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Ventilador Mecânico Hospitalar: História

Eu sou Luís Eduardo Da Silva Henriques, da Escola Estadual Professor Archimedes


Aristeu Mendes De Carvalho.
Este texto foi escrito com o intuito de reunir e explicar o uso do respirador artificial,
seja no combate às doenças respiratórias do século XIX, XX, ou XXI.

O Pulmão De Ferro
Em meados de 1928 o engenheiro sanitarista e professor de Harvard Philip Drinker é chamado
pelo seu irmão Cecil para auxiliar o recém-criado Comitê de Reanimação de Nova York, cujo
objetivo principal é desenvolver o primeiro ventilador mecânico hospitalar em larga escala.

Drinker inicia sua pesquisa em gatos curarizados. Ele desenvolve um aparelho de pressão
negativa que submete o tórax a pressão negativa oscilatória, e logo após a equipe adapta dois
motores de aspirador de pó. Drinker, testa a ciclagem em si próprio, e em 1927 é criado o
primeiro ventilador mecânico hospitalar.

Drinker apresenta seu invento para a comunidade médica, o agora melhorado Pulmão de Aço
(ou de Ferro), e assim nascia a Ventilação Mecânica.

A Era Pós-Drinker
Os sucessores do pulmão de ferro

1933- Bragg-Pulsator: Desenvolvido pelo físico William Henry Bragg, era empregado para
neurocirurgias. Usava de uma faixa torácica e de uma bomba elétrica externa em um mesmo
mecanismo. Ele efetuava compressões torácicas intermitentes.

O Bragg Pulsator de W. Henry Bragg.

1951- O brasileiro Kentaro Takaoka desenvolve o primeiro ventilador portátil


O venti lador de Takaoka. É possível ver o nome dele na parte inferior do
aparelho.

1952- A Grande Epidemia De Poliomielite de Copenhague

Uma epidemia de poliomielite assolou Copenhague, na Dinamarca. Milhares de pessoas


morreram com a forma paralítica respiratória da doença, já que não havia mecanismos que
substituíssem a ventilação pulmonar. O pulmão de aço foi usado no tratamento dos pacientes,
mas a quantidade de máquinas disponíveis era limitada nos hospitais. Foi então que o
anestesista Bjorn Ibsen testou uma traqueostomia com introdução de reanimador manual
para ventilar um paciente. Provou assim a eficiência da ventilação invasiva, tornando-se o
procedimento padrão no tratamento da doença na Dinamarca.

Mais de mil estudantes de Medicina e Odontologia foram convocados à época para se


revezarem na ventilação dos pacientes, o que salvou muitas vidas. Quando a epidemia chegou
a outros pontos da Europa, ventiladores já haviam substituído o reanimador manual na injeção
de ar sob pressão nas vias aéreas. Surgiram assim os ventiladores de pressão positiva, que se
tornaram o padrão de tratamento na insuficiência respiratória aguda.

A Era Dos Microprocessados


A criação de ventiladores microprocessados na década de 80 ampliou as modalidades de
aplicação do suporte respiratório. A evolução desses modelos resultou nos ventiladores
existentes hoje. Quanto mais se avançou nos aparelhos de ventilação, maior se tornou o
controle sobre indicadores clínicos dos pacientes durante o suporte respiratório. E assim a
ventilação mecânica ganhou segurança e conforto, minimizando o risco de lesões pulmonares
durante sua intervenção.

Fontes: Breve História Da Ventilação Mecânica, disponível em:


http://www.medicinaintensiva.com.br/historia-ventilacao-mecanica-video.htm

História dos ventiladores mecânicos:


https://www.inovacoesmagnamed.com.br/post/2019/12/16/inovacao-e-ventilacao-pulmonar-
a-evolucao-no-tempo

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