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ORELHA INTERNA Formação do Som

Anatomia OE recebe e canaliza vibrações sonoras em


direção a OI através da OM.
Começa no Labirinto.
Cóclea (espiral) contém
Anterior: Cóclea. Abriga Órgãos de Corti. mecanorreceptores auditivos e fibras do
Posterior: Responsável pelo equilíbrio. nervo auditivo, ocorrendo a transdução e
codificação audioneural.
 Canais Semicirculares: Anterior,
horizontal e posterior. Formam cristas Propagação do Som na Cóclea
ampulares.
Membrana basilar é especializada. Cada
 Vestíbulo: Sáculo e Utrículo. Formam
frequência vibra uma parte diferente
máculas sacular e utricular.
(tonotopia).
Cóclea Baixa Frequência (graves): Ativam
Órgão sensorial responsável pela membrana basilar perto do ápice da cóclea.
decodificação do som. É um sistema de Alta Frequência (agudos): Ativam
tubos enrolados. membrana basilar perto da base da cóclea.
Existem as escalas timpânica,
vestibular e média. Diapasão
Ferramenta em forma semelhante a Y, em
Escala Timpânica e Vestibular: Perilinfa
256Hz, 512Hz ou 1024Hz (tons puros).
rica em Na+.
Vantagens: Fácil execução, baixo custo.
Escala Média: Endolinfa secretado pela
estria vascular, rica em K+. Desvantagens: Sujeito a variações de
amplitude e vibração.
Membrana Basilar: Separa escala
timpânica da escala média. Teste
Órgãos de Corti Identificar perda auditiva.
Células epiteliais que estendem ao longo da Rinne: Avalia se audição de via aérea (VA)
cóclea. é melhor que audição por via óssea (VO).
Normal é VA > VO.
Organizadas em filas, formando um
caracol. Recoberta pela membrana tectória. Webber: Identifica se há lateralização do
som de VO para esquerda ou direita.
Células Ciliadas Internas: 3.500 células.
Contato com membrana tectória. São Perdas
transdutores sensoriais, codificando o som.
Tem seletividade de frequência (ouve Perda Condutiva: VA prejudicada por
apenas certos Hz). afecção em OE ou OM. VO > VA.

Células Ciliadas Externas: 20.000 células.  Webber: Paciente ouve melhor som no
São 3 fileiras que não atuam como receptor lado comprometido.
coclear, portanto, não codificam som.
Perda Neurossensorial: VA > VO, porém
Contrações Rápidas e Lentas: Gera ambas rebaixadas ou ausentes.
emissões otoacústicas.
 Webber: Paciente ouve melhor som no
Nervo Auditivo: Fibras aferentes e lado normal.
eferentes.
Audiometria Tonal Curva Descendente: Presbiacusia.

Pesquisa limiares auditivos aéreo e ósseo. Entalhe em 4KHz: PAIR, trauma acústico.
Ascendente, descendente ou alternado. Entalhe em 2KHz: Entalhe de Carhart.
Limiar de Audibilidade: Menor Pode ser otosclerose.
intensidade que paciente responde a 50%
das apresentações.
Classificação de Perda Auditiva
Média dos limiares da VA nas frequências
Simbologia de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz.
Vermelho: Direita. Classificação de Davis & Silverman:
[ = gap de orelha direita.  Normal: Até 25dB.
O = VA orelha direita.  Leve: 26-40dB.
 Moderada: 41-70dB.
< = VO orelha direita.  Severa: 71-90dB.
▲= orelha direita com mascaramento.  Profunda: >90dB.

Azul: Esquerda. Tipos de Perda


] = gap de orelha esquerda. Perda Condutiva
X = VA orelha esquerda. Limiares de VO normais. Gap entre
> = VO orelha esquerda. limiares VA e VO > ou igual a 15dB.

■ = orelha esquerda com mascaramento. IRF em torno de 100%, com


limiares auditivos de VA >25dB.
Medição Via Aérea
Perda Neurossensorial
Fones em cabine acústica, iniciando no lado
melhor. Sequência de: VA e VO acopladas (ou gap < ou igual a
10dB) e acima da normalidade.
1. 1000Hz.
2. 2000Hz. IRF pior que o normal.
3. 4000Hz.
4. 6000Hz.
Perda Mista
5. 8000Hz. Gap entre VA e VO > ou igual a 15dB.
6. 500Hz. Limiares VA e VO acima da normalidade.
7. 250Hz.
IRF bons, mas prejudicados em
Medição Via Óssea pelo componente neurossensorial.

Vibrador ósseo. Sequência de: Impedanciometria


1. 500Hz. Medida objetiva da integridade funcional
2. 1000Hz. do conjunto tímpano-ossicular.
3. 2000Hz.
4. 4000Hz. Timpanometria ou reflexo acústico.
Pico em 0: Normal.
Tipos de Curva
Curva Plana: Presbiacusia, doença Pico Pequeno em 0: Otosclerose.
metabólica (DM). Pico Enorme em 0: Desarticulação
Curva Ascendente: Fase inicial de doença ossicular.
de Ménière.
Pico Antes de 0: Disfunção tubária. Ponto Fisiologia: Forma conexões intercelulares
de complacência deslocado para P negativo. no órgão de Corti para escoar potássio.
Curva Caindo: Ponto máximo de  Defeituosa: Ausência de resposta de
complacência. células ciliadas ao estímulo sonoro.

Emissões Otoacústicas Síndromes


Avalia bom funcionamento do órgão de Síndrome de Alport
Corti pelo som emitido pela contração de
células ciliadas externas. Cromossomo X. Defeito colágeno tipo 4.

Não depende da integridade de OE Tríade: Nefrite progressiva, PANS em


e OM. Não determina limiar auditivo. altas frequências, alterações visuais.

Medições: Síndrome de Norrie


 I-III: Nervo coclear ao tronco Cromossomo X. Há PANS progressiva,
encefálico baixo. retardo mental e possível psicose.
 III-V: Tronco encefálico alto.
Alterações Oculares:
 I-V: Nervo coclear ao tronco encefálico.
 Pseudotumor de retina.
SURDEZ NA INFÂNCIA  Hiperplasia de retina.
Nasce surda ou defeito no desenvolvimento.  Necrose da camada interna da retina.
 Catarata e cegueira.
 Congênita ou adquirida.
 Hereditária ou ambiental. Síndrome de Pendred
Em Relação ao Desenvolvimento da PANS pré-lingual moderada a profunda.
Linguagem: Pré-, Peri- ou pós-lingual. Vestibulopatia periférica. Possível bócio.
Suspeitar: Crianças de idade que não Hipoplasia de cóclea. Alargamento
desenvolveram linguagem. de aqueduto vestibular e saco endolinfático.

Não-Sindrômica Função Tireoidiana: Normal ou hipo.

70% das causas. Maior parte é Perda Síndrome de Treacher Collins


Auditiva Não-Sensorial (PANS; cóclea).
Autossômica dominante. Meato acústico
 Autossômica Recessiva: Grave. 85%. externo estreito, com perda auditiva
 Autossômica Dominante: 12-14%. condutiva.
 Ligada ao X: 1-3%. Há fenda palatina, atresia de coana,
 Mitocondrial. hipoplasia de arcos zigomáticos e
mandíbula.
Investigação Clínica
Coloboma de pálpebra inferior,
Investigar surdez hereditária apenas quando
coloboma auricular, micrognatia, microtia,
excluídas causas ambientais (internações,
apêndices auriculares.
drogas ototóxicas).
Queda do canto de olhos,
Rastrear: Gene GJB2 (conexina 26).
geralmente bilateral. Frequente
Conexina 26 malformação de OM, ossículos e cóclea.

Autossômico. Relacionado a PANS.


Síndrome de Waardenburg Emissão Otoacústica (teste da orelhinha):
Identifica perda auditiva coclear até 35dB.
Distopia canthorum, alterações pigmentares Se falha, reteste com BERA em 15 dias.
do cabelo, íris e pele.
Potencial Evocado Auditivo (BERA):
Heterocromia da íris e PANS. Pode Identifica perda auditiva sensorial e neural.
haver topete branco. Se falha, encaminhar para diagnóstico
audiológico e início de intervenção.
Infecciosas e Congênitas
 Reteste: Não recomendado.
Citomegalovírus
Se Passar: Em qualquer dos testes, orientar
Perda auditiva bilateral, simétrica, sobre cuidados com saúde auditiva.
geralmente em altas frequências.
Infecção silenciosa ao nascimento,
Continuação da Investigação
com perda subsequente após. HEARING.
Tratamento: Ganciclovir. Pode ser H: História familiar de surdez.
ototóxico.
E: Ears. Malformação de orelha, nariz...
Rubéola A: Anoxia perinatal.
Perda auditiva que pode ser progressiva.
R: Raio-x. Exposição a radiação ou
Malformações, catarata, glaucoma.
ototóxico. Mãe usou teratogênicos.
Audiometria: Maioria em platô (todas as
I: Infecções congênitas (TORCHS).
frequências).
N: Neonatal. Internação em UTI neonatal.
Tratamento: Acompanhar.
G: Growth. Baixo peso ao nascer.
Sífilis
Surdez neurossensorial profunda, simétrica Exames
e bilateral. Impedanciometria: Avalia pressão de OM
e integridade do tímpano.
Na congênita tardia, a perda pode
ser progressiva, mas flutuante e assimétrica. Otoemissões Acústicas: Avalia OI.
Outras Alterações: Dentes de Hutchinson, BERA: Avalia sistema auditivo neural.
molares em formato de amora, pênfigo
palmoplantar. Tratamento
Tratamento: Penicilina G Benzatina. Aparelhos Auditivos
Tratar gestante infectada para impedir
transmissão ao feto. Indicação: Perda leve a profunda. Perda
profunda não tem melhora significativa,
Manejo da Perda Auditiva mas auxilia para alertas (buzinas etc.).
Detecção precoce, intervenção precoce Prótese Ancorada ao Osso
(aparelho auditivo, implante coclear).
Prótese intra-óssea implantada por
Triagem Auditiva Neonatal procedimento cirúrgico ligada à cóclea que
vibra e estimula o órgão.
Feita no primeiro mês, fazendo diagnóstico
até 3º mês, e iniciando tratamento até o 6º. Indicações: Mal formação de conduto
auditivo.
Adhear (adesivo) Drenagem: Veias tonsilares, palatina
externa, faríngea, facial e jugular interna.
Colado na pele, encaixando prótese no
adesivo. Eficiência similar. Criptas: 10 a 20. Epitélio estratificado
escamoso que invagina para dentro.
Implante Coclear
4 Compartimentos Linfoides Específicos:
Para deficiência de audição profunda.
Insere-se eletrodo dentro da cóclea, e  Epitélio reticular.
instala-se dispositivo para audição.  Área extrafolicular.
 Zona do manto do folículo linfoide.
Implantação:  Centro germinativo folicular.
 Precoce: Pode recuperar morfologia
Tonsilas Nasais (adenoide)
sináptica em 3,5 anos.
 >7 Anos: Piores resultados. Teto da nasofaringe. Massa de tecido
linfoide, com mais dobras do que criptas.
ANEL LINFÁTICO DE Cresce rapidamente nos primeiros
WALDEYER 6-7 anos, e atrofia na adolescência.
Primeira barreira do trato aerodigestivo. Maior no Adulto: Suspeitar malignidade.
Estruturas linfoepiteliais que formam anel
de proteção imunológica. Tonsilas Tubárias
Função: Estimulo agressor gera Abertura faríngea da tuba auditiva, sendo
apresentação de antígenos e resposta imune contínua com a parede lateral da adenoide.
após ingestão de alimento/substâncias.
Mesma estrutura da adenoide.
Tonsilas
Tonsilas Linguais
Tonsilas Palatinas (amigdalas) Em base da língua, divididas medialmente
Formato oval, entre pilar posterior por ligamento glosso epiglótico. Forradas
(palatoglosso) e pilar anterior por epitélio estratificado escamoso.
(palatofaríngeo).
Desenvolve mais tarde que tonsila
Recoberta por cápsula de fáscia nasal, e permanece resto da vida.
faringobasilar, separada do tecido
subjacente por tecido conjuntivo frouxo Cirurgias
(onde se formam abscessos).
Adenoamigdalectomia
Inervação: Gânglio esfenopalatino, ramos
SAHOS: Síndrome da Apneia Hipopneia
de nervos palatinos (V), ramos de
Obstrutiva do Sono.
glossofaríngeo (IX).
Indicações:
 Otalgia: Pois glossofaríngeo inerva OM
e parede medial do tímpano.  Disfagia.
 Alteração na fala.
Irrigação: Artéria facial (tonsilar e
palatina ascendente), artéria maxilar  Obstrução de vias aéreas superiores.
interna (palatina descendente e palatina  Crescimento facial anormal e alteração
grande). Faríngea ascendente, ramo dorsal na dentição.
lingual. Critérios de Paradise: Baseado em
 Referência Anatômica: Carótida infecção. Avaliar gravidade de episódios.
interna a 2,5cm póstero-lateral.  7 infecções em 1 ano.
 5 infecções/ano por 2 anos. Seio Esfenoide: Posterior ao corneto
 3 infecções/ano por 3 anos. superior. Logo abaixo da sela túrcica.

Outras Indicações: Coana: Imediatamente após corneto


interior.
 Abcesso periamigdaliano.
 Amigdalite caseosa, halitose. Tubo de Eustáquio: Posterior ao corneto
 Aumento de volume unilateral, ou inferior, inferior à tonsila faríngea.
suspeita de malignidade.
Regiões
Adenoidectomia Olfatória: Região superior da cavidade
Indicações: nasal. Nervo olfatório, vindo do bulbo
olfatório.
 Rinossinusite e adenoidite.
Respiratória: Cornetos médio e inferiores.
 Obstrução respiratória (principal).
 OMA. Vestibular: Entrada da narina.
Contraindicações: Vascularização
 Fenda palatina. Origem Maxilar:
 Anemia.
 Discrasias sanguíneas.  Artéria esfenopalatina.
 Infecção aguda.  Artéria palatina maior.
Origem Oftálmica:
SEIOS DA FACE
 Artéria etmoidal anterior
Anatomia do Nariz  Artéria etmoidal posterior.
Externo Origem Facial:
 Raiz entre os olhos.  Artéria labial superior.
 Dorso.  Artéria palatina ascendente.
 Asas (aletas).  Artéria palatina lateral.
 Ápice (ponta).
Plexo de Kiesselbach: Plexo arterial
 Narina.
localizado entre vestíbulo e cornetos.
Interno
Seios Paranasais
Cornetos na porta de entrada das narinas.
Após, vem a entrada para seios paranasais, Aquecem e umidificam o ar, auxiliam na
revestidos por membrana mucosa. ressonância da voz, reduzem peso do
crânio, e protegem SNC contra traumas.
Posteriormente, há a cavidade nasal
separada pelo septo nasal.  Seio maxilar.
 Seio frontal.
Septo Nasal: Placa perpendicular da junção  Seio etmoidal.
de Etmoide + Vômer + cartilagem septal.  Seio esfenoidal.
Interno-Lateralmente Obstrução Nasal
Cornetos (conchas) inferior, médio e É um sintoma, e não um diagnóstico.
superior distribuídas lateralmente. Prejuízo na qualidade de vida e sono.
Seio Frontal: Acima do corneto superior.
Etiologia Teste de Cottle: Tração lateral da
bochecha. Se melhorar sintomas, sugere-se
 Inflamatória (rinites). alteração de válvula.
 Desvio de septo.
 Tumorações intranasais Imagem: Raio-x de face, TC de seios da
face, RNM de seios da face.
 Tumorações retronasais (adenoide).
 Alterações de válvula. Epistaxe
 Atresia de coana.
 Corpo estranho. Sangramento nasal. Apenas 6-10%
 Medicações (hidralazina, propranolol, requerem tratamento.
amitriptilina). Epistaxe Anterior: 90-95% dos casos,
 Primeiro trimestre de gestação. menor intensidade e autolimitada.
 Doença granulomatosa. Geralmente sangramento do Plexo de
Kiesselbach.
Clínica
Epistaxe Posterior: Mais raros. Sangue
Rinorreia, distúrbios de olfato, prurido
volumoso, necessário atendimento
nasal, epistaxe, boca seca.
especializado. Geralmente >40 anos.
Ardor, halitose, tosse, gengivites,
faringites, disfonia. Etiologia
Aparelho Timpânico: Autofonia,  Trauma por manipulação digital.
plenitude aural, hipoacusia.  Trauma facial.
 Lesão iatrogênica.
Sintomas Gerais: Fadiga, prejuízo em  Clima.
atividades físicas, distúrbios do sono,  Corpo estranho.
irritabilidade, perda de peso.
 Inflamação e/ou infecção.
Diagnóstico  Neoplasias.
 Medicações (e drogas).
Avaliar tempo de início, frequência e lado  Aneurisma de carótida.
predominante. Verificar H.F, medicações e
cirurgias nasais prévias. Clínica
Exame Físico: Inspeção nasofacial, Pode haver distúrbios de coagulação
palpação cervicofacial, rinoscopia clássica. associado, uso de anticoagulantes.
Realizar oroscopia, otoscopia e/ou
fibroendoscopia nasofaríngea. Paciente pode apresentar HAS ou
doença de Osler-Weber-Rendu (THH).
 Respirador Oral: Face alongada, boca
aberta, projeção anterior da arcada Abordagem
dentária superior, lábio superior curto, Fazer ABC (airway, breathing, circulation)
lábio inferior evertido. com paciente sentado, inclinado para frente.
 Rinite Alérgica: Prega de Dennie-
Morgan bilateral, saudação nasal, Usar algodão com vasoconstrictor e
lacrimejamento, prurido ocular. anestésico. E após, avaliar cavidade nasal.
 Outros: Abaulamento, retrações faciais.
Exames: Hemograma e tipagem sanguínea.
Rinoscopia Anterior: Ver tamanho de Coagulograma.
conchas inferiores, aspecto e cor da mucosa
Transaminase: 4 ampolas em SF 0,9%
(pálida, hiperêmica), posição do septo
100mL por 30 minutos. Apenas se
(centrado, desviado) e presença de massas.
necessário controlar o sangramento.
Tratamento Ambulatorial
Depende do tipo de sangramento.
Localizado: Cauterização.
Difuso ou Não-Localizado: Tamponar. Se
permanecer ativo, fazer cirurgia.

Tratamento Cirúrgico
Depende do local do sangramento.
Sangramento Posterior: Ligadura de
artéria esfenopalatina.
Sangramento Superior: Ligadura de
artéria etmoidal anterior.
Topografia do Sangramento Indefinida:
Ligadura de ambas.

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