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AULA 3

CEREBELO, TRONCO ENCEFÁLICO E NERVOS CRANIANOS

UFS
MONITORIA
 CEREBELO, TRONCO ENCEFÁLICO E NERVOS CRANIANOS

CEREBELO

Sumário
CEREBELO ......................................................................................................................................................... 1
FUNÇÃO........................................................................................................................................................ 3
Localização: .................................................................................................................................................. 5
Divisão: ..................................................................................................................................................... 7
Pedúnculos cerebelares............................................................................................................................ 8
Lobos do cerebelo .................................................................................................................................. 11
Estrutura do cerebelo: ................................................................................................................................ 16
Córtex: .................................................................................................................................................... 17
Núcleos do cerebelo: .................................................................................................................................. 26
Mecanismo do núcleo cerebelar: ........................................................................................................... 27
Núcleo denteado: ................................................................................................................................... 29
Núcleo emboliforme:.............................................................................................................................. 30
Núcleo globoso: ...................................................................................................................................... 30
Núcleo do fastígio: .................................................................................................................................. 31
Substância branca: ................................................................................................................................. 31
TRONCO ENCEFÁLICO ..................................................................................................................................... 33
Funções: ..................................................................................................................................................... 33
BULBO: ....................................................................................................................................................... 34
Aspectos macroscópicos: ....................................................................................................................... 34
Na face anterior: (do bulbo) ................................................................................................................... 36
Na face posterior: ................................................................................................................................... 39
Estrutura interna: ................................................................................................................................... 40
Sulcos do bulbo: ..................................................................................................................................... 44
Núcleos do bulbo:................................................................................................................................... 46
1
PONTE: ....................................................................................................................................................... 53
A face anterior ........................................................................................................................................ 53
A face posterior ...................................................................................................................................... 54
Estrutura interna: ................................................................................................................................... 58
MESENCÉFALO: .......................................................................................................................................... 61
Na face posterior: ................................................................................................................................... 62
Na face lateral: ....................................................................................................................................... 64
Na face anterior:..................................................................................................................................... 65
Substância branca do mesencéfalo: ....................................................................................................... 69
Núcleos do Mesencéfalo: ....................................................................................................................... 70
O TRATO CORTICOESPINAL ..................................................................................................................... 71
NERVOS CRANIANOS ...................................................................................................................................... 78
Origem real e origem aparente: ................................................................................................................. 83
NERVO OLFATÓRIO (NC I): .......................................................................................................................... 86
NERVO ÓPTICO (NC II): ............................................................................................................................... 88
NERVO OCULOMOTOR (NC III): - mesencéfalo (anterior) ........................................................................... 91
NERVO TROCLEAR (NC IV): - mesencéfalo (posterior) ................................................................................ 93
NERVO TRIGÊMEO (NC V): - ponte ............................................................................................................. 94
NERVO ABDUCENTE (NC VI): - ponte, perto do plano mediano ................................................................. 97
NERVO FACIAL (NC VII): - ponte.................................................................................................................. 98
NERVO VESTIBULOCOCLEAR (NC VIII): - ponte (parte lateral do quarto ventrículo) ................................ 101
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC IX): - bulbo .............................................................................................. 103
NERVO VAGO ( NC X): - bulbo................................................................................................................... 105
NERVO ACESSÓRIO (NC XI): - bulbo. ......................................................................................................... 107
NERVO HIPOGLOSSO (XII): - bulbo............................................................................................................ 108

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https://www.morfofuncionando.com/c%C3%B3pia-vis%C3%A3o-geral-do-sistema-nervos

2
FUNÇÃO

 O cerebelo exerce um papel importante no controle de postura, equilíbrio,


aprendizagem motora e dos movimentos voluntários. Mas também influencia na
propriocepção inconsciente, que é quando ele ajuda influenciando
inconscientemente a contração uniforme dos músculos, a coordenação das ações
deles e o relaxamento dos músculos antagonistas.

 O termo cerebelo quer dizer “pequeno cérebro”. E é chamado assim por que esse
pequeno órgão tantos neurônios quanto o cérebro. Além disso, o cerebelo possui os
maiores e os menores tipos de neurônios do sistema nervoso.

 Cada hemisfério cerebelar controla os movimentos musculares do mesmo lado


do corpo – De modo contrário ao cérebro
o Cerebelo = ipsilateral
o Cérebro = contralateral

 O cerebelo não possui uma via direta para os neurônios motores inferiores, o que
faz com que exerça seu papel por meio do córtex cerebral e do tronco encefálico.
3
Por isso, para realizar as suas funções, o cerebelo precisa ser informado sore como
o movimento foi planejado e como ele está acontecendo.

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Vermelho: Lobo anterior

Verde: Lobo posterior

Azul: Lobo floculonodular

LOCALIZAÇÃO:

 Ele está localizado na fossa posterior do crânio e é coberto posteriormente pelo


tentório do cerebelo.

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 Está posteriormente ao quarto ventrículo, à ponte e ao bulbo. E superiormente ao
telencéfalo.

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 Tem formato ovoide e uma constrição na parte mediana.

Divisão:

 Possui dois hemisférios, que são unidos por um verme mediano estreito.

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Pedúnculos cerebelares

 O cerebelo se conecta à face posterior do tronco encefálico por meio dos


pedúnculos cerebelares (são feixes simétricos de fibras nervosas – compostos de
fibras aferentes e eferentes).

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o Pedúnculo superior = mesencéfalo (parte mais superior do tronco)

A maioria das fibras são EFERENTES e vindas dos núcleos denteado,


emboliforme, globoso e um pequeno fascículo do núcleo do fastígio.

As fibras aferentes existentes incluem o trato espinocerebelar anterior (sai


da medula espinal para o cerebelo), que envia informações proprioceptivas
do membro inferior e do tronco contraleterais (decussa na região inferior
do mesecéfalo) para o cerebelo.

o Pedúnculo médio = ponte

Informações puramente AFERENTES são originadas no córtex cerebral.

o Pedúnculo inferior = bulbo

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Trato externo de fibras nervosas AFERENTES, corpo restiforme e medial
com fibras aferentes e corpo justarrestiforme com fibras eferentes.

Lobos do cerebelo

 Ele se divide em três lobos:

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Visão lateral.

 Anterior: visível na face superior e é separado do posterior por uma


fissura larga (fissura primária).

Faz conexão com a medula


Função de: Regular o tônus e a postura

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Vista superior.

 Posterior ou médio: é a maior parte do cerebelo e se localiza entre a fissura


primária e a fissura posterolateral.

Faz conexão com o córtex


Função de coordenar movimentos voluntários.

13
14
Vista inferior.

 Floculonodular: se situa posteriormente à fissura posterolateral


Faz conexão com o aparelho vestibular
Tem função de equilíbrio

OBS: A fissura horizontal profunda, encontrada ao longo da margem do cerebelo, separa as


faces superior e inferior e não possui importância funcional

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ESTRUTURA DO CEREBELO:

 O cerebelo é composto de substância cinzenta (córtex) e substância branca interna. No


entanto, incrustradas (dentro) dessa substância branca de cada hemisfério, há três massas
de substâncias cinzentas que formam os núcleos do cerebelo.

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Córtex:

- O córtex é uma lâmina larga com dobras (folhas transversais), nas quais cada uma contém
substância branca coberta superficialmente por substância cinzenta, o que dá um aspecto de
ramificação, chamada de árvore da vida. Essas dobras aumentam a superfície e permite um
maior número de neurônios.

OBS:

Aferência cerebelar (input):

Chegada de informações, que inclusive, é maior que a saída. A informação é trazida por dois
tipos de fibras=

.Fibras trepadeiras (excitatórias), que são originadas da lateral do bulbo do tronco encefálico
(núcleos olivares inferiores) e se comunicam com células de purkinje e também com os núcleos
cerebelares.

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Fibras trepadeira em azul

. Fibra musgosa (excitatórias), que vão apenas até a camada mais interna do córtex (fazendo
sinapse com os neurônios daquela camada – granular-, apenas, sendo, então sua comunicação com
a de purkinje menos intensas) e ela faz ramos que chegam aos núcleos.

Fibra musgosa em branco

Circuito intrínseco: Processamento de informações.

Eferência cerebelar (output): saída de informações.

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- Se divide em três camadas:

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. Estrato molecular: Contém a célula estrelada externa e a célula em cesto interna. Essas células
(neurônios) estão entre arborizações dendríticas e axônios finos. Obs: As células neurogliais
residem entre as estruturas e estão em maior concentração.

. Estrato Purkinjense (mais fina): Os dendritos dessas células seguem para o estrato molecular e
sofrem ramificação, quando visto em plano transversal.

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Os ramos primários e secundários são planos, e os ramos subsequentes são cobertos por espinhas
dendríticas curtas e espessas. Mostrou-se que as espinhas formam contatos sinápticos com as
fibras paralelas oriundas dos axônios das células granulosas. (não entendi)

O axônio surge e atravessa o estrato granuloso e alcança a substância branca, que quando chega
nesse local, o axônio ganha uma bainha de mielina e forma sinapses com células de um dos
núcleos intracerebelares.

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Além disso, alguns ramos de Purkinjense fazem contato com dendritos das células estreladas e
em cesto do granuloso.

OBS: Alguns axônios de umas células de Purkinje segue diretamente para os núcleos
vestibulares do tronco encefálico.

(VER A PRIMEIRA FOTO)

Principal via de saída para o córtex do cérebro.

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. Estrato granuloso:

Composto por células pequenas com núcleo de cor densa e citoplasma escasso. Ex: células
de golgi e granulares.

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Cada célula dessa pode originar dendritos, que então irão formar terminações
semelhantes a “garras” e fazem contato sináptico com fibras musgosas.

As fibras paralelas seguem em ângulos retos para os processos dendríticos das células de
Purkinje.

O axônio dessas células seguem para o estrato molecular e se bifurcam em T.

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Há a presença de células gliais e células de golgi (seus dendritos se ramificam por todo o
estrato molecular e os axônios se dividem em ramos e fazem sinapse com dendritos de células
granulosas) espalhadas por todo o estrato granuloso.

NÚCLEOS DO CEREBELO:

- Compostos de neurônios multipolares (tem um único axônio) grandes com dendritos de


ramificação simples.

- Os axônios formam os tratos EFERENTES (sai) cerebelares nos pedúnculos cerebelares


superiores e inferiores.

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Mecanismo do núcleo cerebelar:

Basicamente, o mecanismo depende de células excitatórias (fibras musgosas e trepadeira, e usam


glutamato como neurotransmissor) e células inibitórias (purkinje).

Acontece assim:

Aferência de informações ao cerebelo  Células excitatórias.

1. As fibras entram no cerebelo


2. Passa pelos núcleos profundos e dão uma carga de excitação neles
3. Vão até o córtex cerebelar (que possui apenas um neurônio excitatório, que são as células
granulares, já que o restante é inibitório)
4. O córtex cerebelar processa as informações

Para sair...  Células inibitórias, com exceção das granulares.

1. A informação precisa chegar até as células de Purkinje e isso é feito quando as células
trepadeiras vão direto até elas.
Como as fibras trepadeiras vão direto até elas, exercem um efeito mais potente sobre a
resposta final que a de Purkinje vai emitir.

Já as fibras musgosas, que terminam na camada granular, onde se conecta com as células
granulares e um pouco com a de golgi, vai ter uma influência indireta, pois precisa de outra
célula (como essas citadas), para entrar em contato com a de Purkinje.

2. Ou pelas fibras musgosas, que ao se conectar com as granulares, que se ramificam em


forma de T (fibras paralelas), que se conecta com os dendritos da de Purkinje e passam para
elas sinais excitatórios.
3. Como as de purkinje são as únicas que saem do córtex cerebelar, a informação passada
para ela vai ser passada para os núcleos profundos do cerebelo através de impulsos

27
inibitórios. Mas isso pode acontecer de forma direta, quando as de purkinje desviam do
núcleo, não fazem sinapse e já atinge o núcleo cerebral diretamente.

OBS: As fibras aferentes trepadeira e musgosas excitatórias utilizam glutamato como transmissor
excitatório nos dendritos das células de Purkinje.

Outras fibras = norepinefrina e serotonina.

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Na substância branca existe quatro núcleos, são eles:

o Denteado
o Emboliforme
o Globoso
o Fastígio

Núcleo denteado:

- É o maior núcleo do cerebelo

29
- O seu interior é preenchido com substância branca constituída de fibras eferentes (que sai) que
deixam o núcleo para formar grande parte do pedúnculo cerebelar superior (o que se liga ao
mesencéfalo).

Núcleo emboliforme:

- Ovoide

- Medial ao núcleo denteado

Núcleo globoso:

- Grupo de um ou mais grupos de células redondas situados medialmente ao núcleo emboliforme.


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Núcleo do fastígio:

- Está situado próximo à linha média no verme e próximo ao teto do quarto ventrículo.

- Maior que o núcleo globoso.

Substância branca:

 No verme, há uma pequena quantidade de substância branca.


 No hemisfério cerebelar, há uma grande quantidade de substância branca.

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 A substância branca se compõe de três grupos de fibras:
1. Intrínseca: Elas não deixam o cerebelo, conectando regiões diferentes no próprio
órgão. Como, por exemplo, quando algumas fibras conectam as folhas do córtex e
verme do mesmo lado, ou as que conectam os dois hemisférios.

2. Aferente: Elas formam grande parte da substância branca e segue para o córtex
cerebelar (ENTRA NO CÓRTEX). Entram no cerebelo pelos pedúnculos cerebelares
inferiores e médios.

3. Eferente: A grande maioria dos axônios das células de Purkinje segue e forma
sinapses com os neurônios dos núcleos do cerebelo e então os axônios dos neurônios
deixam o cerebelo. Mas algumas células de purkinje no lobo floculonodular e partes
do verme desviam-se e saem sem fazer sinapses no núcleo.

OBSERVAÇÃO:

- Fibras dos núcleos DENTEADO, EMBOLIFORME E GLOBOSO deixam o


cerebelo pelo PEDÚNCULO CEREBELAR SUPERIOR.
- Fibras do núcleo FASTÍGIO seguem pelo PEDÚNCULO CEREBELAR
INFERIOR.

OBSERVAÇÃO:
- Como as vias não cruzam o lado oposto da medula. Então, quando há uma lesão, o
lado que sente é o mesmo do atingido.

Ex:

Ataxia: Disfunção motora que é ocorrida por que o cerebelo foi afetado/lesionado,
fazendo com que prejudique o equilíbrio e a coordenação motora.

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 PÁGINA 437.
Canal Teoria da Medicina

TRONCO ENCEFÁLICO

 É constituído de bulbo, ponte e mesencéfalo


 Ocupa a fossa craniana posterior
 Conecta a medula espinal com prosencéfalo expandido (telencéfalo + diencéfalo nos adultos)
 Há os núcleos dos nervos cranianos (do 3 ao 12)

FUNÇÕES:

1. Serve como conduto (CANAL) DE PASSAGEM PARA OS TRATOS ASCENDENTES E


DESCENDENTES que interligam a medula espinal com as partes superiores do
prosencéfalo.
2. Possui regiões que controlam, por meio de reflexo, A RESPIRAÇÃO, O SISTEMA
CARDIOVASCULAR, assim como o controle da CONSCIÊNCIA
3. Contém NÚCLEOS IMPORTANTES DE ALGUNS NERVOS CRANIANOS (III A XII)

 Está na ordem, de cima para baixo: Mesencéfalo  Ponte  Bulbo

33
BULBO:

Aspectos macroscópicos:

 O bulbo se conecta com a ponte superiormente e com a medula inferiormente.


 Possui formato cônico, no qual a parte mais larga é a superior.
 Tem formação reticular de centro respiratório, vasomotor e vômito.

34
 O canal central (canal que passa líquido cerebroespinal) da medula, que se estende por toda
ela, quando chega no bulbo, percorre até sua metade inferior, já que, a partir daí, ele se
expande como a cavidade do 4º ventrículo.

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Na face anterior: (do bulbo)

 Contém a fissura mediana anterior, que é contínua inferiormente com a fissura mediana
anterior da medula espinal.

Em cada lado dessa fissura, há uma elevação denominada de pirâmide, que são compostas
de feixes de fibras nervosas (fibras corticoespinais, que se originam das grandes células
nervosas no giro pré-central -motor- do córtex cerebral). – Acho que são eferentes
36
As pirâmides vão se afilando inferiormente e forma a decussação das pirâmides, local onde
geralmente as fibras descendentes atravessam o lado oposto (p.ex. as fibras arqueadas externas
anteriores que saem da fissura mediana anterior acima da decussação e passam pro outro lado,
para entrar no cerebelo).

Posterolateralmente às pirâmides, estão encontradas as olivas, elevações ovais produzidas


pelos núcleos olivares inferiores subjacentes.
O nervo hipoglosso é um nervo que sai do sulco (espacinho) formado entre as pirâmides e a
oliva.

37
Posteriomente às olivas, tem os pedúnculos cerebelares inferiores, que são responsáveis por
conectar o bulbo ao cerebelo. E, no sulco entre os pedúnculos e o cerebelo, também surgem
nervos, estes são os glossofaríngeos e as raízes cranianas do nervo acessório.

38
Na face posterior:

 A face posterior da metade superior do bulbo forma a parte inferior do assoalho do quarto
ventrículo.

A face posterior da metade inferior do bulbo é contínua com a face posterior da medula espinal
e possui um sulco mediano posterior, que é contínuo com o sulco mediano posterior da
medula.
Em cada lado desse sulco há uma tumefação, o tubérculo grácil, produzido pelo núcleo grácil
subjacente.

Lateral a esse tubérculo, há uma tumefação parecida, o tubérculo cuneiforme, que é


produzido pelo núcleo cuneiforme subjacente.

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Estrutura interna:

 Consiste em substância branca e cinzenta.

 Considerada em quatro níveis:

1) Nível da decussação das pirâmides: É a maior decussação motora e é onde as fibras


“passam para o outro lado” (p.ex. trato corticospinal lateral)

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2) Nível da decussação dos lemniscos: maior decussação sensitiva. Um pouco acima da das
pirâmides.

41
3) Nível das olivas: Substância cinzenta aumenta devido ao complexo nuclear olivar; dos
núcleos dos nervos vestibulococlear, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso; e dos
núcleos arqueados.

42
4) Nível logo inferior à ponte

43
Isso se dá por causa do aparecimento de núcleos e a abertura do quarto ventrículo, que vai
diminuindo as fibras.

Sulcos do bulbo:

. Sulco bulbo-pontino (entre o bulbo e a ponte)


. Sulco pré-olivar
- Sulco pós-olivar (lateral posterior)
. Sulco mediano posterior
. Sulco lateral anterior

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Visão anterior

45
Visão posterior

Núcleos do bulbo:

Núcleo grácil: Mandam as fibras em direção ventral, formando as fibras arqueadas, que
cruzam a linha mediana no lado oposto e sobrem, sendo chamados agora de leminisco medial
(e vão em direção ao tálamo).

Núcleo cuneiforme: Mandam as fibras em direção ventral, formando as fibras arqueadas, que
cruzam a linha mediana no lado oposto oposto e sobrem, sendo chamados agora de leminisco
medial (e vão em direção ao tálamo).

46
Complexos olivar inferior: Relações com o cerebelo.

Núcleo olivar inferior: Enviam fibras medialmente através da linha média que entram no
cerebelo por meio do pedúnculo cerebelar inferior. Fibras aferentes entram no cerebelo por
meio do pedúnculo cerebelar inferior.

Núcleo olivar acessório medial:

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Núcleo olivar acessório dorsal:

- Os núcleos olivares estão relacionados ao movimento muscular voluntário.

48
Núcleos cocleares:
- Núcleo coclear anterior e núcleo coclear posterior.

Núcleo ambíguo:
- Grande neurônios motores e se localiza dentro da formação reticular.

49
50
51
Vermelho: EFERENTE
Azul: AFERENTE

N. hipoglosso: Motor que se origina fibras eferentes somáticas para a musculatura da língua.
COLOCA A LINGUA PRA FORA
N. dorsal do vago: Motor. Neurônios pré-ganglionares. Funções viscerais. O SORVETE É
DOGERIDO.
N. ambíguo: Motor. Musculatura estriada. Sai fibras eferentes viscerais. Sai nervos IX, X,
XI. Destina a musculatura da laringe e faringe. ENGOLE O SORVETE.
N. Salivatório inferior: Fibras pré ganglionares para a inervação da parótida. BOCA CHEIA
DE ÁGUA.
N. trato solitário: Sensitivo. Fibras aferentes gerais especiais. Recebe fibras no nervo facial
e etc... Relação com gustação. VERIFICA O GOSTO DO SORVETE.
N. do trato espinal do nervo trigêmeo: Recebe fibras aferentes somáticas. VE SE TA FRIO
OU QUENTE.
N. vestibulares: Sensitivo. Audição e equilíbrio. Inferior e medial. DE PÉ P TOMAR O
SORVETE
52
(33) Neuroanatomia - Bulbo - YouTube 1:23

PAG 393 – 394

PONTE:

 Anterior ao cerebelo
 Composta de fibras tranversas que vão para trás, formando pedúnculo médio do
cerebelo.
 Conecta o bulbo ao mesencéfalo
 O nome “ponte” advém do seu aspecto da face anterior, que se assemelha a uma ponte
que conecta os hemisférios cerebelares direito e esquerdo

A face anterior

É convexa

Mostra muitas fibras transversas que convergem em cada lado para formar o
pedúnculo cerebelar médio.

Há um sulco raso na linha média, que aloja a artéria basilar, o sulco basilar.
53
O nervo trigêmeo emerge de cada lado da face anterolateral da ponte.
E, aqui, cada nervo possui uma parte lateral maior, a raiz sensitiva.

No sulco entre a ponte e o bulbo surgem, na ordem medial-lateral, os nervos


abducente, fácial e vestibulococlear.

OBS: A parte posterior da ponte é oculta pelo cerebelo.

A face posterior

Oculta da vista pelo cerebelo

54
Forma a metade superior do assoalho do quarto ventrículo e tem formato
triangular.

Limitada lateralmente pelos pedúnculos cerebelares superiores

Dividida em metades por um sulco mediano

Lateralmente ao sulco mediano há uma elevação alongada, a chamada eminência


medial, a qual é delimitada lateralmente por um sulco, o sulco limitante. A

55
extremidade inferior da eminência medial é ligeiramente expandida e forma o colículo
facial, produzido pela raiz do nervo facial contornando o núcleo do nervo abducente.

O locus ceruleus, é a parte superior do sulco limitante e tem a cor cinza-azulada


(devido a um grupo de células nervosas bem pigmentadas).

Lateralmente ao sulco limitante tem a área vestibular, produzida pelos núcleos


vestibulares subjacentes.

56
57
Estrutura interna:

Posterior: em cima
Anterior: em baixo

Lemnisco medial: propriocepção consciente, trato epicrítico...


Lemnisco espinal: união do trato espinotalamico lateral e anterior.

OBS: As fibras transversas irão marcar a parte ventral (anterior) da ponte da dorsal
(posterior).

A parte dorsal = tegmento

Tem o núcleo de nervos cranianos – Ex: trigêmeo

Núcleo do nervo facial: As fibras dele se cruzam com as do nervo abducente. Isso forma uma
elevação, que conhecemos como culículo facial.
Núcleo do nervo abducente

58
Núcleo salivatório superior:
Núcleo lacrimal

Pertencem a parte craniana do sistema nervoso parassimpático. Inerva as glândulas


submandibular, sublingual e lacrimal.

Núcleo do nervo trigêmeo: Recebe estímulo relacionado à sensibilidade somática de boa parte
da cabeça e desses núcleos saem fibras ascendentes e formam o leminisco trigeminal
(carregam impulsos sensitivos até o córtex cerebral.

Do trato mesencefálico: Mais acima

Sensitivo principal: Continuação do núcleo do trato espinal


Do trato espinal: Parte mais de baixo
Motor: Responsável pelos músculos mastigadores

Núcleos cocleares: Os dois verdes, dorsal e ventral. Possui fibras da porção coclear do nervo
vestibulococlear que cruzam a linha média. Relacionados com a audição.

Núcleos vestibulares: equilíbrio e postura. Tem como destino o cerebelo, fascículo


longitudinal medial etc...
Superior
Lateral

59
A parte ventral = base

Núcleos pontinos = recebem sinapse vindas do córtex através do trato cortico-pontino. Emite
fibras transversais, que atravessa a ponte, formando o pedúnculo do cerebelo.

Fibra corticospinais: Desce do córtex e tronco encefálico, até chegar nos neurônios motores
da medula.

Fibra corticonuclear: Sai do córtex motor e termina em núcleos de nervos espinais do tronco
encefálico. Termina nos núcleos do abducente, do facial e do trigêmeo.

60
MESENCÉFALO:

 Conecta a ponte e o cerebelo com o prosencéfalo.


 É atravessado por um canal estreito, o aqueduto do mesencéfalo, que é preenchido
por liquido cérebro espinal.

61
Na face posterior:

Estão quatro colículos, eminências arredondadas divididas em um par superior e um


inferior por sulcos vertical e transverso.

62
Colículos superiores: Centro motores visuais
Colículos inferiores: Centros motores auditivos

Abaixo dos colículos inferiores, os nervos trocleares saem. São nervos de pequeno
diâmetro que contorna a face lateral do mesencéfalo e entra na parte lateral do seio
cavenoso.

63
Na face lateral:

Os braços dos colículos superior e inferior ascendem em direção antero-lateral. O braço


do superior segue para o corpo geniculado lateral e o trato óptico. O braço do colículo
inferior conecta o colículo inferior ao corpo geniculado medial.

64
Na face anterior:

OBS: O pilar do cérebro é também chamado de pedúnculo do cérebro.

O mesencéfalo tem duas divisões, o teto e o pedúnculo:

65
1. Teto: posteriormente ao aqueduto (face posterior)
2. Pedúnculo: anteriormente ao aqueduto (face anterior). E é dividido ainda em tegmento e
base, que são separados pela substância negra – o nome se dá por causa da presença
da pigmentação melanina- (núcleo mesencefálico).

Foto retirada da altura do colículo superior:

66
É um corte na parte alta do mesencéfalo.
- Há núcleo rubro
Núcleo rubro: Tem a cor por causa da presença de ferro no local.

Substância cinzenta central: É a substância cinzenta que fica em volta do aqueduto. Os


núcleos da origem do nervo oculomotor ficam anteriormente à substância cinzenta central.

- Há lemnisco
Lemnisco: Via sensitiva (ascendente) e possui um espaço estreito.

- Há formação reticular
Formação reticular: Fica ao redor do núcleo rubro (sobrancelha). Se estende pode todo o
tronco encefálico.

O trato piramidal (motor) fica na região da base do pedúnculo, na região anterior.

Foto retirada na altura do colículo inferior:

67
- Não há núcleo rubro;
- Tem leminisco
- Decussação dos pedúnculos cerebelares superiores (eles se cruzam ai)
- Há formação reticular
- Há núcleo do nervo troclear, e ocorre uma decussação do nervo ai ai, fazendo com que o
núcleo troclear direito forme o nervo esquerdo e o n.troclear esquerdo forme o nervo direito.
OBS: O nervo troclear é o único que emerge posteriormente e faz decussação.

Mais informações...

Há uma depressão na linha média = fossa interpeduncular

A delimitação da fossa interpeduncular é o pilar do cérebro = pedúnculo cerebral


Muitos vasos sanguíneos pequenos acabam perfurando o assoalho da fossa interpeduncular,
denominando-se de substancia perfurada posterior

O nervo oculomotor surge de um sulco no lado medial do pilar do cérebro e segue para a
frente na parede lateral do seio cavernoso. PAG 401

68
Substância branca do mesencéfalo:

- Vias descendentes...

69
Núcleos do Mesencéfalo:

Núcleo da Raiz Mesencefálica do Nervo Trigêmeo (V par craniano) – forma uma região dispersa
na porção lateral da substância cinzenta central que circunda o aqueduto.

Núcleo do Nervo Troclear (IV par craniano) – está ao nível do colículo inferior.

Núcleo do Nervo Oculomotor (III par craniano) – aparece numa secção transversal. Estende-se
até o colículo superior.

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NERVOS - (33) Nervos Cranianos - Sistema Nervoso (Neuroanatomia) - Anatomia Humana
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O TRATO CORTICOESPINAL

 As fibras desse trato surgem como axônios das células piramidais situadas no
córtex cerebral e vão até a medula (faz sinapse na medula, no interneurônio)
 É formado por axônios de neurônios motores
 São descendentes
 A informação é motora
 São vias que implicam nos movimentos hábeis, individualizados e voluntários
(confere agilidade e movimento). Muitos movimentos voluntários básicos e
simples são mediados por outros tratos.
 Como acontece?

. As fibras vão convergir na coroa radiada (região do cérebro) e vão atravessar


o ramo posterior da cápsula interna, onde as fibras serão organizadas, indo
umas para as partes cervicais do corpo e outras pra os membros inferiores.
Depois, vai passando pelo pedúnculo cerebral (mesencéfalo). Depois do
mesencéfalo, esse trato passa pela base ponte e é dividido em muitos feixes
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pelas fibras pontocerebelares transversais. Depois passa-se para a parte
superior do bulbo e os feixes são agrupados na tumefação aparente
(pirâmide). Na parte inferior do bulbo, a maioria das fibras cruzam a linha
média (e aí, são chamadas de corticoespinhal lateral) na decussação das
pirâmides.
Depois disso, entram no funículo lateral da medula espinal e terminam na
parte cinzenta da medula e aí fazem sinapse com interneurônios na
medula.

Está, então relacionado a motricidade voluntária da musculatura distal (mão).

OBS: Somente as maiores fibras corticospinais terminam diretamente em


sinapses com os neurônios motores.

OBSERVAÇÃO:::::::::: Mas, as que não cruzam (minoria) na decussação do


bulbo, são chamadas de corticoespinhal anterior, que aí vão pelo funínculo
anterior do mesmo lado do córtex de onde saiu a fibra e só quando for fazer
sinapse com um segundo neurônio é que “trocam de lado” na medula.
Esses estão responsáveis principalmente pelo movimento axial (tronco) e
proximal dos membros superiores (ombro).

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NERVOS CRANIANOS

 São feixes de fibras sensitivas ou motoras que inervam músculos ou glândulas que
conduzem impulsos de receptores sensitivos ou têm uma associação de fibras motoras
e sensitivas.

São denominados “cranianos” por que “saem” de forames ou fissuras no crânio e por
que têm origem no encéfalo. E eles são 12 (12 nervos para o lado direito e 12 para o
lado esquerdo), numerados de I a XII.

A contagem dos nervos é feita do sentido anterior para o sentido posterior (rostral-
caudal).

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 Eles são:

o Olfatório (I)
o Óptico (II)
o Oculomotor (III)
o Troclear (IV)
o Trigêmeo (V)
o Abducente (VI)
o Facial (VII)
o Vestibulococlear (VIII)
o Glossofaríngeo (IX)
o Vago (X)
o Acessório (XI)
o Hipoglosso (XII)

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 Esses nervos podem conduzir fibras motoras (eferentes), isto é, que conduzem para
o músculo voluntário e involuntário; ou fibras sensitivas (aferentes), que conduzem a
sensibilidade geral (tato, pressão, frio e etc...), sensibilidade das vísceras e sensações
peculiares (visão, audição, paladar, equilíbrio e olfato).

 Os nervos podem ser apenas sensitivos, exclusivamente motores ou mistos (vários).

o Nervos cranianos motores -eferente: III (Oculomotor), IV (Troclear), VI


(Abducente), XI (Acessório), XII (Hipoglosso) e a raiz motora do V.

No entanto, esses nervos contêm um pequeno número de fibras sensitivas (as


quais os corpos celulares estão provavelmente localizados no núcleo
mesencefálico do NC V) para a propriocepção.

o Nervos cranianos mistos – aferente e eferente: V (Trigêmeo), VII (Facial),


IX (Glossofaríngeo) e X (Vago).

o Nervos cranianos sensitivos -aferente: I (Olfatório), II (Óptico) e VIII


(Vestibulococlear).

Origem dos nervos cranianos:

 Em teoria, os nervos cranianos teriam todos origem no encéfalo, mas apenas 10 deles
possuem origem nesse local, uma vez que os pares I e II não têm origem no encéfalo.

Par I: Tem origem no bulbo olfatório.


Par II: Tem origem no tálamo.
Todos os restantes (III a XII): Originados em núcleos (aglomerados de corpos
celulares de neurônios no SNC) do tronco encefálico.

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III e IV = núcleos com origem no mesencéfalo.
V, VI, VII e VIII= núcleos com origem na ponte.
IX, X, XI e XII = núcleos com origem no bulbo. Sendo o XII com um pouco de origem
na medula.

ORIGEM REAL E ORIGEM APARENTE:

Origem real: De onde ele realmente se origina. Ou seja, o local onde está localizado
o seu núcleo.
Origem aparente: De onde se dá a impressão de que ele se origina. Ou seja, o local
onde suas fibras aparecem no sistema nervoso.

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E ainda tem...

Origem óssea: Forames do crânio por onde passam os nervos cranianos.

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NERVO OLFATÓRIO (NC I):

 É SENSITIVO ESPECIAL (aferente).


 Favorece o sentido especial olfato.
 Origem real: Os núcleos estão localizados no teto da cavidade nasal e ao longo do
septo nasal e parede medial da concha nasal superior do órgão olfatório (nariz).

Origem real: em células neurorreceptoras do epitélio respiratório da fossa nasal


Origem aparente: na lâmina crivosa do osso etmoide, passando pelos forames
crivosos.

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 Os neurônios receptores olfatórios são receptores e condutores. O prolongamento
do axônio desses neurônios dá origem aos filamentos do nervo olfatório (em torno
de 20), que constitui um nervo olfatório.

 Esse nervo olfatório passa pelos forames do etmoide e as meninges dura-máter e


aracnoide máter e entram no bulbo olfatório, fazendo sinapse com os seus neurônios
secundários. OBS; o axônio desses neurônios secundários formam o trato olfatório.

 Cada trato olfatório se divide em estrias (lateral e medial), isto é, faixa de fibras
distintas, que se conectam no cérebro.

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 Os nervos olfatórios penetram diretamente no cérebro (os únicos a fazerem isso).

NERVO ÓPTICO (NC II):

 É SENSITIVO ESPECIAL (aferente)


 Favorece o sentido especial da visão
 Se liga ao telencéfalo
 Origem real: As fibras do nervo óptico originam-se de células ganglionares na
retina

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Origem aparente: Quiasma óptico.
 As fibras nervosas saem da órbita pelos canais ópticos e entram na fossa média do
crânio e cruzam para o outro lado no quiasma óptico (fazendo com que informação
do olho direito também vá para o esquerdo e vice versa), depois as duas fibras se junta
e formam os tratos ópticos direito (fibras provenientes das metades esquerdas das
duas retinas) e esquerdo (fibras provenientes das metades direitas das duas retinas).

OBS: O cruzamento no quiasma é um requesito para a visão binocular (permitindo


a percepção de profundidade do campo, isto é, visão tridimensional).

 Depois, as fibras seguem até os corpos geniculados do tálamo. E, a partir desse núcleo,
fazem sinapse com neurônios que depois irão levar a informação para o córtex visual
primário do lobo occipital do cérebro.

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NERVO OCULOMOTOR (NC III): - MESENCÉFALO (ANTERIOR)

 É um nervo motor somático(eferente) e motor visceral (parassimpático-eferente


visceral).
 Emerge do mesencéfalo (medialmente aos pedúnculos cerebrais)

 Núcleo motor visceral (parassimpático) acessório = dorsal aos dois terços rostrais
do núcleo motor somático - um pouco acima do motor somático.
Núcleo motor somático = Situado no mesencéfalo.

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 Funções:
o Motora para o músculo estriado de quatro dos seis músculos do bulbo do olho
(reto superior, inferior, medial e oblíquo inferior).
o Função parassimpática para o músculo esfíncter da pupila (o mais interno e
responsável pela constrição da pupila – deixar pequena) e o músculo ciliar
(responsável pela acomodação e visão de perto, ao moldar a lente do olho).

 Se segmenta em divisão superior (supre os músculos superior -gira o bulbo do olho superior,
inferior e medialmente e levantador da pálpebra superior) e divisão inferior (supre os
músculos reto inferior e medial e oblíquo inferior).

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NERVO TROCLEAR (NC IV): - MESENCÉFALO (POSTERIOR)

 É motor somático (eferente) para um músculo extrínseco do bulbo do olho, o oblíquo


superior – eles abduzem, deprimem e giram medialmente a pupila. (VER NA FOTO ACIMA
O NERVO AZUL)
OBS: O oblíquo superior tem meio que uma polia, sai o nome, troclear.
 O núcleo desse nervo está localizado no mesencéfalo, um pouco abaixo do nervo troclear –
no colículo inferior. (VER FOTO DOS NÚCLEOS MAIS ACIMA)
 Menor nervo craniano.
 Emerge da face posterior do mesencéfalo (único nervo a fazer isso).

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NERVO TRIGÊMEO (NC V): - PONTE

 É sensitivo somático e motor somático, ou seja, é misto.


 É o principal nervo sensitivo somático geral para a cabeça (face, dentes, cavidade nasal e
dura mater da cavidade craniana)
 Emerge da face lateral da ponte por duas raízes, uma menor e outra maior. A raiz maior é
a sensitiva e a menor é a motora.
 Inervação senssitiva: Percebe sensibilidades da língua, p.ex. dor, pressão... (nos dois terços
anteriores), da cavidade nasal, dente dos olhos etc...
Inervação motora: Relacionada com os músculos da mastigação (masseter, temporal e
músculos pterigoideos lateral e medial).

 Dividido em três ramos (oftálmico - NC V1, mandibular – NC V3 e maxilar NC


V2). E os mapas de inervação deles se assemelha a mapas de dermátomos.

o Nervo oftálmico: Fibras sensitivas somáticas são distribuídas para a pele, túnica
mucosa e conjuntiva na parte anterior da cabeça e nariz.
o Nervo maxilar: Suas fibras sensitivas somáticas são distribuídas para a pele e túnicas
mucosas associadas à maxila. O gânglio pterigopalatino (parassimpático) está
associado a essa divisão do NC V, que participa da inervação das glândulas lacrimais,
nasais e palatinas.
o Nervo mandibular: Fibras MOTORAS somáticas. Relacionado com os músculos da
mastigação.

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NERVO ABDUCENTE (NC VI): - PONTE, PERTO DO PLANO MEDIANO

 É motor somático para um músculo extrínseco do bulbo do olho, o reto lateral, que é
responsável por girar os globos oculares na direção oposta ao nariz.

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NERVO FACIAL (NC VII): - PONTE

 É sensitivo especial (relacionado ao paladar) e sensitivo somático geral


(temperatura, dor...). Assim como é motor somático e motor visceral (parassimpático).
Conduz fibras proprioceptivas do músculo que inerva. É MISTO.
 O núcleo motor do nervo facial tá na região ventrolateral da ponte.
 Emerge da junção da ponte com o bulbo como duas divisões: raiz motora (maior,
inerva os músculos da expressão facial) e nervo intermédio (menor, conduz fibras
sensitivas somáticas, parassimpáticas e do paladar).
 Dá origem a três nervos quando atravessa o temporal dentro do canal facial. São eles:
nervo petroso maior, nervo para músculo estapédio e nervo corda do tímpano.
 Forma o plexo intraparotídeo, que dá orig em aos ramos motores terminais: temporal,
zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical.

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NERVO VESTIBULOCOCLEAR (NC VIII): - PONTE (PARTE LATERAL DO QUARTO
VENTRÍCULO)

 É sensitivo especial.
 Favorece a audição, o equilíbrio e mov. De aceleração/desaceleração.
 Os núcleos estão localizados no sulco entre a ponte e o bulbo.
 Emerge da junção da ponte e do bulbo e entra no meato acústico interno. Ai divide-se nos
nervos vestibular e coclear.

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RESUMÃO:

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NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC IX): - BULBO

 É misto.
 Parte sensitiva: Paladar e sensibilidade da parte posterior da língua.
Parte motora: Inerva os músculos da faringe, importantes na deglutição.
 Envia fibras para a faringe, glândula parótida (salivar) e fibras sensitivas para o posterior
da língua (incluído o paladar), cavidade timpânica, tuba auditiva, glomo e seio carótico.

 Emerge da face lateral do bulbo. Segue anterolateralmente e deixa o crânio pela face anterior
do forame jugular.

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RESUMÃO;

104
NERVO VAGO ( NC X): - BULBO

 Misto. Sensitivo somático geral e especial, sensitivo visceral, motor somático e motor
visceral (parassimpático).
 Inerva as vísceras.
 Inervação parassimpática.

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 Está abaixo do nervo glossofaríngeo

RESUMÃO:

106
NERVO ACESSÓRIO (NC XI): - BULBO.

 Abaixo do vago.
 Motor somático.
 Inverva esternocleidomastoideo e trapézio. Relacionado com movimento do pescoço e
ombro.

RESUMÃO:

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NERVO HIPOGLOSSO (XII): - BULBO.

 Motor somático para músculos intrínsecos e extrínsecos da língua – estiloglosso,


hipoglosso e genioglosso.
 Relacionado também com a musculatura que movimenta a língua, fonação e deglutição,
pois também inerva músculos faríngeos e da laringe.

RESUMÃO:

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