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SURDEZ NA INFÂNCIA  Pseudotumor de retina.

Nasce surda ou defeito no desenvolvimento  Hiperplasia de retina.


 Necrose da camada interna da retina.
 Congênita ou adquirida.  Catarata e cegueira.
 Hereditária ou ambiental.
Síndrome de Pendred
Em Relação ao Desenvolvimento da
Linguagem: Pré-, Peri- ou pós-lingual. PANS pré-lingual moderada a profunda.
Com ou sem bócio.
Suspeitar: Crianças de idade que não
desenvolveram linguagem. Progressiva e flutuante com
vestibulopatia periférica.
Não-Sindrômica
Hipoplasia de cóclea. Alargamento
70% das causas. Maior parte é Perda de aqueduto vestibular e saco endolinfático.
Auditiva Não-Sensorial (PANS; cóclea).
Função Tireoidiana: Normal ou hipo.
 Autossômica Recessiva: Grave. 85%.
 Autossômica Dominante: 12-14%. Síndrome de Treacher Collins
 Ligada ao X: 1-3%. Autossômica dominante. Meato acústico
 Mitocondrial. externo fica estreito, com perda auditiva
condutiva.
Conexina 26
Há fenda palatina, atresia de coana,
Autossômico. Relacionado a PANS. hipoplasia de arcos zigomáticos e de
Fisiologia: Forma conexões intercelulares mandíbula.
no órgão de Corti para escoar potássio. Coloboma de pálpebra inferior,
 Defeituosa: Ausência de resposta de coloboma auricular, micrognatia, microtia,
células ciliadas ao estímulo sonoro. apêndices auriculares.
Queda do canto de olhos,
Investigação Clínica geralmente bilateral. Frequente
Investigar surdez hereditária apenas quando malformação de OM, ossículos e cóclea.
excluídas causas ambientais (internações,
drogas ototóxicas). Síndrome de Waardenburg
Rastrear: Gene GJB2 (conexina 26). Distopia canthorum, alterações pigmentares
do cabelo, íris e pele.
Síndromes Heterocromia da íris e PANS. Pode
haver topete branco.
Síndrome de Alport
Defeito no colágeno tipo 4. Ligado ao Infecciosas e Congênitas
cromossomo X.
Citomegalovírus
Tríade: Nefrite progressiva, PANS em
altas frequências, alterações visuais. Perda auditiva bilateral, simétrica,
geralmente em altas frequências.
Síndrome de Norrie Infecção silenciosa ao nascimento,
Cromossomo X. Há PANS progressiva, com perda subsequente após.
retardo mental e possível psicose.
Diagnóstico: Vírus em urina fresca nas
Alterações Oculares: duas primeiras semana. IgM anti-CMV no
cordão umbilical ou sangue.
Tratamento: Ganciclovir. Pode ser Potencial Evocado Auditivo (BERA):
ototóxico. Identifica perda auditiva sensorial e neural.
Se falha, encaminhar para diagnóstico
Rubéola audiológico e início de intervenção.
Perda auditiva que pode ser progressiva.  Reteste: Não recomendado.
Malformações, catarata, glaucoma.
Se Passar: Em qualquer dos testes, orientar
55% há perda profunda, 30% severa sobre cuidados com saúde auditiva.
e 15% leve a moderada.
Audiometria: Maioria em platô (todas as Continuação da Investigação
frequências). HEARING.
Diagnóstico: Isolamento viral no LA, ou H: História familiar de surdez.
IgM contra rubéola no sangue do neonato.
E: Ears. Malformação de orelha, nariz e
Tratamento: Acompanhar. garganta.

Sífilis A: Anoxia perinatal.


Surdez neurossensorial profunda, simétrica R: Raio-x. Tratamento com radiação ou
e bilateral. ototóxico. Exposição materna a
teratogênicos.
Na sífilis congênita tardia, a perda
auditiva costuma ser progressiva, mas I: Infecções congênitas (TORCHS).
flutuante e assimétrica.
N: Neonatal. Internação em UTI neonatal.
Outras Alterações: Dentes de Hutchinson,
G: Growth. Baixo peso ao nascer.
molares em formato de amora, pênfigo
palmoplantar.
Exames
Tratamento: Penicilina G Benzatina.
Impedanciometria: Avalia pressão de OM
Tratar gestante infectada para impedir
e integridade do tímpano.
transmissão ao feto.
Otoemissões Acústicas: Avalia OI.
Manejo da Perda Auditiva
BERA: Avalia sistema auditivo neural.
Detecção precoce, intervenção precoce
(aparelho auditivo, implante coclear) para Avaliação Comportamental: Avaliação ao
reduzir sequelas. estímulo.

Perda Auditiva Emissões Otoacústicas


1. Leve: 26-40dB. Avalia som emitido pela contração de
2. Moderada: 41-60dB. células ciliadas externas.
3. Severa: 61-80dB. Não dependem da integridade de
4. Profunda: >81dB. OE e OM. Não determina limiar auditivo.
Triagem Auditiva Neonatal Células Ciliadas Externas:
Amplificadores cocleares. Facilita a
Feita no primeiro mês, fazendo diagnóstico
discriminação subjetiva de frequência.
até 3º mês, e iniciando tratamento até o 6º.
Emissão Otoacústica (teste da orelhinha):
Identifica perda auditiva coclear até 35dB.
Se falhar, reteste com BERA em 15 dias.
Tratamento
Aparelhos Auditivos
Indicação: Perda leve a profunda. Perda
profunda não tem melhora significativa,
mas auxilia para alertas (buzinas, etc).

Prótese Auditiva Ancorada ao


Osso
Prótese intra-óssea implantada por
procedimento cirúrgico ligada à cóclea que
vibra e estimula o órgão.
Indicações no SUS: Se mal formação de
conduto auditivo.

Adhear (adesivo)
Colado na pele, encaixando prótese no
adesivo. Eficiência similar aos outros
métodos.

Implante Coclear
Para deficiência de audição profunda.
Insere-se eletrodo dentro da cóclea, e
instala-se dispositivo para audição.
Se a perda auditiva for identificada
e tratada precocemente, haverá menos
prejuízos e complicações.
Implantação:

 Precoce: Pode recuperar morfologia


sináptica em 3,5 anos
 >7 Anos: Piores resultados.

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