pela total ausência de
memória auditiva)
HUSE – Hospital de Urgência do Estado de Sergipe
Noções de Anatomia e Morfofisiologia da Audição
APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL – A.A.S.I.
Implante Coclear
Hospital São Lucas
Autopsia
DNA
Patologias do Ouvido

◦ Ouvido Externo: impetigem, eczema e obstrução.

◦ Ouvido Médio: otite, inflamação das trompas de Eustáquio ou catarro auricular e otosclerose;

◦ Ouvido Interno: afecções virias do vestíbulo e neurinoma do nervo acústico;

◦ Traumatismos: traumatismo sonoro, tímpano perfurado e lesões dos ossículos, traumatismo


cranioencefálico;

◦ Outras doenças: tumores do canal auditivo, herpezóster, lesões vasculares, arteriosclerose, lesões
degenerativas causadas por uma intoxicação farmacológica (fármacos ototoxicológicos e antibióticos) e
mutismo.
TIPOS E GRAUS DE SURDEZ

◦ Quanto à perda auditiva (Níveis Audíveis de Surdez)

◦ American National Stadard Specification for Audiometers (ANSI) – 0 Audiométrico

- Audição Normal – 1-39 dB;

- Surdez Leve – 25-40 dB, a criança surda é desatenta, apresenta dificuldade na leitura e/ou escrita;

- Surdez Moderada – 41-55 dB, a criança surda tem discriminação auditiva em ambientes ruidosos;

- Surdez Acentuada – 56-70 dB, a criança surda percebe apenas sons fortes;

- Surdez Severa – 71-90 dB, a criança surda percebe apenas sons fortes, pode chegar até quatro anos sem aprender a falar;

- Surdez Profunda – Acima de 91 dB, a criança surda não identifica a voz humana, impedindo assim de adquirir a linguagem oral;

- Anacusia – 91-100 db.


Célula
Hospital Cirurgia
Se ligue!!!
◦ Anacusia
◦ Disacusia
◦ Presbiacusia

◦ Surdos Sinalizados
◦ Surdos Oralizados
◦ Surdos Bilíngues
◦ Surdos Implantados
◦ Surdos Afásicos
Materiais de Saúde em Libras
Materiais Virtuais
Coração
EXAMES CLÍNICOS OTOLÓGICOS

◦ - Emissão Oto Acústica - EOA;

◦ - Audiometria;

◦ - Imitância Acústica/Impedanciometria –
deve ser realizado frequentemente. É rápido
e indolor;

◦ - BERA – Audiometria do Tronco Cerebral;

◦ - Audiometria com Reforço Visual –


apresenta-se o estímulo sonoro que a criança
responde ao som, o profissional apresenta
um estímulo visual.
PRODUÇÃO DA ESCRITA EM LÍNGUA PORTUGUESA POR SURDO

Agora fica doença câncer porque não tem remédio como


Fica problema sempre mas o dia não sei curar câncer nunca
por que Vai espera dia morre não sei mas sempre remédio
até final acabo Verdade muito Difícil mas não tem remédio
médico bom não sei porque conseguir não médico ta certo
não tem.
Pulmão
DIÁLOGO EM LIBRAS – CONTEXTO SAÚDE

A) O-I! BOA-TARDE. COM-LICENÇA PODER ENTRAR? B) SE@ FAMÍLIA TER PARENTE PROBLEMA SAÚDE
B) BOA-TARDE. SIM, PODER ENTRAR SENTAR. CORAÇÃO?
A) NÃO! ME@ PAI TER DIABETE TAMBÉM COLESTEROL,
B) VOCÊ NOME? SINAL? ME@ MÃE TER PROBLEMA PRESSÃO-ARTERIAL, EU
A) ME@ NOME ________. EU SINAL. EU PRECISAR TER ANSIEDADE.
ATENDIMENTO CONSULTA.
B) HUM!!! AGORA URGÊNCIA EU MEDICAR VOCÊ
B) VOCÊ SINTOMAS (SENTIR^VARIOS) O-QUE? REMÉDIO-2 1-C-A-P-T-O-P-R-I-L, 2-D-I-A-Z-E-P-A-M.
A) EU DOENTEmuito. TER FEBRE FORTE, DOR CABEÇA,
VOMITAR. B) EU RECEITAR VOCÊ FAZER HEMOGRAMA COMPLETO
(EXAME^SANGUE) TAMBÉM HORMONAL-ENZIMÁTICO.
B) EU MEDIR PRESSÃO-ARTERIAL B) EU REPETIR MEDIR SE@ PRESSÃO-ARTERIAL AGORA
(ESFINGNOMANÔMETRO), TAMBÉM BATIMENTOS- TER NORMAL 12:8, TAMBÉM SE@ BATIMENTOS-
CARDIACOS (ESTETOSCÓPIO). CARDIACOS CONTROLADO. AGORA VOLTAR CASA
REPOUSAR.
A) EU SOARMUITO SENTIR TONTURA POUC@.
B) SE@ PRESSÃO-ARTERIAL TER ALTA 18:9, TAMBÉM SE@ A) O-K! TCHAU. OBRIGAD@.
BATIMENTOS-CARDIACOS ACELERADO. B) TCHAU, POR NADA, AGUARDAR RETORNO.

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