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Profª Msc.

Vívian Caroline
SURDEZ

• É a diminuição da capacidade funcional da percepção normal dos


sons.
Origem da Deficiência

a)Fase Pré-lingual:
b) Fase Pós-lingual:

a) Fase Pré-lingual
Causas pré-natais:
- Alterações genéticas;
- Fatores hereditários;
- Rubéola, sífilis, citomegalovírus, toxicoplasmose,
- herpes;
- Remédios ototóxicos, drogas, alcoolismo materno;
- Desnutrição/ subnutrição/ carências alimentares;
- Pressão alta, diabetes;
- Exposição à radiação;
- Outras.
a) Fase Pré-lingual
Causas Peri-natais:
- Pré-maturidade, pós-maturidade, anóxia,
- fórceps;
- Infecção hospitalar;
- Outras.

b) Fase Pós-lingual
Causas Pós-natais:
- Meningite, sífilis, sarampo, caxumba;
- Uso medicamentoso sem orientação;
- Exposição a ruídos ou sons muito altos;
- Traumatismos cranianos;
- Outros.
Anatomia da Orelha

Orelha Externa
Função:
- Localizar e coletar os sons;
- Enviar para o conduto auditivo;
- Vibrar a membrana timpânica.

Alterações:
- Posição alterada do pavilhão auditivo;
- Conduto auditivo em cone (proximal ou distal);
- Alteração na sua profundidade, etc.
Orelha Média
Estribo
Função:
- Vibração dos tímpanos = deslocamento dos ossículos (martelo, bigorna e
estribo).
- Vibração sonora para a orelha interna.
* Tuba auditiva = equilibra a pressão do ar (externa e média).

Alterações:
- Pouca vibração dos tímpanos;
- Pouca elasticidade dos ligamentos;
- Deformação dos ossículos, etc.
Orelha Interna
Função:
- Cóclea ou Caracol / audição;
- Canais Semicirculares + Labirinto = equilíbrio;
- Informação sonora ao nervo auditivo;
- Decodificação do som pelo SNC.

Alterações:
- Alteração das células cocleares;
- Decodificação insuficiente do som;
- Alterações no SNC que afetam a audição etc.
MEDIDAS DA AUDIÇÃO

O audiômetro é um aparelho utilizado para medir a sensibilidade auditiva


de um individuo.

• Audição normal
• Surdez leve
• Surdez moderada
• Surdez acentuada
• Surdez severa
• Surdez profunda
PERDAS AUDITIVA

• Surdez leve: de 16 a 40 dB. Neste caso a pessoa pode apresentar


dificuldade para ouvir o som do tic tac do relógio, ou mesmo uma
conversação silenciosa.
SURDEZ MODERADA

• Perda auditiva entre 40 e 70 dB, os sons parecem ficar distorcidos , até


mesmo sons de campainhas ou telefones passar a ser difícil de ouvir.
SURDEZ SEVERA

• Perda auditiva de 70 e 90 dB, raramente se assusta com sons altos, e o


aprendizado, no caso de crianças se torna muito difícil, fazendo também
com que se tenha atraso no desenvolvimento da linguagem.
SURDEZ PROFUNDA

• Perda auditiva superior a 90 db, perde totalmente a capacidade de ouvir


qualquer som.
CARACTERIZAÇÃO DA SURDEZ

• O conhecimento sobre a caracterização da surdez permite aqueles que se


relacionam ou pretendem desenvolver algum tipo de trabalho pedagógico
com as pessoas surdas.

• A surdez se divide em dois grandes grupos.

• Congênita: o individuo já nasceu surdo.

• Adquirida: perde a audição no decorrer da vida.


PERDAS AUDITIVAS

• Perdas auditivas de condução

• Perdas auditivas Sensório-Neurais


CONDUTIVA:

Quando está localizada no ouvido externo ou ouvido médio; as principais


causas deste tipo são otites, rolha de cera, acúmulo de secreção; na maioria
dos casos, essas perdas são reversíveis após tratamento.

- Dificuldade na condução do som para a orelha


interna.
NEUROSSENSORIAL

Quando a alteração está localizada no ouvido interno, esse tipo de lesão é


irreversível; as causas mais comum é meningite e a rubéola.

- Dificuldade na decodificação do estímulo.


MISTA

• Quando a alteração auditiva está localizada no ouvido externo,


geralmente ocorre devido a fatores genéticos, determinantes de má
formação.
CENTRAL

• A alteração pode se localizar desde o tronco cerebral até as regiões


subcorticais e córtex cerebral.
AFINAL QUEM SÃO OS SURDOS?

• São aqueles sujeitos que possuem surdez e utilizam a comunicação


espaço-visual como meio para se comunicar com o mundo em
substituição á audição e a fala.
DEFICIENTE AUDITIVO, SURDO OU SURDO
MUDO?
• Surdo mudo: é mais antiga e inadequada denominação atribuída ao
surdo, e infelizmente ainda é utilizada em certas áreas e divulgada nos
meios de comunicação.

• Deficiente auditivo: não participa de Associação e não sabe Libras.

• Surdo: é aquele que tem a LIBRAS como sua língua.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro:


Tempo Brasileiro, 1995.

Libras em Contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília:


Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos,
MEC; SEESP, 2001.

QUADROS, R. M. de. & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos


lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ROSA, Andréa da Silva. Entre a visibilidade da tradução de sinais e a


invisibilidade da tarefa do intérprete / Andréa da Silva Rosa. Dissertação
(mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação.
Orientador: Regina Maria de Souza - Campinas, SP: [206], 2005.

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