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Física na:

Audição
Human
Ciências da Natureza - 2023

a
Brenda Emily, Clemerson Kaike, Evillyn
Christyne, Guilherme da Silva, Jhonne
Wesley, Maria Laura e Mariana Vitória
OUVIDO MÉDIO
O tímpano é uma membrana elástica semelhante a um tambor, com
cerca de 0,1 mm de espessura e entre 9 e 10 mm de diâmetro. Quando o
som atinge o tímpano, a energia do ar é transmitida à membrana,
fazendo-a vibrar de acordo com a frequência e amplitude do som. Sons
agudos fazem o tímpano vibrar mais rapidamente do que sons graves, e
sons fortes causam movimentos maiores do que sons fracos. O som
empurra e puxa o tímpano continuamente, devido às ondas sonoras
formadas por regiões de compressão e rarefação do ar. Essas
perturbações são transmitidas ao ouvido interno através dos ossículos.

O tímpano sofre apenas movimentos microscópicos mesmo com sons fortes, que
não são suficientes para estimular o órgão de Corti, a parte crucial na audição,
localizada no ouvido interno preenchido por líquidos. Para que as vibrações
sonoras estimulem eficientemente o órgão de Corti, o som é amplificado no ouvido
médio por um conjunto de ossículos: martelo, bigorna e estribo. O ouvido interno é
preenchido por líquidos, não ar, e a amplificação é necessária para fazer vibrar
esses líquidos e estimular o órgão de Corti.
CÁLCULOS:
A pressão (força dividida pela área) na janela oval pode tornar-se maior
do que a pressão no tímpano se:

1) a força sobre a janela oval for for maior do que a força no tímpano
ou
(2) se a área da janela oval for menor que a área do tímpano.
Mas acontecem as duas coisas: os ossículos atuam como alavancas e
aumentam a força na janela oval e a área da janela oval é muito menor
que área do tímpano.

diferenças entre as áreas demarcadas do


timpano e da janela
e oval (que faz contato com o estribo)
(STEVENS et al, 1969)
Considerando que o estribo tem aproximadamente o diâmetro de um grão de arroz, 2 mm, e
lembrando que o tímpano tem cerca de 10 mm de diâmetro, podemos estimar suas áreas:

Concluímos que a área do estribo é, aproximadamente, 25 vezes menor do que a área do tímpano (157/6.28 = 25) ,
por isso a pressão que o estribo faz sobre a janela oval é aproximadamente 25 vezes maior que a pressão que o
timpano faz sobre o martelo! E por isso que dizemos que os ossículos amplificam os sons.
Dois músculos próximos ao crânio diminuem o
movimento dos ossículos com o aumento do som.
O músculo tensor do tímpano liga o osso da
cavidade do ouvido médio ao martelo e reduz a
vibração do tímpano. O músculo estapédio afasta o
estribo da janela oval, que é o ponto de contato
com o ouvido interno.

Quando os músculos próximos ao ouvido se contraem em resposta a um som muito forte,


ocorre o reflexo de atenuação. Após exposição prolongada a esse som, o reflexo pode ficar
“saturado”, resultando em um zumbido constante (tinido) quando nos afastamos do barulho.
Esse reflexo acontece entre 50 e 100 milisegundos após o som atingir o ouvido, o que pode
causar danos ao ouvido interno, especialmente se o som for repentino e intenso, como uma
explosão. A atenuação do som é mais eficaz em baixas frequências do que em altas
frequências. (BEAR et al, 2002)
Para expressar a grande variação de intensidades percebidas pelo ouvido humano, utiliza-se
a unidade especial chamada bel (B). Um som difere de outro em 1 B quando a intensidade é
10 vezes maior ou menor. Diferem em 2 B quando a intensidade é 100 vezes maior ou
menor, e em 3 B quando é 1.000 vezes maior ou menor. Na prática, usa-se o decibel (dB),
que corresponde a 1/10 do bel. (UFRGS, Concurso Vestibular 2002)
Gráfico 1 mostra os limites da audição humana
entre 20 a 20.000 hertz: sons com cerca de 1dB são
quase inaudíveis, conversações normais ficam entre
60 a 70 dB, acima de 100 dB causam desconforto, e
intensidades de cerca de 120 dB causam dor. A
sensibilidade auditiva varia com a frequência, sendo
maior para sons graves e aumentando
significativamente para frequências em torno de
1.800 hertz. Mesmo sons com cerca de 0dB podem
ser percebidos nessa faixa. A sensibilidade auditiva
varia entre pessoas, podendo ser afetada pela idade,
onde a capacidade de ouvir sons de alta frequência
diminui, exigindo um aumento no nível de
intensidade sonora para perceber os sons.
A exposição contínua a sons intensos acima de 80 dB pode
causar danos irreversíveis ao órgão de Corti, levando a doenças
graves como neurose, insônia e queda na produtividade física e
mental. A legislação brasileira define limites de tolerância para
ruídos, alertando que exposição a ruídos acima de 85 dB pode
causar perdas permanentes de audição. Os danos à audição são
influenciados tanto pela intensidade do ruído quanto pelo tempo
de exposição.

Sons agudos e intensos podem danificar o ouvido interno,


enquanto sons graves e intensos podem prejudicar a
discriminação de frequências necessárias para entender a fala
humana. Variações na pressão atmosférica durante viagens
podem causar desconforto no ouvido, mas a tuba de Eustáquio
ajuda a igualar a pressão e aliviar esse desconforto.
Obrigad
a
Pela atenção!
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