IMITANCIOMETRIA

A N N AC A R LA
 IMITANCIOMETRIA

DEFINIÇÃO; Exame objetivo, realizado

através do conduto auditivo externo.
Utilizando a transferência de energia
acústica.
 Será medida, através de um equipamento
chamado imitanciômetro.
Exame incorporado a rotina de testagem
auditiva básica com êxito,considerado
indispensável.
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Quando uma onda sonora passa de um meio

para outro, perde grande parte de energia
por reflexão e outra parte é absorvida.

Dessa forma, através do equipamento será,

promovida uma força, no sistema tímpano-
ossicular para o equipamento verificar,
quanto foi refletida.
 IMITANCIOMETRIA

Fisiologicamente, quando uma onda sonora

passa de um meio para outro, perde grande
parte de energia, pois uma parte é
refletida e outra parte é absorvida.
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IMITANCIA = IMPEDÂNCIA - ADMITANCIA

rigidez - flacidez
 IMITANCIA = é a medida da facilidade ( – ) oposição que
o sistema tímpano ossicular oferece a passagem de
energia sonora.

 IMPEDANCIA = oposição ao fluxo de energia sonora –

energia refletida

 ADMITANCIA = facilidade para passar através de um

sistema – energia absorvida.

 Membrana flácida + energia é absorvida

 Membrana rígida + energia é refletida
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CARACTERÍSTICAS

 OBJETIVIDADE – exige pouca colaboração por parte do

paciente

 APLICABILIDADE – fácil aplicação, principalmente em

crianças que às vezes não colaboram.

 RAPIDEZ – requer pouco tempo para sua realização, não

cansando o paciente.

 INDOLOR – não doe e não traumatiza

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UTILIZAÇÃO CLÍNICA:

 Diagnóstico diferencial entre perda auditiva condutiva e

sensorioneural

 Detecta os tipos de alteração da orelha média – OM

 Pesquisa o Reflexo Estapediano – RE

 Identifica a presença de recrutamento

 Avalia a função tubária da membrana timpânica perfurada

 Identifica a presença de fístula perilinfática, através do

fenômeno de Túlio
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 IMITANCIÔMETRO

 Analisador de orelha média

 Mede o nível de pressão sonora em uma cavidade fechada

 composto por: fone e sonda

Fone = produz tons puros de 500 a 4000 Hz
Sonda = três tubos
1º tubo – produz tom puro a fim de ajustar o nível de
pressão sonora na cavidade,
2º tubo – bomba de pressão que permite variar de +
200mm de água a – 600 mm de água,
3º tubo – possui um microfone que capta, lê e transforma
o tom puro em impulso elétrico
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 FUNÇÕES DA IMITANCIOMETRIA:

 1 - COMPLIÂNCE
 2 – TIMPANOMETRIA
 3 – REFLEXO ESTAPEDIANO

 1 – COMPLIÂNCE = É o valor do volume de uma cavidade

medida em centímetros cúbicos de ar (cc).
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 1.1 – COMPLACÊNCIA DINÂMICA = Quando se aplica uma

força na membrana timpânica de + 200 ml de água,
através do CAE.
 Essa manobra deixa a MT rígida,
 Corresponde a volume da orelha externa,
 Compliânce dinâmica porque aplica força na MT (realiza
mobilização).

 1.2 – COMPLACÊNCIA ESTÁTICA = Momento em que se

iguala as pressões do CAE e OM.
 Ponto de máxima relaxação da MT (maior flacidez)
 É o volume equivalente do CAE + OM.
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 VOLUME EQUIVALENTE DA ORELHA MÉDIA = obtido

através da diferença da compliância dinâmica (–)
compliância estática.

 2 – TIMPANOMETRIA = Diferentes posições que a

membrana timpânica assume conforme a variação de
pressão,
 Quando aplica-se + 200 mm de água, tornamos a MT
rígida, a absorção do som é mínima,
 Quando se diminui a pressão em direção ao zero a Mt fica
mais flácida e aumenta a absorção do som,
 O ponto de máximo relaxamento ocorrerá quando as
pressões da OM e OE se igualarem – máxima compliância
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 Em condições normais a pressão da OM é praticamente a

mesma da OE, por causa da tuba auditiva

 Classificação da TIMPANOMETRIA (JERGER, 1970)

 TIMPANOGRAMA TIPO – A

 OM normal
 A pressão se encontra em torno de 0 daPa, não excedendo
– 100.

 A amplitude varia de 0,3 a 1,6.

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 TIMPANOGRAMA TIPO – Ad

 Variação do A

 A pressão se encontra em torno de 0 daPa, normal.

 A amplitude é muito elevada excedendo 1,6 o ponto de

máxima complacência é muito elevedo, superior a 1,6.

 Encontrado em pessoas com desarticulação da cadeia

ossicular ou em membrana timpânica muito flácida
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 TIMPANOGRAMA TIPO – Ar ou As

 Mesmas características do tipo A

 A pressão é normal

 A amplitude é reduzida, demonstrando rigidez do sistema,

dificuldade de passar o som

 Em indivíduos com Timpanosclerose e Otosclerose.

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 TIMPANOGRAMA TIPO – B

 Gráfico sem ponto de máxima complacência, mesmo que

varia a pressão até as negativas.

 Não tem pressão registrada, já que não tem pico de

máxima compliância.

 Curva achatada, sem elevação.

 Presente em pessoas com líquido na orelha média.

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 TIMPANOGRAMA TIPO – C

 Gráfico com as mesmas características da A,

 O pico de máximo relaxamento desviado para as pressões

negativas.

 A amplitude é normal.

 Presente em pessoas com disfunção da tuba auditiva (

dentro a pressão fica negativa).
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 ARCO REFLEXO ESTAPEDIANO

 O arco reflexo: resposta imediata à excitação de um
nervo, sem a vontade ou consciência, estímulo que não
chega até o encéfalo, recebe resposta na medula.
 Um arco reflexo contém 5 componentes básicos:

Receptor: (cóclea)
 variam de localização no organismo,
 todos apresentam uma função em comum: captar
alguma energia ambiental e transformá -la em
potenciais de ação.
 Por exemplo: receptores da retina captam luz, os da
pele captam calor, frio, pressão; os da audição som,
etc...
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Nervo Sensorial: (VIII PAR CRANIANO)

 O nervo aferente conduz o potencial de ação gerado pela
ativação do receptor para o SNC penetrando na medula
espinhal por meio das raízes dorsais.

Sinapse: (NEURÔNIO)
 poderá ser única no reflexo monossinaptico ou várias no
reflexo polissinaptico

Nervo motor: (VII PAR CRANIANO)

 O nervo eferente conduz potenciais de ação do SNC para o
órgão efetor deixando a medula a partir da raiz ventral.

Órgão alvo: (M. ESTAPÉDIO)

É o órgão efetuador, normalmente um músculo, capaz de
produzir a resposta motora reflexa.
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 REFLEXO ESTAPEDIANO
 Reflexo muscular acústico da orelha média
 O músculo Estapédio é inervado pelo VII par craniano ( N.
facial)
 O tendão do facial é inserido na cabeça do estribo

 Tem dupla função:

 permite que sons de fraca intensidade sejam
percebidos
 protege a orelha interna de sons intensos

 O reflexo é consensual = acontece ao mesmo tempo nas

duas orelhas.
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 REFLEXO ESTAPEDIANO

 Via aferente única – VIII par craniano = vestíbulo coclear

 Via eferente dupla – VII par craniano = facial.

 Cruzamento de fibras no tronco encefálico, a maior

quantidade cruza = R. contra lateral; e menor quantidade
desce do mesmo lado = R. Ipsi lateral.

 O R. ESTAPEDIANO deve estar presente de 70 a 90 dB

acima do LA VA.
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 TIPO DE REFLEXO ESTAPEDIANO

 R.IPSI LATERAL:

 Colhido no lado da sonda

 Corresponde ao reflexo da orelha onde está a sonda
 Pode estar ausente em indivíduos audiologicamente normal
 O número de fibras que desce do mesmo lado é menor do
que as que cruzam
 Sua unidade de medida é o NPS.
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 TIPO DE REFLEXO ESTAPEDIANO

 R.CONTRA LATERAL:

 Enviado pelo fone e colhido pela sonda,

 O reflexo corresponde ao lado em que esta o fone
 Estar ausente em indivíduos com alteração de OM (do
lado em que tá a sonda) e com perdas auditivas de grau
moderado em diante (do lado do fone) .
 A intensidade desse reflexo é importante, pois a
diferença do limiar auditivo de VA fornece algumas
informações.
 Expresso em dB NA, permite a diferença com o LA.
 ONDA SONORA

ORELHA
EXTERNA
REFLEXO
DO ORELHA
MÚSCULO MÉDIA
ESTÁPÉDI
ODEE

N. FACIAL
VII PAR ORELHA
INTERNA
BILATERA
(CÓCLEA)
LMENTE
N.
N..VESTÍBU
TRONCO LO COCLEAR
ENCEFÁLI
VIII PAR
CO
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 APLICAÇÕES CLÍNICAS DO R. ESTAPEDIANO.

 Topodiagnóstico da Paralisia Facial – presente quando

está abaixo do ramo que inerva o músculo do
estapédio; ausente se estiver acima do ramo que
inerva o músculo estapédio
 Lesão do tronco encefálico = Ipsi presente e contra
AUSENTE
 Fístula perilinfática = presença do fenômeno de túlio
( tontura quando escuta som forte do reflexo)
 Recrutamneto = diferença do reflexo com o LA VA
igual ou abaixo de 60 dB NA.
 Simuladores - estarão discrepantes com os LA de VA.
 Perda auditiva funcional – mesmo raciocínio anterior.
IMITANCIOMETRIA

A N N AC A R LA